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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

25
Out22

Até os estertores da morte (pastores e ovelhas galeria de charges)

Talis Andrade

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Quero deixar minha vida em ordem, em perfeito acordo com os costumes da santa inquisição neopentecostal

 

por Jean Pierre Chauvin /A Terra É Redonda

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Estimada leitora, ou estimado leitor, data vênia, eu estava completamente errado. Perdoe-me por levar 49 anos e oito meses para percebê-lo. Felizmente, não há mal que tanto perdure, haja vista o cultivo da ciência e da cultura favorecido pela evidente harmonia social que nos une – como se percebe no modo como cultivamos a democracia, a laicidade e o combate aos preconceitos, ainda que persistentes.

Desculpe-me por citar um livro meio antigo, mas Aristóteles ensinava, na Poética, que o ethos do herói se forja nos momentos de escolha. Eis, portanto, o relato da minha decisão, para registro e reconhecimento de firma: “A esta altura desta vida mirrada, frente a acontecimentos tão egrégios, rasgarei todas as camisetas e camisas-polo avermelhadas; farei a mochila vermelha em pedaços; depositarei o novo estojo de lápis vermelho na lixeira mais próxima (nunca se sabe a consequência de doá-lo para outra vítima)”.

Ficou bom assim? Digo mais. Felizmente, sempre achei cueca vermelha cafona e, por sorte, ou graça de deus, nunca recorri a meias vermelhas, pois não teria o que combinar com elas. Melhor ainda, tive três automóveis: um deles era cor de chumbo; o segundo, bordô; o terceiro, vermelho vivo (não por minha culpa, mas por recomendação da concessionária). Ainda bem que me desfiz de todos eles. Não haverá melhor ginástica que correr atrás do ônibus e trabalhar o peitoral, esmagado entre gentes, quando no metrô. Mas conversávamos sobre arrependimento contrito. Voltemos ao tema.

Ao me livrar do vermelho e dependurar a bandeira com as cores de Bragança no lustre, tento imitar um sujeito relativamente ilustre do século V. Quando se converteu ao cristianismo, Santo Agostinho gastou centenas de páginas para contar a sua infância e sua curiosa relação com os maniqueus. Se me permite o reparo, note como sou inovador. Levo sobre ele a vantagem de fazê-lo em cinco ou seis parágrafos, o que me aproxima de um Brás Cubas, mas também do Quincas Borba, quando escreve uma carta violenta (e que faz rir) ao futuro herdeiro Rubião.

Convenhamos: tão elevado poder de síntese só se explica de duas formas: (1) como não sei um milésimo do que o Bispo de Hipona sabia, nada mais justo que me limitar a um brevíssimo artigo de autocensura; (2) a tomada de consciência ufano-patriótica e moral teísta permitirá que eu transite pelas ruas da Pauliceia em segurança, evitando que os brutamontes, em bandos, convertam-me a votar em outro candidato a tapas.

Você não imagina como está sendo libertador subordinar-me compulsoriamente a um regime totalitário, destruidor, mitômano, sádico, piegas e negacionista. Mas, para isso, é preciso disciplina e coragem. Acima de tudo, será preciso abandonar qualquer espírito crítico; simultaneamente, evitar discutir a concepção unidimensional dos apologetas do neonazismo em São Paulo e no Brasil.

Nada será mais tranquilizante que trabalhar (se ainda houver emprego) até os estertores da morte: sensação quase eterna de produtividade. Puxa, somente agora ocorreu que preciso recusar o convite honroso a prefaciar livros; evitar a redação de artigos não lucrativos ou sem serventia; deixar de orientar alunos de iniciação científica, do mestrado e do doutorado (especialmente aqueles que levam a pesquisa tão a sério que não podem continuar a fazê-lo sem bolsa). A acusação de que sou desocupado por contar com duas “férias” por ano talvez faça sentido para um sujeito antiuspiano.

Mas, de volta à paleta de cores. Acabo de perceber que terei que destruir o mouse vermelho sangue, para que o próximo prestador de serviços que porventura vier não irradie misérias a esse respeito e despeje meu nome no cadastro dos inimigos do Führer – sujeito tão patriótico que deseja compartilhar o pouco que resta do território com os ricos irmãos do Norte. Puxa, agora lembrei que a sanduicheira tem coloração rubra. Deixe-me pegar o martelo novamente. Pronto. Nenhuma ameaça imediata. À vontade. Pode entrar. O apartamento é modesto. Vossa mercê não repare na bagunça. Aquela loucinha é de hoje cedo. Madruguei para vender aula… Ah, não lhe contei que sou profissional e não amador? Sabe o que é? Como não tenho patrocínio, por não ser tão bom esportista, preciso vender minha força de trabalho. Sim, leio e escrevo, basicamente.

