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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

25
Fev23

Dino diz que havia 'atos preparatórios' para assassinar Lula no dia da posse

Talis Andrade

 

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Yahool Notícias - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta sexta-feira que a Polícia Federal encontrou uma troca de mensagens que sugere um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a posse, no dia 1º de janeiro. Em entrevista ao Estadão, o ministro contou que investigadores encontraram o plano de dar um tiro de fuzil, a longa distância, em uma troca de mensagens com um dos envolvidos no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, em dezembro.

— Esse cidadão que está preso, da bomba, do aeroporto, no dia 24 (de dezembro), ele estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância. Ele estava obtendo informações. Há um diálogo dele em que ele procura informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância — disse o ministro ao jornal.

Ao ser questionado de que as mensagens não citam Lula, Dino diz que dá para entender que "havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula".

— Mas dias antes ele dá a entender, né? Porque pergunta: “Qual o fuzil que é mais adequado para tal distância?”; “E a tal mira?” Aí o instrutor diz: “Não, essa mira é melhor”. Ou seja, havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula.

No dia 24 de dezembro de 2022, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa. Segundo a polícia, ele e outros bolsonaristas acampados no QG do Exército em Brasília foram os responsáveis por colocar uma bomba em um caminhão de combustível que se dirigia ao aeroporto da capital federal. Ainda de acordo com a investigação, George teria montado o explosivo e entregue a outra pessoa.

O artefato foi colocado em um caminhão de combustível, mas o motorista do veículo percebeu o objeto estranho e acionou a polícia. O explosivo foi desmontado, e George Washington, preso.

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21
Jan23

Ao demitir o comandante do Exército Lula manda vários recados

Talis Andrade
 
 
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O que o general Arruda fez, na verdade, foi dar fuga aos que, naquele momento, eram os alvos das prisões

 

 

por Denise Assis /Portal 247

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Uma conjunção de fatores levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a demitir o General Júlio César de Arruda, que havia assumido o cargo de comandante do Exército, ainda sob o comando do governo Bolsonaro (dois dias antes de sua saída). O gesto tinha ingredientes de insatisfação, conforme chegou a ser confidenciada aos do seu redor. O general Arruda era um dos que não estava disposto a bater continência para Lula. Não porque apoiasse integralmente Bolsonaro (se assim fosse, teria embarcado de forma mais escancarada em seu plano autoritário).  Mas por não aceitar Lula, a quem se referia entre os da sua confiança, como o “descondenado”.  

 Para o lugar de Arruda já foi designado o chefe do comando militar do Sudeste, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que desde ontem bombava na Internet, pelo discurso feito em uma cerimônia no seu quartel general, em que dizia da importância de se respeitar o resultado das urnas e do seu entendimento de que a função dos militares é a defesa da pátria e a de servir ao Estado. Era tudo o que Lula precisava ouvir, depois de uma reunião com os três comandos, para sentir o pulso dos chefes nas três áreas das Forças Armadas.

 A má vontade do comandante Arruda para com o governo que se inicia ficou demonstrada quando fez corpo mole na retirada do acampamento de golpistas da porta do seu QG, onde permaneceram por dois meses e foram gestados os atos de terror do dia 12 de janeiro - o da diplomação do presidente. Também o atentado a bomba que parecia ter planos de mandar pelos ares, na véspera de Natal, o aeroporto internacional de Brasília, foi arquitetado e levado a termo, conforme o autor da montagem da bomba (George Washington de Oliveira Sousa, em seu depoimento à Polícia), no acampamento. 

Por fim, tornou a sua condição ainda mais frágil, com a célebre frase dita ao interventor Ricardo Capelli, designado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, para assumir a segurança do Distrito Federal, no calor da tentativa de golpe, em 8 de janeiro. “Você não vai prender ninguém aqui”, foi o que lhe disse o general Arruda, conforme contou em entrevista ao 247. Em seguida perfilou blindados na frente do Quartel, impedindo que a Polícia Militar prendesse os acampados, onde, depois se confirmou, estavam os parentes de muitos oficiais que estavam dentro do QG.  

