Ascensão social no Brasil: uma das mais difíceis do mundo
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Jorge Pontual aprendiz de Augusto Nunes
Jorge Pontual, analista da GloboNews, insinuou que um programa habitacional criticado em Campinas (SP) estaria vinculado à sua gestão
Na última sexta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu intervir ao perceber que o comunicador Jorge Pontual, analista da GloboNews, insinuou que um programa habitacional criticado em Campinas (SP) estaria vinculado à sua gestão.
Os comunicadores do programa "Em Pauta" debatiam sobre a construção de moradias populares extremamente pequenas, com apenas 15 metros quadrados cada, destinadas aos residentes da Ocupação Nelson Mandela, em Campinas. O projeto é de responsabilidade do prefeito da cidade, Dário Jorge Giolo Saadi, e não possui qualquer vínculo com o governo Lula.
A ação ocorreu após a jornalista Eliane Cantanhêde pedir a palavra para anunciar que o programa contava com um telespectador especial, o presidente Lula.
A construção de casas populares em Campinas está em desacordo com as diretrizes da ONU para habitação adequada. O governo municipal está construindo 116 moradias de 15 m², com apenas um cômodo e um banheiro, para abrigar 450 pessoas no Residencial Mandela, no distrito do Ouro Verde. Essas pessoas atualmente vivem em áreas de risco e ocupações. O projeto custa R$ 6 milhões. O prefeito Dario Saadi esconde o pre₢o de cada casita.
Reportagem do portal O Vale destaca que, de acordo com a ONU Habitat, uma moradia é considerada adequada quando até três pessoas compartilham um quarto habitável com uma área mínima de 9 m², além de espaços como cozinha e banheiro. Um cômodo tão pequeno compromete a saúde e o bem-estar dos moradores. No entanto, as casas em Campinas abrigarão, em média, 3,8 pessoas, chegando a ter famílias com até sete pessoas. Arquitetos consultados pela reportagem afirmam que as casas em Campinas comportam apenas uma pessoa, contrariando a determinação do órgão internacional.
As casas em Campinas têm o tamanho de uma van e não permitem que duas pessoas deitem lado a lado. Com apenas 15 m², elas representam menos da metade do tamanho minimo permitido das moradias do programa Minha Casa Minha Vida do governo federal.
Ataques violentos em escolas não são casos isolados: vivemos num Brasil que destila ódio – e ele tem um longo lastro, não começou em 2018. Precisamos de múltiplas ações para desmontar esse sentimento identitário.
O Brasil ficou chocado com o assassinato da professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, por um de seus alunos na cidade de São Paulo, e com o atentado contra a creche Cantinho do Bom Pastor, que deixou quatro crianças mortas e outras feridas em Blumenau.
E não era para menos: devemos ficar absolutamente consternados e arrasados, pois estamos diante de uma epidemia de ódio.
O desespero aumenta quando vemos que tais violências tiveram como palco um dos lugares de maior importância na construção de sociedades democráticas: a escola. O espaço que, em tese, deveria ser de segurança para professores, estudantes e funcionários, virou alvo preferido de ações extremistas que se alimentam de ódio, desenvolvendo uma competição doentia e criminosa que vem arregimentando muitos jovens brasileiros a serem mártires de uma seita difícil de ser adjetivada.
As autoridades já estão agindo, e desde o dia 3 de abril vimos uma mudança salutar na postura do jornalismo brasileiro em como tratar esse fenômeno de escalada do ódio, a partir da escuta atenta de especialistas. No mundo que celebra os "15 minutos de fama" – ou os atuais 20 segundos do TikTok –, a epidemia do ódio se constrói em rede, por meio do reconhecimento desses doentes-criminosos, que passam a ser tratados como mártires nessas seitas abjetas. Por isso é fundamental não alimentar essa perspectiva pérfida de sucesso.
Ódio não é novidade no Brasil
Mas, como sabemos, esses casos não são isolados. Nos últimos anos, a escalada do ódio ganhou proporções assustadoras, pautando inúmeras políticas públicas brasileiras, como a tragédia yanomami, ou o desdém de muitas autoridades políticas em relação aos 700 mil mortos na pandemia de coronavírus. Não nos esqueçamos das chacinas que continuam a ditar a vida de muitas pessoas (sobretudo pretas) que vivem nas periferias Brasil afora, no crescimento do feminicídio, nos assassinatos promovidos por brigas banais ou discordância política – como a morte recente do cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta, no Rio de Janeiro.
