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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

11
Jul22

Ameaça eleições: Bolsonaro avança com ataques às urnas e Fachin pede ajuda de observadores nos EUA

Talis Andrade

Charge do Zé Dassilva: urna eletrônica nos holofotes | NSC Total

 

As ameaças de Bolsonaro às eleições continuam e o ministro do TSE foi aos EUA pedir ajuda de observadores internacionais

 

por Patricia Faermann /Jornal GGG

Enquanto Jair Bolsonaro convocava ministros para atacar as urnas eletrônicas, nesta semana, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, apelava nos Estados Unidos por apoio de observadores internacionais para evitar um golpe nas eleições 2022.

Esses dois movimentos ocorreram nesta semana. Segundo o Radar, da Veja, Fachin está nos EUA articulando a participação dos observadores internacionais no pleito brasileiro e chegou a admitir o risco de golpe por parte do atual mandatário.

“Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do que 6 de janeiro daqui do Capitólio”, teria dito o ministro, durante um evento em Washington, segundo a coluna.

Sobre isso, o GGN está produzindo um documentário, expondo o avanço da ultradireita mundial e as estratégias usadas, até chegar no Brasil de Jair Bolsonaro com as atuais ameaças às eleições 2022.

Tanto Fachin, como outros ministros do TSE tentam se prevenir dos movimentos e ameaças de Bolsonaro que podem colocar as eleições em risco. Eles estão preparando uma força-tarefa junto aos tribunais superiores para atuar na segurança das instituições.

As motivações para esse receio foram ainda endossadas nesta semana, em encontro convocado por Bolsonaro junto aos seus ministros, a cúpula principal do governo, e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, representante das Forças Armadas.

 

Bolsonaro reúne ministros para atacar urnas

 

O encontro nesta terça (05), no Palácio do Planalto, contou ainda com a presença de Filipe Barros (PL-PR), o deputado governista que tentou implementar o voto impresso em projeto na Câmara, que foi derrubado pelos demais parlamentares.

Barros reforçou o ataque às urnas eletrônicas, na linha do discurso de Bolsonaro, que caso não ganhe as eleições, já indicou que não aceitará o resultado do pleito democrático, alegando suposta desconfiança das urnas.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, na reunião com os ministros, o presidente questionou o sistema eleitoral e levantou dúvidas sobre um suposto “complô” que teria sido armado contra ele, em referência às instituições democráticas.

 

Apoio das Forças Armadas

 

Ainda, no encontro, o general Paulo Sérgio narrou as propostas que foram entregues pelas Forças Armadas ao TSE, e disse que iria cobrar da Corte respostas. As respostas, contudo, já foram feitas pelos técnicos do TSE, que acataram algumas sugestões e explicaram porque outras não podem ser aplicadas.

Mas a estratégia do governo, com o aval dessa ala militar, é a de alegar que o TSE está isolando a participação dos militares e incentivando o discurso de suspeitas sobre o processo eleitoralurna: Últimas Notícias | GZH

07
Jul22

Ameaça eleições: Bolsonaro avança com ataques às urnas e Fachin pede ajuda de observadores nos EUA

Talis Andrade

Charge do Zé Dassilva: urna eletrônica nos holofotes | NSC Total

 

As ameaças de Bolsonaro às eleições continuam e o ministro do TSE foi aos EUA pedir ajuda de observadores internacionais

 

por Patricia Faermann /Jornal GGG

Enquanto Jair Bolsonaro convocava ministros para atacar as urnas eletrônicas, nesta semana, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, apelava nos Estados Unidos por apoio de observadores internacionais para evitar um golpe nas eleições 2022.

Esses dois movimentos ocorreram nesta semana. Segundo o Radar, da Veja, Fachin está nos EUA articulando a participação dos observadores internacionais no pleito brasileiro e chegou a admitir o risco de golpe por parte do atual mandatário.

“Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do que 6 de janeiro daqui do Capitólio”, teria dito o ministro, durante um evento em Washington, segundo a coluna.

Sobre isso, o GGN está produzindo um documentário, expondo o avanço da ultradireita mundial e as estratégias usadas, até chegar no Brasil de Jair Bolsonaro com as atuais ameaças às eleições 2022.

Tanto Fachin, como outros ministros do TSE tentam se prevenir dos movimentos e ameaças de Bolsonaro que podem colocar as eleições em risco. Eles estão preparando uma força-tarefa junto aos tribunais superiores para atuar na segurança das instituições.

