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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

25
Set22

Lula cantou a pedra sobre Padre Kelmon na véspera, e foi prudente

Talis Andrade

Grigori Rasputin | OverSimplified Wiki | Fandom

 

Petista justificou na sexta sua ausência no debate: tinha candidato "novo" na disputa e que ainda precisava "estudá-lo"; era o petebista

 
 
 

Na sexta-feira, em entrevista coletiva em Ipatinga (MG), Lula foi perguntado da razão de sua ausência no debate do SBT, que ocorreu ontem. E deu uma resposta que intrigou.

O petista respondeu que, além de compromissos anteriormente marcados, “tem candidato novo e que a gente não sabe quem é, não estudou ainda”.

Era uma referência ao Padre Kelmon. O único “novo” na disputa, que substituiu Roberto Jefferson, como candidato do PTB.

Quem estava acompanhando programas eleitorais já sabia que Kelmon, mais que alinha auxiliar, é um garoto-propaganda de Jair Bolsonaro. E foi o que se viu no debate.

A campanha petista, diante do que aconteceu no debate, não teve dúvida que a ausência de Lula foi a melhor decisão.

[O falso padre é o Rasputin de Bolsonaro]

06
Jan22

Mesmo citada na CPI, “capitã cloroquina” segue negacionista e antivax

Talis Andrade

Mayra Pinheiro disse que enviou perguntas para governistas da CPI fazerem a  ela - PontoPoder - Diário do NordesteImage

Mayra Pinheiro, secretária no Ministério da Saúde, vai às redes sociais condenar vacinação também para crianças

 
 
Mesmo após ter seu pedido de indiciamento inserido no relatório final aprovado na CPI da Covid, no Senado, a secretário Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde, segue fazendo pregação negacionista e que contraria as orientações científicas no combate à epidemia.
 

Conhecida por “capitã cloroquina”, Pinheiro aparece no relatório com sugestão de indiciamento sob acusação de epidemia com resultado morte e crime contra a humanidade.

Ainda assim, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do ministério continua na contramão da ciência. Em postagem nas suas redes há menos de uma semana, ela demonstrou contrariedade com a decisão da Anvisa a favor da vacinação em crianças entre 5 a 11 anos. E postou:

“A terra tem 204 países. Desses, 39 recomendam vacinação de crianças. O número não corresponde nem a um quinto no total de nações. Nos 39 que recomendam, a maioria é somente para crianças com comorbidades. Pense nisso!”.

No Brasil, mais de 2,5 mil crianças e adolescentes morreram de Covid. Leia aquiImage

 
29
Jun21

Réu por improbidade, Ricardo Barros viu como "insucesso" prejuízo milionário causado pela sócia da Precisa

Talis Andrade

Charge – Angelo Rigon

Líder do governo Bolsonaro participou de negócio com a empresa que deixou prejuízo de R$ 19,9 milhões ao Ministério da Saúde, além de pacientes mortos e sem atendimento. Quanto vale uma vida para Ricardo Barros? 

 

por 247 Brasil

247 – O deputado Ricardo Barros (PP-PR), que é líder do governo Bolsonaro e foi ministro da Saúde no governo de Michel Temer após o golpe de 2016, virou réu por improbidade após fazer negócio com uma empresa, a Global, que é sócia da Precisa, importadora da Covaxin, e causou prejuízo milionário ao Ministério da Saúde. 

"Na ação em que aparece como réu acusado pelo Ministério Público por improbidade administrativa, e que tramita na Justiça Federal de Brasília, o deputado e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), reconheceu em sua defesa preliminar que o contrato suspeito da empresa Global Gestão em Saúde para fornecimento de remédios para doenças raras foi um 'caso isolado de insucesso'". A Global é sócia da Precisa, a empresa representante da vacina indiana Covaxin, foco neste momento das investigações da CPI da Covid", informam Evandro Éboli e André de Souza, em reportagem do jornal O Globo.

"O Ministério Público Federal (MPF) elenca várias acusações a Barros nesse caso, de seu período como ministro da Saúde, cargo que ocupou de maio de 2016 a abril de 2018, durante o governo do ex-presidente Michel Temer.

O caso envolve pagamento antecipado de R$ 19,9 milhões à Global, também ré na ação, para compra de medicamentos que nunca foram entregues. Para o MPF, o desabastecimento desses remédios levou 14 pacientes à morte e prejudicou o atendimento de 'centenas'" de outros doentes", apontam os jornalistas.

 

28
Jun21

A duradoura e livre sabotagem a vacinas não veio (só) do negacionismo

Talis Andrade

 

por Janio de Freitas

- - -

É bandidagem muito lucrativa, para a qual o autoritarismo e a intimidação servem, além do que lhes é próprio, de instrumento múltiplo

Na Folha

Por trás dos milhões de mortes, o desespero brasileiro pelas vacinas sabotadas. Por trás das duas imposições trágicas, uma fortíssima ação quadrilheira a causá-las e explorá-las. Jair Bolsonaro está em fuga, como o Lázaro nas matas de Goiás. Com a diferença de que centenas de policiais caçam um serial killer, e o outro tem a Polícia Federal sob controle e a favor também dos comparsas.

