As Forças Armadas estão colhendo o desgaste que plantaram nos últimos tempos. Vários generais da ativa e da reserva deram respaldo ao “capetão” Jair Bolsonaro nas suas conspirações golpistas, lambuzaram-se em várias mutretas – como as da “república dos coronéis” no Ministério da Saúde –, saquearam os cofres públicos com suas exóticas compras – de lagosta ao Viagra – e transformaram os quartéis em “incubadoras de terroristas”, como na tentativa de golpe do 8 de janeiro. Agora, os milicos veem a sua credibilidade cair na sociedade.
Pesquisa Ipec realizada no início de julho apontou que a confiança da população nas instituições políticas está crescendo no Brasil. Congresso Nacional e partidos, por exemplo, atingiram recordes de credibilidade da série histórica do instituto, inaugurada em 2009. “A confiança nas Forças Armadas, por outro lado, está caindo”, enfatizou o colunista José Roberto de Toledo em postagem no site UOL na quarta-feira (19).
“Forças Armadas ocupam a pior posição da história no ranking. Historicamente elas sempre estiveram em um lugar de destaque no ranking, oscilando entre o segundo e o terceiro. Desta vez, caíram para 5º. A diferença para instituições governamentais, por exemplo, que chegou a ser de 54 pontos a favor das Forças Armadas em 2017, hoje é de apenas 16 pontos”, destaca o jornalista, que registra outros dados da pesquisa.
Aumento da confiança em Lula
Ele aponta que a credibilidade da Presidência da República teve uma mudança significativa em apenas um ano. “Em 2022, último ano de seu governo, o nível de confiança na presidência de Jair Bolsonaro (PL) era de 41 pontos. Na pesquisa feita esse ano, no primeiro ano do governo de Lula (PT), o nível subiu para 50 pontos. Já a confiança no governo federal, que era de 47 pontos no último ano, saltou para 52 pontos”.
“Lula chegou a ter 69 pontos de confiança em 2010. Dilma teve 52 pontos em seu primeiro mandato e 26 em seu segundo, Temer apenas 14 pontos, e Bolsonaro, uma média de 42 em seus quatro anos de mandato. Lula atingindo 50 pontos em 2023 mostra uma sinalização positiva para a política e para seu governo”.
CPMI dos Atos Golpistas e Exército vão investigar visitas a Mauro Cid personagem-chave para elucidar crimes cometidos por Bolsonaro, um kid preto em silêncio nos inquéritos e falante e alegre nas animadas farras na prisão especial do quartel
Escreve Valdo Cruz, G1: Pegou muito mal, durante o não-depoimento do tenente-coronelMauro Cidà CPI, a informação de que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro recebeu visitas de Fábio Wajngarten, interessado direto no depoimento dele na CPI, e docoronel Jean Lawand Júnior, também investigado.
A CPI busca saber agora quando foi a visita de Lawand a Mauro Cid. Se antes ou depois de divulgadas as mensagens em que o coronel defende um golpe de Estado e cobra de Mauro Cid uma ação de Jair Bolsonaro paratentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Se foi depois da divulgação, é ainda mais grave. Para todo efeito, tem gravidade, já que Lawand sabia das mensagens e poderia ser alvo de investigação, o que já acontece hoje.
Ao tomar conhecimento donúmero "elevadíssimo" de visitas a Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes decidiu restringi-las apenas à mulher, filhos e advogados. As demais, apenas se autorizadas por ele.
O ministro questionou ao Batalhão da Polícia do Exército, onde o ex-ajudante de ordens está preso, as regras das visitas e por que tantas foram liberadas, inclusive as de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro deste ano.
Segundo interlocutores do comando do Exército, o depoimento de Mauro Cid ocorreu dentro do previsto, já que ele havia sinalizado que não pretendia falar à CPI,como tem ocorrido nos depoimentos à Polícia Federal.
Mas a avaliação dentro do governo Lula é que o ex-ajudante de ordens acaba prejudicando a imagem do Exército e passou a imagem de que realmente tem "culpa no cartório" ao se manter em silêncio.
Neste trecho do Café do MyNews, do dia 03 de maio de 2023, os jornalistas Mara Luquet e Afonso Marangoni repercutem a prisão do ex-assessor de operações e braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, em uma operação da Polícia Federal. A prisão de Cid foi uma determinação do Ministério Público junto ao ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Mauro Cid teria, junto a outros representantes públicos e integrantes da equipe de Bolsonaro, falsificado cartões de vacina contra a Covid-19 para entrar nos Estados Unidos após a derrota do ex-presidente nas eleições passadas. De acordo com Afonso Marangoni, a prisão do braço direito de Bolsonaro foi decretada na Vila Militar, onde Mauro Cid reside, o que gerou desconforto nos militares. Já segundo o jornalista João Bosco Rabello, a prisão de Cid pode levar a desdobramentos que envolvem o ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres. Ainda, após deixar sua residência, Jair Bolsonaro declarou que os Estados Unidos não o pediram carteira de vacinação.