 Para agravar o risco de sua permanência no cargo de comandante, o general Arruda ainda chegou a mencionar para o ministro da Defesa, José Múcio, na manhã deste sábado (21/01), que estaria solidário com os militares investigados e apontados como participantes dos atos de terror. Afirmou que não permitiria que fossem punidos.

O que o general Arruda fez, na verdade, foi dar fuga aos que, naquele momento, eram os alvos das prisões. Sob o argumento de que o ato de os prender poderia levá-los a uma reação violenta, num ambiente mal iluminado, e já quase madrugada, o general contribuiu para que muitos se evadissem.

 As alterações na área militar não devem parar por aí. O presidente Lula está a caminho de Brasília para finalizar uma reunião entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa e o ministro da Defesa, José Múcio. Alvo de muitas críticas, principalmente por suas falas sobre os acampados - que chamou de “manifestantes democráticos”, o ministro chegou a citar até que tinha amigos e parentes entre eles, numa tentativa visível de minimizar a ferocidade dos acampados, que pôde ser sentida nos atos de depredação e terror na invasão dos espaços do Palácio do Planalto, do Congresso e do Superior Tribunal Federal.

 Em café da manhã com jornalistas, logo após o golpe, o presidente Lula falou da sua indignação quanto à inação do seu aparato de inteligência. Para demonstrar o teor da sua decepção, iniciou uma ampla reforma dos quadros militares, demitindo cerca de 40 deles destinados a servi-lo no Palácio da Alvorada (dentro do que seria a sua casa), e vários integrantes do GSI, dirigido pelo general Gonçalves Dias que, note-se, não estava numa reunião com os comandantes.  

 Anote-se, ainda, que segundo a edição da Folha de hoje, está na planilha do presidente uma alteração radical na segurança do seu entorno. Nas mãos do ministro da Justiça, há uma minuta de PEC e um projeto de lei para criar e regulamentar uma guarda nacional responsável pela segurança do que o ministro está chamando de “espaços cívicos”. Isto compreende a área central de Brasília, onde está a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes, embaixadas e demais prédios ligados ao governo federal.  A finalidade da atual guarda palaciana é proteger o Palácio, mas no dia 8 de janeiro não o fez. Lula chegou a observar, no encontro com os jornalistas, que a porta do Planalto foi aberta para os invasores.  

 De acordo com as investigações, houve uma ordem do diretor do GSI, 20 horas antes do ataque dos terroristas, para que a guarda colocasse de folga cerca de 36 homens do seu quadro de 200. Ou seja, os ataques a Lula vieram de muitos outros lados que não apenas dos murros e urros dos invasores do Planalto.  

 Em entrevista Exclusiva à GloboNews, também nesta semana, o presidente disse com todas as letras não ter pressa em punir. Quer que os responsáveis pelas apurações trabalhem com calma e inteligência, cruzando dados e apurando com esmero todos os detalhes, a fim de penalizar os responsáveis, sejam eles militares ou civis.  

 Ao concordar em antecipar uma reunião que estaria sendo agendada para o final do mês, com as três Forças, o presidente Lula tentava não só acalmar os ânimos, mas sentir o pulso dos comandos. Ao final da reunião, foi o ministro Múcio o responsável por falar com a imprensa. Para alguns quadros do PT, a fala de Múcio, sendo peremptório em livrar as Forças Armadas da tentativa de golpe, foi exagerada. Porém, para o general Arruda, o primeiro a se manifestar com o ministro sobre a reunião, ainda que a boca miúda, a fala de que os militares acusados e culpados serão exemplarmente punidos, o deixou irritado. Disse que não puniria nenhum dos seus militares.  

 Para culminar na sua demissão, pesou o fato de o comandante ter permitido que um dos principais auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, já está com seu futuro decidido. A partir de janeiro, ele deve comandar um dos batalhões do Exército, em Goiânia (GO).

