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Roberto Dias, agora ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde — Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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A minuta do golpe de 8 de janeiro previa o fechamento do Congresso. Alguns parlamentares pretendem provar que a Cämara dos Deputados e o Senado Federal sao dispensáveis sim.
Escrevem Filipe Matoso e Luiz Felipe Barbiéri, in g1:
O presidente da CPI dos Atos Golpistas, Arthur Maia (União Brasil-BA), chamou a atenção do deputado da oposição Abilio Brunini (PL-MT), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reafirmando que não permitirá filmagens de parlamentares quando colegas fizerem o uso da palavra.
Na sessão dedicada ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que decidiu ficar em silêncio, durante a fase de questionamentos dos parlamentares, Rubens Pereira Junior (PT-MA) se dirigiu a Arthur Maia e reclamou que, enquanto falava, Brunini ficou ao lado dele o filmando, dando risadas e fazendo provocações.
Brunini não integra a CPI dos Atos Golpistas e, frequentemente, interrompe parlamentares e depoentes, o que costuma causar tumulto nas sessões.
Arthur Maia, então, chamou a atenção do parlamentar da oposição e informou que não permitiria filmagens.
"Obviamente que não está escrito no Regimento Interno que um deputado não pode ficar ao lado do outro dando risada e fazendo piada. Isto não está escrito no regimento, mas, obviamente, que é uma atitude incongruente com o convívio parlamentar", afirmou Arthur Maia.
"Não dá, deputado. Vossa excelência sabe, tenho apreço por vossa excelência, mas eu não posso admitir que nenhum parlamentar fique filmando outro parlamentar, fique do lado dando risada do parlamentar. Isso não contribui nem com os trabalhos, nem com a imagem desta Casa. [...] Não vamos admitir esse comportamento de vossa excelência", acrescentou o presidente da CPI.
Interrupções recorrentes de Brunini na escolinha
Em razão do comportamento recorrente de Abilio Brunini, Arthur Maia já ameaçou levar o deputado ao Conselho de Ética. Para Maia, o parlamentar busca tumultuar as sessões da CPI.
Além disso, o vice-presidente da CPI, senador Magno Malta (PL-ES), que assim como Brunini é aliado de Bolsonaro, já chamou a atenção do deputado.
Em um desses momentos, Malta elevou o tom de voz com o parlamentar e o questionou, de forma irônica: "Tenho que gritar, é? Estou na escolinha?".
Relatora da CPMI responde ao "deputado barraqueiro"
Para o portal Meteoro do Brasil: Algo que tem sido recorrente na CPMI dos atos golpistas são os barracos causados pelo deputado Abílio Brunini. Dessa vez a relatora, Eliziane Gama, e o presidente da comissão, Arthur Maia, resolveram responder:
Deputado Abilio Brunini, que não é integrante da comissão, fez diversas intervenções durante falas de colegas. Avacalha com o deputado Arthur Maia
Por Filipe Matoso, Luiz Felipe Barbiéri e Pedro Alves Neto, g1
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O presidente da CPI Mista dos Atos Golpistas, Arthur Maia, ameaçou levar o deputado Abilio Brunini ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, após uma série de interrupções de Brunini (veja vídeo acima).
Em tom de voz elevado e com dedo em riste, Arthur Maia afirmou: "Vou encaminhar o nome de vossa excelência ao Conselho de Ética. Eu não vou permitir que vossa excelência fique tumultuando esses trabalhos da CPI. Vossa excelência não vai conseguir isso", disse.
O presidente da comissão tem feito frequentes reclamações sobre as interrupções feitas durante a fala de parlamentares ou depoentes. O trabalho de Brunini, que gravou um vídeo falso da invasao do Congresso pelos terroristas no dia 8 de janeiro, visa desmoralizar a Camara dos Deputados e o Senado Federal.
LEIA TAMBÉM:
CPI ouviu investigadores e investigados pelo episódio em que uma bomba foi colocada em um caminhão na entrada do Aeroporto de Brasília, às vésperas da posse do presidente Lula.
Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Brunini interrompeu outros parlamentares e os depoentes desde o início da sessão. A discussão com Arthur Maia ocorreu após a exibição de um vídeo associando uma "tentativa de golpe" a políticos da oposição.
As imagens foram exibidas a pedido do deputado Rogério Correa (PT-MG), que afirmava que a "tentativa de golpe" no Brasil foi um "processo" que envolveu, entre outros episódios, o caso da bomba no caminhão em Brasília.
Em seguida, foi exibido o vídeo com reportagens exibidas por emissoras de TV sobre o assunto, e o deputado alegou que as imagens exibidas "doem" e "mostram". Porém, Correa não conseguiu concluir a frase.
Nesse instante, Brunini, que nao faz parte da CPMI, apresentou uma questão de ordem, afirmando: "O que é isso, presidente? Ele não pode fazer em tom afirmativo, presidente".