Reinaldo: O celular recheado de golpismos de Mauro Cid, o faz-tudo de Bolsonaro
O corpo indígena chama mais atenção segurando um celular do que sequestrado, estuprado e morto – Woia Xokleng
Eu li essa frase há algum tempo noTwitter, no contexto dodesaparecimentodos Yanomami, e nunca mais a esqueci. Ela é a definição exemplar de uma sociedade que continua a cobrar comunidades como as indígenas e quilombolas a manter suas tradições quando vivem o mesmo desemprego, acesso precário ao sistema de saúde, violência, insegurança alimentar, uso necessário de tecnologias, etc. que o resto de nós. Isso é racista e se refere especialmente a indígenas e comunidades tradicionais de todo o país, como as quilombolas. Para muita gente, elas só são “autênticas” se aparecem com arco e flecha ou vivendo em palhoças, comendo farinha para sobreviver.
Essa percepção discriminatória atravessa todo o pedido de reintegração de posse número 1003280-80.2022.4.01.3700, no qual a Força Aérea Brasileira, a FAB, via Advocacia-Geral da União, a AGU, solicita que uma área de aproximadamente 12,5 mil metros quadrados em Alcântara, no Maranhão, seja “devolvida” aos militares. A cidade é um dos maiores territórios quilombolas do Brasil, com cerca de 200 comunidades.
As aspas acima têm uma razão: a área em questão já foi reconhecida como território quilombola. Falta apenas a titulação. Voltarei ao assunto.
O pedido feito pelos militares do Centro de Lançamento de Alcântara, a CLA, foi motivado pela presença deum restauranteconstruído na casa de Moisés Costa Santos, de 36 anos, morador da área quilombola de Vista Alegre, onde vivem cinquenta famílias, em uma terra em disputa judicial. Ele começou a organizar o negócio no começo de 2020, prevendo o período difícil da pandemia, e passou a expandi-lo conforme as medidas de distanciamento foram diminuindo. Deu certo: Vista Alegre está localizada em uma das praias mais bonitas de Alcântara, e o fluxo de visitantes ajudou Moisés e outros moradores que trabalhavam no restaurante Vista del Mar a sobreviver.
Moisés levantou um galpão e alguns quiosques e passou a divulgar o negócio nas redes sociais. Hoje, suas postagens no Instagram e no Facebook são usadas contra ele e constam no pedido de despejo feito pelos militares. Eles já foram devidamente atendidos: em 29 de março, as Forças Armadas e o Batalhão de Choque da Polícia Militar chegaram ao local combombas de efeito moral e balas de borracha, concentrando um helicóptero e cerca de 50 viaturas, segundo moradores. Uma das balas atingiu o rosto de uma criança, sobrinha de Moisés. De acordo com os quilombolas, duas casas, o restaurante e dois quiosques foram derrubados.
“Era um um pequeno restaurante de um morador, nascido e criado aqui. Sua utilização e gestão eram feitas por toda a comunidade. Não tem nada que nos impeça de ser empresários.Achar que quilombola não pode ser empreendedor é tão racista quanto nos negar a terra“, afirmou o cientista políticoDanilo Serejo, também de Alcântara. Serejo chama atenção para o que chama de aparato de guerra movimentado para o despejo. “A comunidade fica em área estratégica, em uma das melhores praias. Aí, o estado mobiliza toda essa força, a Polícia Federal, a Polícia Militar e até a polícia da Aeronáutica. Foi um poder de ação que extrapolou os limites do restaurante. A reação se deu não só em proteção ao dono do empreendimento, mas de um negócio que beneficiava toda a comunidade”.
Desde que começou a expandir o restaurante, Moisés conta que passou a sofrer pressão do CLA, que primeiro pediu um alvará de funcionamento da empresa, e, posteriormente, a desocupação do imóvel. “Achamos que a gente deveria expandir e vender comida para ganhar um dinheiro, porque a vida aqui não é fácil só com a pesca e a lavoura”, disse ele a Fernanda Rosário, doAlma Preta. Com a pressão dos militares, que fotografaram constantemente o Vista del Mar, ele decidiu fechar o empreendimento ano passado. Ou seja, o próprio objeto da ação judicial já não existia e, mesmo assim, o pedido dos militares foi atendido pela AGU e executado pela força repressiva.
“O atual conceito de comunidade quilombola não pode se referir a um passado colonial, quando nosso povo esteve à margem da sociedade, de direitos e de políticas públicas.O que nos caracteriza como quilombo é nossa relação ancestral com a terra e território, nosso modo de fazer, de criar e nossa cultura, que também muda. Além disso, temos direito a conforto e a bens de consumo. Pobreza e miséria não fazem parte da nossa vida, nem trajetória”, defendeu Serejo.