 Cid ocupou o cargo de chefe da Ajudância de Ordens da Presidência da República e é uma das pessoas mais próximas a Bolsonaro, a ponto de movimentar todas as despesas pessoais da família do ex-presidente. O batalhão comandado pelo ex-ajudante de ordens é especial, uma espécie de P-2 do Exército, incumbido de missões estratégicas e de investigação. Quando veio a público essa manobra de Bolsonaro, o presidente teria ficado surpreso e questionou o general Arruda. Este, no entanto, não se mostrou disposto a demiti-lo da nova função, que descreveu como uma promoção natural na ascensão na carreira. Demonstrou que nada faria para mudar a situação. Foi a gota d’água.  

 Não se sabe como ficará a situação do ministro José Múcio, ainda em reunião à espera da chegada de Lula a Brasília. Pode ser que ele permaneça no cargo, mas com as alterações ainda em curso, tudo pode acontecer. Inclusive, nada.

 
 
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[Nota deste correspondente: O general promoveu, em nome de Lula presidente, o coronel caixa 2 do governo corrupto e genocida de Bolsonaro]
17
Jan23

Reginaldo Lopes aciona Romeu Zema no STJ por declaração sobre terrorismo

Talis Andrade
 
 
 
Governo fez vista grossa para que pior acontecesse, diz Zema
 
 
Cássia Kis renova contrato com a Globo - 15/01/2023 - Televisão - F5

 

Deputado pede esclarecimentos ao governador no prazo de 48 horas após declaração contra as ações do governo Lula para evitar o terrorismo bolsonarista. Flavio Dino responde a Zena

 Líder do PT na Câmara, o deputado federal Reginaldo Lopes (MG) pediu nesta terça-feira (17) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determine ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), esclarecimento após o chefe do Executivo mineiro acusar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de falta de iniciativa para punir os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) envolvidos nos atos terroristas em Brasília (DF), no último dia 8, quando eles invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

A peça, também assinada pelo novo líder eleito do partido, deputado Zeca Dirceu, pede esclarecimentos ao governador, no prazo de 48 horas, de acordo com informações publicadas nesta terça pelo jornal O Tempo.

O governador cada vez mais essência e aparência da Cássia Kis, a rezadeira dos acampamentos militares, sempre gritando "Selva" com a esposa do golpista Villas Boas, segundo a nota dos parlamentares, fez "uma afirmação torpe, reprovável, caluniosa, incompatível com a dignidade e estatura de quem governa um dos maiores e mais importantes Estado da Federação, na medida em que, entre outras aleivosias, tenta responsabilizar as próprias vítimas do ataque, que teriam, por suas autoridades e comportamentos, feito 'vista grossa' para permitir e viabilizar o resultado criminoso ocorrido, na dimensão por todas conhecida". 

Um golpe, previsto para ser sangrento, com a explosão de uma bomba em um caminhão tanque, repleto de querosene, na noite véspera de Natal.  

Outro membro do PT, o deputado federal Rogério Correia (MG) criticou a postura do governador

Cássia Kis ajoelha e reza em frente a Comando Militar em ato antidemocrático

 

Dino denuncia o terrorismo de explodir caminhão tanque de querosene em Brasília, na noite do Natal

 

O ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, chamou de "terrorismo" a  tentativa de explodir um caminhão-tanque na última semana do governo de Jair Bolsonaro, investigada pela polícia de Brasília.

O caso aconteceu no sábado (24). O caminhão estava próximo ao aeroporto de Brasília, quando o motorista denunciou à polícia a presença de um artefato explosivo, que depois foi detonado.

Na noite de Natal, o criminoso que montou o artefato foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal.

A Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia contra três pessoas acusadas de envolvimento.

À época, a Polícia Militar foi acionada após o motorista do caminhão perceber o objeto estranho no veículo e alertou policiais na área. A decisão do juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, é da primeira instância e atende denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a partir das investigações da Polícia Civil.

