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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

22
Ago23

Recado anônimo e covarde de alguns funcionários públicos armados contra o Brasil cordial

Talis Andrade

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Figuras graduadas do Exército citam caso da prisão de integrantes da PM (golpistas, terroristas e corruptos) do DF e apontam que há limite a partir do qual seria difícil acalmar oficialato e militares abaixo da linha de comando.

Monica Gugliano, usando o velho Estadão como meio, dá o recado anônimo e covarde dos marechais de contracheque do capitão Jair Bolsonaro:

É uma corda bastante fina essa que a Justiça está esticando com as prisões de militares, como as que a Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou nesta sexta-feira, 18, e que atingiram os integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal, entre eles o atual comandante Klepter Rosa Gonçalves. A opinião generalizada entre militares graduados do Exército é de que essas prisões estão criando instabilidade e insegurança nas Forças Armadas. Alguns oficiais chegam a dizer que a PGR estaria “tripudiando” e que essas ações têm um limite, a partir do qual não seria fácil acalmar nem o oficialato e nem tampouco os militares abaixo da linha de comando.”

Entre os militares, existe a percepção é de que há exagero e descontrole nessas prisões de pessoas que não estariam dando sinais de que tentarem atrapalhar investigações ou de que teriam realmente participado ou feito corpo mole diante da tentativa de um golpe no dia 8 de janeiro. Elas seguiriam um estilo lavajatista que forçaria delações e confissões, muitas das quais não se sustentaram com o passar do tempo.

Para o Exército está muito claro que a Força não embarcou em nenhuma tentativa de golpe ou suposto golpe. Pelo contrário, o Alto Comando tem reafirmado que assumiu uma forte posição em defesa da democracia e da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Portanto, não existiriam razões para a Força continuar sendo envolvida em supostos ilícitos praticados por alguns do seus integrantes.

Mas existe um clamor popular para que aconteçam punições, especialmente no caso do ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, Mauro César Cid, e agora do seu pai, o general de Exército na reserva, Mauro César Lourena Cid. O Exército é uma instituição e, como tal, esses oficiais têm dito que a instituição não pode agir movido pelo clamor das ruas. Mas precisa seguir a legalidade.

Isto é, quando Cid for julgado, se condenado, certamente será expulso da Força. O caso do pai dele é mais complicado por se tratar de um general da reserva, e cuja participação do caso das joias ainda está sendo digerida. Mesmo seus mais próximos amigos estão desconcertados com as revelações do possível envolvimento dele. Alguns que têm procurado falar com ele, pararam de tentar. Lourena Cid, dizem essas pessoas, está terrivelmente abalado, chora e não consegue conversar.

charge - a senhora justiça, vendada, segura por uma corda um general que a estica, tentando avançar em direção a três placas que dizem: ouro, golpe e mamata. sobre a corda esticada está escrito: esticando a corda.
 
 
17
Abr23

Ex-chefe da PRF de Bolsonaro pediu emprego em empresa que recebeu milhões em sua gestão

Talis Andrade
 
 
Sandney Farias (@sandneyfarias) / Twitter

Agora aposentado, Silvinei Vasques é investigado por bloqueios ilegais em rodovias durante as eleições


por Alice Maciel /Agência Pública


* Combat Armor Defense recebeu R$33,5 milhões sob Bolsonaro
* Empresa tentou omitir da reportagem que pagou por consultoria


Em dezembro de 2020, Silvinei Vasques, então superintendente da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro firmou o primeiro contrato do governo federal com a Combat Armor Defense do Brasil, no valor de R$4,2 milhões, abrindo os cofres públicos para a fornecedora de blindados, à época uma empresa novata no mercado. 

Um ano depois, em abril de 2021, quando Vasques assumiu a chefia geral da PRF, a Combat Armor Defense ganhou outros contratos milionários. Além do Rio, a empresa vendeu seus serviços para as superintendências das polícias rodoviárias do Rio Grande

do Norte, Paraná, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina e para o departamento nacional da corporação. Ao todo, a companhia recebeu R$33,5 milhões em pagamentos dos R$36,5 milhões em contratos firmados com a PRF, órgão vinculado ao Ministério da Justiça. 

Silvenei, agora aposentado após o fim do governo Bolsonaro, é também investigado por bloqueios ilegais em rodovias durante as eleições e por fazer campanha para Jair Bolsonaro (PSL). Já a sua relação com a Combat Armor Defense não se encerrou.