Aconteciam coisas nos três dias anteriores ao vazamento do tumor lancetado pelos irmãos Miranda. Atitudes disfarçadas, fora de sintonia com as circunstâncias e, no entanto, sugestivas de serem assim por intenção. Nenhuma resposta do vice Hamilton Mourão a Roberto D’Ávila, por exemplo, dispensou uma mensagem inexplícita, mas inequívoca. O homem calmo, “de direita em economia”, mas “não na vida em geral”, ao lado de Bolsonaro por lealdade. E “se o substituir” —o restante nem importa.

No mesmo dia, Arthur Lira, presidente da Câmara no velho estilo, saía dizendo a Evandro Éboli e Thiago Bronzatto patatices ostensivas, mas não gratuitas. “A CPI é um erro”, “não vai trazer efeito algum”, “falta circunstância” para impeachment, “não houve demora para compra de vacinas”. “Não sou governo”, mas age para e com Bolsonaro. Nada firme, tudo maleável, lá e cá. Assim, nessa hora, nada é de graça em quem ocupa posto de observação privilegiada. Como dizendo vários “olha, eu não estou na armação do que está vindo aí”.

Não precisariam estar. As revelações enfim encontraram o caminho certo. O governo de Bolsonaro não é só um bando de saudosistas da ditadura a empurrar a democracia de volta ao abismo. Ligações com milicianos, compras sucessivas de imóveis, facilidades ao desmatamento ilegal e ao contrabando de madeira, como ao garimpo ilegal e ao contrabando de ouro, negócios com cloroquina aqui e no exterior, desvio de dinheiro público em Câmaras, todas as medidas necessárias para bloquear a ação legal das polícias, e mais e mais. Nada disso vem da índole autoritária: é bandidagem muito lucrativa. Para a qual o autoritarismo e a intimidação servem, além do que lhes é próprio, de instrumento múltiplo.

Avançar no caminho certo será descobrir que a duradoura e livre sabotagem a vacinas não veio (só) do negacionismo. Foi, também ou sobretudo, tática de negócio sujo. Pfizer, Oxford-Astrazeneca, Johnson & Johnson, Moderna, Sputnik V e Covax têm em comum a negociação direta com o governo: sem intermediários, pois. Só a Covaxin teve intermediação. De trapaceiros, empresas de fachada, fraudadores de dados contratuais e já autores de um golpe de R$ 20 milhões no Brasil. E cheios de conexões entre políticos e empresários.

“O rolo é coisa do Ricardo Barros” —Bolsonaro tenta lavar as mãos em resposta aos Miranda denunciantes do golpe agora de R$ 1,61 bilhão (cada dose ao preço de quatro da Astrazeneca). Ricardo Barros era o ministro da Saúde no governo Temer e operador do desvio impune dos R$ 20 milhões. Mas Bolsonaro mente. O rolo não é só do deputado por ele designado, vê-se que em escolha precisa, para líder do governo na Câmara. Ou representante maior do próprio Bolsonaro entre os deputados.

O general Eduardo Pazuello, os coronéis Alex Lial Marinho, Elcio Franco e Marcelo Bento Pires, da tropa posta no Ministério da Saúde, e integrantes da atividade para apressar (caso único) o negócio com a Covaxin, são parte do grosso rolo. Arthur Lira foi informado pelo deputado Luis Miranda da tramoia em curso no Ministério da Saúde, mas se recusou a tratar do assunto e não cumpriu o dever funcional e indispensável de acionar a Polícia Federal. Bolsonaro nem precisaria envolver-se com a tramoia para se tornar mais vulnerável ao Código Penal do que qualquer dos outros. Uma fala do seu diálogo com os Miranda é suficiente: “Vocês sabem quem é, né? Se eu mexo nisso aí você já viu a m. que vai dar, né?”.

Deixa correr, é o que diz a melhor linguagem de Bolsonaro, na qual reduzi uma palavra. Mais de um crime em uma só frase. E ainda a mentirosa afirmação de recurso à Polícia Federal —se feito, foi para determinar ao diretor da PF o desconhecimento do caso.

Da dispensa de Ricardo Salles, planejada entre eles para emergências, ao que fizer agora, Bolsonaro está em fuga. Porque, em dois meses a CPI da Covid deu ao Brasil, e aos cidadãos responsáveis, o que o restante do país lhes negou, por interesse e covardia, durante dois anos e meio.Image

Janio de Freitas: Os críticos do ódio vigente são, muitos deles, produtores do ódio

Tudo o que se refere a Lula é uma comprovação dessa deformidade difundida também na chamada mídia

Na Folha

Os críticos do ódio vigente são, muitos deles, produtores do ódio. Tudo o que se refere a Lula é uma comprovação dessa deformidade difundida também na chamada mídia. O reconhecimento, pela maioria do Supremo, da parcialidade persecutória de Sergio Moro a Lula foi tratado por uma comentarista de TV, no seu estilo conversa de comadre, nestes termos: o Supremo “vai passando a boiada”. Cada ministro igualado ao boiadeiro Ricardo Salles, candidato às grades.

Logo um comentarista fez sua reflexão do decidido pelo Supremo: “Destruiu todo o sistema de combate à corrupção”. Se existisse, o sistema não teria permitido a corrupção que a CPI da Covid o levou a comentar, logo em seguida.

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Transcrito do Combate

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