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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

20
Jan22

Urnas têm um Bolsonaro eleito e 75 'Bolsonaros' derrotados

Talis Andrade

Carlos Bolsonaro ignora Crivella em material de campanha nas redes sociais  | Sonar - A Escuta das Redes - O Globo

Carlos Bolsonaro foi eleito com menos votos do que em 2016

 

Nas eleições o filho reflete o pai o rei Sol. Não existe melhor pesquisa que o voto secreto, as urnas livres e democráticas. Nas eleições de 2020, Bolsonaro registrava uma queda de 30 por cento dos votos na sua base eleitoral a ex-Cidade Maravilhosa Rio de Janeiro Capital do Samba. 

Escreveu em 18 de Nov de 2020,

Daniel Gallas /BBC News

- - -

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente da República, foi reeleito para seu cargo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro neste domingo (15/11). Ele recebeu 71 mil votos — uma queda de mais de 30% em relação aos 106 mil votos que obtivera. Carlos Bolsonaro também perdeu o posto de vereador mais votado no Rio de Janeiro, que havia conquistado em 2016, para Tarcisio Motta (Psol), eleito com mais de 86 mil votos.

Mas o filho do presidente foi uma exceção entre os candidatos que estiveram nas urnas com o famoso sobrenome de sua família. Um levantamento da BBC News Brasil com candidatos que concorreram com o nome "Bolsonaro" mostra que apenas Carlos teve sucesso.

No total, 76 "Bolsonaros" candidatos a vereador, a vice-prefeito e a prefeito (estes em Jaboticabal e Várzea Paulista, em SP) foram derrotados. Houve também políticos que foram impedidos de usar o nome de Bolsonaro para concorrer.

O presidente também teve um resultado ruim entre os candidatos que apoiou diretamente em suas lives na internet, com dois terços deles derrotados neste domingo.

06
Dez20

Bolsonaro e seus generais seguiram o ídolo Trump na pandemia do coronavírus

Talis Andrade

coronavírus aglomeração esfomeados .jpg

 

 

por Janio de Freitas

- - -

Os mortos por Covid-19 nos Estados Unidos de Trump já equivalem aos americanos mortos em cinco guerras do Vietnã.

Os 58 mil do número oficial de americanos mortos na guerra iniciada pelo democrata John Kennedy multiplicam-se por cinco com a recusa de Donald Trump a combater a contaminação. A “America great again”, que o impulsionou à Casa Branca, a cada dia fica menor também em vidas.

Mas nada acontecerá a esse genocida, como nada aconteceu aos genocidas das bombas de napalm, com gelatinas em chamas pegajosas nos corpos, lançadas sobre as populações civis: um milhão de mortos, na estimativa autocomplacente dos americanos, e perto de três milhões para centros de estudo da guerra.

Jair Bolsonaro e seus generais seguiram o ídolo, com primarismo ainda maior. Até hoje inexiste um plano de orientação nacional, ficando os estados entregues às ações e inações, precariedades e perplexidades de cada um.

Repete-se o descaso deliberado quando o novo ataque do vírus alcança proporções alarmantes, seja ou não uma segunda onda, discussão ociosa.

Os jornais se deram um prêmio, pelo empenho noticioso apesar dos riscos e grandes dificuldades operacionais dos jornalistas sob a pandemia. Ali atrás, a expressão “empenho noticioso” não pôde acompanhar-se de alusão a outra responsabilidade que os leitores e espectadores tinham o direito de esperar. Aquela que consiste na função social de que os próprios órgãos de comunicação se declaram portadores.

O governo foi noticiado na traição às suas obrigações constitucionais, morais e humanitárias, mas não cobrado à altura, nem mesmo incomodado, para cumpri-las por necessidade vital da população.

Os brasileiros têm o direito e a premência de não estarem sujeitos à incompetência e ao servilismo de alguém que passa por ministro da Saúde ou por presidente. Mas que, na verdade, é uma ameaça idêntica ao vírus.

Sem transbordar do jornalismo, antes pelos meios legais de que dispõem, aos órgãos de comunicação cabia agir para compelir o governo a sanar sua traição aos deveres que, como princípio, o justificam.

A ferocidade do vírus e a traição do governo confraternizam-se outra vez. Noticiadas, só.

Nas sombras

perda crescente de representatividade de quase todos os partidos leva muito eleitor a decidir o voto sem se importar com a sigla. Isso reduz o poder sinalizador das eleições municipais com vista à presidencial. A abstenção muito alta, não só por efeito da pandemia, impôs redução ainda maior da capacidade sugestiva das eleições recentes.