As motivações para esse receio foram ainda endossadas nesta semana, em encontro convocado por Bolsonaro junto aos seus ministros, a cúpula principal do governo, e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, representante das Forças Armadas.

 

Bolsonaro reúne ministros para atacar urnas

 

O encontro nesta terça (05), no Palácio do Planalto, contou ainda com a presença de Filipe Barros (PL-PR), o deputado governista que tentou implementar o voto impresso em projeto na Câmara, que foi derrubado pelos demais parlamentares.

Barros reforçou o ataque às urnas eletrônicas, na linha do discurso de Bolsonaro, que caso não ganhe as eleições, já indicou que não aceitará o resultado do pleito democrático, alegando suposta desconfiança das urnas.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, na reunião com os ministros, o presidente questionou o sistema eleitoral e levantou dúvidas sobre um suposto “complô” que teria sido armado contra ele, em referência às instituições democráticas.

 

Apoio das Forças Armadas

 

Ainda, no encontro, o general Paulo Sérgio narrou as propostas que foram entregues pelas Forças Armadas ao TSE, e disse que iria cobrar da Corte respostas. As respostas, contudo, já foram feitas pelos técnicos do TSE, que acataram algumas sugestões e explicaram porque outras não podem ser aplicadas.

Mas a estratégia do governo, com o aval dessa ala militar, é a de alegar que o TSE está isolando a participação dos militares e incentivando o discurso de suspeitas sobre o processo eleitoralurna: Últimas Notícias | GZH

07
Jul22

Não cabe às Forças Armadas o debate sobre urnas eletrônicas, diz Perpétua Almeida

Talis Andrade

Bolsonaro derrete - Renato Aroeira - Brasil 247

 

Ministro Joaquim Barbosa: Forças Armadas “devem permanecer quietinhas no canto delas”

 

Em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Credn), a deputada Perpétua Almeida reforçou que papel constitucional das Forças Armadas é a defesa nacional, não a disputa encabeçada pelo presidente da República contra o TSE e validade das urnas.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) fez um apelo ao ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e aos comandantes das Forças Armadas para que se mantenham focados no desempenho de suas funções constitucionais, sem entrar no debate político – encabeçado pelo presidente da República – sobre a validade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral. A intervenção foi feita em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Credn) realizada nesta quarta-feira (6).

“Essa briga com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é uma batalha das Forças Armadas. O presidente fez essa escolha, as Forças Armadas não precisam fazer. Não cabe às Forças Armadas debater urnas eletrônicas. Temos instituições para isso. O TSE cuida do processo eleitoral, o Parlamento cuida da legislação eleitoral, as Forças Armadas, a Polícia Federal e outras instituições podem dar suporte ao TSE no momento que forem chamadas, como sempre aconteceu. É diferente de ficar opinando sobre urnas eletrônicas”, destacou Perpétua.

A parlamentar lembrou que esta não é tarefa das Forças Armadas. “Não é o que está na Constituição. A tarefa dos senhores é muito maior, é a defesa da nação. Eleições eu quero discutir com o TSE, aqui no Parlamento. Eu quero ver as Forças Armadas gastando tempo com a execução da estratégia nacional de defesa, com o que está no Livro Branco de Defesa Nacional, na Política Nacional de Defesa, como os senhores expuseram aqui”, completou a parlamentar, que foi uma das requerentes da audiência pública.

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, no entanto, afirmou que “não há sistema informatizado inviolável” e que “sempre existirão riscos”. Para o ministro, a postura de sua Pasta, porém, não coloca em xeque o processo eleitoral. Segundo ele, o Ministério da Defesa apenas tem ponderado e apresentado soluções para garantir a transparência do processo, visto que foi convidado pelo TSE para compor o grupo que avalia e valida a transparência dos pleitos.

“Nenhum sistema informatizado é inviolável. Sempre existirão riscos e citei bancos, que gastam milhões com sistema de segurança. Quando a gente trata desse assunto, não se trata de qualquer dúvida em relação ao sistema eleitoral. As Forças Armadas foram convidadas pelo TSE para participar dessa comissão de transparência das eleições.

