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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

21
Nov21

Multa aos brancos; chibatadas aos escravos negros: as leis racistas de Curitiba

Talis Andrade

Image

 

Leis municipais distinguiam punições a brancos e negros e só liberavam festas com músicas europeias

13
Nov21

Ato de racismo em colégio cívico-militar do Paraná gera manifestações e onda de solidariedade

Talis Andrade

Os alunos reagiram com força e coragem ao ato racista contra uma colega do 9º ano do Colégio Cívico-Militar Sebastião Saporski

 

28
Out21

“Grande dia”: sindicato dos professores comemora cassação de Francischini

Talis Andrade

 

A postagem começou com um provocativo “Grande dia” e seguiu em tom crítico

 

por João Frey/ Jornal Plural

A APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual de educação, comemorou em suas redes sociais a cassação do deputado estadual Fernando Francischini. Ele era secretário de Segurança Pública no dia 29 de abril de 2015 e comandava as forças de segurança que atacaram servidores públicos que se manifestavam no Centro Cívico.

A postagem começou com um provocativo “Grande dia” e seguiu em tom crítico.

O Delegado Francischini (PSL) perdeu o mandato na Assembleia Legislativa e ainda levou três colegas de bancada junto, todos inimigos(as) dos(as) trabalhadores(as).

É um presente no Dia dos Servidores(as). Nenhuma solidariedade ao responsável por mais de 200 educadores(as) feridos(as) em 2015; perdeu o cargo que jamais deveria ter ocupado. Jamais esqueceremos!

Imagem publicada no Facebook da APP nesta quinta-feira (28)

 

As críticas seguiram nos comentários do post, onde professores comemoraram a cassação, já que Francischini não foi punido pelos atos de 29 de setembro.

Ana Júlia
@najuliaribeiro
Finalmente! Depois de propagar informações falsas sobre a urna eletrônica e o sistema de votação durante as eleições de 2018, o delegado Francischini (PSL), obviamente apoiador de Bolsonaro, tem o seu mandato cassado! GRANDE DIA! 
28
Out21

TSE cassa o mandato de Francischini por mentira sobre fraude na urnas

Talis Andrade

cassado dep bolsonarista.jpeg

 

 

 

Corte formou maioria pela cassação do diploma do parlamentar e pela sua inelegibilidade pelo período de oito anos

23
Out21

Último refúgio do lavajatismo, bancada paranaense no Senado apoia Diogo Castor

Talis Andrade

genildo vaza jato.jpg

 

 

Flavio Arns, Alvaro Dias e Oriovisto Guimarães publicaram nota conjunta em defesa do procurador demitido pelo CNMP

 

por João Frey

Desde que Sergio Moro deixou o governo o lavajatismo foi desaparecendo como movimento político. Sumiu dos discursos em Brasília e dos movimentos de rua. Até seus principais expoentes, Moro e Deltan Dallagnol, saíram da arena do debate político. Voltam, vez ou outra, para defender questões corporativas. O último reduto do lavajatismo na política parece ser a bancada paranaense no Senado. Alvaro Dias, Flavio Arns e Orivisto Guimarães – todos do Podemos, partido que há tempos se prepara para receber Sergio Moro – deram mais uma demonstração de fidelidade à operação e ao conjunto de pautas que se aglutinou em torno dela. Nesta quinta-feira (21), publicaram uma nota de apoio ao procurador Diogo Castor de Mattos.

Na segunda-feira, 18, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aplicou a pena de demissão ao procurador por ter financiado um outdoor homenageando a Lava Jato de Curitiba. A peça publicitária, com a imagem de dez procuradores integrantes da força-tarefa, era acompanhada do texto: “Bem-vindo à República de Curitiba – terra da Operação Lava Jato – a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março, cinco anos de Operação Lava Jato – O Brasil Agradece”.

“Considerando que os membros do Ministério Público têm a garantia constitucional de vitaliciedade, com perda do cargo somente por meio de ação judicial transitada em julgado, e observando, ainda, as penas aplicadas pelo próprio CNMP em casos análogos ao longo dos últimos anos, acreditamos que a punição nesse caso tenha sido desproporcional. Nesse contexto, temos a convicção de que a demissão será revertida judicialmente”, diz o texto divulgado pelos senadores.