Ao menos é o que disse o CEO da própria empresa, Maurício Junot, sobre o ex-chefe da PRF, que pediu emprego na empresa neste ano, acompanhado do ex-secretário executivo do Ministério da Justiça, Antonio Lorenzo — o número 2 de Anderson Torres durante o governo de Jair Bolsonaro.

A informação de Junot foi dada à Agência Pública quando questionado sobre a relação de Silvinei com a empresa de blindados. “Eles fizeram uma visita para mim lá (na sede da firma), deixando currículo, mas nenhum dos dois tem nenhum tipo de relacionamento comigo”, disse.  

Porém, funcionários da empresa consultados pela reportagem relataram que Silvinei Vasques teria prestado serviços para a Combat em janeiro, mas não teria permanecido “após a informação vazar”. A assessoria da companhia nega a informação: “ele não trabalha, não foi e não é funcionário ou colaborador”. A contratação havia sido noticiada pela Revista Fórum. Tentamos contato com o ex-PRF por telefone, mas não obtivemos retorno até a publicação.    

 

Empresa tentou esconder informação 

A Combat Armor também contratou no início deste ano os serviços de consultoria de Antonio Lorenzo, o número dois da pasta comandada por Anderson Torres. 

Em janeiro, ele e Silvinei Vasques abriram empresas de consultoria, a F5 Consultoria e a Victory Consultoria, respectivamente. Elas foram registradas na Receita Federal com o mesmo endereço em Florianópolis (SC), onde funciona o escritório de contabilidade Quality Contabilidade e Consultoria. 

Lorenzo contou à Pública que prestou consultoria para a presidência da Combat nas áreas de comunicação, administração e finanças. “Eu fiz um trabalho pontual de consultoria em algumas áreas que eles pediram quando tinham trocado de diretoria”, afirmou.    

A empresa, no entanto, tentou esconder a informação da reportagem. Maurício Junot, ao ser contactado na última quarta-feira (12/4), negou a contratação de Lorenzo e Torres. “Eles nunca foram meus funcionários, não são meus funcionários, não trabalham para mim”, destacou.

A assessoria de imprensa também enviou uma nota reforçando que os dois “nunca fizeram parte do quadro de funcionários da Combat Armor Defense”, mas ao ser confrontada com a informação de que Lorenzo havia confirmado os serviços, admitiu: “O Lorenzo foi consultor por dois meses e acabou o tempo, mas ele nunca foi funcionário, foi uma prestação de serviço pontual”, justificou a assessoria que continuou negando a admissão de Silvinei Vasques. Em nota, a empresa destacou ainda que segue “um rígido código de conduta”. “Valorizamos todos os princípios legais e éticos”, acrescentou. 

 

O boom da Combat Armor durante o governo Bolsonaro

A Combat Armor Defense Brasil é presidida pelo americano Daniel Beck, militante trumpista que participou das manifestações que culminaram na invasão do Congresso dos Estados Unidos. Ele e Maurício Junot têm trânsito junto à família Bolsonaro. Dois meses depois da fundação da empresa, em maio de 2019, o CEO foi recebido por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em seu gabinete na Câmara dos Deputados. Os dois também estiveram no Palácio do Planalto, em março de 2022, conforme revelado pelo site Metrópoles.

Grupo de trumpista faz parceria com clube de tiro e companhia de segurança  no Brasil | Combate Racismo Ambiental

Maurício Junot (à esq) e o lobista de armas Misael de Souza (à dir), se reuniram com Eduardo Bolsonaro em 23 de maio de 2019

 

Já os registros de entrada à sede da PRF em Brasília, ao qual tivemos acesso por meio da Lei de Acesso à informação, mostram que Beck participou da comemoração dos 93 anos da corporação e Junot esteve em uma reunião no prédio do órgão “para tratar dos prazos de entrega dos veículos [blindados] vencedores da licitação”. Os encontros aconteceram em 18 de agosto e 25 de outubro de 2021, respectivamente. 

Também em 2021, ano em que Silvinei Vasques assumiu a chefia da PRF por indicação de Flávio Bolsonaro, a Combat Armor despontou como a maior fornecedora de compras realizadas por meio de contrato, de acordo com os dados do portal da transparência do governo federal.  