Você viu como não sobrou qualquer eletrodoméstico, utensílio ou cartaz subversivo por aqui? Deve ter sido a intuição que mandou encomendar estantes e prateleiras brancas… Como é? Aquele livro lá em cima? Perdoe-me: como estou sem óculos não consigo discernir bem. Imagine se eu teria um nicho com obras de Friedrich Engels e Karl Marx na sala de visitas! Jamais… Coisas ultrapassadas e de mau-gosto. Ah, bem, não foram esses que você viu… Puxa, tem razão: ainda tenho uns treze livros de lombada vermelha, incluindo A Nova Razão do Mundo, de Dardot e Laval. De que ele trata? Como lhe respondo sem me comprometer?  O senhor releve: mal me recordo do teor. Deve ser o cansaço diário, despendido em variadas formas de resistência.

Não, não. Não frequento terreiro. Mas, sua senhoria me perdoe: também passo longe dos templos. Igreja? Raro, raro: quando entrava em uma era mais por interesse histórico. Isso, isso: coisa de professor. Ultimamente, evito entrar, mesmo. É que, vez ou outra, aparecem sujeitos que gostam de ofender os padres. Não é crítica, não. Foi o que li em alguns jornais e escutei dos depoimentos. Nesse aspecto, estou mais tranquilo. Tento ser virtuoso, a despeito do ateísmo. Acho, inclusive, que meu CPF está limpinho. O scorenão é tão alto porque estou pagando pelo novo financiamento habitacional. Sabe como é, né? Somos tão bem remunerados, tão bem reconhecidos pelo nosso ofício que mantenho conta em dois bancos para me distrair.

Ah, agora você está curioso por minha vida pessoal? Sem problema algum. O que quer saber? Mande lá… Sim, fui casado. Hoje só namoro, entende? Ah, estou em pecado? E rachadinha, também é errado? E sigilo secreto? Ah, não vem ao caso… compreendo: são os velhos-novos critérios do desgoverno. Puxa, então preciso correr. Longe de mim buscar encrenca com os cidadãos de bem.

Quero deixar minha vida em ordem, em perfeito acordo com os costumes da santa inquisição neopentecostal, também importada dos EUA, feito Coca-Cola, quadrinhos e pipoca de micro-ondas. Vai que vossa senhoria manda um emissário da ordem e dos bons costumes revistar o apartamento. Darei um basta exemplar nessa relação perniciosa com a guria, levando a ela não provas, mas convicções. Senão hoje, amanhã faço isso na primeira hora. Como? Convoco a sujeita para uma entrevista e digo que está tudo terminado. Você tem razão: preciso evitar que volte a pintar um clima.

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27
Fev21

Dois anos de desgoverno – contrarrevolução à pururuca

Talis Andrade

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Infeliz do pseudo país em que o poderio executivo, sob a conivência do legislativo e o silêncio do judiciário, dirige as ações mirando não o bem-estar de seus habitantes, mas o seu extermínio

por Jean Pierre Chauvin /a terra é redonda

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“A contrarrevolução é predominantemente preventiva e, no mundo ocidental, inteiramente preventiva. Aqui, não existe qualquer Revolução recente a desmantelar nem nenhuma existe em gestação. E, no entanto, é o medo da revolução que gera o interesse comum e cria os vínculos entre as várias fases e formas da contrarrevolução. Esta percorre toda a gama desde a democracia parlamentar à ditadura declarada, passando pelo Estado policial” (Herbert Marcuse).[i]

Nós bem que desconfiávamos. Da suposta sanha anticorrupção ao desmantelamento de setores estratégicos do Estado, a distância era bem pequena. Os sinais apareceram em junho de 2013, quando movimentos de ocasião, financiados por megaempresários daqui e dos USA[ii], surfaram na onda do esgoto dito “antiesquerdista”. Primeiro, foram os carimbos em spray que decretavam “Menos Marx, Mais Mises”; depois, foi o retorno das roupas camufladas – uma praga kitsch que vestiu os sujeitos já embrutecidos com as cores da militarização civil.

Quando, cinco anos depois, o des-governante mor foi eleito, a questão não se reduziu à indumentária. Do cercadinho presidencial às aglomerações públicas contra o STF e pró-Covid, passou a valer tudo. Bem entendido, “tudo” desde que a família do sujeito continuasse a dizer e cometer crimes contra a vida e os cofres públicos a salvo.