“Conhecemos o itinerário percorrido pelo combativo procurador e declaramos respeito e apoio pelo trabalho desenvolvido, bem como por sua postura de seriedade, republicana e ética”, afirmam.

dino vaza jato.jpg

 

 

10
Set21

Para viabilizar golpe da terceira via, a direita volver propõe segundo turno com 3 candidatos

Talis Andrade

terceira via direita.jpeg

 

A partir de uma reportagem de João Frey /Plural

Diante da polarização política e da dificuldade de emplacar uma via alternativa aos nomes de Lula e Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos) decidiu propor uma mudança no sistema eleitoral que beneficiaria partidos, as legendas de aluguel, e candidatos de centro. O parlamentar está escrevendo uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que o segundo turno das eleições passe a ser disputado por três candidatos. Um golpe para alavancar uma candidatura da extrema direita que não seja o derrotado Bolsonaro, que aparece no segundo lugar em todas as pesquisas. Um terceiro candidato - um Ciro Gomes qualquer - talvez derrotasse Lula. Esta a jogada. 

Ainda há poucos detalhes sobre o texto, que deve ser finalizado e apresentado na semana que vem, mas o próprio senador confirma a iniciativa e explica os motivos que o levaram a propor a mudança. Ora, ora, o candidato da preferência dele está em coma. 

“O Brasil tem partidos demais. Tem quase 30 partidos. E, provavelmente, nós teremos um candidato de esquerda, que será o Lula, um de direita, que será Bolsonaro – mas não só pensando na próxima eleição, mas em todas – e provavelmente a direita volver, o centro (ou centrão) vá se dividir em três, quatro candidatos. Aí o que vai acontecer? No segundo turno, todos os eleitores que votaram em candidatos de centro ficam perdidos, ficam sem ter em quem votar”, explica. Descrição safada do senador.  Os candidatos possíveis, que ofereceriam partes de seus corpos para um Frankenstein, votaram em Bolsonaro em 2018. E os eleitores não vão cair no mesmo conto de vigário ou pastor (bancada da Bíblia). Nem repetir o fenômeno do voto em militar/policial/miliciano (bancada da bala). Permanece o voto pastoril (mestra/contra mestra) no azul ou encarnado das cidades dos Sertões de Dentro e de Fora (bancada do boi). E o voto da maioria, o voto na Esperança, na Liberdade, na Democracia, na Fraternidade, na Igualdade, na Felicidade (basta de vida severina!), no Bolsa Família, Fome Zero, Primeiro Emprego, Combate à Escravidão, Luz para Todos, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, ProUni, Mercosul, Unasul, Brics e outros programas, pelo direito de ser feliz, de ser Primeiro Mundo.

A proposta do senador não é uma novidade. Em 2019 foi apresentada uma PEC de mesmo teor na Câmara, mas Oriovisto quer fazer o texto tramitar pelo Senado, onde, segundo ele, “as coisas andam mais rápido”.

“Se tivéssemos três candidatos no segundo turno, a eleição seria muito mais interessante. Em vez de votar num candidato porque não gosto do outro, eu poderia me identificar com um candidato que realmente eu gosto”, diz. Um gostar atrasado que não se manifesta no primeiro turno. É, seria mais interessante para eles, os Oriovistos da vida de sempre dos Sarney, Collor, Temer, Mourão, Bolsonaro.tes Ou dos eternos candidatos derrotados: Serra, Aécio, Alckmin, Marina, Alvaro Dias, Meirelles, Amoêdo, Ciro & outros comedores do bilionário fundo eleitoral.

O eleitor precisa aprender a votar não por gosto, gozo, tesão, e sim por militância, idealismo, por amor ao povo, por amor ao Brasil.  

 

13
Ago21

Ricardo Barros foi depor à CPI com um problema. Saiu de lá com quatro

Talis Andrade

 

Na opinião da cúpula da CPI da Pandemia, o deputado federal Ricardo Barros (PP) mentiu diversas vezes em seu depoimento à Comissão, nesta quinta-feira (12).