Como já citado na reportagem, ao todo, a companhia recebeu R$33,5 milhões em pagamentos dos R$36,5 milhões em contratos firmados com a PRF, órgão vinculado ao Ministério da Justiça. 

A Combat Armor teve um crescimento exponencial durante o governo de Jair Bolsonaro. Seu capital social era de R$ 1 milhão em 21 de março de 2019, quando foi criada; saltou para R$ 6,8 milhões em 23 de setembro de 2020 e no mês seguinte mudou para R$13,4 milhões. Em 9 de março de 2022 aumentou para R$ 20,9 milhões, chegando a R$27,4 milhões em 26 de outubro. Os dados são da Junta Comercial de São Paulo. 

No período em que Silvinei Vasques esteve à frente da PRF do Rio, foram firmados três contratos com a empresa: um no dia 29 de dezembro de 2020 e dois em 31 de dezembro, totalizando R$8,2 milhões. Em novembro daquele ano, a Combat venceu uma licitação da superintendência no valor de R$11,7 milhões, a primeira com o governo federal.   

Apelidado de Patrol, os blindados adquiridos pelo órgão foram utilizados durante a segunda chacina mais letal do Rio, que deixou 23 civis mortos na Vila Cruzeiro, em maio do ano passado.  

 
Ex-chefe da PRF de Bolsonaro pediu cargo em empresa que recebeu milhões em  sua gestão

Blindado adquirido pela PRF da Combat Armor Defense

 

Em 2020, a Combat Armor também forneceu veículos blindados à Polícia Militar do Rio de Janeiro – ao longo dos últimos anos . O contrato está na mira do Tribunal de Contas do Estado, que apontou irregularidades, como direcionamento de licitação. 

Em novembro do ano passado, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), proibiu a Combat Armor de participar de licitações com o poder público por não ter feito a entrega dos blindados licitados. A decisão foi proferida em agosto do ano passado e a empresa recorre da ação. 

 

Os rolos de Silvinei Vasques

Silvinei Vasques foi exonerado pelo então presidente Jair Bolsonaro da direção-geral da Polícia Rodoviária Federal em 20 de dezembro do ano passado. No dia seguinte, a corporação concedeu aposentadoria voluntária a ele, aos 47 anos de idade e 27 anos de trabalho como policial. Como entrou no órgão antes da Reforma da Previdência, em 2019, sua aposentadoria segue a regra antiga, que permite que homens com 30 anos de contribuição e 20 de atividade policial se aposentem independente de idade. 

Sua saída da PRF está relacionada com a série de escândalos que se envolveu durante o período eleitoral do ano passado. Em novembro, Vasques se tornou réu por improbidade administrativa após pedir votos em sua rede social para Jair Bolsonaro. O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação contra ele, “pelo uso indevido do cargo, com desvio de finalidade, bem como de símbolos e imagem da instituição policial com o objetivo de favorecer um dos candidatos nas eleições presidenciais”.

 
Ex-chefe da PRF de Bolsonaro pediu emprego em empresa que recebeu em sua  gestão milhões | Diário Carioca

Funcionários da Combat consultados pela reportagem relataram que Silvinei Vasques teria prestado serviços para a empresa

 

O ex-diretor-geral da PRF também é investigado pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação e por causa das barreiras que o órgão montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Conforme a Pública mostrou no dia da votação, em 30 de outubro, a PRF parou cinco vezes mais ônibus no Nordeste, reduto eleitoral de Lula, do que no Sul. Documento enviado à Câmara dos Deputados pela corporação – assinado por Antonio Lorenzo –, em resposta ao pedido de requerimento de informação do deputado Marcelo Castro (PSD/RJ) mostra que a Bahia foi o estado com maior efetivo de policiais rodoviários naquele dia, com 369 policiais – seguido do Mato Grosso do Sul (333) e Rio Grande do Sul (294). 

No documento, o órgão destacou que a distribuição de policiais por região foi proporcional ao total do efetivo: 40% do efetivo da Região Norte, 40% do Centro Oeste, 34% na Região Sul, 33% nas regiões Sudeste e 39% na Nordeste.

A Polícia Federal também apura uma viagem do ex-ministro da Justiça Anderson Torres à Bahia, às vésperas do segundo turno das eleições, em que ele teria pedido à superintendência do estado que atuasse em conjunto com a PRF com objetivo de prejudicar o fluxo de eleitores, conforme revelado pelo blog da Andreia Sadi.  

