Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

O CORRESPONDENTE

14
Fev23

Um deputado com sangue nos olhos e merda na boca

Talis Andrade
 
 
 
Bolsonarista, deputado Sargento Fahur comemora morte de garoto de 12 anos |  Revista Fórum
Instinto assassino. Roberto Jefferson do Paraná já deu muita coronhada e tiro na cabeça de preso 
 

 

Deputado assassino confessa crimes

 

Redação Istoé

- - -

Conhecido por defender a política do armamento da população, o deputado bolsonarista Sargento Fahur (PSD-PR) chamou atenção, nesta sexta-feira (10), durante evento na Câmara dos Deputados. Com a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de membros da indústria da defesa, o parlamentar adotou um discurso contra o governo Lula (PT), principalmente na questão sobre retirar as armas dos militares da reserva, a qual é falsa.

Deputado federal mais votado do PR, Sargento Fahur defende privatizações e  reformas - InfoMoney
O deputado mais votado do Paraná (tinha que ser no Paraná) de amigação com o genocida Bolsonaro

 

Mesmo assim, o deputado intimou o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, a tentar tirar a sua arma.

“Eu trabalhei 35 anos na Polícia Militar dando “coronhada” e tiro na cabeça de vagabundo, e continuei combatendo vagabundo, agora no parlamento. E vou andar desarmado? Flávio Dino, vem buscar minha arma aqui, seu m*”.

Outras frases da boca suja de Fahur:

"Essa é uma imprensa bem filha da puta. O desgraçado matou o jovem, confessou tudo e ainda é tratado como suspeito. Lixos defensores de bandidos".
 
E quando o homicida é um policial?
 
"Bandido bom é bandido no colo do capeta. Quem não gostou pega eu! Minha fala hoje na Câmara dos Deputados". 
 
Lula no Palácio invadido e depredado pelos bolsonaristas: "Que chique heim?? Pra quem furunfava em uma cela da Polícia Federal!"
cartacapital.com.br
Lula e Janja marcam mudança para o Palácio da Alvorada
Assim que Lula voltar da Argentina, já deve voltar para o Alvorada, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa
 
Para o sargentão deputado Fahur, a Polícia Federal era uma zona nos tempos de Bolsonaro. Foi deputado sério, honesto, ele demitia.

21
Abr21

Novo diretor da PF afasta dos cargos delegados pró-Lava Jato que queriam destruir gravações de Delgatti

Talis Andrade

Explicações de Moro na Câmara

 

247 - O delegado Luís Flávio Zampronha, que é o novo diretor da Polícia Federal da área de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) afastou da diretoria  os delegados lava jatistas Thiago Delabary e Felipe Leal. O setor é responsável pelos casos que envolvem políticos e demais pessoas com foro especial.

Os delegados foram trocados na semana passada, logo após tentarem desqualificar as mensagens gravadas por Walter Delgatti entre integrantes da Operação Lava Jato e que demonstrou uma série de ações ilegais dos procuradores e do ex-juiz Sérgio Moro, declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal nos processos contra o ex-presidente Lula.  

A crise começou depois de O Globo revelar um ofício encaminhado pelos delegados lavajatistas à da PGR (Procuradoria-Geral da República) tentando desqualificar as mensagens gravadas por Delgatti.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, no documento, que acompanha um laudo pericial, o delegado afirma não ser possível "confirmar a autenticidade do material", apesar de laudos periciais que afirmam o contrário. O ofício da PF busca desqualificar as provas por elas terem sido obtidas de maneira ilega, o que irritou o novo diretor e ministros do STF, pois a Constituição garante o uso por réus de provas obtidas ilegamente se elas servirem para provar sua inocência. O juízo de valor dos delegados lavajatistas foi considerado inadmíssivel. 

O ofício não foi bem visto pela nova gestão da PF. Antes de virar diretor de corrupção, Zampronha  foi o responsável pela Spoofing, que trouxe à luz as gravações da Lava Jato e se sentir pessoalmente atacado pelos delegados.

A Operação Spoofing foi conduzida sem que o delegado Zampronha tenha feito considerações de fundo aparentemente judicial e na verdade político como fizeram os delegados agora afastados.  Internamente, Zampronha sempre afirmou compartilhar do entendimento de que o material angariado na investigação mostra que as mensagens são verdadeiras.

Depois que soube do documento, Zampronha se reuniu com Leal. Avisou que haveria a troca, que precisaria de pessoas de confiança no órgão. Nas conversas, o diretor reclamou do ofício, disse que o documento era demasiadamente opinativo e que não havia necessidade de a PF entrar nessa briga.

O assunto é ainda mais delicado porque o ofício imiscuiu-se em assuntos da alçada do STF e STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A manifestação de Leal à PGR teve péssima repercussão nas duas cortes. Gilmar Mendes (STF) e Humberto Martins (STJ) consideram  que o delegado da PF não poderia ter dado opinião sobre a prova ser lícita ou ilícita, prerrogativa do Judiciário.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub