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O CORRESPONDENTE

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20
Abr23

Juliana Dal Piva vence intimidação de advogado Frederico Wassef: “jornalistas venceram”

Talis Andrade
www.brasil247.com - Frederick Wassef e Juliana Dal Piva
Frederick Wassef coiteiro dos Bolsonaro e Juliana Dal Piva 

 

A Justiça de São Paulo havia condenado a jornalista a pagar uma indenização de R$ 10 mil a Wassef, após a publicação de mensagens trocadas entre eles no WhatsApp

 

247 — A jornalista Juliana Dal Piva, autora do livro premiado "O negócio do Jair", compartilhou em seu perfil no Twitter nesta quinta-feira (20) a sua vitória contra a intimidação do advogado do clã Bolsonaro, Frederico Wassef. “Nós vencemos por 3 a 0 no TJ-SP. Fui absolvida por ter divulgado a mensagem com a ameaça e o homem que achou que ia me intimidar com aquilo foi condenado. Mas nós vencemos como país. A democracia venceu. Os jornalistas venceram. Obrigada por tanto apoio nas últimas semanas”, informou a jornalista Juliana dal Piva no Twitter nesta quinta-feira (20).

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A Justiça de São Paulo havia condenado a jornalista a pagar uma indenização de R$ 10 mil a Wassef, após a publicação de mensagens trocadas entre eles no WhatsApp. Juliana denunciou ter sido ameaçada pelo advogado após a divulgação do podcast “A vida secreta de Jair”, que expôs indícios do envolvimento de Jair Bolsonaro em esquema de desvio de salários de assessores quando era deputado federal.

Nós vencemos por 3 a 0 no TJ-SP. Fui absolvida por ter divulgado a msg com a ameaça e o homem que achou que ia me intimidar com aquilo foi condenado. Mas nós vencemos como país. A democracia venceu. Os jornalistas venceram. Obrigada por tanto apoio nas últimas semanas
 
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@julianadalpiva
Essa semana é decisiva pra mim no TJ-SP. Torçam 
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Um agradecimento imenso pras minhas advogadas Ágatha de Miranda e Priscila Pamela. Pra pra turma toda da e principalmente pra minha família. Obrigada, obrigada e obrigada

13
Jan23

"Brasil, democracia ferida, mas viva", destaca imprensa francesa

Talis Andrade
Uma pessoa segura um cartaz com as palavras "Terrorismo, Vandalismo, Sem Anistia, Eles terão que pagar" durante uma manifestação de imigrantes brasileiros para apoiar a democracia brasileira, em Lisboa, Portugal, quarta-feira, 11 de janeiro de 2023.
Uma pessoa segura um cartaz com as palavras "Terrorismo, Vandalismo, Sem Anistia, Eles terão que pagar" durante uma manifestação de imigrantes brasileiros para apoiar a democracia brasileira, em Lisboa, Portugal, quarta-feira, 11 de janeiro de 2023. AP - Armando Franca

Os jornais franceses desta sexta-feira (13) continuam repercutindo a invasão de prédios públicos por vândalos em Brasília, no último domingo (8). Artigo publicado no Le Figaro aponta que os protestos poderiam beneficiar o presidente Lula, que recebeu forte apoio internacional.

"China, Estados Unidos, de Moscou a Berlim, de Paris a Caracas, as mensagens de apoio se multiplicam", ainda que uma pesquisa citada pelo diário aponte que apenas 18,5% dos brasileiros dizem rejeitar o que se passou, outros 18,5% estão de acordo com as manifestações e 10,5% estimam que a invasão foi justificada. 

"Esse assalto violento contra símbolos da democracia brasileira deram oportunidade ao governo Lula de mostrar firmeza e começar um processo de desmilitarização da função pública e de punir os representates das forças de ordem mais extremistas", diz a reportagem. Além de "persuadir os opositores de Lula de que o caminho democrático é a única opção". 

Democracia viva, ainda que ferida

O jornal Libération publica uma crônica com o título "Brasil, democracia ferida, mas viva". Assinado pela acadêmica Nadia Vargaftig, da universidade de Reims, o texto diz que "partidários do ex-presidente Jair Bolsonaro responderam a apelos fanáticos, reforçados durante meses nas redes sociais, para rejeitarem o resultado das eleições" de outubro.

 

 

A autora destaca que "diversos objetos que contam a história das artes decorativas brasileiras, do reinado de Dom Pedro II à metade do século XX, foram alvo da raiva da extrema direita". Ela cita, em particular, o quadro "As Mulatas" do pintor Di Cavalcanti que "representa a mestiçagem brasileira". 

O artigo segue dizendo que a morte de Marielle Franco, em 2018, "já era um sinal de uma atmosfera política de dar náuseas", isso após o impeachtment de Dilma Rousseff e a prisão de Lula. 

Para a autora, contudo, as nomeações da indígena Sônia Guajajara e de Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, para cargos no governo são sinais de uma democracia viva, ainda que ferida.   

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