Segundo a denúncia, George Washington Oliveira de Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues  e Welligton Macedo de Souza montaram o artefato e entregaram o material para que fosse colocado no caminhão de combustível por Wellington Macedo de Souza.

Os réus vão responder na Justiça pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de 3 a 6 anos de prisão e multa.

No entanto, o Ministério Público considera que é preciso aumentar a pena em 1/3, já que o crime foi cometido tendo como alvo depósito de

Já as acusações de atos de terrorismo vão ser enviadas para a Justiça Federal, instância competente para analisar se estão configurados crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Os investigadores dizem que o plano foi feito no acampamento montando em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, por onde passaram bolsonaristas radicais com ideias golpistas.

Segundo a investigação, a ideia inicial dos criminosos era que o explosivo fosse colocado próximo a um poste, para prejudicar a distribuição de energia elétrica na capital. De última hora, a decisão mudou e o objeto foi colocado no caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação.

“O objetivo dos denunciados era cometer infrações penais que pudessem causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio”, afirma a denúncia.

“Já em Brasília-DF, em frente ao Quartel General, em 23/12/2022, George, Alan e Wellington e outros manifestantes não identificados, elaboraram o plano de utilização de artefato explosivo para detonação em lugares públicos”, completa o documento.

Ainda segundo a denúncia, a Polícia Civil afirma que horas após a identificação do explosivo, Alan e George se falaram por uma ligação de aplicativo de mensagens e trocaram imagens do explosivo. A partir da análise de geolocalização, foi possível identificar que um carro que seria da esposa de Wellington também circulou pelos arredores do aeroporto no dia.

A Justiça também atendeu ao pedido de MP de enviar a parte da investigação sobre organização criminosa para a Procuradoria-Geral da República, para que o caso seja analisado no âmbito da Operação Nero, que investiga os atos de vandalismo do dia 12 de dezembro em Brasília.

 
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George Washington de Oliveira Sousa falando em sala, aparentemente em reunião online

George Washington de Oliveira Sousa, durante audiência de custódia realizada no dia 26/12

@77_frota
Wellington Macedo, acusado de tentar explodir um caminhão tanque no Aeroporto de Brasília, andava no Governo Bolsonaro com Damares no Ministério dos Direitos Humanos, Bolsonaro no Palácio.
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Flávio Dino responde a Zema: 'Fica feio se colocar como sub-Bolsonaro'

por Ana Mendonça

O ministro da Justiça, Flávio Dino, respondeu o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que acusou o governo federal de fazer “vista grossa” aos ataques terroristas às sedes dos Três Poderes. Para Dino, “fica feio se colocar como um sub-Bolsonaro”

O ministro ainda chamou o governador mineiro de “candidato” e classificou como “deplorável” sua fala afagando terroristas. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao programa Fórum Onze e Meia, da TV Fórum.

“Me espanta que o governador Zema tente vestir a roupa do Bolsonaro. Não cabe nele... É preciso que ele tenha algum amigo sincero que diga a ele... Primeiro porque Minas Gerais é a terra de Tiradentes, de Tancredo Neves, é a terra da democracia... Então não é possível que um governador de modo vil se alinhe à extrema direita para proteger terrorista”, disse.

Para Dino, “fica feio” porque Zema foi um dos governadores presentes na reunião com Lula depois dos ataques terroristas. “E por que que não falou? Por que ele não perguntou a mim, que estava lá? Por que não perguntou ao presidente da República, que estava lá? Seria mais decente do que falar posteriormente”, seguiu.

“Um apelo que eu faço ao governador: num momento grave é preciso ter ponderação. Imagine se alguém tivesse dito no dia seguinte à tragédia de Brumadinho que ele sabia e deixou acontecer para poder ganhar dinheiro? Como ele se sentiria? Isso parece aquela história do estupro, que uma mulher é estuprada e ao mesmo tempo é acusada de ser a culpada porque estava de vestido curto... Nós não somos agentes do que aconteceu. Nós somos vítimas... Não é vitimização, nós somos vítimas”, continuou o ministro de Lula.