No entanto, é importante dizer isso – sobretudo em plena Sexta-feira da Paixão: o ódio como forma de fazer política e de atuar socialmente não é uma novidade no Brasil. Ainda que tenhamos vivido recentemente a era do "gabinete do ódio", é preciso reconhecer que tal gabinete encontrou ressonância em parcela da sociedade brasileira, alimentando e sendo alimentado pela besta-fera. Isso parece muito estranho em um país que foi forjado na ideia de ser uma nação pacífica, harmoniosa e multirracial – uma espécie de cadinho do mundo. E talvez parte do problema esteja exatamente nisso: a maneira como entendemos o Brasil e nos reconhecemos como brasileiros, nos impede (propositadamente) de uma percepção mais acurada do que também é o Brasil.
Vivemos num Brasil que destila ódio. E esse ódio tem um longo lastro.
Pode parecer um tanto apocalíptico dizer isso, mas a produção histórica está aí, para não nos deixar mentir.
Crise de identidade
Se recuperamos em parte os antecedentes dos dois últimos casos de ódio, veremos que o pressuposto da supremacia branca está presente em ambos. Há quem possa me chamar de identitarista. Embora ache que esse termo reduz o debate, não fugirei dessa alcunha, porque acredito que o que vivemos é também (ou acima de tudo) uma crise de identidade. Há uma espécie de silêncio tácito nessa cultura de ódio, que defende que todos os não brancos sejam entendidos como seres inferiores, e que justamente por isso são receptáculos do ódio e, portanto, passíveis de serem eliminados, independentemente da idade que tenham.
Digo e repito: nossa cultura do ódio não começou em 2018. Ali ela só passou a mostrar sua cara mais feia. Precisamos de múltiplas e combinadas ações para desmontar essa rede e esse sentimento identitário. Porque o ódio cria laços, constrói relações. Infelizmente as pessoas se reconhecem no ódio, e chegam a defender pertenças pátrias a partir desse sentimento. E esse reconhecimento que acompanha nossa história, agora é alimentada por redes que escapam aos órgãos de controle, aos olhares dos pais, e à própria ideia de civilidade.
Já sabemos que as democracias morrem... de morte morrida e de morte matada. Já estivemos por um fio em muitos momentos. E o que sempre nos salvou foi o exercício amplo e crítico da cidadania.
É profundamente sintomático que os últimos dois episódios de violência e ódio tenham ocorrido em escolas. Esse sintoma também é um sinal, um indicativo de que, mais do que nunca, precisamos olhar com mais cuidado e atenção para esses espaços. E aqui, o sujeito da frase é a primeira pessoa do plural: nós, sociedade, precisamos cuidar e ressignificar nossas escolas. Que possamos construir espaços escolares que sejam, efetivamente, lugares de celebração da diversidade, do respeito, do debate, da busca de conhecimento, da alegria, da saúde e da vida.
A morte nesta quarta-feira (5) de quatro crianças que brincavam num parque infantil na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, no Vale do Itajaí, Santa Catarina, chocou o Brasil. O Ministério Público de Santa Catarina pediu em nota que não sejam divulgados dados do criminoso nem imagens do local, mas que cobertura da mídia foque nas vítimas. O caso, que suscitou reações da classe política, acontece menos de dez dias após uma professora ser morta durante ataque em escola paulista.
No fim de março, uma professora de 71 anos foi morta a facadas por um aluno em colégio público da zona oeste de São Paulo. Somente este ano houve apreensão de vários estudantes com armas em escolas do país, entre eles um no Paraná, outro no Distrito Federal e um no interior do São Paulo, que divulgavam ameaças de massacre nas redes sociais.
“Um país, um mundo que mata crianças é tudo menos democracia. É tudo menos um mundo descente. Estamos falhando miseravelmente com as pessoas mais precisam de nós neste país. E nós temos que admitir para dar um passo à frente. Eu queria, em nome do Estado brasileiro, pedir desculpa para você”, afirmou em tom de desabafo o ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Sílvio Almeida, enquanto olhava para uma menina durante um discurso.