Braço inimigo
A ação espetaculosa é o caso mais recente de uma disputa que se prolonga há décadas. A Fundação Palmares reconheceu a área em 2004, e um relatório técnico de identificação e delimitação, nunca contestado pelo governo, foi publicado no Diário Oficial da União em 4 de novembro de 2008. No entanto, a titulação, processo último desse reconhecimento, nunca chegou.É um dos muitos fatos que comprovam atensa relaçãoentre os governos petistas e as Forças Armadas.
A última tem especial interesse na expansão da base implantada em 1980 e que, com perdão pelo trocadilho, nunca decolou: uma das saídas para tornar a própria base viável economicamente é realizar acordos bilaterais com outros países, como já aconteceu com os EUA, país que pode “alugar” a estrutura para realizar o lançamento de satélites. Oprojeto do uso bipartido, que não foi discutido com a população local, foi aprovadono primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, em 2019.
Pois é: as Forças Armadas podem “diversificar o negócio” e procurar mais dinheiro para manter o funcionamento do seu projeto em Alcântara. Mas quem sempre viveu lá e também deseja outros meios de sobrevivência, não.
A obtenção de lucro por parte da comunidade quilombola, em especial por Moisés, é criticada no documento enviado pelos militares para a AGU,no qual pedem ressarcimento referente ao período em que o restaurante funcionou e falam em “enriquecimento sem causa às custas da União“. [Com o dinheiro faturado pelo restaurante vão lançar o primeiro foguete brasileiro...]
“A reparação integral do dano na presente situação ainda deve incluir o pagamento de contraprestação pelo uso do bem público, pois acaso o imóvel houvesse sido disponibilizado regularmente à exploração por particulares, necessariamente teria que estar sujeito a uma contraprestação, em especial porque se trataria da concessão para fins de exploração comercial por agente privado”, afirmou um trecho do documento.
Para isso, pedem na justiça que a Receita Federal do Brasil informe o lucro declarado pela empresa desde maio de 2020 e o pagamento de uma multa de R$ 20 mil. Sim, a mesma entidade que gastou verba federal destinada ao combate da covid-19 compicanha e salgadinho, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União, quer ser ressarcida pelo uso de uma área sob judice. Também expressa que a tentativa de Moisés de melhorar as condições de sua vida e a da sua família são “sem causa”.
No documento enviado para a AGU, consta que o imóvel pertence à Aeronáutica, tendo sido desapropriado para a base de lançamentos. De fato, como vemos abaixo, uma decisão judicial desapropriou em 2005 uma área que pertencia ao espólio dos antigos moradores Raimundo Neto, Francisco da Silva e Raimundo Teixeira, passando-a para a União. O dia não poderia ser mais simbólico: 20 de novembro, que marca a memória de Zumbi dos Palmares.
Essa desapropriação, no entanto, é anterior à divulgação do relatório técnico publicado no Diário Oficial e aconteceu um ano após o reconhecimento da terra quilombola pela Fundação Palmares. “O CLA, por meio da AGU, aproveitou essa brecha de haver um empreendimento privado para entrar com a ação e agredir a comunidade”, criticou Danilo Serejo, que representa na justiça o Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara. Foi o juiz federal Clodomir Sebastião Reis, da Terceira Vara de Justiça de São Luiz, quem autorizou a reintegração de posse.
Casos na Corte Internacional
Nos dias 26 e 27 de abril, uma audiência na Corte Interamericana de Direitos Humanos vai se debruçar sobre a falta de emissão de títulos de propriedades de terras pelo estado brasileiro. O julgamento doCaso Comunidades Quilombolas de Alcântara vs. Brasilreúne questões sobre violações em 152 propriedades desde a instalação da base aeroespacial: a expropriação de terras e territórios e a falta de recursos judiciais para remediar os conflitos integram a pauta.
A falta de titulação, por exemplo, expõe continuamente comunidades há muito retiradas de seus territórios à insegurança: para a construção da base, 52 mil hectares do território habitado por 32 comunidades quilombolas foram declarados de “utilidade pública”. As famílias foram reassentadas nas chamadas agrovilas. Sete delas foram criadas longe do mar, dificultando uma das atividades básicas de sustento e da economia local: a pesca.
“A Força Aérea Brasileira, especialmente o CLA, nunca respeitou nossa posse ancestral e atuam o tempo todo para aviltar nossos direitos territoriais. Tentam a todo custo, com a anuência dolosa de diversos órgãos do estado e do sistema de justiça, roubar nossas terras” argumentou um trecho de umanotaassinada por diversas instituições representativas das comunidades quilombolas de Alcântara.
