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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

15
Abr23

Filho do desembargador do caso Duran também trabalha para irmão de suplente de Moro

Talis Andrade
 
 
As ligações do juiz Malucelli com a família Moro – Marcelo Auler
 

 

João Eduardo Barreto Malucelli é assessor do deputado do Paraná Luiz Fernando Guerra (União), irmão do suplente de Moro.

 

Jurista Cezar Roberto Bitencourt fala sobre a tentativa corrupta lavajatista de calar Tacla Duran

 

por Patricia Faermann /Jornal GGN

Além de genro e sócio do escritório advocacia de Sergio Moro, João Eduardo Barreto Malucelli, o filho do desembargador Marcelo Malucelli -que restabeleceu a prisão de Tacla Duran – é também lotado no gabinete do deputado estadual do Paraná, Luiz Fernando Guerra (União), que por sua vez é irmão de um dos suplentes de Sergio Moro no Senado, Ricardo Guerra.

O filho do desembargador do Tribunal Regionarl Federal da 4ª Região (TRF-4) também atua para o irmão do suplente de Moro. No cargo comissionado, o advogado recebe uma remuneração mensal que superam R$ 13 mil brutos e R$ 10 mil líquidos.

Conforme o GGN divulgou aqui, o filho do desembargador do TRF-4 é também sócio de Sergio Moro e de Rosângela Moro no escritório de advogavocia Wolff & Moro Sociedade de Advogados, que permanece ativo. Vide aqui

 
As ligações do juiz Malucelli com a família Moro – Marcelo Auler
 
 

 

Ainda, João Eduardo Barreto Malucelli tem um relacionamento com a filha do casal, a advogada Júlia Wolff, ou seja, é genro do ex-juiz da Lava Jato e atual senador.

No Senado, um dos suplentes comissionados de Moro é Ricardo Augusto Guerra, irmão de Luiz Fernando Guerra Filho, deputado estadual reeleito pelo União Brasil, o mesmo partido de Moro.

Agora, sabe-se que o deputado do Paraná também contratou o genro de Moro e filho do desembargador Marcelo Malucelli para o seu gabinete. 

Nesta entrevista exclusiva ao jornalista Luis Nassif, o jurista Cezar Roberto Bitencourt fala sobre a tentativa do ex-juiz Sergio Moro e aliados venais do lavajatismo de calar o advogado Rodrigo Tacla Duran. Bitencourt é doutor em Direito Penal pela Universidade de Sevilha e professor convidado de diversas universidades, incluindo a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

19
Jul19

Confirmado o 'cachezinho' de Deltan. E agora?

Talis Andrade

dallagnol moro kkk.jpeg

 

por Altamiro Borges

Quando a jornalista Mônica Bergamo postou a bombástica nota sobre o cachê pago pela Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) ao pastor do powerpoint Deltan Dallagnol – R$ 30 mil, mais direito à diversão de toda família no luxuoso Beach Park –, os bolsonaristas mais tapados ficaram irritados, histéricos. Espalharam novamente pelas redes sociais que a colunista da Folha é comunista, inimiga da midiática Lava-Jato e do “mito” Jair Bolsonaro – que deve muito da sua eleição às pirotecnias e abusos de autoridade de Sergio Moro e do seu procurador-capacho. Agora, porém, a própria entidade patronal confirma o pagamento do “cachezinho” e a gentil doação do passeio no parque. 

Segundo informa Eliomar de Lima no jornal cearense O Povo, “o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, recebeu um cachê de R$ 30 mil para dar palestra, ano passado, no projeto Ideias em Debate, uma promoção da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec)... O procurador também se hospedou no hotel do Beach Park, confirma a diretoria da Fiec. Dallagnol foi contratado via Centro Industrial do Ceará (CIC) para esse encontro com o empresariado, onde expôs a luta contra a corrupção, tocada pelo grupo de procuradores de Curitiba, tendo à frente o então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança”. 

