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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

20
Jun23

Polícia investiga corrupção na ocupação de UTIs na pandemia

Talis Andrade

• Corrupção na ocupação de UITs na pandemia para garantir lucros dos hospitais • Bahia e Scheffer rebatem artigo publicado por representante da saúde privada • Febre maculosa em SP e o papel do agronegócio •

20
Mai22

23 DECLARAÇÕES CHOCANTES FEITAS POR SERIAL KILLERS

Talis Andrade

banca da bala arma.jpeg

 

beckertimes on Twitter: "Porque tem charges que precisam ser divulgadas.  https://t.co/bzdnFzlak2 https://t.co/thJsW9naaw" / TwitterRememorando.. charge de 2014 – Duas Bandas e Um CujuntinhoRUIVO LOPES: Bancada da bala: um bunker para homenagear a Rota na Câmara  Municipal de SP

 

Você votaria em um serial killer para a bancada da bala? Ou já votou em vereador, prefeito, deputado homicidas? 

No Brasil do genocídio dos povos indígenas, dos jovens negros, matar não é crime nem pecado. Agora mesmo o presidente Bolsonaro propõe o excludente de ilicitude, para resolver os problemas de pobreza no Brasil, ou permitir a invasão de terras indígenas. 

Serial killers participam das chacinas, dos massacres que acontecem nas favelas, nas periferias, no campo, que a morte em massa no Brasil tem cor. É coisa da supremacia branca, dos que se acreditam limpos de sangue.

por Mega Curioso

Não existe uma fórmula que determine um serial killer, mas suas ações, atitudes, seu histórico na infância e suas declarações podem ajudar a montar o quebra-cabeça que é entender a mente desse criminoso. Confira 23 declarações impressionantes e entre na mente de famosos assassinos em série:

1. “Nós, serial killers, somos seus filhos, somos seus maridos, estamos em toda parte. E haverá mais de suas crianças mortas amanhã” – Ted Bundy

2. “Você sente o último suspiro deixando seus corpos. Você as olha nos olhos. Uma pessoa nessa situação é Deus” – Ted Bundy

3. “Às vezes sinto-me como um vampiro” – Ted Bundy 

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Ted Bundy foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos, fazendo entre 30 e 36 vítimas na década de 70.  

4. “Durante minha vida, assassinei 21 seres humanos. Eu cometi milhares de arrombamentos, furtos, roubos, incêndios criminosos e, por último mas não menos importante, pratiquei sodomia com mil homens. Eu não tenho o mínimo arrependimento por tudo isso” – Carl Panzram

5. “Desejo que todos tenham um pescoço e eu tenha minhas mãos nele” – Carl Panzram

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Aos 11 anos, Carl Panzram foi levado a um reformatório, onde apanhou e foi sodomizado várias vezes, inclusive por líderes religiosos.

6. “Eu adoro o cheiro doce, rude e espesso de homicídio em lugar fechado. É a única maneira que eu tenho para me lembrar de que ainda estou vivo” – Dr. Michael Swango

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Estima-se que Swango esteve envolvido em cerca de 60 envenenamentos fatais de pacientes e colegas, embora ele só tenha admitido causar quatro mortes.

7. “Eu tirei seu sutiã e sua calcinha e fiz sexo com ela. Essa é uma dessas coisas que penso terem feito parte da minha vida... Ter relações sexuais com os mortos” – Henry Lee Lucas

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Henry Lee Lucas confessou que ele e seu parceiro, Ottis Toole, estavam envolvidos em cerca de 600 assassinatos.

8. “Eu não consegui encontrar nenhum sentido para minha vida enquanto estive lá fora, tenho certeza absoluta de que não o encontrei aqui (na Winsconsin Columbia Correctional Institution). Este é o grand finale de uma vida miseravelmente vivida, e o resultado final é apenas esmagadoramente deprimente... É apenas uma história de vida triste, patética, desprezível, infeliz, isso é tudo o que ela é. Como isso pode ajudar alguém, eu não sei” – Jeffrey Dahmer

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Jeffrey Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, além de cometer estupro, necrofilia e canibalismo.

9. “Os demônios estavam bramindo por sangue” – David Berkowitz

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Também conhecido como o Filho de Sam e o Assassino da Calibre .44, ao ser preso, David Berkowitz confessou o assassinato de seis pessoas. 

10. “Eu me lembro de que havia quase uma verdadeira excitação sexual... Você ouve aquele pequeno estouro e tira suas cabeças e as segura pelo cabelo, arrancando suas cabeças, seus corpos sentados lá. Eu tinha um orgasmo” – Edmund Kemper, falando sobre brincar com as bonecas de sua irmã quando era um garotinho.

