Bom dia meus ungidos!!!! Vocês acharam que as denúncias acabaram?! Não mesmo. Hoje a denúncia é contra o Roberto Marinho, pastor e amigo de Feliciano. Segue o
Denúncias envolvem Silas Malafaia, Magno Malta, Damares Alves, a pastora e ex-deputada Flordelis e o próprio Marco Feliciano
por Ricardo Nêggo Tom
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Acompanhando os escândalos sexuais envolvendo a cúpula do cristianismo brasileiro, pude ouvir o silêncio ensurdecedor de fiéis que acreditam na santidade de muitos desses pastores e pastoras mais devassos e pervertidos do que qualquer profissional da zona do meretrício. Que os profissionais da zona não se ofendam com a comparação. Tem casos de estupro, assédio sexual, abuso de menores, orgias, adultério, tem áudio de pastora conservadora elogiando o “varão” de homem casado e até relações homossexuais, prática que eles tanto condenam e demonizam. Estamos falando de uma igreja do jeito que o diabo gosta, e que talvez esteja sendo comandada pelo próprio na figura de líderes religiosos sem escrúpulos e sem nenhum respeito pelo nome do Deus que dizem seguir.
A jornalista Patricia Lélis, que em 2016 denunciou uma tentativa de estupro contra ela cometida pelo pastor e deputado Marco Feliciano, volta a carga em 2022 trazendo ainda mais denúncias e revelações sobre o que acontece nos porões obscuros do cristianismo evangélico brasileiro. Obviamente, ela precisa provar o que tem dito e publicado em suas redes sociais, a respeito de figuras como Silas Malafaia, Magno Malta, Damares Alves, a pastora e ex-deputada Flordelis e o próprio Marco Feliciano, a quem Patrícia agora acusa de promover orgias durante os eventos gospel que ele organiza e participa. Isto incluiria, segundo a jornalista e ex-secretária de Feliciano, a contratação de garotos de programa para satisfazer aos seus desejos sexuais menos héteros. Pelo visto, a máquina de passar cartão do pastor aceita depósito em espécie.
Talvez eu comece a expor algumas pessoas antes do esperado. A começar por Marco Feliciano. Eu não fui a única mulher que ele estuprou e abusou, eu apenas fui a única em que o caso se tornou público. Feliciano, vamos falar sobre suas orgias durante o evento dos Gideões?!
[Foram retirados da listas de pregadores do Gideões 2022 "vários nomes importantes que eram figuras sempre presentes, como Gilmar Santos e Abílio Santana, mas manteve Marco Feliciano e Junior Trovão"]
Apesar de as acusações serem graves, é importante que não se generalize o segmento como um todo, porque ainda existem pessoas sérias e comprometidas com o evangelho de Cristo. Porém, se analisarmos a conduta de tais líderes com relação a seus fiéis e ao evangelho distorcido e alienante que eles lhes oferecem, é possível concluir que sacanagem é a especialidade da casa. Afinal, uma coisa puxa a outra.
Quem rouba milhares de pessoas pobres e carentes através da imposição do dízimo, é bem capaz de organizar surubas com o dinheiro arrecadado em nome de Deus. E tais surubas, não em nome de Deus, é claro, seriam muito mais dignas do que o falso culto que eles celebram em suas igrejas. Desde que não envolvam estupros e aliciamento de menores de idade, uma acusação que Patrícia Lélis direciona ao senador Magno Malta, e que se espera que ela também possa provar. Logo ele, que se notabilizou pela sua luta contra a pedofilia.
A ex-namorada de Eduardo Bolsonaro, também conhecido como “bananinha”, devido a uma revelação feita pela mesma Patrícia de que ele tinha o “mito” pequeno, também aponta Silas Malafaia como uma espécie de Sultão do meio gospel, que costuma contratar garotas de programa para alegrar os bacanais ungidos que ele gosta de organizar. É a marcha para o prazer de um dos principais defensores da família cristã e tradicional brasileira. Eu fico imaginando o Malafaia participando de uma suruba com aquela voz estridente e irritante, obrigando as “irmãs” a dizerem amém após receberem a unção seminal do seu espírito de porco. A minha dúvida é: Será que eles também vão para o inferno ou a putaria para esses "ungidos de deus" é liberada através de um excludente de ilicitude divino?
você também vai inventar laudo falso pra ela? Somos todas loucas mentirosas? Lembrando que: Eu jamais quis expor outras vítimas, pensei muito antes de fazer isso. Nãos sejam uns filhos da puta com outras vítimas, como muitos foram comigo!