Afora o óbvio, o que sobrou nos resultados para as análises não provocou extravagâncias nem captações com maior ossatura. Toda a situação é muito instável. A pandemia e sua vacina, as consequências possíveis da vitória de Biden, o esperado agravamento da situação econômica brasileira em 2021, a suspensão ou redução da ajuda em massa —qualquer desses fatores pode influir muito mais, e já em futuro próximo, do que as perspectivas atribuídas ao resultado eleitoral recente.

De igual valor

A empresa de que Sergio Moro se torna sócio e diretor, não por acaso, é americana. O que é um dado interessante. Essas chamadas consultorias internacionais são grandes repositórios de informação captada em empresas nacionais importantes, as quais têm a vida ligada às circunstâncias e propensões políticas, como de relações externas.

Associar-se a uma empresa internacional de porte exige, em condições normais de ambas as partes, investimento relevante. É um aspecto obscuro, mas atraente, na condição desse ex-juiz se ligar à defesa dos interesses das empreiteiras e empresário de que foi, a um só tempo, algoz negociador de benefícios.

Sergio Moro fez bem em deixar a magistratura. Como disse sua mulher, Rosangela Moro, quando soltava rojões para festejar “o mito”, “Sergio Moro e Jair Bolsonaro são uma coisa só”.​

29
Nov20

'Ele disse: vote por mim', diz Luiza Erundina sobre Boulos

Talis Andrade

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A candidata a vice-prefeita de São Paulo pelo PSOL, Luiza Erundina, votou neste domingo (29), na Zona Sul de São Paulo, e disse ter ligado para o candidato Guilherme Boulos (PSOL) nesta manhã. O líder do MTST foi diagnosticado com coronavírus na sexta-feira (27) e está em isolamento domiciliar

"Hoje eu liguei para ele e falei: olha, estou indo votar. Ele disse: fica tranquila, nós vamos ganhar, vote por mim. Ele está feliz, está alegre", comentou Erundina, que votou na Escola Estadual Rui Bloem, no bairro Mirandópolis.

Pesquisa Ibope divulgada nesse sábado (28) apontou Boulos com 43% dos votos, e o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), com 57%.

Pesquisa do Ibope sempre favorece candidaturas da extrema direita, que votaram com Bolsonaro e Doria nas eleições de 2018. Muito estranho que o TSE tenha proibido as pesquisas de boca de urna (No primeiro turno foram permitidas).

Quando os resultados são definitivos e consagradores para a esquerda, o Ipobe revela a verdade, para evitar uma desmoralização, a perda total da confiança. 

(Com informações do portal 247)

Guilherme Boulos 50
@GuilhermeBoulos
O aumento do número de internações por Covid em São Paulo é gritante. Mesmo assim Doria, o padrinho de Bruno Covas, marcou pronunciamento para anunciar medidas só 1 dia após as eleições. As conveniências eleitorais valem mais?
Luiza Erundina 50
@luizaerundina
Importante pronunciamento da campanha, daqui a pouco, às 19h.
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29
Nov20

Fraude em pesquisa no RS já devia ter gente presa

Talis Andrade

 

crime.png

Extrema direita mela campanha com

pesquisa falsa na véspera da votação

por Fernando Brito

- - -

O Brasil já teve regras que proibiam pesquisas eleitorais a menos de 15 dias das eleições, sob o fundamento de que terminavam por influenciar o eleitor indeciso a “apostar no cavalo vencedor”.

Naquela época, os colunistas de jornal, com informações privilegiadas, gostavam de dizer que “o elevador do candidato tal subiu dois andares” e “o do candidato qual desceu três”.

Liberaram-se as pesquisas sob o argumento de que os institutos de pesquisa eram sérios e os meios de comunicação mais ainda.

Mas o Tribunal Superior Eleitoral e os regionais passaram a ser fiadores das responsabilidades dos que faziam e divulgavam as pesquisas, a partir da obrigatoriedade de que fossem registradas lá.

Portanto, a divulgação de uma pesquisa falsa pela rede Bandeirantes – atribuindo-a ao Datafolha – dando a vitória ao candidato Sebastião Melo em Porto Alegre não é só um crime de fraude à opinião pública como, também, uma ofensa à Justiça Eleitoral.

E, até agora, não se viu uma ação do Ministério Público Eleitoral para descobrir a autoria deste crime.

Só o que há é uma “correção” da Band: “Diferente do que foi publicado anteriormente pelo Band.com.br, não houve pesquisa de intenção de voto para o segundo turno de Porto Alegre (RS) do instituto Datafolha divulgada neste sábado”.

Não houve e a Band publicou?

Não há sigilo de fonte, neste caso. A emissora precisa explicar quem lhe trouxe a informação e exlipar porque a suposta confiabilidade da fonte a dispensou da checagem.

É preciso saber quem levou números falsos, indicando a vitória de Melo, e a mando de quem o fez.