O presidente Lula disse que não dá para entender tamanha violência. “Para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia”, afirmou. “Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas”, completou o chefe de Estado.
Outras autoridades lamentaram a tragédia pelas redes sociais. “Precisamos acabar com esse ambiente de violência no país”, disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comentando as mortes na creche catarinense. O presidente da Câmara, Arthur Lira, também falou sobre o ataque em Santa Catarina, cometido por um homem de 25 anos que pulou o muro da creche com uma machadinha na mão. Lira sugeriu medidas jurídicas mais duras para criminosos nesse caso. “Repugnante, deplorável e injustificável o ataque a creche de SC. Não podemos aplicar atenuantes jurídicos para crimes hediondos. No que for preciso, a sociedade terá o meu apoio para endurecer as medidas punitivas aos que atentam contra a vida”, postou.
Um relatório da equipe de transição do atual governo realizado no fim do ano passado apontou ao menos 35 vítimas de ataques a escolas no Brasil desde o ano 2000. Os dados não incluem as mortes deste ano. O documento aponta como possíveis causas a exposição a bullying e exposição prolongada de processos violentos, como autoritarismo parental, negligência familiar e conteúdo que enaltece a cultura da violência disseminado em redes sociais e aplicativos de mensagens.
“Triste a cultura da violência que se espalhou pelo Brasil. Desta vez, atinge a creche Bom Pastor, em Blumenau”, disse o ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo, Paulo Pimenta. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, também lamentou a morte das crianças. “Que tragédia! Não consigo sequer imaginar a dor dessa terrível e trágica perda. Cada vez mais se fazem necessárias medidas de segurança em escolas e creches do Brasil para prevenir que tragédias como estas não ocorram mais. Punição severa ao assassino!”
A forma como o assassino se portou após o ataque, ao se apresentar à polícia e se entregar, também chamou atenção. Autoridades que investigam o caso não descartam a possibilidade de o caso de São Paulo ter motivado o crime no Sul do país. O Ministério Público de Santa Catarina orientou em nota que profissionais da imprensa evitem identificar o assassino ou divulgar sua biografia, tampouco divulgar imagens da tragédia. “Já há estudos e extensa literatura que indicam que exposição do agressor e de imagens do ocorrido são um estímulo para novos ataques”, afirmou Fernando da Silva Comin, procurador-geral de Justiça do Estado.
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos afirmou que a situação da infância como um todo precisa ser revista pelo governo e pela sociedade. “É culpa da sociedade brasileira, do Estado brasileiro, da maneira como temos tratado crianças e adolescentes neste país. Há muito tempo. A maneira como a sociedade em geral, os governos, eu diria que as entidades todas, as empresariais, todo mundo, do jeito como temos tratado as crianças neste país”, disse Sílvio Almeida. “Mas há outro jeito de matar crianças também. Temos cultivado isso e normalizado isso há muito tempo. Temos permitido que as crianças passem fome. Crianças morrem de fome. Temos permitido que crianças fiquem sem escola. Temos permitido, isso há muito tempo, que as crianças morem, não é moradia na verdade, que as crianças fiquem nas ruas”, completou.
Crianças na rua sobrevivendo em meio ao caos do Rio de Janeiro. Trabalho infantil escancarado entre ruas e avenidas. Matéria veiculada na Record RJ.
Infância roubada pela ditadura militar brasileira
Roberto Campos Neto o exemplo máximo da usura, avareza, especulação, ganância, juros altos, mesquinhez, onzena, agiotagem, exploração, especulação, cobiça.
Um ávido, cainho, canguinhas, canhengue, cauila, cauira, chifre de cabra, cúpido, fominha, forra-gaitas, forreta, futre, harpagão, manicurto, mão de finado, mão de leitão, lanterna na popa, prestamista, interesseiro, ambicioso, intrigante, bisbilhoteiro, abutre, mexeriqueiro.
