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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

01
Out23

Bomba: Secretaria de Educação do Ratinho Junior Paraná divulga material com conteúdo golpista

Talis Andrade

gilmar pinochet bolsonaro.jpg

Pinochet, Ustra e outros monstros heróis de Bolsonaro. Ilustração Gilmar

 

I - OS LOBOS SEDENTOS BOLSONARISTAS 

Os governadores do Sul são fanáticos da extrema direita bolsonarista. Importante lembrar os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná abrigam a denominada Liga da Justiça da Lava Jato, células nazistas, e preferem eleger para os legislativos estaduais e da União parlamentares militares e policiais e pastores fundamentalistas e capitães-do-mato do agronegócio, grileiros de terras e exploradores do trabalho escravo, ou como eles dizem trabalho análogo 'a escravidão. Coronéis que recentemente promoveram uma CPI sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Nada de importante temos como exemplo. Na justiça, no combate insano e safado e circense 'a corrupção, a mágica do desaparecimentos de bilhões de moedas, botijas arrecadadas nos acordos de leniência das grandes empresas nacionais e multas das delações super premiadas, criando os novos ricos da Lava Jato das Festas da Cueca em hotéis de luxo. 

 

Operação Condor



Investigar, perseguir, torturar e matar eram os procedimentos da Operação Condor, um pacto letal firmado nos anos 1970 entre os governos militares de nações sul-americanas, inclusive o Brasil, com o objetivo de eliminar indivíduos que se opunham ao regime golpista.

Conforme um slide fornecido pela Secretaria da Educação do Paraná (Seed) para ser compartilhado por professores com os alunos, as pessoas que sofreram os horrores da ditadura eram classificadas como “antipatriotas” e “esquerdistas”.

Segundo uma captura de tela recebida pelo App Sindicado (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná), é possível ver diversos usuários visualizando a apresentação.

 

 

A Secretária Educacional da APP-Sindicato, Vanda Santana, caracteriza a situação como extremamente séria, uma vez que observa que o texto reflete as inclinações políticas e ideológicas de quem elaborou o material, que está acessível a todos os professores da rede estadual.

A líder sindical critica a abordagem adotada pelo sistema educacional do Paraná na criação de materiais didáticos, uma vez que esse método permite que a perspectiva de uma única pessoa se torne uma referência no processo de ensino.

“Por isso nós temos reforçado constantemente a importância da autonomia no trabalho docente, desde o seu planejamento, produção de material e o encaminhamento das aulas”.

Vanda ressalta que a APP-Sindicato defende o conhecimento científico que tenha passado pelo rigoroso processo de pesquisa e validação realizado por instituições acadêmicas e inúmeros pesquisadores. “Portanto, não podemos aceitar esse negacionismo e revisionismo histórico que esse tipo de slide apresenta”, argumenta.

A denúncia sobre o conteúdo do material se espalhou por grupos de mensagens. Algumas horas mais tarde, o texto foi modificado. Na nova versão, as vítimas da ditadura são descritas como “opositores e pessoas consideradas subversivas à ordem estabelecida”.

 

 

Segundo a professora, a alteração no texto ainda é problemática, pois mantém uma orientação ideológica que defende um Estado sob regimes autoritários, sem democracia, e continua a estigmatizar qualquer perspectiva política que seja diferente dos partidos conservadores.

pinochet.jpg

 

O caso já aconteceu outra vez

Este não é um incidente isolado ou a primeira ocorrência desse tipo. Em fevereiro deste ano, o sindicato já havia denunciado outro material fornecido pela Seed que apresentava abordagens inadequadas. O conteúdo destinado às aulas de Educação Financeira continha slides que estigmatizavam a pobreza e culpabilizavam os estudantes por sua condição social.

O professor aposentado, Luis Claudio Pereira, que acumulou mais de 32 anos de experiência no ensino da disciplina de História tanto na rede pública quanto privada, considera o que aconteceu como algo inaceitável. Ele acredita que isso expõe claramente a influência da ideologia bolsonarista que parece ter se infiltrado na educação pública do Paraná sob a gestão de Ratinho Jr. e Renato Feder.

“É assustador. O governo cria uma narrativa justificando um posicionamento ideológico da direita. Isso é nocivo para a democracia e nos afasta de uma visão de mundo pautada nos direitos humanos”.

O regime militar no Brasil perdurou por 21 anos. A ditadura começou após o golpe militar que destituiu o então presidente João Goulart em 31 de março de 1964. Além do autoritarismo e das violações dos direitos humanos, esse período se caracterizou pela ausência de eleições diretas para a presidência, pelo fechamento do Congresso Nacional e pela prática da censura à imprensa e à sociedade.