Patrícia Lélis
@lelispatricia
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A vítima mais recente que me procurou do Marco Feliciano, foi a Tahyline. Ela relata que foi perseguida por Feliciano e teve que chegar ao ponto de trocar se número.
Enquanto o cabaré evangélico brasileiro vai pegando fogo, eu fico aqui lembrando das vezes em que ouvi esses homens e mulheres de Deus apontando os seus dedos sujos para o “pecado” dos outros e oferecendo o fogo do inferno para aqueles que, segundo a moralidade cristã que eles defendem, são abomináveis aos olhos de Deus. Seja pela forma como se orientam sexualmente, pela religião que praticam ou pela ideologia política que defendem. Enquanto a esquerda defende às claras uma liberdade de comportamento que os seus adeptos usam com moderação, a extrema direita, os inquisidores da liberdade alheia, se refestelam até o talo com uma liberalidade oculta e promíscua que eles abominam publicamente. Que Patrícia Lélis apresente as provas que diz ter o mais rápido possível e que tenha início o apocalipse particular de cada um desses falsos profetas usurpadores da fé alheia e profanadores do verdadeiro evangelho de Cristo.
Patrícia Lélis
@lelispatricia
Agora vamos expor MARISA LOBO, a psicóloga que assinou um laudo me diagnosticando como mitomaníaca SEM NUNCA TER ME CONSULTADO. A mesma que fazia aquelas loucuras da cura gay. Ela ajudava Feliciano e pastor Everaldo a lavar dinheiro nas igrejas, segue o :
A exposta dessa vez será: DAMARES ALVES. Tem cara de velha boazinha?! Tem. Mas na verdade ela sempre acobertou estupros e abusos de Magno Malta e Feliciano. Vamos aos prints:
Patrícia Lélis
@lelispatricia
Detalhe, Damares foi reclamar depois com minha mãe por causa disso
E eu que achava que a minha alma já estava perdida por estar no “mundo”, estou descobrindo que o meu mundo perto do mundo dessa gente é uma verdadeira igreja. Glória a Deus!
Patrícia Lélis
@lelispatricia
Vcs estão acompanhando o caso da igreja IPDA? Que é uma briga por poder e santidade? Léia Miranda tá tendo um caso com um pastor casado da igreja. Vale lembrar que Léia é a mais conservadora dentro da ala conservadora. Uma loucura!
Léia Miranda teve um áudio vazado em que deixa claro um caso com um pastor casado da igreja
[O pastor David Miranda Neto, líder do Regenere da Igreja Deus é Amor, revelou que um laudo pericial confirmou que é a voz de sua tia Léia Miranda que aparece em um vídeo com áudios picantes.
Na conversa, Leia Miranda, que é cantora, pregadora e coordenadora geral das instituições Reviver, além de integrante do alto clero da IPDA, elogia o órgão genital do rapaz e conta detalhes de uma relação sexual com ele.
Na Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA) existem duas alas: uma mais conservadora, que faz parte justamente Léia Miranda e a mais progressista na questão de uso e costumes – como corte de cabelo, depilação e barba para homens – comandada por David Miranda Neto, filho de Débora Miranda.
Com o áudio vazado, uma reunião definiu que Léia fosse afastada dos púlpitos, onde costumava pregar contra o adultério e cantar hinos e da diretoria da Fundação Renascer, que cuida das obras sociais da Deus é Amor]
TIROS DENTRO DA IGREJA! FIEL ATIRA EM OUTRO IRMÃO POR CAUSA DE BOLSONARO NA HORA DO CULTO!
247 -O filósofo e jornalista Aquias Santarem comentou, em entrevista à TV 247, que é preciso se comunicar com os evangélicos para desmentir a narrativa bolsonarista. “O que falta é comunicação”, afirmou, destacando que é preciso “chegar a verdade para eles porque o evangélico recebe do outro amigo ou do pastor informações que fazem a cabeça dele”.