 
29
Nov20

Erundina vota em São Paulo e afirma estar confiante

Talis Andrade

erundinavota.jpg

 

 

O candidato a prefeito, Guilherme Boulos, não votará devido ao diagnóstico de Covid-19. Boulos fez uma aparição na varanda de casa

bouloscartaz.jpg

 

Candidata a vice-prefeita de São Paulo em uma chapa puro sangue ao lado do colega do PSOL, Guilherme Boulos, Luiza Erundina, votou neste domingo (29) em uma escola em Mirandópolis, na zona sul de São Paulo. Boulos, que testou positivo para o novo coronavírus, não votará hoje.

Erundina tem 85 anos e foi prefeita de São Paulo em 1988. Por pertencer ao grupo de risco, ela fez campanha com restrições. Com o diagnóstico de Covid-19 de Boulos na sexta-feira (27), ela assumiu uma participação mais ativa nos últimos dois dias. Erundina chegou a sair às ruas a bordo de um veículo com uma proteção transparente.

Ao chegar à seção eleitoral, localizada no bairro onde mora desde que era prefeita, Erundina comemorou a participação dos jovens nessas eleições municipais e disse que já considera a campanha vitoriosa. No entanto, disse estar “confiante” no resultado das urnas. “Muito confiante com os resultados dos votos para gente voltar a governar essa cidade e colocar de novo o poder nas mãos do povo”, afirmou.

Boulos fez uma aparição pública mais cedo na varanda de sua casa no bairro do Campo Limpo, na periferia da capital paulista. Ele segurava um cartaz com as palavras “Vamos virar”. As últimas pesquisas mostravam o adversário Bruno Covas (PSDB) à frente de Boulos e Erundina.

boulos erundina.jpg

 

29
Nov20

Manuela vota pela manhã: ‘A gente encerra uma campanha marcada por muita violência política’

Talis Andrade

manu filha vota.jpeg

Manuela votou acompanhada da filha, Laura

 

Após café da manhã com apoiadores no hotel Embaixador, no Centro, Manuela D’Ávila (PCdoB) foi a primeira candidata à Prefeitura de Porto Alegre a votar neste domingo (29). Por volta das 10h15, Manuela chegou ao colégio Santa Inês, no bairro Petrópolis, acompanhada do marido, Duca Leindecker, da filha Laura e de apoiadores.

Em breve fala aos jornalistas depois de votar, Manuela comentou a disputa deste ano em Porto Alegre: “Hoje, a gente encerra uma campanha que foi marcada por muita violência política, por muita mentira. Mentira distribuída, primeiro, no submundo da internet e, depois, no mundo oficial, como vocês viram nos caminhões de som e, mesmo ontem, com a distribuição de uma pesquisa falsa, até por parte da própria imprensa”.

Publicou o portal Vermelho: 

datafolha-fake melo.jpg

Na noite de sábado (28), véspera do segundo turno, Manuela e sua campanha voltaram a ser vítimas de nova fake news, desta vez envolvendo falsa pesquisa Datafolha que indicaria vantagem de seu oponente, Sebastião Melo (MDB). A falsa pesquisa foi usada pela campanha do adversário e chegou a ser publicada no site da Band.

“O Datafolha não fez pesquisas eleitorais em Porto Alegre em 2020”, explicou o Alessandro Janoni, diretor de Pesquisas do instituto ao jornal Folha de S.Paulo.

A última pesquisa do segundo turno, feita pelo Ibope, mostra Manuela na frente com 51% dos votos válidos contra 49% de Melo.

Sul 21informou:

Logo após, às 10h40, a candidata acompanhou o voto do vice, Miguel Rossetto (PT), na Escola Professora Dinah Néri Pereira, na Avenida José Bonifácio. Em seguida foi para casa, onde permanecerá a tarde toda e acompanhará a apuração dos votos.

 

29
Nov20

Flávio Dino: "Já votei, sempre com muita gratidão aos que enfrentaram e derrotaram a ditadura militar"

Talis Andrade

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 O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi votar, hoje em São Luís, exibindo uma camiseta com a frase ‘Lula Livre’. Na mensagem, Dino celebra o direito a eleições democráticas: “Já votei, sempre com muita gratidão aos que enfrentaram e derrotaram a ditadura militar, devolvendo-nos o direito de escolher nossos governantes”.

Flávio Dino 
@FlavioDino
Já votei, sempre com muita gratidão aos que enfrentaram e derrotaram a ditadura militar, devolvendo-nos o direito de escolher nossos governantes. Na camisa, minha homenagem ao melhor presidente da história do Brasil:
@LulaOficial
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Susan Blum
@PTDemocracia
@Susan_Blum
 
Sabe por que o antipetismo nasceu? Porque quem não brilha tem inveja das estrelas! Saia da frente com suas trevas, que vamos passar com nossa LUZ. #Vote13EAliados @PTDemocracia
 
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