Conforme o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, as sérias violações aos direitos humanos cometidas durante o regime militar no Brasil resultaram em 434 mortes e desaparecimentos políticos. Além disso, um levantamento divulgado pela Human Rights Watch aponta que aproximadamente 20 mil pessoas foram submetidas à tortura, e 4.841 representantes eleitos pelo povo foram destituídos de seus cargos durante esse período. Publicado no portal O Cafezinho (continua)

16
Jul23

MPF ajuíza ação contra “padrão estético” em escolas públicas militares

Talis Andrade
 
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

 

13
Jul23

Escolas cívico-militares rendem salário extra de até R$ 9.152

Talis Andrade
(Foto: Alesp)

 

Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) chega ao fim e 1,5 militares da reserva perderão a mamata dos salários extras

 

247 — O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), uma das principais iniciativas da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, será encerrado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O fim do programa também terá impacto financeiro para 1,5 mil militares da reserva que atuavam nas escolas. Esses militares recebiam salários extras que podiam chegar a até R$ 9.152, de acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

As escolas cívico-militares serão reintegradas à rede regular de ensino. Atualmente, o Pecim conta com 202 escolas em todo o país e aproximadamente 120 mil alunos. No primeiro modelo do programa, presente em 120 unidades, o governo federal remunerava militares da reserva para auxiliarem em atividades de gestão, assessoria ou monitoria, sem a atribuição de ministrar aulas. Esses militares recebiam um adicional pro labore, cujo valor máximo era de R$ 9.152.

No entanto, com o fim do Pecim, esses militares da reserva perderão essa remuneração extra. A decisão conjunta dos Ministérios da Educação e da Defesa também envolve a desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nas escolas vinculadas ao programa.

Segundo o MEC, quatro motivos principais justificaram o encerramento do programa: desvio de finalidade das Forças Armadas, problemas de execução orçamentária, falta de coesão com o sistema educacional brasileiro e inadequação do modelo didático-pedagógico adotado.

Veja a lista de escolas que adotam ordem unida, e os comentários civilistas.

 

Sobre a decisão do governo Lula de acabar com o programa federal de escolas cívico-militares, vale a pena relembrar as sabatinas do ministro da Educação, Camilo Santana, na Câmara dos Deputados e no Senado. Parlamentares bolsonaristas tentaram encurralar o ministro, mas se deram mal e tiveram de ouvir números que provam a absoluta ineficácia das tais escolas. Confira.

10
Jul23

Acesso à cidadania plena

Talis Andrade

cidadania guernica.jpg

 

Editorial jornal A Tarde 

 

Os cuidados de uma sociedade com sua fração de pessoas portadoras de deficiência indica o grau de civilidade, sendo desenvolvida afetivamente aquela capaz de defender o princípio de justiça reparadora e proporcional, método razoável visando um mundo melhor.

Tomando como verdade esta premissa, pode-se concluir ser o Brasil um país em transição, ao precisar garantir meios de estímulo e suporte a quem pede a mão para atravessar a vida em condições de equidade.

Estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) produz ideia fidedigna de o quanto se precisa avançar, nesta seara, ao revelar o cenário de dificuldades, cerrando-se as portas do acesso à plena cidadania.

Não bastasse a importância qualitativa do valor solidariedade em questão, não é pequeno o grupo a enfrentar limitação física ou mental, alcançando o número de 18,6 milhões ou 9% na faixa etária a partir de 2 anos de idade.

Um dos índices perturbadores, para quem se aflige pelo bem do outro, como norma de bom convívio, é a taxa de analfabetismo no caminho dos 20%, cinco vezes maior em relação aos ditos “normais”, em uma primeira aparição.

Emitido a partir da análise qualitativa de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o alerta aponta falta de estrutura das instituições de ensino, como publicou A TARDE, em reportagem na edição de ontem.

Na Bahia, como em todo o país, o enfrentamento da incompletude na escolaridade enjoa na geração de renda, com proporção de menos da metade de ocupação dos postos de trabalho pelo segmento digno do socorro social.

Exemplos pontuais de remoção dos obstáculos são úteis para manter acesa a chama da vontade de vencer, no entanto, torna-se imperativo pensar em algo de mais consistência com o objetivo de remediar tanta gente em aflição.

Exceto se a ideia é aprofundar desigualdades, ao eliminar mão de obra por preconceito de incapacitismo, precisa-se planejar políticas públicas emergenciais e eficientes a fim de construir uma nação de todas e todos.

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