No Brasil sem lei, todo agiota enriquece com os altos juros e comprando dólar, e logo se transforma em acafelador, achegador, espetador, formolizador, labrador, pinguim-imperador, pregador, mão invisível, mão leve, comedor de ouro, traficante de moedas, trapaceiro, fraudador, embusteiro, espertalhão, pirata, velhaco, vendilhão.
Um Ali Babá que encontrou sua caverna, um paraíso para esconder seus tesouros, um centro financeiro offshore, um paraíso fiscal que cobra menos impostos e garante sigilo bancário.
O Banco Central bem representa a caverna compradora de ouro, ouro de má fama.
O presidente Lula voltou a criticar a abusiva taxa de juros mantida pelo Banco Central, de 13,75% ao ano, e afirmou que o patamar da Selic está diretamente ligado à melhoria - ou não - da vida da população brasileira.
Declaração foi dada em vídeo - obtido por Igor Gadelha, do Metrópoles - enviado por Lula ao lado do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), a membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado "Conselhão".
O BC continua dirigido por um bolsonarista, escolhido pelo Paulo Guedes, um ministro da Fazenda, da Economia que, safada e absurda e traçoeiramente possui empresa offshore que tem o dólar como moeda.
Roberto Campos Neto presidente do Banco Central, um quinta-coluna, um sabotador da política econômica do presindente Lula, que pretende colocar o pobre no orçamento, uma política social de combate à miseria, à fome, ao desemprego. Uma política que protege os sem terra, os sem teto, os sem nada.
"Nós vamos criar as condições para o Brasil voltar a crescer, vamos criar condições para o Brasil voltar a gerar emprego, vamos criar as condições para o Brasil voltar a melhorar a qualidade do povo brasileiro, e quando digo ‘povo’ é melhorar a qualidade de vida do empresário, do trabalhador, da classe média, da pessoa que está desempregada, porque vai ter emprego. Sobretudo, vamos melhorar a situação de crédito no Brasil. Esse é um compromisso. Nós não podemos continuar com a política de juros escorchantes, que não permitem que o empresário tenha acesso a crédito nesse país. Sem crédito não há investimento, sem investimento não há crescimento, sem crescimento não há emprego, sem emprego não há melhoria de vida do povo brasileiro", disse.
Servidão, trabalho escravo, moradia em área de risco, filhos da rua sem escola, sem futuro. Vida severina nunca mais. Fora Roberto Campos sabotador inimigo do povo!
Nunca fez nada para combater o incesto, o estupro, o feminicídio, o machismo, a misoginia, a homofobia, a lesbofobia, a transfobia, o sexismo, o trabalho infantil, a prostituição infantil. Nunca condenou a tortura da ditadura militar, as chacinas da polícia militar nem o genocídio dos jovens negros e o genocídio dos povos indígenas. Inclusive defendeu a matança da imunidade de rebanho como política bolsonarista de combate a Covid que já matou quase 700 mil brasileiros. Mentirosa, safadamente espalha informação falsa, ajudou Bolsonaro divulgar uma cartilha gay agora substituída por uma cartilha crack
por Ezequiel Vieira /DCM Diário do Centro do Mundo
O nome de Damares Alves (Republicanos) tem repercutido negativamente nas redes sociais em função de algumas publicações que a candidata ao Senado faz contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A última é um vídeo dizendo que o governo Lula ensinava em cartilha como os jovens deveriam usar crack. Internautas resolveram pedir a cassação da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Em vídeo, ela afirma que vai “relembrar como eram as políticas públicas de prevenção ao uso de álcool e drogas nos governos das trevas”. “Ele [a cartilha lida por ela no vídeo] está mandando o menino, a menina, o adolescente conhecer o traficante, conhecer o fornecedor. Isso sabe o que é? Associação ao crime organizado”.
A cartilha, criada pelo Programa Nacional de DST/Aids com a intenção de ser distribuída para profissionais de saúde para auxiliar na diminuição do contágio de HIV e outras doenças pelo compartilhamento de seringas e objetos usados no consumo de drogas, nunca chegou a ser publicada.
No Twitter, internautas pedem que Damares seja denunciada por conta da disseminação de fake news contra Lula e Alckmin e o PT, PCdoB, PV, PSB, PSOL, Rede, Solidariedade, Avante e Agir (antigo PTC).