A situação do avarento e egocêntrico Deltan Dallagnol, que além de palestrante também é metido a pastor neopentecostal, vai se complicando a cada dia que passa. Até o Conselho Nacional do Ministério Público, que sempre deu guarita aos seus abusos de autoridade e às suas encenações infantis, está sendo forçado a mudar de atitude. Na terça-feira, a Corregedoria Nacional do Ministério Público anunciou que irá investigar as palestras dadas pelo chefete da Lava-Jato. A decisão, assinada pelo corregedor Orlando Rochadel, determina a instauração de reclamação disciplinar e dá prazo de dez dias para que Deltan Dallagnol e seu “sócio”, Roberson Pozzobon, se expliquem. 

O despacho cita mensagens trocadas entre os membros da Lava-Jato que “revelariam que os citados teriam se articulado para obter lucro mediante a realização de palestras pagas e obtidas com o uso de seus cargos públicos... Tais palestras teriam se dado em parceria com empresas privadas, com quem dividiram valores”. O próprio corregedor admite que “a ampla repercussão nacional demanda atuação da Corregedoria Nacional... A imagem social do Ministério Público deve ser resguardada e a sociedade deve ter a plena convicção de que os membros do Ministério Público se pautam pela plena legalidade, mantendo a imparcialidade e relações impessoais com os demais poderes constituídos”. 

Se seguir à risca esses princípios – tão bonitos no papel, mas que nunca foram aplicados pela midiática Lava-Jato –, Deltan Dallagnol e outros “conjes” da República de Curitiba deverão sofrer severas punições. Afinal, com seus abusos de autoridade, conluios e “cachezinhos”, eles estupraram a frágil democracia brasileira – ajudando a promover o golpe do impeachment de Dilma Rousseff, a prisão política do ex-presidente Lula e a chegada ao poder de milicianos fascistas e laranjas de Jair Bolsonaro – e ajudaram a afundar a economia, com a destruição de estatais e de empresas de ponta na indústria naval, na construção civil e outros ramos. 

Em tempo: Para quem perdeu a bombástica notinha de Mônica Bergamo, reproduzo abaixo: 

***** 

O procurador Deltan Dallagnol pediu passagem e hospedagem no parque aquático Beach Park para ele, a mulher e os dois filhos como condição para dar palestra sobre combate à corrupção na Fiec (Federação das Indústrias do Ceará), em julho de 2017. E cobrou cachê. 

TODOS NÓS  

Ele discutiu o assunto num diálogo com a mulher obtido pelo The Intercept Brasil e analisado pelo site e pela Folha. “Posso pegar [a data de] 20/7 e condicionar ao pagamento de hotel e de passagens pra todos nós”, disse Dallagnol a ela. 

VALE A PENA  

Um mês depois, o procurador fez propaganda da Fiec para convencer o então juiz Sergio Moro a aceitar um convite da entidade. 

DELÍCIA  

“Eu pedi pra pagarem passagens pra mim e família e estadia no Beach Park. As crianças adoraram”, disse Dallagnol. “Além disso, eles pagaram um valor significativo, perto de uns 30k [R$ 30 mil]. Fica para você avaliar.” 

dallagnol doudo por jaba no ceará .jpeg

 



SINAL VERDE  

Na conversa com Moro, Dallagnol festejou ainda o fato de não ter sofrido punição de órgãos de fiscalização por dar palestras. 

SINAL VERDE 2  

“Não sei se você viu, mas as duas corregedorias —[do] MPF [Ministério Público Federal] e [do] CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público]— arquivaram os questionamentos sobre minhas palestras dizendo que são plenamente regulares”, disse. 

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2019/07/bolsonaro-diz-que-indicacao-de-procurador-geral-vai-surpreender.shtml

18
Jul19

Federação cearense confirma cachê de R$ 30 mil a Dallagnol, mais passeio no Beach Park

Talis Andrade

Palestras-e-lucros dallagnol.jpg

 

 

 
A informação que o procurador também se hospedou no hotel do Beach Park foi confirmada pela diretoria da Federação das Indústrias do Estado.
 