Os militares continuam acampados na região. Apesar do forte bolsonarismo que demarca a CLA (é impossível esquecer que o ex-presidentese referia a quilombolas como animais), as entidades miram o fim das disputas judiciais no contexto do governo Lula. Mas a coisa não é simples.
“Nosso processo de regularização e titulação está pronto desde 2008. Não houve contestações, nem da União. Na época, Lula não titulou, porque se acovardou diante dos militares da Aeronáutica. O que explica isso também é o racismo, já que não titular nos deixa em permanente estado de insegurança jurídica. Espero que agora Lula não se acovarde novamente e titule nossas terras.”
Há outros casos de quilombolas, inclusive evangélicos,denunciandoos assédios sofridos.
Procurados, os ministérios dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial afirmaram que “repudiam o uso excessivo da força e as violações de direitos ocorridas em Alcântara” e que determinaram que se tomem “as medidas necessárias para acolhimento, identificação do número de pessoas afetadas e futuras reparações”, além de estarem em contato com órgãos como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Defensoria Pública do Maranhão e o Ministério Público Federal.
Já a O CLA afirmou que a reintegração de posse foi feita “pelo oficial de justiça acompanhado de força policial, tendo em vista a resistência de cumprimento da decisão por parte do proprietário” e que não houve nessa ocasião, nem em seus 40 anos de existência qualquer confronto com a comunidade. “O relacionamento do CLA com as comunidades ao entorno é pacífico, sendo este o maior gerador de renda do município”, completou.
Atualização: 11 de abril, 10h24 Este texto foi atualizado com as respostas do CLA e dos ministérios dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial.
Transcrevo a reportagem de Fabiana Moraes para denunciar que a CPI do MST na Câmara dos Deputados não vai investigar as invasões nas terras dos quilombolas, povos indígenas, populações ribeirinhas, camponeses e trabalhadores rurais. É uma CPI para proteger a grilagem de terras promovida por empresas nacionais e estrangeiras, e bilionários e milionários brasileiros e dos cinco continentes do agronegócio, dos pecuaristas, das mineradoras, das madereiras, do contrabando internacional de produtos florestais, da riqueza das reservas indígenas, do ouro, das pedras preciosas, dos minérios estratégicos, e da grilagem de terras na Amazônia, grilagem que promove fogo nas florestas e envenena os rios com mercúrio. É a CPI dos ricos - das Bancadas do Boi, da Bala - contra os pobres. No mais, "enriquecimento às custas da União" aconteceu com a militarização do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello ministro, com os "coronéis da saúde", com os "coronéis da vacina", com o general Braga Neto coordenador do combate à covid.
Segundo auditoria, recursos deveriam ser usados para reforço alimentar da tropa empregada em ações de enfrentamento à pandemia. Ministério da Defesa e Exército não se manifestaram.
por Jéssica Sant'Ana /Globo
Uma auditoria doTribunal de Contas da União(TCU) constatou que os militares gastaram R$ 703,4 mil que deveriam ser usados para o reforço alimentar da tropa empregada em ações de enfrentamento ao Covid-19 em coquetel e carnes nobres.
Segundo a auditoria, foram gastos:
R$ 255.931,77 com salgados típicos de coquetel, sorvetes e refrigerantes, que, muito provavelmente, não teriam sido utilizadas para o reforço alimentar da tropa empregada na Operação Covid-19; e
R$ 447.478,96 com carnes bovinas de cortes nobres, filé mignon e picanha.
Questionados, o Ministério da Defesa e o Exército não tinham se manifestado até a última atualização desta reportagem.
Com relação às carnes nobres, os auditores relataram que as normas internas do Exército autorizam a compra de cortes bovinos nobres, porém, considerando o contexto pandêmico, as aquisições infringiram os princípios da razoabilidade e do interesse público.
"Constatou-se que tais aquisições, por terem sido realizadas no contexto de crise social e econômica vivenciada pelo Brasil, com recursos oriundos de endividamento da União, de crédito extraordinário e ignorando opções mais vantajosas, infringiram os princípios da razoabilidade e do interesse público, previstos no art. 2º da Lei 9.784/1999", diz trecho da auditoria.
O relatório do tribunal também constatou uso de recursos destinados às ações de enfrentamento à Covid para manutenção de bens imóveis das Forças Armadas, sem que fossem preenchidos os requisitos de imprevisibilidade e urgência exigidos para a aplicação de recursos de crédito extraordinário.
"(...) não foi apenas isso que se observou, tendo sido realizadas obras de reforma de grande vulto em várias unidades, como adaptação de instalações para construção de alojamentos e de salas de instrução e a realização de troca de pisos e de telhado em alojamentos que se encontravam em uso", diz outro trecho da auditoria.
Os auditores também identificaram que a aprovação de parte das despesas informadas pelo Ministério da Defesa teve documentação comprobatória insuficiente.
