Boca suja do deputado bolsonarista Frederico ofende arcebispo dom Orlando Brandes de Aparecida, CNBB, e Papa Francisco
“Pedófilos safados” e “vagabundos”
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(Foto: Mauricio Garcia de Souza/Alesp)
"Pátria amada é a pátria que não se submete a essa gentalha", disse o deputado da extrema direita
247 - O deputado estadual Frederico D’Avila (PSL-SP) durante discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo na última quinta-feira (14) chamou o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Papa Francisco de vagabundos.
“Seu safado da CNBB dando recadinho para o presidente [Bolsonaro], para a população brasileira, que pátria amada não é pátria armada. Pátria amada é a pátria que não se submete a essa gentalha”, disse o parlamentar no vídeo”.
A ofensa de D’Avila ao religioso é uma resposta ao discurso de Dom Orlando, no último dia 12, na celebração da missa em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, onde fez críticas à política armamentista do governo Bolsonaro e às notícias falsas, além de defender a vacina e a ciência.
No discurso, sem citar Bolsonaro, Dom Orlando criticou a política de governo no combate à pandemia de Covid-19 e lamentou a morte de mais de 600 mil pessoas pela doença. O religioso enalteceu o poder da ciência e destacou a importância da vacina.
No vídeo o parlamentar disse ainda que Dom Orlando “usa a batina para fazer proselitismo político ao invés de tomar conta de cuidar da alma das pessoas”.
O evento foi um pedido do deputado do PSL, Frederico D'Ávila. A celebração busca valorizar o nome do general que instaurou a ditadura de 1973 a 1990
Deputado Frederico patrocina homenagem a Pinochet
O ditador chileno Augusto Pinochet será homenageado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no dia 10 de dezembro, data de sua morte e Dia Internacional dos Direitos Humanos. O evento foi um pedido do deputado do PSL, Frederico D’Ávila.
A celebração que busca valorizar o nome do general que instaurou a ditadura de 1973 a 1990 no país latino-americano foi divulgada e criticada nas redes sociais nesta quarta-feira (20). Na agenda da Assembleia Legislativa, o evento aparece sem o nome completo do ditador, omitindo o principal nome Pinochet:
O ato “Solene em Memória do Presidente Augusto P. Ugarte” [confira] está marcado para ter início às 18h do dia 10 de dezembro, no Auditório Paulo Kobayashi da Assembleia, e ocorre em meio à maior crise social e política do país desde a ditadura, contra o modelo econômico implementado no país com Pinochet.
Com a reação das redes sociais, um abaixo-assinado foi criado na página Change.org contra a iniciativa [acesse aqui].
Frederico D’Ávila, do PSL (eleito nas sobras), que teve um ascendente que matou milhares de índios na Bahia e Pernambuco, aposta que é mais direitista e nazi -fascista que Pinochet.
Fredericu defendeu a reforma trabalhista de Temer, e aprova a reforma trabalhista de Bolsonaro, e o pacote anticrime de Moro. Inclusive recebeu um convite para exaltar Pinochet nas ruas do Chile, mas declinou da homenagem. Com medo do povo.
Frederico ora está com Bolsonaro, candidato à reeleição, ora prometer fazer campanha para Doria presidente. Com informações do jornal GGN.
Frederico que ama Pinochet convidou Bolsonaro que ama Ustra.
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