 
 
03
Nov22

É preciso investigar o golpe e punir os responsáveis

Talis Andrade

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O povo deixou clara sua vontade nas urnas e aguarda com ansiedade pelo restabelecimento da ordem democrática

 

por Paulo Moreira Leite

A mensagem da transição política entre os governos Lula e Bolsonaro não pode ser escondida. 

Lula venceu a eleição -- nos dois turnos -- e será empossado com apoio  consistente da  maioria dos brasileiros e brasileiras, ampla o suficiente para dissuadir setores que hesitavam entre o respeito à democracia e uma adesão ao golpismo. 

Na reta final da campanha, a clareza da vantagem de Lula, em particular no primeiro turno, produziu o recuo de Bolsonaro -- após um misterioso sumiço de horas -- e de seus ministros e aliados,  que tiveram o bom senso de se afastar do ex-presidente e tentar entender-se com a nova ordem.

Três dias depois da proclamação do resultado das urnas, no entanto, está claro que, na noite da clandestinidade, bolsonaristas e seus aliados construíram uma máquina de violência e destruição, ainda ativa até agora. Apenas no dia de ontem, havia 129 bloqueios e interdições em rodovias federais. Conforme o Estado de S. Paulo, "no auge do movimento o número chegou a 420" bloqueios, uma barbaridade mesmo quando se recorda a expressiva malha de estradas do país. Ontem, em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais e Distrito Federal ocorreram manifestações com milhares de participantes, que pediam "intervenção militar" e anulação da eleição que deu vitória a Lula. No Ibirapuera, bairro de São Paulo onde  funciona o Comando Militar do Sudeste, os bolsonaristas estabeleceram um acampamento de dias, e passam o dia a proferir ameaças selvagens à democracia.  Longe de constituir um movimento espontâneo, está claro que se trata de uma articulação combinada e preparada com antecedência. Os piquetes na porta de quartéis e outras instalações militares foram anunciados por vídeos que circulam há dias pelas redes sociais, com orientação e instruções que não deixam dúvida quanto a seus métodos e objetivos.  

Embora Jair Bolsonaro tenha feito um apelo público para que todos levantem acampamento para voltar para casa, a baderna permanece por horas -- o que indica uma situação de perda de controle, tão ou mais grave pelo risco que representa para a população. Trata-se de uma situação insustentável. O povo deixou clara sua vontade nas urnas e aguarda com ansiedade pelo restabelecimento da ordem democrática, indispensável para a formação de um novo governo. É disso que se trata, com a urgência que a democracia exige.

Alguma dúvida?

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Quanto esse picareta deve de impostos e empréstimos apadrinhados nos bancos oficiais? Quantos reais repassou para a campanha de Bolsonaro? Tem olhos de psicopata
Sérgio A J Barretto
@SergioAJBarrett
Após virar motorista de um golpista e de fazer declarações abjetas e racistas contra Lewis Hamilton, agora Nélson Piquet sugere que o Lula deveria morrer? Não está na hora de se começar a prender essas pessoas?Image
Revista Fórum
@revistaforum
VÍDEO: Cássia Kis reza ajoelhada no asfalto, sob chuva, com bolsonaristas em ato golpista Imagens da atriz da Globo cercada por seguidores de Jair Bolsonaro, com um terço na mão e na porta do Comando Militar do Leste, no Rio, viralizaram nas redes

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17
Out22

Arcebispo de Aparecida diz que é preciso vencer o "dragão do ódio" e da mentira

Talis Andrade

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Dom Orlando Brandes não mencionou candidatos, mas falou aos fiéis sobre a importância do voto

 

O arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, Dom Orlando Brandes, disse nesta quarta-feira (12) que é preciso combater o "dragão do ódio", da mentira, do desemprego, da fome e da incredulidade. “A mentira não é de Deus, é do maligno”, disse durante a homilia na principal missa celebrada do Dia de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário de Aparecida, no Interior de São Paulo. 

“Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que ela vai vencer. O dragão, que é o tentador. O dragão, que já foi vencido, a pandemia, mas temos o dragão do ódio, que faz tanto mal, e o dragão da mentira. E a mentira não é de Deus, é do maligno. E o dragão do desemprego, o dragão da fome, o dragão da incredulidade. Com Maria, vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao bem, à verdade e à justiça, que o povo merece, porque tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida”, disse.

