A baleia azul e o racismo
Belas adolescentes brancas se entregam
a um jovem negro para morrer
As polícias dos estados do Maranhão e do Pará informam oficialmente a prisão do curador no Brasil e vários países, inclusive Portugal, do jogo da baleia azul.
O comandante chefe um jovem de 19 anos, pobre, semi-analfabeto, quilombola (residente em comunidade de ex-escravos negros) em Bequimão - Ma, uma pequena cidade rural, originária de uma aldeia indígena, com apenas 20 mil habitantes.
Logo aparecem crianças e adolescentes que se dizem vítimas. Sempre crianças que temem revelar um estupro, um incesto. Ou adolescentes que escondem a perda da virgindade (que continua um tabu nas pequenas e atrasadas cidades como Bequimão), uma curra, uma gravidez com aborto. O bullying. O racismo.
Nas mãos de um polícia que mata jovens negros, Jardson Cantanhede Amorim vai sentir na pele a flagelação dos 50 exercícios do jogo mortal.