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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

21
Mai19

Polícia prende envolvido no desabamento de prédios na Muzema

Talis Andrade

 

muzema imobiliária edifício desabamento.jpg

 


A Polícia Civil prendeu, na noite de sábado (18), um dos envolvidos no desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, em Jacarepaguá. Rafael Gomes da Costa era procurado pela venda de apartamentos nos edifícios que desabaram no dia 12 de abril, deixando 24 mortos.

Segundo nota divulgada pela assessoria da Polícia Civil, Rafael foi capturado do bairro do Leblon, durante diligências com a intermediação de seu advogado e a delegada Adriana Belém, da 16ª Delegacia de Polícia (Barra), responsável pelas investigações.

Rafael vai responder pelo crime de homicídio qualificado multiplicado por 24 vezes, além de ser investigado por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outras três pessoas continuam foragidas: José Bezerra de Lima, o Zé do Rolo, Renato Siqueira Ribeiro, e o capitão da PM Adriano da Nóbrega.

A construção dos prédios que desabaram, e outros construídos sem licenciamento na região da Muzema, são empreendimentos da milícia que atua na localidade, conhecida como Escritório do Crime.

Milícia usa esquema de cartórios e alvarás para ter prédios irregulares 

Rio-das-Pedras.jpg

 

O Escritório do Crime, considerado a principal milícia do Rio de Janeiro, usa ao menos três pequenas construtoras e uma imobiliária para erguer e negociar imóveis ilegais em Rio das Pedras e na Muzema, comunidade na zona oeste do Rio onde dois edifícios ruíram, causando as mortes de 24 pessoas.

Investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual mostram que o grupo paramilitar usou laranjas como sócios nas empresas abertas por um contador que teria pago propina a um funcionário da Prefeitura do Rio.

As empresas ConstruRioMZ, São Felipe Construção Civil e São Jorge Construção Civil tiveram os alvarás de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) concedidos pela Prefeitura do Rio no ano passado. Todas estão em nomes de integrantes da milícia chefiada pelo capitão do Bope Adriano da Nóbrega, citado em escutas telefônicas do MP como "Gordo" ou "Patrãozão" (foto)

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adriano magalhães da Nóbrega .png

Capitão Adriano Magalhães tem fortes ligações com os Bolsonaro.

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21
Abr19

23 MORTOS NA GRILAGEM MILICIANA. BOMBEIROS ENCONTRAM MAIS UM CORPO DA TRAGÉDIA ANUNCIADA EM MUZEMA RIO DE JANEIRO

Talis Andrade

Rio-das-Pedras.jpg

 

As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros encontraram, nos primeiros minutos de hoje (21), o corpo da última vítima desaparecida no desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 12. Com isso, o número de mortos na tragédia chega a 23. Há oito sobreviventes.

Segundo os bombeiros, o último corpo encontrado é de uma mulher. Na tarde de ontem foram resgatados os corpos de dois meninos. Ao todo, morreram no desabamento cinco homens, sete meninos, dez mulheres e uma meninas. Em nota, a corporação informou que foram mais de 200 horas ininterruptas de buscas.

Dois oito feridos, três permanecem internados. 

A prefeitura anunciou que vai demolir imediatamente pelo menos três prédios no condomínio Figueiras do Itanhangá, que ficam ao lado dos dois que desabaram. Mais 15 prédios poderão ser demolidos também, pois não têm licença de construção.

Há muito dinheiro envolvido na construção destes dois prédios que desabaram. Não é um emprendimento para nenhum Zé Ninguém. O José Bezerra de Lima, ou de Lira, o Zé do Rolo, procurado pela polícia nunca teve a grana para a construção dos dois prédios que desabaram e mais dezoito prédios que serão demolidos. A partir de uma notícia de Akemi Nitahara, da Agência Brasil. 

19
Abr19

Justiça decreta prisão de três acusados pelo desabamento na Muzema e livra a cara da milícia Escritório do Crime

Talis Andrade

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Por Felipe Rebouças

___

A Justiça do Rio expediu mandados de prisão temporária dos três suspeitos de envolvimento no desabamento que deixou pelo menos 20 pessoas mortas na Muzema, comunidade da Zona Oeste do Rio. A polícia está à procura de José Bezerra de Lima, o Zé do Rolo, responsável pelas construções, Renato Siqueira Ribeiro e Rafael Gomes da Costa, que atuavam como corretores do empreendimento. A polícia ainda investiga a participação de milicianos na obra irregular.

desabamento muzema zé do rolo.jpg

Mais prédios que estão sendo construídos por Zé do Rolo que decidiu enfrentar a milícia Escritório do Crime, acusada de ordenar a morte de Marielle Franco

 

A delegada Adriana Belém, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), responsável pelas investigações, informou que policiais civis já estão nas ruas atrás dos três. "Vamos seguir apurando mais informações para chegar aos suspeitos. Enquanto isso vamos continuar colhendo provas e documentos para encaminhar à Justiça para responsabilizá-los por homicídio dolosos (quando há intenção) vezes vinte (número de vítimas fatais até o momento", afirma a delegada. "As pessoas construíram sonhos e eles receberam tragédias".

 

Zé do Rolo estaria foragido em Pernambuco ou Paraíba. Ora aparece com o nome de José Bezerra de Lima ou de Lira. Parece mais um bode expiatório. Dado como um grileiro que agia indepente da milícia Escritório do Crime, e continuar vivo... 

 

Publica Expresso: Zé do Rolo, de acordo com a investigação, contratou pessoal e comprou material para erguer os edifícios irregulares, e vinha lucrando com a venda dos apartamentos. Segundo moradores da Muzema, o Condomínio Figueiras do Itanhangá, onde ficavam os prédios, era uma espécie de “empreendimento fechado” dentro da comunidade, já que teria um esquema de administração independente do restante da favela, controlada por uma milícia, que usa da exploração imobiliária irregular como um dos seus principais negócios.

 

 

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