Então, temos apresentado propostas para melhorias de auditagem do sistema eleitoral. Isso foi fruto de um trabalho técnico. Meu envolvimento nesse tema foi apenas por ter sido convidado pelo TSE a participar do processo de transparência”, alegou.

Paulo Sérgio se referiu à Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), instalada pelo TSE em setembro do ano passado, com representantes de diversos órgãos, incluindo os militares, para discutir o processo eleitoral.

Nos últimos meses, no entanto, o Ministério da Defesa criticou o TSE em diversos momentos, apontando falta de diálogo. No mês passado, por exemplo, o ministro enviou um ofício ao ministro Edson Fachin, do TSE, reclamando que as Forças Armadas não se sentem prestigiadas pela Corte, já que sugestões de melhorias para o sistema eleitoral dadas por militares não foram acatadas.

Fachin, por outro lado, enviou um levantamento que mostra todas as sugestões recebidas pela Corte de integrantes da CTE, especificando quantas foram rejeitadas e quantas foram acolhidas. Conforme documento, os militares enviaram 15 sugestões, sendo seis acolhidas integralmente, quatro parcialmente, quatro serão estudadas no próximo ciclo eleitoral (2023-2024) e uma foi rejeitada.

Por: Christiane PeresHumor Político di Twitter: "O ganso, passo a passo... por Renato Aroeira  #JairBolsonaro #bolsonaro #bolsonaropato #bolsonaropelado  #Caixa2doBolsonaro #charge #eleição #ganso #humor #ironia #jair  #manipulação #manipulações #ogansoestánu #pato https://t ...

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa criticou, na quarta-feira (6), falas sobre a segurança das urnas eletrônicas, e disse que as Forças Armadas “devem permanecer quietinhas no canto delas” ao longo do processo eleitoral.

07
Jul22

Ministro da Defesa foge de pergunta sobre possível golpe (vídeo)

Talis Andrade

www.brasil247.com - Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

 

O inimigo da Liberdade e da Democracia, general Paulo Sérgio está alinhado a Bolsonaro miliciano nos ataques às urnas eletrônicas e nas ameaças ao processo eleitoral 

 

por Paulo Cappelli /Metrópoles

- - -

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, recusou-se a responder nesta quarta-feira (6/7) sobre a possibilidade de um golpe militar após as eleições no Brasil. Momentos antes, em discurso na Câmara dos Deputados, o militar cometeu um ato falho e chamou Jair Bolsonaro de general, corrigindo-se em seguida.

Na Câmara, após uma reunião da comissão de Relações Internacionais e Defesa Nacional, a coluna perguntou ao ministro da Defesa se há chance de um golpe militar. Disse o general do Exército:

“Ah, pô, tu vai me perguntar isso aqui agora? Dá licença aí”.

[Pô, taí um golpista. Era para defender na hora a Democracia, a Liberdade, a Paz. "Tu vai perguntar isso aqui agora?" Pergunta porque dúvidas pairam no ar, quando não devia existir nenhuma desconfiança por parte da Imprensa, dos partidos políticos, da sociedade civil, do povo em geral. É muita safadeza um político safado participar das eleições e, derrotado pelo povo secreto, livre, jogar as forças armadas contra a maioria dos eleitores. É muita covardia. Golpe é uma ameaça de guerra civil. Todo golpe tem listas de presos políticos nos Estados. Tem listas de lideranças marcadas para morrer. Como aconteceu na ditadura militar de 1964, para um exemplo que enluta nossa História]

No mês passado, Nogueira enviou um ofício do Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral no qual disse que as Forças Armadas não estavam se sentindo “devidamente prestigiadas” no grupo de transparência das eleições criado pelo tribunal. Afirmou, ainda, que “não interessa concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores”.

A desconfiança no sistema eleitoral brasileiro é alimentada por Jair Bolsonaro desde que tomou posse. O presidente, que já ameaçou as eleições em público, alegou ter provas de fraude nas urnas eletrônicas, mas nunca apresentou documento algum. Em maio, disse Bolsonaro:

As Forças Armadas não vão fazer papel de chancelar apenas o processo eleitoral, participar como espectadoras do mesmo. Não vão fazer isso. As Forças Armadas não estão se metendo no processo eleitoral, elas foram convidadas e são bastante zelosas”.

Na ocasião, Exército, Marinha, Aeronáutica e o Ministério da Defesa se recusaram a responder à coluna se concordavam com o presidente.

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