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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

17
Jul22

Para Jânio de Freitas, declarações de John Bolton indicam influência dos EUA na "eleição lavajatista de 2018"

Talis Andrade

With John Bolton leading the charge against North Korea, the US would have  no qualms about breaking international law at sea, or probably anywhere  else | South China Morning Post

"Achar que Bolton, Trump, Bolsonaro, Lava Jato, Moro, Dallagnol formam mera teoria da conspiração, é coisa de impostor", escreve o jornalista na Folha de S.Paulo

 

247 - "A eleição lavajatista de 2018, cujos fatores decisivos são conhecidos só na superfície mais grosseira, recebeu agora uma inconfidência sugestiva. Ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton fortaleceu sua crítica ao golpe trumpista com este argumento: fala 'como alguém que já ajudou a planejar golpes de Estado, não aqui, mas, você sabe, em outros lugares' ".

"John Bolton foi o primeiro emissário mandado a Bolsonaro. Caso de urgência: veio ainda antes da posse. Em 29 de novembro de 2018, os dois se trancaram a chave em um quarto da casa de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barras. Presença a mais, só o tradutor. Segredo absoluto, nenhuma informação dos interlocutores nem sobre algum tema, até hoje nenhum vazamento", escreve Jânio de Freitas em sua coluna deste domngo (17) na Folha de S.Paulo.

"Na contramão de Bolton foram as repentinas viagens de Sergio Moro aos EUA, em plena atividade da Lava Jato e sem mais do que pretextos ralos, nem estes ligados ao passos mais ou menos públicos da operação".

"Bolton esteve na ativa externa da "segurança" por todo o ápice da Lava Jato, a atividade em 2018 para deixar o caminho livre a Bolsonaro".

"Ano, também, em que funcionários americanos se instalaram aqui a título de colaborar com a Lava Jato". 

“Achar que John Bolton, alegados procuradores e promotores americanos, Trump, Bolsonaro, Lava Jato e trapaças judiciais, juiz declarado ‘sem imparcialidade e suspeito’, Sergio Moro e Deltan Dallagnol, se vistos como partes de um conjunto, formam mera teoria da conspiração, é coisa de impostor" (...) Leia mais

Direitos humanos e soberania nacional: um chamado à unidade desde Alcântara  - Observatório da Democracia

16
Jul22

A “milicianização” das eleições

Talis Andrade

Image

 

por Cristina Serra

- - -

Pela enésima vez, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, com um coronel a tiracolo, levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, em audiência no Senado. Já é uma anomalia o general ir à casa legislativa falar de um assunto do qual nada entende, e a dupla ainda vai lá reforçar o trololó golpista.

Peroraram sobre “vulnerabilidade” das urnas, “ameaça interna”, “código malicioso” e tiveram a petulância de propor uma votação paralela com cédulas de papel. A única “ameaça interna” a eleições limpas, livres e seguras neste país são golpistas como Bolsonaro, o general, o coronel e os que apoiam essas sandices. Como disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), em entrevista ao ICL Notícias, votação paralela é “milicianização das eleições”.

A sombra golpista que os herdeiros dos porões projetam sobre o país só é possível porque o Brasil fez uma transição incompleta da ditadura para a democracia. Diferentemente de outros países da América Latina, aqui os crimes dos militares foram varridos para debaixo do tapete da Lei de Anistia. Assassinato, tortura e estupro nas prisões foram perdoados e o país seguiu em frente, como se fosse normal tocar a vida sem se olhar no espelho e ver a monstruosidade refletida.

A covardia do estupro nos porões é a mesma do anestesista que dopa mulheres para violentá-las na hora do parto. É a mesma do general da pandemia que atrasou a compra de vacinas, empurrando centenas de milhares para a morte. É a mesma dos filhotes da ditadura que agora querem estuprar o processo eleitoral e a democracia. Covardes! Mil vezes covardes!

Como disse com assustadora franqueza John Bolton, ex-assessor do governo Trump, em entrevista à CCN americana, planejar golpes “dá muito trabalho”. Militares e civis bolsonaristas que o digam. Os elementos estão aí para quem quiser ver: população armada, estímulo à violência, estado de emergência fabricado e ataque às urnas. Vamos assistir a tudo calados e inertes?

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