As declarações do arcebispo acontecem no dia em que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, visita o santuário. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por não ir. 

Dom Orlando tem um histórico de críticas veladas a Bolsonaro. No ano passado, durante pregação também no dia da Padroeira, quando Bolsonaro visitou o local, ele criticou a política armamentista do governo ao dizer que "para ser pátria amada, não pode ser pátria armada".Image

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17
Out22

A nova barbaridade de Bolsonaro

Talis Andrade

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por Fernando Brito

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A declaração de Jair Bolsonaro, em sua live de ontem, viralizou na Internet. Neste momento, “pintou um clima“. 

“Bolsonaro pervertido” e “Bolsonaro pedófilo” estão nos trending tops do Twitter, por causa da declaração, em vídeo ao final do post.



Eu parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três, quatro, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. ‘Posso entrar na sua casa?’ Entrei. 

Tinham umas 15, 20 meninas sábado de manhã se arrumando. Todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas de 14, 15 anos se arrumando no sábado para que? Ganhar a vida. Você quer isso para a sua filha que está nos ouvindo agora?”

 


O “pintou um clima”, algo dito por ele próprio, é também uma “insinuação” de que Bolsonaro estava movido por “interesse sociológico” ao voltar de moto na casa da meninas? Ele por acaso acionou o Ministério da Família de Damares Alves para averiguar um possível caso de prostituição infantil? Não há qualquer menção a isso em sua fala.

Se o amigo leitor estiver passeando e encontrar “umas menininhas, três, quatro, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade” vai “pintar um clima” e você vai lá na casa delas, pedir para entrar?

Sua companheira vai acreditar se você contar que foi lá apenas por “curiosidade”, como daquela vez em que você foi chamado a assistir um índio sendo cozido – carne que você comeria “sem problema nenhum” – e que só não aconteceu porque seus amigos não quiseram ir?

Tarados como este senhor, que querem sexo com adolescentes há muitos. Também há, infelizmente, usam isso para tentar se mostrar machos, imbrocháveis.

Mas um cidadão destes proclamar-se emissário de Deus no Brasil e pretender, em nome disso, ser presidente da República, é algo que só a irracionalidade reinante no Brasil torna possível.

Será que a nossa imprensa “limpinha e cheirosa” acha que fazer o que ela não faz, chamando a atenção para o tipo de apetites que tem Jair é “baixaria”?

E os homens e mulheres que votam Bolsonaro “em nome de Deus” vão passar pano dizendo que o “clima” era o de converter aquelas probrezinhas?

Bolsonaro e a menina de 14 anos

 
 
21
Set22

Disparo de arma de fogo atinge varanda de apartamento no Recife

Talis Andrade

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Sacha Faria
@sacha_faria
Durante a madrugada, um apto no bairro de Casa Amarela (Recife), levou uma rajada de tiros. E sabem por que virou alvo? Pela bandeira vermelha em apoio a Lula! Poderia ter sido uma tragédia com vítimas, ainda bem que ninguém saiu machucado (dessa vez). Se cuidem. Está acabando!Image
 
O Exército "validador" das Eleições devia cuidar desse caso. Que a polícia ppv - como classificou o ministro Edson Vidigal - existe para prender preto, puta e viado. Desde que pobres.
 
Talvez a arma tenha sido comprada com licença do Exército que facilita.
 
Óbvio que o tiro não foi para comemorar o Dia Internacional da Democracia. Dia 15 último. Não festejado por Bolsonaro e pelas Forças Armadas.
 

 
Dia Internacional da Democracia: - Trabalhos para Escola
18
Jul22

Helena Chagas: Bolsonaro vomitou mentiras a embaixadores e seguiu-se um silêncio sepulcral na sala

Talis Andrade

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Jornalista classificou postura de Bolsonaro como "muito grave" e afirmou que presidente "desmoralizou seu próprio país perante o mundo"

 

247 - A jornalista Helena Chagas criticou a postura de Jair Bolsonaro (PL) na reunião com embaixadores estrangeiros ocorrida nesta segunda-feira (18), em que o chefe do Executivo brasileiro espalhou mentiras sobre as urnas eletrônicas e atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Bolsonaro vomitou um amontoado de mentiras em cima dos embaixadores estrangeiros na reunião. Inclusive sobre Fachin, Alexandre Moraes e supostas fraudes em 2018", afirmou a jornalista.