Confira a repercussão abaixo:
Deixo aqui o pedido para que vcs divulguem ao @Alexandre e outros ministros.
Em maio, foi dito por Alexandre de Moraes que "candidato que divulgar fakenews nas redes deve ter registro cassado".
Damares Alves fez isso conscientemente, DE NOVO. Algo precisa acontecer. https://t.co/anghbt8e3W
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) August 7, 2022
@alexandre exigimos a cassação de candidatura pois o senhor disse que se repetissem o que foi feito em 2018 aconteceria isso. Damares acaba de espalhar fake news no youtube e no próprio twitter. Contamos com sua ação junto ao TSE!
— Dann (@DanFalei) August 8, 2022
Alô @TSEjusbr estamos esperando a cassação da mentirosa DAMARES ALVES por disseminação de fake News
— Naná🚩 (@NadirRibeir) August 8, 2022
É mais que uma simples fake news, é pura mentira! Que governo iria ensinar jovens a usar crack? Essa mentira da Damares Alves é pior que a mamadeira de piroca. Eleitores acordem e denunciem!#mentirosa https://t.co/TbSL3DzHLB
— Ieda Ferreira (@IedaFerreirade1) August 8, 2022
O futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, prometeu cassar o registro de candidatura de quem usasse fake news nas eleições. A serviçal de bolsonaro Damares Alves espalhou mentiras criminosas nas redes. Ou ela é punida ou o TSE não existe.
— Tiago Barbosa (@tiagobarbosa_) August 7, 2022
Damares , a louca fundamentalista, tem que ser denunciada ao TSE por fake news contra Lula e denunciada ao Twitter pelo mesmo motivo pra que perca o perfil.
Quem puder , faça isso. É utilidade pública !!#damaresalvescassada https://t.co/dsnxJ8fwOM
— Alberto Navas (@alberto_navas) August 8, 2022
Alô @TwitterBrasil essa postagem da ministra @DamaresAlves é fake news.Lamentável que se dê espaço para a propagação de MENTIRAS e disseminação de ódio nas redes sociais. pic.twitter.com/fvItkFqiq9
— LIGIANE 🇧🇷1️⃣3️⃣🚩 (@LigianePestana) August 7, 2022
Na fala ela afirma que vai “relembrar como eram as políticas públicas de prevenção ao uso de álcool e drogas nos governos das trevas”. “Ele [o livro lido por ela no vídeo] está mandando o menino, a menina, o adolescente conhecer o traficante, conhecer o fornecedor. Isso sabe o que é? Associação ao crime organizado”, contou ela.
Assista ao vídeo:
Para combater a prostituição infantil, o incesto e estupro de crianças a proposta de Damares:
Um apoiador do presidente, que estava no local, gravou um vídeo e compartilhou nas redes sociais. O pênis inflável estava preso em um carrinho de supermercado durante o ato em SP.
Damares a bruxa má das adolescentes.
A madrasta que gosta de ver o sangue escorrer das meninas que não usam calcinhas, e andam "sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas", conforme observou o primeiro cronista brasileiro em carta ao rei de Portugal no ano de 1500.
Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, denunciou que a violência sexual contra meninas e adolescentes na Ilha de Marajó deve-se à falta do uso de calcinhas:
“As meninas lá são exploradas porque não têm calcinhas, não usam calcinhas, são muito pobres. E disseram: por que o ministério não faz uma campanha para levar calcinhas pra lá? Conseguimos um monte. Mas, por que levar calcinhas? As calcinhas vão acabar. Nós temos que levar uma fábrica de calcinhas para a Ilha do Marajó. Gerar emprego lá e a calcinha vai sair baratinha pras meninas lá. Então nós estamos buscando, se alguém tiver fábrica de calcinha e quiser colaborar com a gente, venha. Mas nós estamos buscando empreendimentos para a Ilha do Marajó. Tamos conversando com empresários. Na nossa visita a Miami, empresários milionários brasileiros que estão lá fora se ofereceram para também abraçar o Marajó com a gente”.
Damares ficou na conversa, apesar dos pedófilos, da cultura de incesto, mas a visão das meninas do Pará jamais saiu do imaginário da ministra...