Em seguida, o ministro insinuou que as declarações de Zema foram feitas por uma possível candidatura em 2026. “Eleição tem em 2026. Agora não acho que seja adequado o candidato querer se colocar na agenda sendo uma espécie de sub-Bolsonaro, fica feio... Acho que é deplorável esse tipo de coisa acontecer”, disparou o ministro.

16
Jan23

Vídeo mostra momento da tentativa de explosão no Aeroporto de Brasília

Talis Andrade

 

 (crédito: Polícia Civil )
(crédito: Polícia Civil)

 

A explosão foi planejada por frequentadores do acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, e teve a participação de assessor da ministra Damares eleita senadora

 
 
Na véspera do Natal de 2022, faltando dias para a posse presidencial, uma tentativa de explodir um caminhão foi feita nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. O evento ocorreu por volta das 3h15, e foi flagrado pelas câmeras de segurança pública.
 

Segundo apuração, o acusado Alan Diego recebeu a bomba de George Washington Oliveira no acampamento em frente ao Exército, em Brasília. Wellington de Oliveira Sousa, então, o levou de carro até o local escolhido para o atentado, onde Alan colocou a bomba na traseira esquerda do caminhão.

As imagens mostram o momento em que o carro se aproxima lentamente da carreta. O plano foi mal sucedido e o explosivo foi detonado pela polícia sem que ninguém ficasse prejudicado. A explosão no aeroporto teria sido planejada junto com apoiadores do acampamento em frente ao QG do Exército.

Réus

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia contra os três suspeitos de planejar o atentado a bomba no aeroporto. George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza são acusados de envolvimento na tentativa de explosão de um artefato deixado embaixo de um caminhão–tanque de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília na véspera do último Natal.

 

 

 
 
 
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia contra três pessoas, acusadas de envolvimento na tentativa de explosão de um artefato deixado embaixo de um caminhão–tanque de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília na véspera do último Natal.
 
Assessor de Damares envolvido
 
 
xico sá
@xicosa
O assessor de Damares Alves no Ministério dos Direitos Humanos.
Guilherme De Lucca
@deluca
O cara que tentou explodir um caminhão tanque num ataque terrorista fez parte do governo de Jair Bolsonaro, esteve como assessor de Damares Alves no Ministério dos Direitos Humanos. O cerco está se fechando.
Ivan Valente
@IvanValente
O assessor de Damares tentou explodir caminhão-tanque em Brasília e foi colocar uma bomba com tornozeleira eletrônica. A estupidez só não é maior que o mau-caratismo.
 
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Ivan Valente
@IvanValente
ERRO CRASSO? Foi assim que Deltan Dallagnol classificou os atos terroristas de Basília e ressaltou que o problema foi fortalecer Lula. Para ele, golpe bem feito é o que ele operou na Lava Jato.
Frota 
@77_frota
Wellington Macedo, acusado de tentar explodir um caminhão tanque no Aeroporto de Brasília, andava no Governo Bolsonaro com Damares no Ministério dos Direitos Humanos, Bolsonaro no Palácio .
 
 
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Central da Política
@centralpolitcs
Jornalista que ajudou a colocar bomba em caminhão em Brasília teve cargo em ministério de Damares. O jornalista cearense Wellington Macedo de Souza trabalhou com a senadora Damares Alves (Republicanos) no Ministério dos Direitos Humanos, no início do governo de Jair Bolsonaro.
11
Jan23

Terrorismo bolsonaristas derrubam torres de transmissão; governo cria grupo de crise

Talis Andrade

 

Motivação mais provável dos terroristas era provocar uma onda de apagões no País. Da mesma maneira, eles tentaram bloquear a saída de refinarias para impor uma crise de desabastecimento

 

 

Menos de 24 horas após a invasão, no domingo (8), das sedes dos Três Poderes, em Brasília, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveram novos atos de terror pelo País. Os alvos dos ataques desta segunda-feira (9) foram torres de transmissão de energia elétrica.

