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Segundo Bolsonaro, o valor atende “a Economia em cima da responsabilidade fiscal”. A mesma preocupação, nem ele, nem Guedes, tiveram com o desembolso para os bancos. Além da redução, o governo também eliminou beneficiários e criou mecanismos de exclusão
O governo federal editou Medida Provisória 1000 que prorroga o auxílio emergencial até o final do ano. O valor ficou em R$ 300,00, ou seja, a metade do valor inicial do auxílio. A medida definiu o pagamento em 4 parcelas, até 31 de dezembro.
O líder da Oposição, na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), já apresentou emenda à medida provisória para manter o benefício no valor original de R$ 600 até o fim do ano.
A redução deixará milhares de trabalhadores em dificuldades diante da pandemia que ultrapassou 4 milhões de contaminados.
O PT defende o valor de R$ 600,00 até o final do ano, em dobro para as mulheres que criam seus filhos sozinhas.
A deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR) convoca a mobilização popular e parlamentar para derrubar a MP da fome no Congresso Nacional.
Depois de tentar capitalizar o pagamento de R$ 600,00, Bolsonaro acabou submetido por Guedes, ou seja, pelos bancos. “Não é um valor o suficiente, muitas vezes, para todas as necessidades, mas basicamente atende”, tentou disfarçar em evento na quarta-feira. Para justificar a redução, Bolsonaro afirmou que o valor “é um pouco superior” a 50% do valor do Bolsa Família.
O corte no valor vem se somar ao congelamento do salário mínimo no orçamento para 2021, que impedirá a recuperação econômica. “Ao mesmo tempo em que ele (Bolsonaro) fala que vai fazer o Renda Brasil, estamos há dois anos sem aumento do salário mínimo. E o orçamento que ele mandou não tem aumento do salário mínimo para o próximo ano”, questionou o ex-presidente Lula, em entrevista de rádio na quarta-feira.
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