Pobreza menstrual no Brasil
DESIGUALDADES E VIOLAÇÕES DE DIREITOS
Relatório da Unicef de 2018, para cada criança, denuncia:
A pobreza menstrual é um fenômeno complexo, multidimensional e transdisciplinar caracterizado principalmente pelos seguintes pilares:
falta de acesso a produtos adequados para o cuidado da higiene menstrual tais como absorventes descartáveis, absorventes de tecido reutilizáveis, coletores menstruais descartáveis ou reutilizáveis, calcinhas menstruais, etc., além de papel higiênico e sabonete, entre outros;
questões estruturais como a ausência de banheiros seguros e em bom estado de conservação, saneamento básico (água encanada e esgotamento sanitário), coleta de lixo;
falta de acesso a medicamentos para administrar problemas menstruais e/ ou carência de serviços médicos;
insuficiência ou incorreção nas informações sobre a saúde menstrual e autoconhecimento sobre o corpo e os ciclos menstruais;
tabus e preconceitos sobre a menstruação que resultam na segregação de pessoas que menstruam de diversas áreas da vida social;
questões econômicas como, por exemplo, a tributação sobre os produtos menstruais e a mercantilização dos tabus sobre a menstruação com a finalidade de vender produtos desnecessários e que podem fazer mal à saúde;
efeitos deletérios da pobreza menstrual sobre a vida econômica e desenvolvimento pleno dos potenciais das pessoas que menstruam.
Quando não há acesso adequado aos produtos de higiene menstrual, é amplamente reportado por diversas pesquisas em várias regiões do mundo que meninas e mulheres fazem uso de soluções improvisadas para conter o sangramento menstrual com pedaços de pano usados, roupas velhas, jornal e até miolo de pão. Outra face do problema, para além dos meios improvisados, diz respeito à situação em que meninas e mulheres não conseguem realizar de três a seis trocas diárias de absorventes, conforme a indicação de ginecologistas, permanecendo com o mesmo absorvente por muitas horas, seja porque o custo dos absorventes exerce um peso importante no orçamento das famílias mais pobres (que em vários casos enfrentam algum grau de insegurança alimentar), seja porque o item é considerado supérfluo mesmo quando existe algum espaço orçamentário que acomodaria a compra de uma quantidade maior do produto, ou ainda nos casos em que a menina ou mulher está institucionalizada e tem o seu acesso aos produtos menstruais controlado, para citar apenas alguns fatores.
Como consequência desse insuficiente ou inadequado manejo da menstruação podem ocorrer diversos problemas que variam desde questões fisiológicas, como alergia e irritação da pele e mucosas, infecções urogenitais como a cistite e a candidíase, e até uma condição que pode levar à morte, conhecida como Síndrome do Choque Tóxico. Do ponto de vista de saúde emocional, a pobreza menstrual pode causar desconfortos, insegurança e estresse, contribuindo assim para aumentar a discriminação que meninas e mulheres sofrem. Põe em xeque o bem-estar, desenvolvimento e oportunidades para as meninas, já que elas temem vazamentos, dormem mal, perdem atividades de lazer, deixam de realizar atividades físicas; sofrem ainda com a diminuição da concentração e da produtividade. Existe, ainda, uma extensa literatura sobre o aumento do absenteísmo ou da taxa de exclusão escolar como efeito da pobreza menstrual, embora existam resultados conflitantes.
A situação se agrava ao colocar luz sobre a situação ainda mais particular dos efeitos da pobreza menstrual sobre as meninas. O recorte etário evidencia outras dificuldades que para uma mulher adulta são minimizadas ao menos em parte: meninas enfrentam a falta de meios para cuidar da própria menstruação, com mais ênfase pela possibilidade de apresentarem ciclos irregulares no período pós-menarca e terem pouco autoconhecimento sobre o funcionamento do corpo, o que pode acarretar em um fluxo de sangue inesperado, causando vazamentos que mancham as roupas, motivo de intensa preocupação por parte delas já que são alvo de um processo de envergonhamento por menstruar desde muito cedo.