Os terroristas não conseguiram afetar o fornecimento de energia, mas derrubaram três torres de transmissão e danificaram outras estruturas. Conforme relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), “há indícios de vandalismo” nesses episódios, que ocorreram no Paraná e em Rondônia. “Não foram identificadas condições climáticas adversas que possam ter causado queda de torres”, indica o documento.

Em Medianeira (PR), foi derrubada uma das torres que integra o sistema responsável pela distribuição da energia gerada na usina de Itaipu. “Cabos de apoio foram cortados e um trator foi usado para derrubar a torre, segundo relato de integrantes do governo. Outras três torres foram avariadas na mesma região”, relata o jornal O Globo. Já em Rondônia, os bolsonaristas cortaram os cabos de sustentação de uma torre e derrubaram uma segunda.

A motivação mais provável dos terroristas era provocar uma onda de apagões no País. Da mesma maneira, eles tentaram bloquear a saída de refinarias para impedir o transporte de combustíveis e outros insumos, levando a uma crise de desabastecimento. As duas tentativas falharam.

Ainda assim, em resposta aos ataques, o governo Lula, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), instituiu o Gabinete de Acompanhamento da Situação do Sistema Elétrico Brasileiro, sob coordenação da Aneel. O objetivo é monitorar a situação e garantir a segurança energética do País.

O novo órgão já entrou em contato com todas as concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia. Em ofício, a Aneel determinou às distribuidoras que interrompam o fornecimento de energia a “possíveis instalações provisórias, relacionadas a acampamentos clandestinos de manifestantes”.

Além de atentados que possam vandalizar a infraestrutura física da rede, o governo monitora o risco de ataques cibernéticos. Até o momento, as instalações do Sistema Interligado Nacional (SIN) seguem funcionando normalmente.

Redes bolsonaristas tentam criar a narrativa de que George Washington Sousa, responsável confesso pela fabricação da bomba caseira utilizada em uma tentativa de ataque terrorista em região próxima ao aeroporto de Brasília (DF) no sábado (24), seria um “petista infiltrado”.

Em áudios de WhatsApp encaminhados para grupo bolsonarista, colega de George Sousa diz que o autor da tentativa de atentado é “bolsonarista doente” e que frequentava o acampamento em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em Brasília. Segundo o colega, “ele é homem direito, gente boa”. Os jornalistas Henrique Rodrigues e Luana Bonone comentam o caso.

 

04
Jan23

O covarde

Talis Andrade

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por Fernando Brito

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É claro que os incendiários e depredadores que estão sendo presos – e custou… – devem responder por seus atos, porque a lei é para todos (e parece que, hoje, a direita “esqueceu” da frase que endeusava nos tempos da Lava Jato).

Mas é impossível deixar de pensar que uma dúzia de idiotas fanatizados esteja começando a pagar pelos seus crimes e o chefe, o inspirador e o propagandista do golpismo vá, daqui a algumas horas, viajar, à custa do dinheiro que falta para os serviços mais básicos à população, para um alegre período de férias nos Estados Unidos, no qual certamente vai recolher recursos da direita internacional para financiar a reorganização do mesmo tipo de ataque à democracia que, a duras penas, está sendo desbaratado aqui.

Por diversas vezes, no blog, aleitei para o que se desenhava com estes fanáticos, um movimento do tipo Jim Jones, o fanático que levou ao suicídio coletivo de mas de 900 fanáticos no final dos anos 70.

Errei.

Jones morreu junto a seus fanáticos, não se sabe se assassinado ou por suicídio. Já Bolsonaro vai assistir de longe à desgraça de seus seguidores, que conduziu de uma vida apenas medíocre e estúpida para um desgraça que arruinará a eles e às suas famílias.

Não se pode ser leniente com eles, porque a selvageria a que desceram não é tolerável na democracia, porque a democracia implica em aceitar o que as urnas disseram.

Muito menos, porém, se pode ser tolerante com os que construíram o despenhadeiro em que se jogaram, seja pelo poder, seja pelas vantagens que os levaram a permitir e estimular o precipício do qual se julgam no direito de escapar.