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Edmund Kemper foi acusado de 10 assassinatos, incluindo o de sua própria mãe, Clarnell Strandberg-Kemper.

11. “Eu adoro matar pessoas. Eu adoro vê-las morrer. Eu atiro em suas cabeças, e elas se balançam e se contorcem por todo o lugar e depois simplesmente param. Ou as corto com uma faca e vejo seus rostos ficarem muito brancos. Eu amo todo aquele sangue. Eu falei para uma mulher me dar todo seu dinheiro. Ela disse ‘não’, então eu a cortei e arranquei seus olhos” – Richard Ramírez

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Richard Ramírez era fã da banda AC/DC e, de acordo com fontes policiais, vestiu uma camiseta do grupo durante alguns dos crimes que cometeu.  

12. “Se você ama alguém, deixe-o ir. Se ele não retornar, cace-o e o mate” – Leonard Lake

13. “Deus destinou as mulheres para cozinhar, limpar a casa e para o sexo. Quando elas não estão em uso, devem ser presas” – Leonard Lake

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Leonard Lake e Charles Ng sequestraram mulheres e as usaram de escravas sexuais. Depois, as matavam e suas famílias.

14. “Ralé da América! Sejam estuprados!” – Aileen Wuornos para o júri que a condenou por assassinato.

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Aileen Wuornos foi uma prostituta considerada a primeira mulher assassina em série dos Estados Unidos.

15. “Eu perdi minha inocência aos 8 anos, então decidi fazer o mesmo ao maior número de garotas que conseguisse" – Pedro López

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Pedro Alonso López é um assassino em série colombiano acusado de ter matado e estuprado mais de 300 pessoas.

16. “Bem, divertir-se é uma razão tão boa como qualquer outra” – Dennis Nilsen, sobre o porquê de matar.

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Dennis Nilsen é britânico e matou pelo menos 15 homens entre 1978 e 1983.

17. “No caso de Ohliger, eu também suguei o sangue do seu ferimento na têmpora, e, de Scheer, da facada no pescoço. Da garota Schulte apenas lambi o sangue de suas mãos. O mesmo ocorreu com o cisne no Hofgarten (parque da cidade de Munique, Alemanha). Eu costumava vagar à noite pelo Hofgarten com bastante frequência, e, na primavera de 1930, notei um cisne dormindo na beira do lago. Eu cortei sua garganta. O sangue jorrou para o alto e o bebi sugando-o pelo corte” – Peter Kürten

18. “Toda a família sofria durante a sua bebedeira, pois, quando bebia, meu pai era terrível. Eu, sendo o mais velho, tinha que sofrer mais. Como você pode imaginar, sofríamos com a pobreza extrema, tudo porque os salários eram gastos em bebida. Todos nós morávamos em um único cômodo, e você perceberá qual o efeito isso teve sexualmente sobre mim” - Peter Kürten

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Peter Kürten foi um assassino em série alemão conhecido pela alcunha de "Vampiro de Düsseldorf".

19. “Quatro ou cinco camaradas e eu entramos em uma casa chinesa e prendemos todos no guarda-roupas. Nós roubamos as joias e estupramos as mulheres. Nós até ferimos uma grávida com a baioneta e arrancamos o feto por seu estômago” – Yoshio Kodaira

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Yoshio Kodaira nasceu em 1905 e foi um estuprador e serial killer japonês.

20. “O que eu fiz não foi por prazer sexual. Mais do que isso, trouxe-me certa paz de espírito” – Andrei Chikatilo

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Andrei Romanovich Chikatilo foi um assassino em série ucraniano, também conhecido como Açougueiro de Rostov, O Estripador Vermelho e O Estripador de Rostov. Matou 53 pessoas entre 1978 e 1990.

21. “Eu obrigo uma mulher a ir aonde eu quero e quando chego lá digo: ‘Sabe de uma coisa? Eu fui ferido, então vou fazer isso agora.’ Então eu as mato” – Moses Sithole

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Moses Sithole fez 38 vítimas em apenas 10 meses (cerca de 4 por mês), se tornando um dos mais sanguinários da África do Sul.

22. “Eu escolhi prostitutas porque pensei que poderia matar quantas delas eu quisesse sem ser pego. Eu também as escolhi como vítimas porque elas eram fáceis de serem apanhadas sem serem notadas” – Gary Ridgway

23. “Eu gostava de dirigir pelos bolsões ao redor do país e pensar nas mulheres que eu depositei lá. Eu matei tantas mulheres que não consigo precisar quantas” – Gary Ridgway

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Gary Leon Ridgway, também conhecido como o “Assassino do Rio Verde”, era um pai de família, casado três vezes, com filhos e emprego fixo e foi condenado por 48 assassinatos confessados por ele.