A auditoria do TCU fiscalizou, ao todo, R$ 15.688.800,53 aplicados pelas Forças Armadas em ações de combate à Covid-19.
Ao analisar as conclusões da auditoria na última quarta-feira (29) , os ministros do TCU decidiram fazer recomendações e ciências ao governo.
O retorno de Bolsonaro ao Brasil, nessa semana, ocorre no momento em que a chantagem do BC Independente(BCI) comandada pelo bolsonarista Campos Neto cria expectativas de paralisações nos setores dinâmicos da economia, inviabilizando, completamente, a estratégia desenvolvimentista do presidente Lula lançada em campanha eleitoral; como os resultados nesse sentido não se apresentarão no curto prazo, mantida elevada a destrutiva taxa de juro Selic de 13,75%, inviável para promover retomada dos investimentos, da renda, do consumo, da produção e da arrecadação, enfim do giro capitalista, que depende dos trabalhadores como geradores de valor que se valoriza, Bolsonaro só espera as coisas se agravarem para agitar suas bases a uma reação conservadora fascista para derrubar Lula; essencialmente, sua estratégia é a guerra civil depois da morte da economia, prenunciada pelos prêmios Nobel da economia, Joseph Stiglitz e Jeffrey Sachs, se for mantida política monetaristas do BCI.
Todas as promessas eleitorais caem por terra, diante da armadilha neoliberal que Bolsonaro e Campos Neto armaram para deixar Lula mal diante do seu eleitorado; ao se mostrar incapaz de atender a demanda das massas, que, essencialmente, são as ligadas a maior oferta de educação, saúde, infraestrutura, emprego e melhor qualidade de vida, o presidente se desmoraliza e perde credibilidade; os bolsonaristas fascistas se esfregam as mãos diante dessa possibilidade e têm certeza de que serão ouvidos pelos seus seguidores nas redes sociais, porque, simplesmente, sem retomada do desenvolvimento, impedido pela política monetarista, seus fakenews ganharão foros de verdade.
Certamente, a cervejinha e a picanha, nos finais de semana, não acontecerão, na prática, como prometidos por Lula, sem a retomada desenvolvimentista ; os empregos não serão recuperados, pois os empresários não investirão diante da queda de demanda global, decorrente da queda do poder de compra dos assalariados.
A decepção com Lula, impossibilitado de retomar as 14 mil obras paradas, devido a falta de recursos barrados pela política econômica monetarista neoliberal, acentua-se diante da queda da oferta de emprego; sem novos investimentos para dinamizar produção, consumo, renda, arrecadação, os empresários perceberão – ou melhor, já estão percebendo – que sua sobrevivência depende do descolamento da economia real para a economia fictícia, onde se realiza a taxa de lucro, impossível de ser realizada no ambiente do subconsumismo que derruba a taxa de lucro; quem vai investir em máquinas novas para dinamizar produção e produtividade, se a economista está parada?
Bolsonaro e seu grande aliado Campos Neto terão construído o contexto ideal para expansão da crítica ao lulismo, incapaz de, diante dos juros pornográficos, como diz o presidente da Fiesp, Josué Gomes, de cumprir suas promessas de campanha eleitoral; se Lula não for capaz de promover aliança dos trabalhadores e dos empresários em favor das condições necessárias à retomada do desenvolvimento, favorecerá o ex-presidente; este estará, com sua volta ao país, a cavaleiro para iniciar campanha eleitoral municipal de 2024, capaz de fomentar sua força eleitoral na disputa presidencial em 2026.
Será nesse ambiente que Bolsonaro apostará tudo para destruir Lula, incensando polarização política, carregada do elemento bolsonarista destrutivo, ou seja, o sentimento de ódio diversionista, capaz de promover a violência; se Lula não for capaz de reverter a loucura neoliberal acelerada pela política neoliberal do BC, tocada por aquele que Bolsonaro colocou lá, para destruir a economia, jogando bomba atômica nela, como alertou o ex-ministro nacionalista Guido Mantega, perderá o controle político para o fascista neoliberal e seu exército de ódio.
Tal estratégia bolsonarista, não devem enganar-se os democratas, representa, inequivocadamente, o germe da violência política que o nazifascista Bolsonaro julga ideal e fundamental para promover a guerra civil com a qual, como já disse, eliminariam, no mínimo, 30 mil mortos; essa taxa de mortandade é a que julga necessária para colocar nos trilhos a realidade brasileira adequada aos interesses nazifascistas.
O cartão corporativo foi utilizado para bancar lanches, hospedagens, serviço aéreo e combustível
247 -Jair Bolsonaro (PL) utilizou o cartão corporativo da Presidência da República para bancar R$ 697 mil de sua campanha eleitoral, segundo oUOL.