Além de classificar o episódio como 'muito grave', Chagas também ironizou a falta de aplausos à fala de Bolsonaro no fim da reunião: "Muito grave. Um presidente desmoralizando seu próprio país perante o mundo. Seguiu-se um silêncio sepulcral na sala"

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Embaixadores são alertados por seus países a não corroborar tese de Bolsonaro em reunião sobre urnas BOLSONARO VERGONHA DO PLANETA

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21
Jun22

Lenio Luiz Streck: "Juíza e promotora massacram psicologicamente menina estuprada de 11 anos"

Talis Andrade

Lenio Luiz Streck

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Suzanne Bernard
@brndsz05
Essa mulher é uma assassina.
Se essa garota levar essa gestação a termo ou ela morre ou mata seu futuro.
Juíza: Joana Ribeiro Zimmer.

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Suzanne Bernard 
@brndsz05
Se a criança morrer JOANA RIBEIRO ZIMMER É ASSASSINA. Se a garota sobreviver ela matou a vida desse pobre criança. Se acontecesse isso com alguém de sua família, essa besta humana paga por nós, procuraria um médico particular e ninguém ficaria sabendo.
Lola Aronovich
@lolaescreva
A juíza Joana Ribeiro Zimmer decidiu q a menina, agora c/11 anos, ñ corre risco de morrer se prosseguir com a gestação. E comparou a vida da garota à do feto. O vídeo da audiência com a juíza e promotora é um show de horrores. A juíza pergunta q nome a garota quer dar ao bebê.
Jornalistas Livres
@J_LIVRES
Diga não a violência cometida contra crianças e adolescentes. Estupro e pedofilia são crimes, não aceitaremos quaisquer justificativa. #CriancaNaoEMaImage
 

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Michelle13
@Michell15303291
Nazista, é isso q essa juíza de primeira instância é. E a promotora? O q ela estava fazendo lá? Pq ela corroborou com a juíza nazi. Q porra de MP é esse? A criança foi estuprada e no Fórum foi torturada pela juíza. O judiciário brasileiro é um nojo, tá cheio de criminosos
Fábio Lula Martins #Lula2022
@Fabiomarbinho
O horror!!! Tenham medo de gente assim. A face do mal. Juíza monstra que tortura crianças. O Brasil tem se livrar desse câncer.
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Tainá de Paula
@tainadepaularj
Exigimos todos e todas o afastamento da juíza Joana Ribeiro Zimmer!Image
Adrieli
@Adrieli_S
A juíza quis nomear um ADVOGADO PARA O FETO fruto do estupro de uma criança de 10 anos. ADVOGADO PARA O FETO! Tudo isso para não garantir o direito ao aborto de uma criança ESTUPRADA! Certeza que a juiza frequentou a Escola Juge Moro de Direito Freestyle.
Cris
@crisvector
CRIANÇA NÃO É MÃE
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Antonio Cappellari 
@cappellarianton
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Hildegard Angel
@hilde_angel
Monstruoso
@TheInterceptBr
"Suportaria ficar mais um pouquinho?" Em audiência, juíza Joana Ribeiro Zimmer induz uma menina de 11 anos grávida após ser estuprada a desistir de aborto – seu direito legal. Conivente promotora Mirela Dutra Alberton. Veja vídeo:

 

A promotora Mirela Dutra Alberton afirmou, em nota enviada ao Intercept, que não sabia no dia da audiência que o aborto nesse estágio da gravidez é realizado de forma que o feto saia do útero já sem batimentos cardíacos
A promotora Mirela Dutra Alberton afirmou, em nota enviada ao Intercept, que não sabia no dia da audiência que o aborto nesse estágio da gravidez é realizado de forma que o feto saia do útero já sem batimentos cardíacos.
 