Fica claro, portanto, que incorreções e mitos quanto à saúde e ao cuidado menstrual tendem a frustrar o completo desenvolvimento do potencial das meninas e, por isso, é fundamental que se investigue mais profundamente os canais pelos quais este problema impacta a vida das meninas, gerando reflexos ao longo da vida adulta. Leia mais aqui. Dimensione a irresonsabilidade de Damares, o descaso do governo militar de Bolsonaro, treinado a ser mais um ditador no Brasil Terceiro Mundo, republiqueta de bananas empestada pra lá de cem marechais.
Pobres meninas pobres sem absorventes por culpa de Damares e Bolsonaro
Regras, "aqueles dias", fluxo, mênstruo, menorreia, "chico"... Não sei que nome ela dá à menstruação, assim como também são muitas as crenças e ideias equivocadas a respeito desse assunto que, ainda hoje, é cercado de preconceito e desconhecimento, ensina Heloísa Noronha.
Eduardo Barretto, in Metrópoles denuncia: "O Ministério dos Direitos Humanos descumpre há quatro meses uma promessa de lançar um programa federal de distribuição de absorventes para mulheres em vulnerabilidade social. Na semana passada, a base governista no Congresso Nacional adiou novamente a votação do veto de Jair Bolsonaro à distribuição desse item básico de higiene feminina pelo SUS.
A pasta comandada por Damares Alves não respondeu aos questionamentos da coluna sobre o suposto programa. Em outubro, logo depois que Bolsonaro vetou um projeto de lei que previa a distribuição de absorventes, Damares prometeu um programa “nos próximos dias”. Se o compromisso da pré-candidata ao Senado fosse posto em prática, o governo Bolsonaro usaria a medida para tentar recuperar o apoio do eleitorado feminino e evitar o desgaste de ter mais um veto derrubado pelos parlamentares.
Escreveu Natália Bonavides: Enfrentar a pobreza menstrual é uma questão urgente e de saúde pública. O projeto da companheira @MariliaArraes assegura a distribuição de absorventes p quem está em situação de vulnerabilidade social. Toda mobilização pela derrubada do veto de Bolsonaro.
E acrescentou Natalia Bonavides: "A pobreza menstrual afeta 28% das mulheres de baixa renda no Brasil, 40% delas entre 14 e 24 anos. Foi um projeto que enfrenta essa situação que Bolsonaro vetou. Não vamos parar até derrubar esse veto absurdo!"
Para Manuela Davila: Garantir dignidade e acabar com a pobreza menstrual deve ser interesse de todos nós.
MariliaArraes fala do seu projeto vetado por Bolsonaro e sabotado por Damares:
- Pessoas que menstruam, muitas vezes, passam por situações constrangedoras e até problemas de saúde por causa do uso de materiais inapropriados na tentativa de substituir os absorventes higiênicos, que se tornam inacessíveis para grande parcela da população por conta do custo.
- Entre o público adolescente e jovem, há ainda o prejuízo educacional. A cada ano letivo, vários dias de aula são perdidos porque as pessoas que menstruam são obrigadas a permanecer em casa pela falta de acesso a absorventes.
- Essa problemática impacta duramente o desempenho e a evolução escolar. Nosso mandato apresentou um Projeto de Lei que determina a distribuição de absorventes higiênicos, gratuitamente, nas unidades públicas de saúde, a exemplo do que ocorre em alguns países do mundo.
- É o Primeiro Projeto de Lei que aborda esse assunto na Câmara dos Deputados! Tenho muito orgulho dele.
Por Ivan Longo na Fórum
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foram no final da tarde desta quinta-feira (20) à cidade de Butucatu (SP) para visitar a menina de 10 anos que teve uma parada cardíaca e que se especulou que o problema tivesse relação com a vacina contra a Covid-19.
A visita dos ministros foi feita, no entanto, horas após o Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, composto por inúmeros especialistas, concluir que a parada cardíaca da criança não teve nenhuma relação com o imunizante.
Ao divulgar sua ida a Botucatu, onde a menina está internada, Damares Alves citou a vacina contra a Covid, dando a entender que a dose teria sido a responsável pela parada cardíaca (leia a íntegra na Fórum).
Damares já esteve em um hospital para visitar os doentes da fome, da peste, os feridos das balas perdidas da polícia que mata as crianças inocentes, as vítimas das chacinas, dos massacres?