“Desde 2018 que o evangélico recebe informações como o kit gay, por exemplo. E as pessoas não entendem o que deveriam desmentir na lata. A mentira anda muito mais rápido do que a verdade. Agora que foram abrir os olhos e começaram a desmentir. Então, faltou comunicação”, afirmou.
“Faltou comunicação e comunicação direta. Não adianta colocar canais que não tem nada a ver com evangélicos para tentar explicar o que não é verdade. Precisa levar a mensagem para os evangélicos”, argumentou.
Bolsonarismo & rachadinha
De acordo com Santarem, “os pastores, líderes das igrejas que tem algum interesse financeiro por trás, deitaram e rolaram”, pois “levaram a mensagem que eles queriam para os evangélicos e colocando o medo, que é o fator decisivo desta eleição. O medo de fechar a igreja, o medo do kit gay”.
“As igrejas mais dominadas pelo líder e pelo pastor são as que têm tendência maior de seguir Bolsonaro”, destacou.
“Bolsonaro é vulgar. Ele paga de crente para enganar muita gente”, disse. Ele ainda disse que a família Bolsonaro “se apresentou em 2018 como se fosse a família perfeita. A bíblia diz que não se pode ter jugo desigual. Bolsonaro fez das mulheres como se fossem testas de ferro. Que tipo de família é essa? Uma família enrolada no Ministério Público cheia de rachadinha”.
Entre os colegas de Renato Freitas houve quem cometesse plágio, comemorasse a morte de crianças e colocasse a vida de outros em risco. Mas quem a Casa optou punir?
O vereador Renato Freitas (PT) teve o parecer pela cassação de seu mandato aprovado nesta terça (10) em votação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Curitiba. Supostamente está sendo punido por ter entrado numa igreja católica durante um ato pelas vidas negras. No papel e nos discursos de seus colegas que votaram pela cassação, Freitas quebrou o decoro por ter colocado em risco a liberdade de culto. Mas a verdadeira razão para a cassação não estava presente ontem, nas declarações de votos, nem na extensa papelada do processo conduzido contra o parlamentar.
O caso contra Renato Freitas não começou quando ele pisou na Igreja do Rosário. Freitas selou seu destino muito antes, quando chamou seus colegas representantes de igrejas evangélicas da cidade de trambiqueiros e os acusou de lucrar com a miséria alheia. Ao fazer isso, defendeu os jovens periféricos, um dos grupos sociais mais afetados pelas ações da Câmara. Foi em maio de 2021, durante um dos períodos mais duros da pandemia de Covid na cidade.
Como seus demais colegas, Freitas tomou posse em janeiro, após ser eleito numa disputa adiada pelas montanhas de corpos deixados pelo coronavírus e pela pandemia que afetava outros milhares de brasileiros lotando ambulatórios e UTIs em todo país. A “nova Câmara” trouxe várias novidades: a Casa havia ganho uma bancada de mulheres de oito componentes, um feito não inédito, mas incomum. E havia eleito três negros, entre eles a primeira mulher.
E como sua representante com maior número de votos, a Câmara também recebeu duas integrantes de uma inédita bancada do partido Novo, uma sigla que se promete uma mudança na “velha política”.
Por causa da pandemia, muito do ano legislativo de 2021 foi diferente do que a Casa entende por normal, a começar pelas sessões virtuais. Mas muito continuou exatamente igual. Os vereadores, cercados pelosdesafios imensos impostos a cidade pela Covid e pela grave crise econômica, permaneceram encastelados em suas casas confortáveis.
Freitas entrou na igreja para expressar seu inconformismo com a morte de Moïse Kabagambe:
Nesse período a Casa não fez nada para impedir que as crianças e jovens das escolas municipais da cidade fossem tratadas como cidadãos de segunda classe, condenadas a um ineficiente ensino remoto e a ausência de medidas para que pelo menos as crianças em situação mais delicada pudessem retornar às escolas.
Debaixo do nariz dos vereadores, a prefeitura permitiu que as escolas privadas contratadas para fornecer vagas para a educação infantil de 0 a 3 anos abrissem as portas para seus estudantes particulares, mas mantivessem aqueles cujas mensalidades o erário pagou fora de sala de aula, prejudicando crianças e pai trabalhadores da cidade.