"Os valores dos gastos em viagens durante a campanha podem ser ainda maiores porque nem todas as notas fiscais foram tornadas públicas", alerta o site. Os gastos analisados foram obtidos pela agência Fiquem Sabendo por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). As notas estão em relatórios classificados como "atividade eleitoral".
Em viagem à Bahia em agosto de 2022, Bolsonaro realizou uma motociata em Vitória da Conquista. Naquele dia, foram comprados 1.024 lanches frios de uma padaria e 512 barras de cereal. O gasto foi de R$ 50 mil.
Mais R$ 44,7 mil foram gastos com a hospedagem de cerca de 50 pessoas por três dias em Vitória da Conquista para garantir a segurança presidencial.
Às vésperas do segundo turno, Bolsonaro realizou campanha em Teófilo Otoni (MG) e gastou R$ 63 mil em hospedagem, lanches e um cercadinho para proteção.
Em 4 de outubro, na cidade de São Paulo, Bolsonaro visitou duas igrejas da Assembleia de Deus, e em Aparecida (SP), no dia 12, participou da celebração no santuário. Foram gastos R$ 64 mil. "Só em Aparecida, foram gastos R$ 40.255,80. Entre as despesas, estão R$ 18 mil com hotel e R$ 15.946,80 com lanches", diz a reportagem.
Em 15 de outubro, em Fortaleza (CE), Bolsonaro pagou com o cartão corporativo 566 kits lanches, por R$ 20.312.
Também durante a campanha o ex-ocupante do Palácio do Planalto gastou em um delivery de iFood em Belo Horizonte, em 24 de agosto, R$ 2 mil.
A conduta da ex primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para conseguirbenefícios financeirospara si e familiares, além da forma como tratava funcionários, foi retratada em reportagem que aponta indícios da prática de caixa 2 durante a última gestão federal. Os processos, inclusive, também são vistos pela Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal (STF).
Os detalhes de como Michelle aproveitava osrecursos da residência presidencial e dos funcionários do governo foram apurados pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo do jornalMetrópoles. Eles conversaram com empregados, tiveram acesso a documentos, gravações e conversas inéditas.
Os colunistas evidenciam o contraste entre o discurso público do casal e o comportamento longe das câmeras. São expostos assédios morais, danos à estrutura, recolhimento de alimentos comprados com dinheiro público e até brigas familiares.
RACHADINHA COM AMIGA
A ex primeira-dama usava umcartão de créditoda amiga Rosimary Cardoso Cordeiro, com quem mantém uma relação há mais de 15 anos. A Polícia Federal descobriu que as faturas eram pagas comdinheiro em espéciepelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid.
Mauro era um dos principais nomes de confiança de Jair Bolsonaro. Mas essa lógica de gastos de Michellechamou atençãodos investigadores da Polícia Federal.
O contexto é que Rosimary era uma assessora parlamentar de salário baixo, mas que teve o ganho elevado intensamente quando a amiga se tornou primeira dama. Antes da eleição de 2018, Rosimary ganhava cerca de R$ 6 mil e passou a receber R$ 17 mil.
Com essa promoção, a mulher começou aenviar encomendasregulares para Michelle, sendo que muitos desses envios era dedinheiroem espécie. A suspeita é de que ela repassava parte do salário para a amiga.
DINHEIRO DE CAIXA 2
Investigações do STF analisam a postura de Mauro Cid devido àstransações financeirascom dinheiro em espécie entregue à Michelle. Sempre que ela precisava de dinheiro, mandava funcionários buscar com o tenente-coronel.
Pessoas de confiança de Mauro Cid estavam disponíveis para fazer depósitos ou entregas de dinheiro à ex primeira-dama. Os valores eram usados paracompras particularesda mulher ou da família.
Uma das despesas pagas dessa forma era a mensalidade do curso de arquitetura de Geovana Kathleen,meia-irmã de Michelle. Em outras ocasiões, o dinheiro era entregue diretamente aos familiares.
As tratativas eram feitas por meio do Whatsapp e as mensagens são investigadas pela equipe do ministro do STF Alexandre de Moraes. Em uma dessas conversas, Cid diz "Só peça dinheiro a mando dela".
Noutro momento, o funcionário fala "Boa tarde Cel (coronel) dona Michelle pediu pro senhor transferir 3.000 pra conta dela!", como está registrado.
Os pedidos eram atendidos com depósitos em espécie feitos na boca do caixa pela equipe de Mauro Cid.
ASSÉDIO MORAL COM FUNCIONÁRIOS
Em fevereiro de 2021, a tarefa de comandar o máquina do Alvorada foi confiada por Michelle ao pastor Francisco de Assis Castelo Branco. Ele já mantinha uma relação com a família desde que moravam no Rio de Janeiro.
O pastor, apelidado de Chico pelos Bolsonaros, é casado Elizângela Castelo Branco, que é interprete de Libras e amiga íntima de Michele. As duas foram para uma viagem de fim de ano na Flórida.