Em coletiva à imprensa logo após o final da reunião, o presidente da CPI, Omar Aziz, o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), confirmaram que Barros será convocado para prestar novo depoimento, em data e hora a ser definidas pela CPI. 

— Ele está convocado. E agora ele pode ir ao Supremo pedir para não vir; porque ele foi ao Supremo pedindo para vir. O deputado Ricardo Barros está convocado para estar aqui no dia e na hora que a gente marcar — afirmou Omar Aziz.

Também avaliaram que Ricardo Barros mentiu para a CPI os senadores Humberto Costa (PT-PE), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Simone Tebet (MDB-MS) e Rogério Carvalho (PT-SE).

— Na CPI, a mentira não vai ser a última palavra. Quero ver se virá, novamente, para mentir à CPI e ao Brasil — disse Simone Tebet.

Omar Aziz acrescentou que, em pouco tempo, o depoimento provou que o deputado Ricardo Barros “está no radar de todo mundo que vende vacina por intermediação”.

— Fora os outros crimes que ele cometeu em relação à imunização de rebanho e negacionismo. Nós não chegamos nem na metade das perguntas e provas que nós temos — disse o presidente da CPI.

Randolfe informou que a CPI já tem elementos que indicam que Ricardo Barros estava envolvido em negócios suspeitos de vacinas.

— Faremos consulta ao Supremo Tribunal Federal sobre qual procedimento uma Comissão Parlamentar de Inquérito deve adotar diante de um deputado federal que comparece, assume o compromisso de dizer a verdade, e infringe esse compromisso, ofende esse compromisso, mente; o que fazer se o deputado insistir nas mentiras — declarou o vice-presidente da CPI.

Para o relator, Renan Calheiros, o líder do governo na Câmara “estava muito nervoso e mentia, mentia sistematicamente”.

Por sua vez, Eliziane Gama disse que Ricardo Barros será convocado pela CPI e, se não comparecer, poderá até ser conduzido coercitivamente.

— A convocação é determinada agora pela CPI. Nós vamos definir o dia de ele ser ouvido pela Comissão e ele será submetido às regras da Comissão — resumiu Eliziane.

Em seguida, também em coletiva à imprensa, o deputado Ricardo Barros voltou a se defender. Ele disse ter distribuído documentos para todos os senadores da CPI que sustentariam tudo o que foi dito durante o seu depoimento. O deputado afirmou que, caso haja novo depoimento, desta vez na condição de convocado, nada mudará. 

— Eu estou aqui para falar a verdade. Se eu vier convocado, não muda absolutamente nada a situação em que eu estava hoje — disse o deputado, que descartou pedido de habeas corpus para garantir o direito de não se incriminar em um novo depoimento.

Barros afirmou, ainda, que o resultado das quebras de sigilo pedidas pela CPI revelará que nada pode ser atribuído a ele.

Ricardo Barros foi depor à CPI com um problema. Saiu de lá com quatro

Postura definida como “soberba” rendeu uma convocação para novo depoimento, envolvimento do STF no caso e holofotes sobre outra compra de vacinas

"Ricardo Barros partiu para o ataque na CPI porque não tem defesa"

O jornalista Kennedy Alencar, no UOL News, nesta quinta-feira, 12, afirmou que o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), atacou a CPI da Covid, em sessão nesta quinta, “porque não tem defesa”.

Segundo o jornalista, Barros "usou mentira como arma política e adotou o modus operandi do bolsonarismo".

 

29
Jun21

O mito com pés de Barros: o deputado paranaense no centro de um escândalo nacional

Talis Andrade

 

Bolsonaro precisou do Centrão, e acabou colocando Barros para gerir sua articulação. Agora, a relação está dando dor de cabeça para os dois lados

por JOÃO FREY /Plural Curitiba

Em novembro de 2018, Cida Borghetti, então governadora do Paraná e esposa do deputado Ricardo Barros (PP), deu a Jair Bolsonaro, à época presidente eleito, a Ordem do Pinheiro, principal honraria do estado. A homenagem seria entregue no dia 19 de dezembro em uma cerimônia no Palácio Iguaçu, mas Bolsonaro, o principal homenageado, não apareceu. A ausência deu pistas de que Ricardo Barros, habituado a portas abertas no Palácio do Planalto desde o governo FHC, não teria a mesma influência política.