 

Uma criança de 11 anos, grávida após ser estuprada, está sendo sendo mantida pela justiça de Santa Catarina em um abrigo há mais de um mês para evitar que ela faça um aborto legal. As imagens foram obtidas pelo site The Intercept Brasil, que cedeu o uso ao Canal UOL. A proposta feita pela juíza e pela promotora à criança no dia 9 de maio foi que ela mantivesse a gravidez por mais "uma ou duas semanas" para aumentar a chance de sobrevida do feto. No UOL News, a comentarista Mariliz Pereira Jorge comenta o caso
 
14
Jun22

Que boiada o governo já deixou passar na pandemia?

Talis Andrade

 

por Terra dos Direitos

Condenado em primeira instância por beneficiar mineradoras no plano de manejo de uma Área de Proteção Ambiental, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, viu o momento de pandemia enfrentada pelo Brasil como uma oportunidade para afrouxar as regras de proteção ambiental. Durante uma reunião ministerial realizada no dia 22 de abril, o ministro sugeriu aos outros membros do governo que aproveitem que a imprensa está focada na cobertura da Covid-19 para ir “passando a boiada”: Segundo ele, “agora é hora de unir esforços para dar de baciada a simplificação [da política ambiental]”

A dica dada a outros ministérios já tem sido aplicada desde o início da pandemia no país. No dia 6 de fevereiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a primeira lei com regras para a quarentena e enfrentamento ao coronavírus. De lá para cá, enquanto os brasileiros estão preocupados com o Covid-19, o governo tem aproveitado para retroceder e desmontar a atuação dos órgãos de fiscalização.

06 de fevereiro 
Bento Albuquerque, Ministro de Minas e Energia, apresenta o Projeto de Lei 191/2020, que pretende liberar a mineração em Terras Indígenas.

11 de fevereiro  
Bolsonaro assina decreto onde transfere o Conselho Nacional da Amazônia Legal do MMA para a vice-presidência da República. Nova composição do CNA tem forte presença de militares e deixa de fora governadores da região, órgãos de fiscalização e sociedade civil.

12 de fevereiro  
Bolsonaro publica decreto presidencial onde extingue 42 postos de chefia de Unidades de Conservação sob responsabilidade do ICMBio, revelando enfraquecimento da agenda ambiental

18 de fevereiro 
Abertura de consulta pública, com prazo de 45 dias, sobre o Decreto que regulamenta a Lei 10.711/2003, sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas. O curto tempo de consulta, em um momento de pandemia, é duramente criticado pelos movimentos da agroecologia. 

03 de março 
O presidente do Ibama, Eduardo Bim, deixa de exigir que o Ibama autorize a exportação de cargas de madeiras retiradas das florestas do Brasil. Mudanças na regra aconteceram após a agência de notícias Reuters noticiar que o Brasil exportou milhares de carregamentos de madeira ilegal, sem autorização do Ibama. 

06 de abril 
Ricardo Salles demite um analista sênior do MMA que se opôs ao fim da regra que exigia a autorização do Ibama para todos os carregamentos de madeira para exportação. 

06 de abril
Ricardo Salles anistia desmatadores da Mata Atlântica, nos casos em que o desmatamento foi praticado até julho de 2008. 

08 de abril 
Ministério da Agricultura publica Instrução Normativa nº13/2020, que diminui distâncias na pulverização aérea de agrotóxicos em bananais. Na reunião ministerial, Bolsonaro parabeniza a ministra Tereza Cristina pela norma, e destaca que novas medidas beneficiarão diretamente produtores do Vale do Ribeira (SP), região onde mora a família do presidente.

14 de abril
Ricardo Salles exonera o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, dois dias após o programa Fantástico mostra megaoperação que tirou madeireiros e garimpeiros de uma Terra Indígena, no Pará. Exoneração é vista como retaliação ao trabalho de fiscalização.

22 de abril 
Funai publica Instrução Normativa nº 9/2020, que autoriza a certificação de terras privadas dentro de terras indígenas não homologadas. Em menos de um mês 72 fazendas foram certificadas.

1 a 30 de abril 
Alertas de desmatamento na Amazônia cresce 63,75%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

23 de abril 
Ministério da Economia renova Convênio do Conselho Nacional da Política Fazendária que reduz a base de cálculo do ICMS aos agrotóxicos.

30 de abril 
Ricardo Salles exonera o coordenador-geral de fiscalização ambiental e  coordenador de operações de fiscalização do Ibama - este último, que também havia sido entrevistado pelo Fantástico na matéria que mostrou ação do órgão no combate a grileiros e madeireiros no Pará. 