Arthur Maia, então, se dirigiu a Rogério Correa e afirmou que o deputado teria mais um minuto para concluir o raciocínio. Em seguida, afirmou ao plenário que, a cada nova interrupção, Correa teria mais um minuto.
"Mas, presidente, o senhor vai permitir fake news? Vai permitir fake news?", indagou Brunini a Arthur Maia.
O presidente da CPI, então, respondeu ao deputado, em tom mais alto: "Eu afirmo à vossa excelência que vossa excelência não vai conseguir tumultuar nosso trabalho. Se vossa excelência insistir com esse seu papel, vou fazer uma representação da presidência contra vossa excelência no Conselho de Ética. Não vou aceitar isso."
Arthur Maia, então, devolveu a palavra a Rogério Correa. O presidente da CPI foi aplaudido por parte dos presentes. Enquanto isso, Brunini sorria e fazia sinal negativo com a cabeça.
Brunini considera que a brabeza de Maia coisa de circo de fantoches, de teatro mambembe.
O senador Magno Malta (PL-ES), segundo vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do 8 de janeiro, se irritou com as interrupções do deputado Abilio Brunini durante a sessão. “Eu tenho que gritar, é? Estou na escolinha?”. Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/pol...
Convocado pelo colegiado por mensagens trocadas com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, o tenente-coronel Jean Lawand Junior estava sendo questionado pelo deputado Duarte Junior (PSB-MA) sobre as diferentes versões apresentadas para a motivação das mensagens. Brunini se sentou ao lado de Duarte, nesse momento, e passou a interromper a fala do parlamentar, sem que o microfone pudesse captar o tumulto. Duarte pediu mais tempo para concluir as perguntas, diante das interrupções, que se repetiram.
Por Jessyca Alexandrino, no DCM
No dia 8 de janeiro, data em que manifestantes golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, um kid preto que dirigiu o setor de Logística do Ministério da Saúde no governo de Jair Bolsonaro, gravou um vídeo em que aparece festejando enrolado em uma bandeira do Brasil. “Quero dizer que eu tô arrepiado aqui”, disse, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Kids Pretos” é o apelido dado a especialistas em operações especiais do Exército, que são altamente treinados em, por exemplo, ações de sabotagem e incentivo à insurgência popular, as chamadas “operações de guerra irregular. Também intitulados “forças especiais”, eles compõe a elite de combate do Exército.
Além de Fernandes, que mesmo com os olhos irritados pelo efeito do gás lacrimogêneo da Polícia Militar elogiou a corporação, outros dois kids pretos da reserva comentaram o que acontecia na capital do Brasil. “O Brasil e o Exército esperam que o senhor cumpra o seu dever de não se submeter às ordens do maior ladrão da história da humanidade. O senhor sempre teve e tem o meu respeito. Força”, disse o coronel José Placídio Matias dos Santos, se dirigindo ao então general Operação Lava Jato está morta e enterrada? Quem responde a pergunta é o advogado Marco Aurélio de Carvalho em entrevista a Breno Altman no programa 20 MINUTOS desta segunda-feira (26/06). A cassação de Deltan Dallagnol e a escalada de denúncias contra Sérgio Moro parecem dinamitar o que resta da Operação Lava Jato, que também vai perdendo terreno nas decisões das cortes superiores, paulatinamente revisando todas as sentenças que foram proferidas na 13ª Vara da Justiça Federal, sediada em Curitiba. As forças de esquerda, que antes criticavam a cúpula do Poder Judiciário por proteger a República de Curitiba e ser cúmplice do golpe de 2016, agora vibram com as seguidas ações contra o lava-jatismo e a turma de Bolsonaro. A extrema-direita, por sua vez, agora arremete contra o sistema de justiça, acusando-se de perseguição ao ex-presidente e seus aliados. Para debater os novos ares nos tribunais brasileiros, vou entrevistar o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, organização que esteve na vanguarda da crítica à Operação Lava Jato. Formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, também é um dos fundadores da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). Cesar de Arruda, no Twitter.
“Patriotas brasileiros, ignorem a grande imprensa nacional e internacional. Qualquer manifestação contra o establishment será sempre apresentada como atos antidemocráticos. Façam o que deve ser feito”, incentivou o coronel Fernando de Galvão e Albuquerque Montenegro, outro kid preto, de Portugal, onde vive.
Procurados pela revista Piauí, que fez uma reportagem sobre os indícios da participação dos kids pretos nos ataques de 8 de janeiro, os três apresentaram posturas diferentes. O general Ridauto Fernandes não quis comentar sua presença no meio dos bolsonaristas e limitou-se a dizer que sempre pautou sua conduta “pela legalidade, que está embutida no conceito da disciplina”.
O coronel Placídio negou que tenha publicado as postagens golpistas no Twitter: “Eu não incentivei [o golpe]. Ao contrário, repudio veementemente as depredações que ocorreram naquele dia. Eu não estava em Brasília e soube do ocorrido pelas notícias. Além disso, havia várias postagens na minha conta [do Twitter] que definitivamente não foram de minha autoria”. Já o coronel Montenegro não retornou o contato da reportagem.