A começar pelo covarde que agora, em meio ao uivos de duas hordas em desmanche, prepara-se para uma temporada na Flórida.

 
27
Dez22

Dino: Lula espera fim "pactuado" de atos golpistas, mas não descarta retirada de bolsonaristas à força

Talis Andrade

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Futuro ministro da Justiça disse que a possibilidade de uma "retirada compulsória" não está descartada caso não haja uma solução de "modo pactuado, mediante conciliação"

 

247 - O senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), disse que o governo do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), espera que o acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, seja desmontado de uma forma "pactuada”, mas que também não descarta a possibilidade de uma "retirada compulsória", caso necessário, para efetivar a desmobilização dos extremistas. 

“Quanto mais se der de modo pactuado, mediante conciliação, melhor. Essa é a opção do presidente Lula neste momento. É claro que se não houver essa providência, outras serão tomadas, mas isso num segundo momento", disse Dino nesta terça-feira (27).

Ainda segundo ele, a equipe de Lula espera que os extremistas bolsonaristas façam uma "desocupação voluntária" do acampamento antes da posse, mas que “se isso não ocorrer, aí se abrem outras possibilidades de uma retirada compulsória". 
 

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[A turba acampanda na porta de quartéis não representa o povo que trabalha, nem os desempregados pela política econômica do paisano de Pinochet, o Paulo Guedes, que fica mais rico quando, ministro da Economia, aumenta o valor do dólar.
 
A gentalha é constituída por militares aposentados que ocupam cargos civis. E filhas de militares que recebem pensões para não trabalhar.
 
E bolsonaristas milicianos, recrutados em currais eleitorais da extrema direita, da supremacia branca que empestam os Estados do Sul notadamente, com sua células nazistas. 
 
São defensores do golpe sangrento, de um banho de sangue, via luta armada, atentados terrorista que proclamem Jair Bolsonaro ditador perpétuo do Brasil.
 
Os acampamentos terroristas visitados pelos generais

 

Os bolsonaristas suspeitos por terrorismo, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego Rodrigues, estiveram presentes em uma audiência pública no Senado Federal. A sessão ocorreu em 30 de novembro, e discutiu as denúncias da campanha de Bolsonaro que afirmou que faltou isonomia nas inserções nas rádios durante o período eleitoral

 
26
Dez22

"PF e MPF estão prevaricando ao não investigar terrorismo bolsonarista no DF"

Talis Andrade

 

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"O crime de terrorismo é federal e deveria estar sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Estão prevaricando", diz Pedro Serrano

26
Dez22

Prisão de bolsonarista que planejava ataque a bomba é destaque na imprensa francesa

Talis Andrade
Um homem segura uma placa que diz "SOS Forças Armadas" durante um protesto realizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Exército em Brasília, Brasil, em 7 de novembro de 2022.
Um homem segura uma placa que diz "SOS Forças Armadas" durante um protesto realizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Exército em Brasília, Brasil, em 7 de novembro de 2022. REUTERS - UESLEI MARCELINO

A prisão, no último sábado (24), de um apoiador do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que planejava um ataque a bomba em Brasília para impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe a atenção dos jornais franceses desta segunda-feira (26).

"No Brasil, um homem foi detido por ter tentado instaurar o caos com explosivos", anuncia o título da matéria no site do Le Monde, explicando que o suspeito, "inspirado" no discurso de Bolsonaro, pretendia provocar a intervenção das Forças Armadas e impedir a posse de Lula, em 1° de janeiro.

Identificado como George Washington de Oliveira Sousa, continua o artigo, ele escondeu a bomba em um caminhão-tanque estacionado próximo ao Aeroporto de Brasília, e embora ele tenha detonado o artefato, este não explodiu.

Seu objetivo, de acordo com as informações da polícia divulgadas neste domingo (25), seria de "impedir o estabelecimento do comunismo no Brasil".