Inicialmente, os porta-vozes da tragédia foram os grupos liderados por jovens oriundos da classe média que afetavam civismo, simulavam patriotismo e fingiam defender liberdade, em selfies ao lado de PMs. Eles têm uma ideia fixa: é preciso desestatizar o país. Eis um dos dogmas reproduzidos por esses detratores da história, fiscais de cátedra, censores em nome da “liberdade”.

Entre recuos e avanços, conforme a conveniência particular, esses sujeitos, que despontaram em 2013, condenaram a ex-Presidenta Dilma Rousseuf; condenaram partidos neoliberais como MDB e PSDB, supondo que tivessem efetiva preocupação com o “Social”; reapareceram ao lado de Eduardo Cunha et caterva, em 2016; apoiaram o candidato do PSL à Presidência da República, em 2018; e, quando útil, afastaram-se de alguns setores da política, enquanto confundiam ideologias intencionalmente, para júbilo de seus asseclas (que nada sabem e só gritam).Fotos: Fotos Eduardo Cunha: Cunha em desconstrução | | EL PAÍSBolsonaro e o “toma lá, dá cá” do congresso. Quem vencerá? – Catu Acontece

Mas, como disse, eles vêm e vão. Para não soar abstrato, falemos de um projeto de lei proposto por um deputado federal do DEM, que botou a cabeça para fora na onda do MBL. Refiro-me ao P.L. 561/2021, de 16 de fevereiro de 2021[iii]. O Caput afirma que o projeto de lei pretende “Altera[r] a Lei 9.491 de 1997 a fim de incluir o Banco do Brasil no Programa Nacional de Desestatização” (p. 1). No item “Justificação”, encontramos o seguinte argumento:

“O Banco do Brasil S.A. é sociedade de economia mista, com ações negociadas na Bolsa. A realização da sua privatização é muito mais simples do que a privatização de outros bancos públicos, porque ele não tem nenhuma peculiaridade que dificulte sua privatização, tal e qual ocorre com a Caixa Econômica Federal, que faz parte do sistema nacional de habitação e controla as loterias” (p. 2).

Documento de nosso tempo distópico, o P.L. é objetivo e conciso, também porque o proponente e seus colegas de legenda têm pressa: “Assim, a fim de iniciar o quanto antes a privatização do Banco do Brasil, peço aos eminentes colegas que aprovem este projeto de lei” (p. 3).

Infeliz do pseudo país em que o poderio executivo, sob a conivência do legislativo e o silêncio do judiciário, dirige as ações mirando não o bem-estar de seus habitantes, mas o seu extermínio.Image

Ao Brasil de Temer e Bolsonaro, que reeditou os anos de burrice tecnocrática, subserviência aos Estados Unidos, tortura e pólvora, poder-se-ia aplicar a fórmula do estado versus Estado[iv], em possível analogia com a tese de que parte expressiva desta sociedade é avessa ao Social, como notou Renato Janine Ribeiro[v].

Na síntese de Vladimir Safatle[vi]: “O Estado brasileiro nunca precisou de uma guerra porque ele sempre foi a gestão de uma guerra civil não declarada. Seu exército não serviu a outra coisa que se voltar periodicamente contra sua própria população. Esta é a terra da contrarrevolução preventiva, como dizia Florestan Fernandes. A pátria da guerra civil sem fim, dos genocídios sem nome, dos massacres sem documentos, dos processos de acumulação de capital feitos através de bala e medo contra quem se mover. Tudo isso aplaudido por um terço da população, por seus avós, seus pais, por aqueles cujos circuitos de afetos estão presos nesse desejo inconfesso do sacrifício dos outros e de si há gerações”.

E já que estamos a falar de conceitos persistentes, parece-me oportuno retomar o estado de alerta máximo em que os apoiadores do falso Messias contaminam seus amigos, parentes e familiares recorrendo a grupos de chat e redes sociais. Elegendo o suposto comunismo como ameaça constante, seu discurso – quando o compreendemos – soa ambivalente: nega o passado e prega a modernização, embora o ministro da economia seja um adepto dos Chicago Boys (corrente dos anos de 1970). Um sujeito íntimo dos bancos, que afeta a vida de mais de duzentos milhões de pessoas segundo a lógica especulativa do mercado de capitais.