Os vídeos da tentativa de golpe mostram ações de quem teve treinamento militar. Os bolsonaristas, que ao chegar na Praça dos Três Poderes se depararam com grades que os impediam de avançar, se coordenaram e se organizaram para empurrar a barriera ao mesmo tempo. “É pura tática militar”, disse um oficial do Exército ligado aos FE que preferiu não ser identificado.
Os baderneiros também se dividiram entre quem cuidava do enfrentamento direto com a polícia e quem distribuía água mineral para ajudar na diminuição dos efeitos do gás lacrimogêneo e do gás de pimenta no rosto. “Assim que invadiram o Senado, percebemos que eles logo procuravam as mangueiras anti-incêndio para espalhar pelo ambiente e minimizar os efeitos do gás”, contou um policial do Senado.
“Enquanto expele o gás, esse dispositivo fica muito aquecido e só pode ser recolhido com luvas. Um civil sem treinamento dificilmente se prepararia para isso”, completou, sobre o fato de que alguns dos vândalos utilizaram luvas de couro para atirar as bombas de volta. A dica do uso do acessório não constava nas postagens golpistas que faziam convocação para a manifestação.
No Senado, aconteceu o caso mais grave. Golpistas atiraram uma granada do tipo GL-310, apelidada de “bailarina” por saltitar no chão enquanto dispara o gás lacrimogêneo, o que evita que o alvo a capture e lance de volta: “O estranho é que as polícias do Senado e da Câmara não têm esse tipo de granada. Então isso veio de fora”.
Roberto Dias, agora ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde — Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Ao jornal "Folha de S.Paulo", o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti, disse que o diretor pediu propina de US$ 1 por dose de vacina para a empresa assinar contrato com o ministério. De acordo com a "Folha", Dominguetti procurou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.
Ao repórter Nilson Klava, da GloboNews, Roberto Dias se disse alvo de retaliação por ter cobrado de Dominguetti que comprovasse representar a AstraZeneca, o que, segundo o diretor, nunca aconteceu. Dias afirmou também que divulgará uma nota sobre o assunto.
Trecho do 'Diário Oficial da União' em que foi publicada a exoneração de Roberto Dias — Foto: Reprodução/Diário Oficial da União
Na nota divulgada na noite desta terça, o ministério não explicou o motivo da exoneração de Roberto Dias. Disse somente que a decisão foi tomada no período da manhã.
"O Ministério da Saúde informa que a exoneração de Roberto Dias do cargo de Diretor de Logística da pasta sairá na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (30). A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (29)", informou o ministério.
O general Ridauto foi nomeado para apagar o fogo (transcrevi trecho. Leia mais aqui). Não puniu nenhum ladrão. Convocou coroneis para a militarizaçao do Ministerio da Saude.
por Filipe Matoso e Pedro Henrique Gomes /G1
O presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A exoneração foi publicada nesta quarta-feira (23) em edição extra do "Diário Oficial da União" e informa que a exoneração foi a pedido de Salles.
No mesmo decreto, Bolsonaro nomeou Joaquim Alvaro Pereira Leite como novo ministro do Meio Ambiente. Até então, Leite ocupava o cargo de secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério.
Antes de integrar o governo, o novo ministro do Meio Ambiente foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB), uma das organizações que representam o setor agropecuário no país.
Nesta terça (22), ao participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto, na qual o governo anunciou o Plano Safra 2021-2022, Bolsonaro elogiou Salles.
"Prezado Ricardo Salles, você faz parte da história. O casamento da Agricultura com o Meio Ambiente foi um casamento quase que perfeito. Parabéns, Ricardo Salles. Não é fácil ocupar seu ministério. Por vezes, a herança fica apenas uma penca de processos", declarou Bolsonaro.
No Palácio da Alvorada, em conversa com apoiadores nesta quarta, Bolsonaro foi questionado sobre a saída de Salles. E respondeu: "Ele pediu para sair. Ele pediu para sair, então, ele que tem que falar sobre [o assunto] porque ele pediu para sair."
Uma das polêmicas de Salles envolve a reunião ministerial de 22 de abril de 2020, no Palácio do Planalto.
Na reunião, Ricardo Salles sugeriu a Bolsonaro que o governo aproveitasse que a atenção da imprensa estava voltada para a pandemia da Covid-19 para "ir passando a boiada" na área ambiental, alterando regras.
Além disso, Ricardo Salles é alvo de inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), por supostamente ter atrapalhado investigações sobre a maior apreensão de madeira da história.
A suspeita foi apresentada pela Polícia Federal. Ao Supremo, a PF disse haver "fortes indícios" de que Ricardo Salles participa de um esquema de contrabando ilegal. Salles nega ter cometido irregularidades.
No Ministério do Meio Ambiente, Salles também entrou em atrito com o Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) quando o órgão divulgou dados de desmatamento.
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