Francisco, ainda em 2018, ganhou um cargo com salário de R$ 5,6 mil, mas foi transferido para o Alvorada e os ganhospraticamente dobraram.
Recebeu a alcunha de 'pastor-capeta' pelo assédio moral aos funcionários, com ameaças de demissão
Alguns perderam o emprego porlevar mangas do pomarpara casa, sendo que essa era uma prática antiga. "Ele assediava as pessoas e ameaçava de demissão o tempo todo. E dizia que a primeira-dama tinha conhecimento de tudo e autorizava essa postura", contou um funcionário aoMetrópoles.
RECOLHIMENTO DAS MOEDAS DA SORTE
Os funcionários do Palácio da Alvorada relataram que alimentos de alto custo, comprados com dinheiro público, sumiram do estoque. Lá estavamcarnes nobres, como picanha e filé mignon, além de camarão e bacalhau.
As testemunhas contaram que um grupo de empregados da administração levaram os produtos sem compartilhar com o restante da equipe. Além disso, houve aremoção das moedasdo espelho d'água que fica em frente ao Palácio.
Nessa estrutura, os visitantes têm uma tradição dejogar moedasacreditando ser um gesto para ter sorte. Mas esse dinheiro foi recolhido pelos funcionários, sob ordem do pastor Francisco, pouco antes da família Bolsonaro deixar o local.
Francisco disse que o pedido foi da ex primeira-dama e quantia recolhida não foi divulgada, mas foi dito que seriadoado para uma igreja.
"Se ele doou ou não, não sei, mas ele falou que era a mando da Michelle", contou um dos entrevistados. O pastor tentou permanecer no cargo na gestão Lula, masfoi exoneradono dia 5 de janeiro.
ADEGA DE VINHOS ARROMBADA
Jair Bolsonaro chutou e derrubou a porta daadega do Palácio do Planaltopara dar um vinho de presente a um visitante. Isso porque, ao chegar no local, descobriu que a adega havia sido trancada e Michelle ordenou que não fosse aberta.
A ex primeira-dama estava incomodada com Jair Renan, que ia Paláciofora de horalevando garrafas da bebida. Por isso, ela determinou que o espaço não fosse aberto nem para o presidente.
Ele, por sua vez, ficou constrangido e enfurecido diante da visita e arrombou a porta. Conseguiu dar ovinho de presente, mas a entrada do local ficou danificada por muitos dias.
BRIGAS FAMILIARES
Michelle Bolsonaro mantinha umarelação conturbadacom os filhos dos casamentos anteriores do presidente, especialmente, Carlos e Jair Renan. Funcionários testemunharam diversas brigas familiares.
Em uma delas, Carlos chegou na residência acompanhado de seguranças, mas foi impedido de entrar por uma ordem da madrasta. Ele gritou e chorou na ocasião, insistindo com o pastor Francisco, sendoobrigado a ir embora.
Isso aconteceu horas antes de umdebate com Lula, então candidato à presidência. Bolsonaro estava se preparando para o evento, quando soube da discussão.
O ex-presidente desabafava com os funcionários que Michelletratava mal os filhos, mas comumente recebia pessoas da própria família, a quem ele chamava de "Ceilândia", que é uma região do Distrito Federal onde moram os parentes.
"Ele reclamava dizendo que, principalmente nos finais de semana, a Ceilândia estava em peso lá. E isso era verdade", afirmou um empregado ouvido pela reportagem.
Uma dessas pessoas era dona Helena, tia de Michelle, que tinha acesso à alimentação preparada especialmente para ela pelosfuncionários da residência presidencialcom autorização da ex primeira-dama.
Jair Renan, quando morava num apartamento próximo ao Palácio, passava no local para pegar alimentos e também tinha acesso à comida por meio de motoristas em carros oficias do governo que iam entregar as refeições diretamente ao filho do ex-presidente.
Porém, a"entrega de marmita"para o 04, como os servidores chamavam a tarefa, foi suspensa após uma briga familiar. Isso porque Jair Renan começou a pedir comida para uma segunda pessoa, que se acreditava ser a mãe, Ana Cristina. A suspeita teria irritado Michelle.
O QUE DIZEM OS CITADOS
Os jornalistas não conseguiram contato com Jair e Michelle Bolsonaro e nem com Francisco Castelo Branco.
O tenente-coronel Mauro Cid negou, para interlocutores, que tenha algum tipo de irregularidade no manejo do dinheiro.
"Disse ainda que não lidava com verbas sacadas de cartões corporativos e que as despesas particulares da família eram pagas com recursos retirados da conta pessoal do então presidente", detalha oMetrópoles.
Rosimary Cordeiro nega o envio de envelopes com dinheiro para Michelle e também que encontrava funcionários do palácio para entregar as encomendas.
