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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

03
Jun23

Procuradora que reclamou do salário só para ‘brincos e vaidades’ recebeu R$ 667 mil em um ano

Talis Andrade

O “desabafo” de Carla Fleury na reunião do Colégio, diante dos pares que recebem valores equivalentes aos dela, viralizou nas redes sociais. Carla agradeceu a Deus por seu marido ser “independente” e por ela não “manter sua casa”. “Meu dinheiro é só para eu fazer minhas vaidades, graças a Deus. Só para os meus brincos, as minhas pulseiras e os meus sapatos. Mas eu tenho dó dos promotores que estão iniciando a carreira. Porque o custo de vida hoje é muito caro”, afirmou na segunda-feira, 29.

O Ministério Público de Goiás detalha benefícios que construíram os subsídios de Carla, em março, incluindo R$ 1,2 mil em auxílio alimentação e R$ 2,5 mil em auxílio saúde. Ela recebeu também R$ 6.486,03 sob a rubrica “outras verbas indenizatórias” e R$ 18.913,07 de abono pecuniário – venda de férias (assim como os juízes, os membros do Ministério Público desfrutam dois meses de descanso remunerado por ano).

Entre maio do ano passado e abril deste ano, o mês em que a procuradora teve o holerite mais elevado foi dezembro: R$ 72.228,99 líquidos. Naquele mês, a remuneração bruta foi a R$ 92.016,37. O contracheque registra R$ 30.223,46 em “verbas indenizatórias”.

Em todos os meses a procuradora recebeu abono de permanência – “valor equivalente ao da contribuição previdenciária, devido ao funcionário público que esteja em condição de aposentar-se, mas que optou por continuar em atividade”.

Carla Fleury integra os quadros do Ministério Público de Goiás desde maio de 1992. Seu cargo é vitalício.

Veja aqui a remuneração da procuradora mês a mês

'Situação de pires na mão', diz procuradora sobre salários do Ministério Público de Goiás. Fala de Yara Alves Ferreira e Silva ocorreu na mesma sessão em que Carla Fleury de Souza reclamou de salário de R$ 35 mil. A sessão do Colégio de Procuradores de Justiça de Goiás ocorreu na última segunda-feira, 29. Ela disse também que que servidores da instituição estão "humilhados e agachados" em relação a outras carreiras jurídicas no Estado. Segundo portal da transparência do MP de Goiás, a procuradora de Justiça teve rendimento líquido de R$ 41.776,03 em maio de 2023. #terranoticias

O sociólogo Jessé Souza, autor do livro "A Elite do Atraso", comenta a declaração da procuradora do Ministério Público de Goiás (MPGO) Carla Fleury de Souza, que viralizou após lamentar o atual salário que recebe, de cerca de R$ 30 mil mensais. "Não é que ela desconheça a pobreza, é que ela não se importa. Afirmação resume a sociedade brasileira e, especialmente, a relação das camadas privilegiadas em relação ao povo. Falta reconhecer que o sofrimento da maioria é sofrimento de gente".

02
Nov22

Desembargador Siro Darlan acusa dirigente do Flamengo que apoiou Bolsonaro de insultar o povo nordestino e pede punição

Talis Andrade

www.brasil247.com - Ângela Machado é Diretora de Responsabilidade Social do Flamengo e esposa do atual presidente, Rodolfo Landim

Reinaldo Azevedo:

RIDÍCULO, REPUGNANTE: DIRETORA DO FLAMENGO CASADA COM LANDIM ATACA NORDESTINOS EM POST SOBRE ELEIÇÃO

 

Carrapato dá no gado sim. No racista, o chato coça (T.A.)

Agenda do Poder - O desembargador Siro Darlan de Oliveira, sócio benemérito do Flamengo, entrou ontem com uma ação contra a diretora de Responsabilidade Social do clube, Ângela Machado, pleiteando sua destituição do cargo e posterior exclusão do quadro de sócios por ter cometido ato de xenofobia, preconceito insulto ao povo nordestino, depois do resultado da eleição que apontou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Siro Darlan acusa Ângela, que é casada com o presidente do clube, Rodolfo Landim, de ter postado em suas redes sociais a seguinte mensagem:

“Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar porque se o gado morre, o carrapato passa fome.” 

Siro considera a mensagem ofensiva ao povo nordestino e, sobretudo, a milhões de aficcionados do Flamengo que vivem nesta região do país.

Lembra que o “artigo 3º do Estatuto do Clube de Regatas do Flamengo veda expressamente qualquer tipo de discriminação por motivo de raça, sexo, cor, idade, crença religiosa, convicção filosófica ou política e condição social”. 
 

“Trata-se de fato ofensivo a parte expressiva de nossa torcida, a nordestina, nosso maior patrimônio humano e social. Uma Diretora de Responsabilidade Social praticar tal ato discriminatório é da maior gravidade e exige uma reparação ao povo nordestino não apenas com sua retratação, mas com sua exclusão do quadro social do Clube.”

O desembargador acrescenta:

“Os últimos acontecimentos envolvendo o Presidente Rodolfo Landim favorecendo um candidato à Presidência da república em detrimento do concorrente, e agora o comportamento anti-social dessa diretora, enche-nos de vergonha porque envolvem o nome do Clube de Regatas do Flamengo em noticiário que em nada favorece a educação de crianças e adolescentes e mancha com o preconceito a imagem do Flamengo.”

 

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