No começo do governo, quando Bolsonaro ainda tentava sustentar o discurso de repúdio à política tradicional e à sua principal expressão, o Centrão, Barros cortejava o governo numa relação que não era correspondida. Com as trapalhadas do PSL, então partido de Bolsonaro, e a incapacidade do governo em articular uma base sólida na Câmara, o presidente começou seu namoro com o Centrão e Barros conseguiu o posto de vice-líder do governo no Congresso. A relação ficou mais séria e, assumido o casamento com o Centrão, Bolsonaro nomeou Ricardo Barros para a liderança do governo na Câmara. 

Em agosto de 2020, o paranaense estava de volta ao principal cargo de articulação entre o Executivo e o Legislativo. Hábil, ele foi estendendo sua influência pelo governo. Sua esposa, Cida Borghetti, por exemplo, hoje ocupa o cargo no Conselho de Administração de Itaipu, com remuneração de cerca de R$ 30 mil para comparecer a reuniões bimestrais.

Barros conhece o Ministério da Saúde

A pandemia já havia matado 105 mil brasileiros quando Barros assumiu a liderança. Com a experiência de ex-ministro da Saúde, cargo que exerceu no governo de Michel Temer (MDB), o deputado passou a atuar também em questões relativas à pandemia. Disse que enquadraria a Anvisa para agilizar os processos de aprovação de vacinas e articulou a interlocução entre grupos interessados na compra de imunizantes e a burocracia do Ministério da Saúde. 

O caso da Covaxin, que arrastou Barros ao centro da principal suspeita de corrupção que pesa contra o governo Bolsonaro, não é o único em que ele intermediou negociações de imunizantes. O deputado  também articulou conversas entre o governo e a farmacêutica Belcher, interessada em importar a vacina chinesa do laboratório CanSino. As conversas são parte de um projeto de empresários bolsonaristas – entre eles Luciano Hang e Carlos Wizard – para que empresas privadas possam comprar vacinas. A Belcher tem sede em Maringá, cidade de Barros.

“Na condição de ex-ministro da Saúde e coordenador da Frente Parlamentar da Indústria Pública de Medicamentos sou procurado por muitos parceiros do SUS e coopero naquilo que está ao meu alcance em todos os temas da Saúde. Em relação à pandemia da Covid o objetivo maior é que todos os brasileiros possam ser imunizados e tratados o quanto antes. É minha obrigação como parlamentar”, disse o deputado em relação às negociações Belcher/CanSino.

Os reflexos no Paraná

O turbilhão em que Barros se meteu na política nacional aconteceu poucos dias após ele revelar seus planos para as eleições do ano que vem no Paraná. O PP, partido presidido por sua filha, a deputada estadual Maria Victoria, anunciou que estará no palanque de Ratinho Jr. (PSD) em 2022. O plano, a princípio, é o seguinte: Maria Victoria disputaria seu terceiro mandato de deputada estadual. Cida Borghetti, dessa vez, ficaria sem disputar eleições e permaneceria na Itaipu, Barros tentaria a reeleição para a Câmara e o grupo tentaria emplacar o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), como vice na chapa de Ratinho Jr.

Plural ouviu deputados e fontes ligadas ao governo para entender quais as consequências que as suspeitas envolvendo Barros podem ter para a política local. A única convergência é de que ainda é cedo para ter certezas. A história pode evoluir de modo a prejudicar Barros ainda mais, ou pode seguir por um caminho mais favorável ao deputado. 

Evandro Araújo (PSC), deputado estadual da mesma região da família Barros, acha que há ainda a possibilidade de Barros tentar disputar uma vaga no Senado pela chapa de Ratinho. Esse plano, em sua análise, pode ser prejudicado.

“O PP perde um pouco de poder de negociação dentro do cenário estadual. Fica ruim para o governo, que não precisa desse tipo de desgaste, já que tem outras opções”, avalia.

O deputado, entretanto, alerta que Barros tem o “corpo fechado” e que já passou por outros momentos de desgaste sem prejuízos a sua atuação política. Seu pragmatismo e sua habilidade como negociador são o segredo dessa capacidade de sobrevivência. 