Damares jamais defendeu os direitos humanos dos sem terra, dos sem teto, dos sem nada, dos moradores de rua, dos que estão na fila do osso, dos que buscam alimentos no lixo. Que família Damares protege?
Já subiu alguma vez um morro de favelados, ou desceu para visitar as famílias que moram em palafitas nas marés e nas ribeiras dos rios?
Que mulher defende? As mães, as irmãs, as filhas dos 800 mil presos do Brasil? As famílias dos 13,7 millhões de desempregados? Os filhos da rua? As 500 mil meninas prostitutas?
Que Damares entende por direitos humanos? Defende, por acaso, os direitos das meninas grávidas, estupradas nos incestos? Os direitos das lésbicas, vítimas dos feminicídios? Dos gays vítimas dos homofóbicos? Dos negros e mulatos perseguidos, espancados, assassinados pelos racistas? Dos índios massacrados pelo garimpo, pelas madereiras, pela bancada do Boi, pela bancada da Bala, pela bancada da Bíblia? Idem pelos traficantes de ouro, de pedras preciosas, de madeira nobre, de minérios estratégicos? Defendeu as religiões afro-brasileiras, as religiões indígenas?
Que faz Lilitih, Jezabel, Atalia no Ministério da Mulher, da Família, dos Direitos Humanos?
Damares é uma imitação feminina de Bolsonaro, e Queiroga, espero, que seja mais humano, menos cruel do que o atual presidente do Brasil, que será julgado pelo povo no dia 2 de outubro próximo pela sua necropolítica.
Queiroga e Damares, quantas crianças brasileiras morreram vítimas da Covid? Mais de três mil? Quanta crianças morreram no governo militar de Bolsonaro, porque o Ministério da Saúde negou vacina, a vacina que salva?
O site do jornal La Croix publicou nesta quarta-feira (23) uma reportagem sobre o aumento de pessoas vivendo em situação de rua em São Paulo, afetados pela difícil situação econômica do Brasil. O número "explodiu nos últimos meses" e já é três vezes maior do que em 2019.
A correspondente do jornal em São Paulo, Marie Naudacher, participou de um dos jantares de Natal oferecidos pela ONG SP Invisível em dezembro, na capital paulista.
O objetivo da organização é dar visibilidade aos precários, diz o La Croix. "Não é somente uma refeição, mas um momento acolhedor, como em uma verdadeira família", explicou o fundador da ONG André Soler ao jornal.
De acordo com a reportagem, as ruas de São Paulo se transformaram na única opção para as pessos atingidas pela crise econômica e, em seguida, pela crise sanitária. "De acordo com os números do Movimento da População de Rua, uma associação criada em 2000 por um ex-morador, 66.280 pessoas vivem nas principais avenidas de São Paulo", de acordo com o La Croix.
Mudança de perfil
Bruno Tabet, diretor da SP invisível entrevistado pelo jornal, diz que o perfil das pessoas mudou. "Vemos mais famílias, com crianças. Antes eram mais homens, principalmente negros", diz. "As ajudas públicas para alguém em situação vulnerável como eu não são suficientes, eu me organizei morando na rua", diz Leonardo Melo, de 43 anos.
As estruturas de acolhimento existem, mas não são suficientes e muitas vezes impõem condições que desanimam os mais precários, como a proibição de animais de companhia e de carrinhos para transportar pertences.
Muitos sem-teto deixaram de participar do jantar oferecido pela OMG por conta do surto de gripe que atinge a cidade, explica a reportagem do La Croix.
Insegurança alimentar
Às pessoas que estão nas ruas, somam-se os mal abrigados. Quase meio milhão de famílias são vítimas da falta de moradia em São Paulo, segundo a reportagem. O jornal também traz dados sobre a "onda de pobreza" que atinge o Brasil. "Neste país de 213 milhões de habitantes, 13% da população vive abaixo do limiar da pobreza".
Segundo o Programa alimentar mundial (PAM), citado pela reportagem, aproximadamente 50 milhões de brasileiros sofrem de insegurança alimentar "moderada ou grave". Os números do desemprego explodiram há dois anos. "Oficialmente, 14 milhões de brasileiros estão sem emprego atualmente e 7 milhões de pessoas estão subempregadas", diz o jornal.
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