Como assinalaram Pierre Dardot e Christian Laval: “O neoliberalismo define certa norma de vida nas sociedades ocidentais e, para além dela, em todas as sociedades que as seguem no caminho da ‘modernidade’. Essa norma impõe a cada um de nós que vivamos num universo de competição generalizada, intima os assalariados e as populações a entrar em luta econômica uns contra os outros, ordena as relações sociais segundo o modelo do mercado, obriga a justificar desigualdades cada vez mais profundas, muda até o indivíduo, que é instado a conceber a si mesmo e a comportar-se como uma empresa”.[vii]

Em nome da liberdade da expressão, continuam a disseminar fake news e fazer dessa replicação de notícias improcedentes um modo de embaralhar a mente, não exatamente lúcida, de seus adeptos. Ao mesmo tempo, anunciam métodos de controle dos usuários de Internet cuja postagem resvale em críticas (embora justas e pertinentes) ao desgoverno.

Em nome da família, a pastora-ministra prega a submissão da mulher ao homem e projeta delírios pessoais aos berros, ora no palco do templo neopentecostal, ora em reuniões absurdas protagonizadas pelo seu chefe. O ministro do meio ambiente é um advogado especializado em agronegócio. O ministério da saúde é ocupado por um militar que, assim como o capitão, especializou-se em protelar o atendimento à população, em meio à pandemia. O ministro da educação é outro pastor. Proveniente de uma instituição de ensino privada, está interessado em abocanhar as melhores condições para o mercado carniceiro de ensino, dito “superior”, em que manifesta seu ressentimento com os colegas que atuam nas instituições públicas.

De modo geral, esses sujeitos não falam ou agem como se representassem um deus amoroso; evocam o deus punitivo do Velho Testamento. Sob o longo cabresto do sadismo e a curta rédea da moral (que só se aplica aos outros), Bolsonaro e sua trupe foram pantomimas levadas a sério. Quando o palhaço (sem graça) Tiririca foi eleito deputado pelo PR, não previmos que o eleitorado brasileiro promoveria um coletivo, à sua imagem e semelhança, em 2018.

Da banda de cá, restou a crença de que sobreviver ao vírus e ao desgoverno tornou-se lucro. Mas não sejamos de todo injustos. Vez ou outra topamos com sujeitos aberrantes que insistem em recorrer a termos em voga, como “empatia”. É pena que esses mesmos seres, autoproclamados “homens de bem”, não se deem conta de que empatianão significa se mobilizar porque “algo poderia acontecer conosco”, mas capacidade de ser solidário sem ver a quem.

No circo Brasil, numerosas questões se tornaram dignas de figurar no picadeiro fincado no Distrito Federal. Recorrendo à metáfora, em nosso caso há uma lona com que políticos de fachada e ocasião tentam encobrir os mais de duzentos e cinquenta mil mortos pela Covid-19, os 41% de trabalhadores informais no país[viii], o crescente número de feminicídios, assassinatos contra os lgbtq+ e balas “perdidas” – que sempre encontram os pretos e pobres.

Esses péssimos intérpretes da farsa patriótica e modernizadora tentam transformar a lona puída em manto republicano. Resta saber se o material que utilizam para amenizar os horrores terá a mesma substância e qualidade que os produtos de primeira linha consumidos pelo presidente (viciado em mentiras e latas de leite condensado) e pelos generais, municiados de falácia nacionalista, picanha maturada e champagne.

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Notas


[i]Contrarrevolução e Revolta. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1973, p. 112.

[ii] “Os ‘grandes arquitetos’ do Consenso [neoliberal] de Washington são os senhores da economia privada, em geral empresas gigantescas que controlam a maior parte da economia internacional e têm meios de ditar a formulação de políticas e a estruturação do pensamento e da opinião” (Noam Chomsky. O Lucro ou as Pessoas? Neoliberalismo e ordem global. 8ª ed. Trad. Pedro Jorgensen Jr. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2018, p. 22).

[iii] O documento encontra-se no site: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1963969&fbclid=IwAR11TWSK0lRZhtC2WgL3Z2k9iWWbXrB3NbVqAwmyacurJ9Q_aE3es2QkhIY.

[iv] “[…] se os imperativos capitalistas hoje cobrem o mundo, eles não deslocaram o Estado territorial. Pelo contrário, quanto mais o capitalismo se torna universal, mais ele necessita de um sistema igualmente universal de Estados locais confiáveis” (Ellen Meiksins Wood. O Império do Capital. 1ª reimp. Trad. Paulo Cezar Castanheira. São Paulo: Boitempo, 2015, p. 115).

[v] “A sociedade contra o social ou A sociedade privatizada”. In: A Sociedade contra o Social: o alto custo da vida pública no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras / Fundação Biblioteca Nacional, 2000, p. 19-24.

[vi] Disponível em: https://crisisycritica.net/publicaciones/sobre-o-estado-suicidario/ -.

[vii]A Nova Razão do Mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 16.

[viii]Confira-se em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-11/ibge-informalidade-atinge-416-dos-trabalhadores-no-pais-em-2019.

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