5 de maio 
Desmonte da política ambiental intensifica ataques, e  agente do Ibama é agredido por madeireiros durante operação contra desmatamento, no Pará.

7 de maio
Bolsonaro publica Decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autoriza envio de tropas armadas para o combate às queimadas e desmatamento na Amazônia. Militares e Ministério da Defesa passaram então a comandar as ações de órgãos ambientais, que antes eram os responsáveis pelas pela fiscalização.. 

11 de maio 
Após a publicação da GLO, o governo deflagrou a Operação Verde Brasil 2, utilizando o emprego das forças armadas nas ações de fiscalização ambiental na Amazônia. Primeira ação da Operação foi realizada no Mato Grosso, mobilizou 97 agentes, e terminou sem multas, prisões ou apreensões. 

14 de maio
A Medida Provisória 910 - proposta do governo conhecida como MP da Grilagem - volta à pauta da Câmara dos Deputados, agora como Projeto de Lei nº 2633/2020. A proposta  facilita a regularização fundiária de terras griladas da União e especialistas alertam que, se aprovada, a lei poderá aumentar o desmatamento, e impedir a demarcação de terras indígenas e titulação de territórios quilombolas.

14 de maio 
Através de decreto, Bolsonaro transfere do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura a responsabilidade sobre concessão de florestas públicas federais. A medida é avaliada como inconstitucional e atende diretamente interesses dos ruralistas.

28 de maio 
O vice-presidente da república Hamilton Mourão tira Ricardo Salles da presidência do Fundo Amazônia e indica que assumirá no lugar, quando órgão for recriado. Mudança é justificada como estratégica para novos apoios internacionais ao Fundo. [Publicado em 19.05.2020.

Que danações o governo fez nos meses seguintes: junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro?

Que safadezas aconteceram no ano de 2021?

Que sacanagens em janeiro, fevereiro, março, abril, maio do corrente ano de 2022?

Faltam mais sete longos meses para terminar o ano final do governo militar de Bolsonaro.

Todo mês tem desmatamento na Amazônia. Tem invasão mil de grileiro, de madeireiro, de garimpeiro, de traficante nas terras indígenas. Toda invasão tem chacina. O genocídio dos povos indígenas deixou de ser notícia]

Campanha cobra posição de empresas que estariam apoiando o | Política

 

11
Jun22

'Milico não dá palpite' bomba nas redes após comunicado enviado pelo ministro Paulo Sergio Nogueira ao TSE

Talis Andrade

ordem do capeta .jpg

 

"Fardados mamateiros na cadeia", disse um perfil no Twitter. "Lamber botas não é da competência do do TSE", escreveu outra pessoa. Confira mais reações às ameaças golpistas dos gorilas

 

247 - Internautas foram neste sábado (11) ao Twitter repudiar o comunicado enviado pelo ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, cobrando atuação das Forças Armadas na fiscalização das eleições

Um perfil escreveu: "as Forças Armadas da desgraça estão palpitando porque vão perder a mamata". 

"Voltem pro quartel seus milicos de merda", postou outra pessoa. 

De acordo com a postagem de outro usuário, "milico não dá palpite até por atribuições funcional, o concurso público que eles prestam é pra garantir segurança ao país, coisa que nunca fizeram". "Quantos militares estão na Amazônia? Quantos estão no eixo RJ/SP? Eles deveriam estar lá protegendo nossas fronteiras".

"Fardados mamateiros na cadeia", disse um perfil.

"Lamber botas não é da competência do do TSE", afirmou outro perfil. 

 
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@NilsonRicardo13
GOSTOSO DEMAIS MILICO NÃO DÁ PALPITE FARDADOS MAMATEIROS NA CADEIA
Eixo Político
Além de Jeanine, também foram condenados pela Justiça boliviana a dez anos de prisão o ex-comandante-chefe das Forças Armadas do país, Williams Kaliman, e o ex-comandante da Polícia, Yuri Calder
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Randolfe Rodrigues
@randolfeap
Na Democracia, o processo eleitoral é conduzido pela Justiça eleitoral. Diante da iminente derrota, Bolsonaro move as forças armadas e ameaça a Democracia. Não passarão! Na segunda convocaremos o Ministro da Defesa para prestar explicações ao Senado.

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Arte e Manhas da Língua: Atividade sobre charges - Proclamação da República

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