Dallagnol foi contratado via Centro Industrial do Ceará (CIC) para o evento com o empresariado. Na oportunidade, ele expôs a luta contra a corrupção, que estaria sendo encabeçada pelo grupo de procuradores de Curitiba, tendo à frente o então juiz Sérgio Moro.

Fica assim reconfirmada a "jabalândia" de Dallagnol & Cia no Ceará

17
Jul19

A ‘jabalândia” de Deltan & cia no Ceará

Talis Andrade
 

Monica Bergamo, na Folha, põe uma cereja cearense na história da lucrativa exploração de prestígio de Deltan Dallagnol, que empresariou a Operação Lava Jato para lhe render um bom dinheiro “por fora” em palestras e eventos.

Numa quinta-feira à noite, 20 de julho de 2017, o ubíquo procurador estava em Fortaleza, ensinando aos empresários cearenses as virtudes da honestidade.

Mas como a vida não é só feita de sacrifícios, além dos “30 k” – a maneira pela qual se refere ao cachê de R$ 30 mil por cada palestra nas mensagens trocadas com Sergio Moro – Dallagnol arrancou também passagens de avião e hospedagem para sua mulher e filhos no caríssimo hotel e complexo de lazer aquático Beachpark – coisa de R$ 1 mil a diária – para o resto do final de semana.

Eu pedi pra pagarem passagens pra mim e família e estadia no Beach Park. As crianças adoraram”, disse Dallagnol. “Além disso, eles pagaram um valor significativo, perto de uns 30k [R$ 30 mil]. Fica para você avaliar.”

Uma beleza!

Deltan deve ter gostado, pois repetiria a dose, um ano depois, em outubro de 2018, agora às custas do plano de saúde Unimed, seção Fortaleza, palestrando sobre ““Ética e luta contra a corrupção”.

Além da ideia dada a Sérgio Moro que pegasse também o “bocão”, Dallagnol deixa nas mensagens uma cândida observação: de que o abuso não vai dar problemas:

Não sei se você viu, mas as duas corregedorias —[do] MPF [Ministério Público Federal] e [do] CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público]— arquivaram os questionamentos sobre minhas palestras dizendo que são plenamente regulares”.

Plenamente, Deltan, plenamente.

dallagnol moro dinheiro_brum.jpg

 

06
Jun19

Propina no 'merchandising' de Bolsonaro

Talis Andrade

novo jornslismo dos ratos e ratinhis bolsonaro .jp

 

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O empresário e apresentador Carlos Robertto Massa, que, na pele do Ratinho”, ontem recebeu para uma “entrevista amiga” o presidente da República embolsou R$ 268 mil da Presidência para ser a favor na reforma da Previdência.

Sem negativas, a apresentadora Luciana Gimenez recebeu também um valor não revelado para o mesmo fim.

Não que o “jabá” seja propriamente uma novidade nos meios de comunicação brasileiros.

Nem o de governos, programando mídia nos veículos segundo critérios políticos apenas.

Quando este blogueiro participou de uma entrevista com o ex-presidente Lula, O Globo mandou diligentes repórteres descobrirem o que havia sido dado, em troca, como publicidade oficial.

A resposta era “nada, nunca recebi publicidade do governo federal”, mas não me furtei ao desaforo de dizer que tinha ganho umas xícaras de café e umas bolotas – frias, aliás – de pão de queijo, na entrevista.

Os colunistas da grande imprensa não perdiam a chance de nos chamarem de “blogueiros sujos”, mesmo que a gente sobreviva com dificuldades, anúncios do Google e contribuições dos leitores.

É impressionante como agora o “jabá” de Ratinho passa impune.

Pela mídia e pelo Ministério Público, já que nem se trata de propaganda de produtos e serviços do Governo, mas de defesa remunerada de uma posição política do presidente.

Mas para retirar direitos previdenciários do povo brasileiro, pode. Tudo é válido, até o jabaculê com nota fiscal.

Favor, portanto, não vir mais com esta história de “jornalismo profissional”.

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