Mas mais grave ainda, os parlamentares ficaram muito à vontade com o mau comportamento dos colegas. Ignoraram solenemente a falta de decoro de um dos seus que insistiu em entrar no prédio da Câmara sem máscara em plena onda de contaminação da Covid. Obviamente isso colocava em risco não só os outros parlamentares, mas dezenas de funcionários públicos e a população que frequenta a Casa.
Com exceção de fofoca, o episódio não gerou em nenhum parlamentar reação nenhuma. O vereador, é claro, não se desculpou. Qual o problema de colocar a vida dos outros em risco, não é?
Em outro episódio, uma parlamentar do Novo, colega da vereadora Indiara Barbosa, que na sessão do Conselho declarou que o partido “cortou na própria carne” aqueles que se recusam a se comportar direito nesse ambiente da “nova política”, apresentou um parecer contendo extensos trechos de plágio. Ironia das ironias, o parecer era contrário a um projeto de Carol Dartora (PT) que instituía cotas raciais nos concursos públicos do município.
O que fez a parlamentar? Pediu desculpas? Admitiu o erro? (Para ser justa, a vereadora reapresentou o parecer retirando os trechos plagiados, mas sem admitir o erro, nem se desculpar por ele). Não, acusou a imprensa (no caso, este jornal) de ser uma “máquina destruidora de reputações” e seguiu em frente, confiante de seus colegas não se incomodariam. E não se incomodaram. Apesar de plágio ser crime previsto no Código Penal. Mas tudo bem, não é mesmo?
Em outro momento, os vereadores voltaram a se calar e não ver nada de errado quando uma colega aproveitou o uso do microfone durante uma sessão ordinária da Casa para proclamar que “bandido bom é bandido morto”. Mas a morte de quem a vereadora Flavia Francischini (PSL) estava comemorando? Era de um bandido perigoso? Não. Os “bandidos” que morreram eram dois adultos e também duas crianças, de 2 e 7 anos, uma delas morta com um tiro na cabeça numa chacina no bairro Fazendinha. Não é surpresa que Francischini não tenha sofrido nenhuma represália pelo comentário.
Fossem estudantes jovens, esses parlamentares teriam sido prontamente punidos. Porque as escolas e universidades, a despeito de serem criticadas pelos parlamentares, são melhores que seus pares do legislativo em cumprir regras. Mas os vereadores, que querem botar dentro das escolas a polícia, a guarda municipal, detectores de metal e tratar estudantes como aprendizes de bandidos, não são tão afoitos quando se trata de “cortar na própria carne”.
Mas afinal, que crime tão hediondo cometeu Renato Freitas para romper com essa camaradagem confortável de seus colegas? Bom, Freitas questionou, entre outras coisas, a influência religiosa no tratamento de jovens viciados em drogas. E ousou agir com a arrogância e impulsividade dos jovens, numa Casa que fede a formol e segredos escondidos em armários.
O parlamentar entrou numa igreja construída por negros depois que a missa havia sido concluída e ocupou o púlpito por alguns minutos para dar voz a indignação e tristeza dos jovens e negros com a morte sem sentido do congolês Moïse Kabagambe, que foi trabalhar honestamente e não voltou para casa.
Renato pediu desculpas à Casa, à Igreja. A própria Cúria pediu que ele não fosse cassado. Mas para o jovem, especialmente o jovem periférico, não há segunda chance. Ele já havia se comportado mal outras vezes, destacaram os integrantes da comissão durante a sessão que o cassou. Não por ter cometido um crime ou ter colocado a vida de ninguém em risco, ou comemorado a morte de uma criança. Mas por ousar criticar seus colegas. Isso sim é imperdoável.
Na Comissão, o vereador Denian Couto declarou que é parte do trabalho do parlamentar sofrer pressão, que constitui a única frase proferida por ele com a qual concordei. A questão é que, no fim das contas, entre a pressão de ser chamada de racista e a pressão para permanecer exatamente tudo como está, a Câmara, vimos, cede a essa última.
E assim a História de Curitiba agora terá um capítulo em que vereadores e vereadoras perpetuaram a violência institucional contra jovens e negros porque isso era muito mais confortável do que aceitar como parte da cidade milhares de jovens cuja arrogância e impulsividade o vereador Renato Freitas representa. Cortar na carne? Só naquela carne que, sabemos, é muito mais barata.