 

23
Abr21

Paris Match retrata desigualdade abismal entre saúde pública e medicina de luxo em SP

Talis Andrade

Cemitério de Vila Formosa, o maior de São Paulo, acelerou abertura de covas diante dos recordes de mortes de Covid-19 no Brasil.Cemitério de Vila Formosa, o maior de São Paulo, acelerou abertura de covas diante dos recordes de mortes de Covid-19 no Brasil. AP - Andre Penner

 

A tragédia da epidemia de Covid-19 no Brasil é apresentada em uma reportagem de oito páginas na edição semanal da revista Paris Match. A chamada de capa "Hospital de ricos e inferno de pobres" prepara os leitores para um mergulho nas desigualdades aberrantes que enfrentam os moradores pobres de São Paulo infectados pelo coronavírus, enquanto a classe A se refugia no atendimento de elite do Hospital Israelita Albert Einstein. 

O hospital, localizado no bairro do Morumbi, abriu as portas para a publicação francesa. "Aqui se salva os ricos", escreve a Paris Match, exibindo em página dupla a imagem de um homem intubado, cercado por 12 médicos e enfermeiros, na UTI de Covid-19 do estabelecimento paulista. "Enquanto a taxa de mortalidade dos intubados no Einstein é de 40%, este percentual sobe para 80% nos hospitais públicos superlotados de São Paulo", informa a reportagem. 

"No Einstein, o paciente é rei e os serviços oferecidos são de um hotel cinco estrelas", nota a Paris Match. Além dos serviços de manobrista, heliponto, vários restaurantes e "escritórios de seguradoras de saúde com ares de agências bancárias", o que deixa a administração da instituição mais orgulhosa é a central de monitoramento que permite controlar os parâmetros vitais de cada paciente em tempo real. Esta excelência tem um custo que pode alcançar € 1.500 a diária, cerca de R$ 10 mil, relata a revista.

Mais adiante, a Paris Match mostra uma foto noturna do Cemitério da Vila Formosa, usado por famílias das classes C, D e E. O horário de funcionamento foi ampliado até 22 horas, para dar conta da demanda de vítimas da Covid-19. Na escuridão, famílias abraçadas acompanham um sepultamento. A publicação explica que os coveiros desse cemitério trabalham em ritmo frenético e chegaram a enterrar 420 cadáveres em uma noite. 

Paris Match lembra que o coronavírus foi introduzido no Brasil pela população mais rica, que pode se oferecer viagens para o exterior e os melhores serviços de saúde. Mas a primeira vítima oficial da doença foi uma empregada doméstica do Rio de Janeiro, contaminada por seu empregador. "Um símbolo devastador", observa a publicação. 

Para um brasileiro, essas observações podem parecer banais, mas para os franceses, que dispõem de uma rede pública hospitalar que dá atendimento gratuito a toda a população, sem distinção de classe social e renda, a medicina de luxo causa perplexidade.

Brasil contradiz ditado popular e impõe preço à vida 

Ouvido pela reportagem, o oncologista Drauzio Varella repete que esse vírus não é nada democrático. "Os ricos têm mais chances de se proteger do que os pobres, e o Brasil pagará nesta pandemia o preço de suas monstruosas desigualdades sociais", constata o médico. Um dado sanitário citado por Varella endossa esta realidade: 35 milhões de habitantes não têm acesso a água potável no Brasil, não tendo condições, portanto, de lavar as mãos para se proteger do vírus. 

A jornalista enviada ao país ressalta que os cientistas brasileiros não têm mais palavras para alertar sobre a gravidade da catástrofe, denominada de "Hiroshima brasileira" e "maior tragédia nacional". 

A revista prossegue sua longa reportagem lembrando a que ponto o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro tornou o Brasil um pária internacional, uma fábrica de variantes temida em todo o mundo. Fala do pavor que tomou conta da classe A de São Paulo quando os leitos de UTI esgotaram no Einstein e foi preciso recusar pacientes até a direção abrir novas vagas.

Por fim, explica que os pacientes que possuem um seguro-saúde no Brasil devem depositar uma caução de R$ 30 mil (€ 4.500) na maioria dos hospitais particulares, antes de serem admitidos na UTI. Contrariamente ao ditado popular que afirma que a vida não tem preço, no Brasil ela tem, e o valor é 27 vezes superior ao salário mínimo, conclui a reportagem. 

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