“Ninguém apoia o Ricardo porque gosta, é porque acham um bom negociador, que leva recursos para os municípios e tem parcerias pragmáticas”, avalia. 

A força de Barros pode ser medida pela relutância dos deputados estaduais em comentar o caso. O Plural procurou outros parlamentares, que preferiram não falar sobre o caso. 

“Prefiro não fazer nenhum comentário, eu gosto do Ricardo Barros e creio que ele tem inteligência suficiente para fazer as explicações necessárias”, disse um experiente deputado. 

No governo, a tentativa parece ser a de manter uma distância segura, que possa tanto condenar a atitude de Barros caso se comprove alguma irregularidade, como  abraçá-lo no palanque no ano que vem caso ele consiga manter sua força política. 

“Nós não temos nenhum encaminhamento com ele, temos com os deputados do PP que fazem parte da nossa base política. Não temos nenhum encaminhamento de aliança, então para nós não muda absolutamente nada”, disse um importante articulador do governo. 

Sobre os planos políticos para 2022, Barros disse ao Plural que “está tudo tranquilo”. 

O que diz o deputado

Após as revelações do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, servidor concursado do Ministério da Saúde, de que Barros teria atuado para facilitar a negociação de vacinas superfaturadas, o deputado divulgou uma nota, que publicamos na íntegra abaixo. 

Tenho acompanhado as repercussões e entrevistas a partir da citação de meu nome na CPI da Covid, na última sexta-feira (25). 

Fica evidente que não há dados concretos ou mesmo acusações objetivas, inclusive pelas entrevistas dadas no fim de semana pelos próprios irmãos Miranda.

Assim, reafirmo minha disposição de prestar os esclarecimentos a CPI da Covid e demonstrar que não há qualquer envolvimento meu no contrato de aquisição da Covaxin. 

Dos temas levantados até o momento, já posso esclarecer que, no caso da servidora Regina Célia reafirmo que não é minha a indicação para cargo. Deve ser observado que ela é uma servidora concursada desde 1995, não podendo haver escolha ou não de sua participação na rotina do ministério da Saúde. Ocupou mais de 5 cargos de livre nomeação em 4 gestões presidenciais anteriores ou ao longo do período de seis ministros da Saúde ao longo de sua carreira. Link com todas as nomeações: https://bityli.com/WbOc2

Do ainda impreciso diálogo com o presidente da República, na transcrição da CPI, o caso em questão seria sobre a empresa Global e a compra de medicamentos não entregues. Trata-se de processo judicial, em que provo a minha conduta em favor do SUS, quando fui ministro da Saúde. Link com a defesa completa: https://bityli.com/Y03KX

Na minha gestão no Ministério promovi uma economia superior a R$ 5 bilhões ao sistema de saúde que pode ser reinvestido, implementando novos sistemas de compra. São processos que afrontaram grandes interesses, mas promoveram mais serviços à população. Embora a Global seja sócia da Precisa Medicamentos, em análise pela CPI, esse processo em nada se relaciona com a aquisição de vacinas da Covaxin. Não participei de qualquer negociação para a compra desse produto. 

Sobre a emenda da MP que autorizou a compra de vacinas da Índia, o maior produtor mundial de imunizantes, o tema foi motivo de emendas de 8 parlamentares, entre eles o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, que cita especificamente a autoridade indiana, e o deputado Renildo Calheiros, irmão do relator da comissão. A legislação é complementar ao que já previa o texto de fevereiro de 2020, da lei 13.979, artigo 3º VIII a, que permitia a importação excepcional de produtos registrados por autoridades sanitárias estrangeiras. Link com todas as emendas: https://bityli.com/Yhf1h

Sobre a minha defesa pública em favor de mais agilidade por parte da Anvisa e da oferta de imunizantes e produtos para o combate à Covid-19, além da minha obrigação como ex-ministro da Saúde, sou presidente da Frente Parlamentar da Indústria Pública de Medicamentos desde 2015. O Legislativo deve fazer sua parte para o acesso às melhores práticas e benefícios e ampliação do atendimento à população. 

Reitero que sempre busquei a transparência e o diálogo na minha vida pública e me coloco à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários à apuração da CPI.

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