“De onde você tirou isso? Isso nunca existiu”, disse aos jornalistas num telefonema, mas desligou o aparelho antes de ser informada sobre as mensagens que mostram os contatos dela com a equipe de Michelle.
Há 20 anos, o repórter Marcelo Canellas e o cinegrafista Lucio Alves fizeram uma série de reportagens sobre a fome no Brasil. Agora, eles voltaram aos mesmos personagens e constataram que, depois de avanços e retrocessos, a situação permanece a mesma, como acontece com João da Conceição.
Por Fantástico
Uma reportagem especial doFantásticomostrouo sofrimento de quem passa fome no Brasil nos últimos 20 anos.Em 2001, os repórteres Marcelo Canellas e Lúcio Alves conversaram com Maria Rita, a lavadeira que morreu de fome 15 dias depois da entrevista ao Jornal Nacional. Duas décadas depois, eles voltaram a Araçuaí (MG) e conversaram com João da Conceição, primo de Maria, e a esposa dele, Maria Aparecida. De lá pra cá, pouco ou nada mudou [Aconteceu o golpe contra Dilma Roussef. E com os presidente Michel Temer e Jair Bolsonaro a fome morte severino voltou. A fome braba]
Tudo o que eles têm para passar o mês cabe numa caixa de papelão: feijão, farinha, arroz e óleo. A conta atrasada chega em forma de ameaça.Aos 74 anos, João não suporta tamanha incerteza.
“Fica difícil, né? Eu ando doido pra morrer. Eu morrendo, descanso. Descanso dessa vida. Leva pra onde Deus quiser”, diz.
João e Maria Aparecida — Foto: Fantástico
Abatido pela velhice e pela doença, João não consegue mais trabalhar na roça e nem tirar o sustento da terra, como faz Maria, agricultora de um assentamento no interior de Alagoas.
As declarações de Augusto Nardes, Ministro do Tribunal de Contas da União, estimulando o golpismo, fazem parte de uma estratégia óbvia. Trata-se de acelerar as manifestações anti-posse até o limite da explosão de alguma violência, em um dos muitos pontos de concentração.
Uma tragédia radicalizaria ainda mais as ocupações, fornecendo o álibi para uma operação de Garantia da Lei e da Ordem, a maneira de legalizar o golpe. E sem a necessidade da liderança de Jair Bolsonaro que, aparentemente, entrou em estado de pânico com a possibilidade de incorrer em novo crime e ser responsabilizado por ele.
Daí as declarações dúbias do general Braga, explícitas de Augusto Nardes estimulando a continuidade das manifestações nos quartéis, enquanto manifestantes são alimentados cada vez mais com discursos de ódio.
Faz parte do mesmo jogo os cortes no orçamento da Polícia Rodoviária Federal, fornecendo um álibi para a não-ação.
"Organizar e apoiar atos antidemocráticos é crime. Impunidade corrói a democracia", afirma o deputado
247 -O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou o Twitter neste sábado (19) para cobrar a identificação dos financiadores dos atos golpistas bolsonaristas, realizados em várias partes do país desde a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Quem financia os acampamentos golpistas? O que falta para serem presos? Organizar e apoiar atos antidemocráticos é crime previsto em lei. Cumplicidade e facilitação também é crime e deve ser igualmente punido. Impunidade corrói a democracia", escreveu o parlamentar.
Bolsonaro lembra o ditador Idi Amin Dada. A mesma brutalidade, ignorância e necropolítica. Com a Covid 19, Bolsonaro se transformou em um monstro, um genocida. Quantos milhares de brasileiros foram assassinados com o 'kit cloroquina me engana', com a prática do negativismo e do negocismo das vacinas, crentes no risco premeditado da imunidade de rebanho.
Bolsonaro é um assassino em série.
Quantos civis e militares Bolsonaro, general Braga e os marechais de contracheque pretendem matar? Quantos esquerdistas? Quantos petistas? Quantos senadores? Quantos deputados federais? Quantos governadores devem ser cassados? Quantos prefeitos serão guilhotinados? Idem vereadores?
Quem tem as listas estaduais de lideranças que devem ser presas e torturadas? Quem tem a lista nacional?
O Gabinete do Ódio trabalha há quatro anos neste golpe de república de bananas, para mando da família miliciana Bolsonaro e alguns generais de pijama, que passaram a receber soldos de marechais. Eta vida boa! Eta farra danada regada a vinhos caros, licores raros, uísque. Eta safadeza da boa com Viagra, próteses penianas e lubrificante íntimo. Eta banquetes e mais banquetes com filé, picanha, salmão, lombo de bacalhau, caviar, e o povo com fome, e o povo com fome, e o povo com fome. 33 milhões de brasileiros com fome. Que a fome uma exclusividade da população civil.