O caso também é destaque no site do Le Figaro. O diário reproduz as declarações do ministro da Justiça nomeado por Lula, Flávio Dino, que denuncia no Twitter que "os graves acontecimentos de ontem [sábado] em Brasília comprovam que tais acampamentos "patriotas" viraram incubadoras terroristas".

Flávio Dino 
@FlavioDino
1. Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos “patriotas” viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível. 2. O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade.

Estado de sítio

O homem detido admitiu à polícia que agiu com outros apoiadores de Bolsonaro e que o plano era instalar pelo menos duas bombas em lugares estratégicos e alcançar a "declaração de estado de sítio do país".

De acordo com o jornal francês, a polícia encontrou na casa do detido um armamento estimado em R$ 160 mil. Ele teria se inspirado nas declarações de Bolsonaro de que "um povo armado jamais será escravizado".

Ainda de acordo com sua confissão, ele planejava distribuir as armas para as pessoas que seguem acampadas na capital brasileira.

26
Dez22

"Exército é incompetente ou cúmplice ao não identificar terroristas acampados em frente a seus quartéis"

Talis Andrade

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“Agora, as investigações terão que ir a fundo", diz o jornalista Luis Nassif

 

 

247 - O jornalista Luis Nassif não descarta a possibilidade de cumplicidade de militares na tentativa de um atentado terrorista que seria efetuado pelo bolsonarista George Washington De Oliveira Sousa, 54, em Brasília. “A não identificação de um movimento terrorista sendo montado em frente ao quartel, só comporta duas hipóteses: incompetência ou cumplicidade”, diz Nassif no Jornal GGN.

Em sua análise, Nassif observa que “como gerente de um posto de gasolina, ele [George Washington Sousa] não teria recursos para adquirir R$ 170 mil em armas. Logo, havia uma organização por trás dele. Se pegaram um, é óbvio que haverá outros. Essa organização se comunicava por aplicativos, WhatsApp ou redes sociais”. 

O jornalista ressalta que recentemente a “ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e a ComDCiber (Comando de Defesa Cibernética do Exército) assinaram um acordo de cooperação com a CySource, empresa de cybersegurança israelense para monitorar as eleições brasileiras” e que os sistema adquiridos “permitem pesquisas em fontes abertas, transcrição de áudios e reconhecimento facial, monitoramento físico, geosense (localização de pessoas em torno de determinada área), rastreamento digital, mapeamento de IPs, hackeamento de celulares”.

"Mesmo com todo esse histórico, o Exército foi incapaz de identificar grupos terroristas se organizando nas suas barbas. Isto é, no acampamento montado em frente ao quartel”, destaca. “A não identificação de um movimento terrorista sendo montado em frente ao quartel, só comporta duas hipóteses: incompetência ou cumplicidade. A hipótese da incompetência é afastada devido ao aparato cibernético controlado pelo ComDCiber e pelo GSI. Fortalece-se a hipótese da cumplicidade”, diz Nassif mais à frente.

“Pelos rumores dos últimos dias, a hipótese do golpe não obteve consenso dentro do Alto Comando. O que não elimina a hipótese de que golpistas se aninharam nas Forças Armadas. Semanas atrás já tínhamos previsto o óbvio: o golpe seria antecipado com atentados que levassem a uma GLO (Operação de Garantia de Lei e Ordem) e ao estado de sítio. Justamente o que o terrorista mencionou na delegacia”, completa.

“Agora, as investigações terão que ir a fundo. E o Alto Comando terá sua grande oportunidade – desperdiçada na década de 80 – de limpar as Forças Armadas de elementos antidemocráticos, que eventualmente tenham estimulado os atos terroristas”, finaliza. 

[Terrorista não é um guerreiro revolucionário. Quando não tem idealismo político ou fanatismo religioso um simplório cagão. O George Washington apenas um bolsonarista. Precisa confessar os patrões e cúmplices. E todos devidamente presos. Para Lula não passar os quatro anos de governo sob ameaças de golpe, terrorismo e guerra civil]

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