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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

28
Dez21

Delegado que se passou por mulher em operação fake tem bens bloqueados

Talis Andrade

maurício demétrio.jpg

 

Depois da Lava Jato, a polícia nunca mais foi a mesma. Vários delegados abusam do poder. Principalmente os que fazem parte da polícia política da direita ou extrema direita. Ou da polícia mílicia de Bolsonaro. Ou da polícia dos candidatos Sérgio Moro e Deltan Dallagnol do Phodemos tudo. Na Polícia Federal teve delegados considerados dissidentes. Os que não rezavam na cartilha da Lava Jato: alguns foram presos, outros responderam inquéritos, e teve até suicídio. A polícia nunca mais foi unida. Veja o caso do delegado que se passou por mulher para prender outro delegado sob a acusação de pirataria.

Escreve Adriana Cruz in Metrópoles: Justiça decretou o bloqueio de R$ 2,8 milhões do delegado Maurício Demétrio Afonso Alvos e mais dez réus acusados de corrupção.
 
Então chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade, Maurício Demétrio teria arrecadado R$ 1 milhão ao exigir o pagamento de propina de comerciantes que revendem produtos falsificados na Rua Teresa, em Petrópolis, principal centro comercial da Região Serrana.
 
Em março, segundo o Ministério Público, Maurício Demétrio deflagrou a operação “Raposa no Galinheiro” para prender o delegado Marcelo Machado por pirataria. Mas, para isso, teria se passado por mulher para encomendar mil camisas na loja de Machado e forjar o flagrante.
 
A ação era para impedir que Machado, então na Corregedoria da Polícia Civil, continuasse investigações no órgão sobre corrupção envolvendo o grupo de Demétrio.
 
Vida de Luxo
A investigação constatou que Maurício Demétrio tinha uma vida de luxo e também comprava carros caros para lavar dinheiro do crime.
 
Em fevereiro, ele pagou em dinheiro vivo R$ 80 mil por casa em condomínio Porto Belíssimo, em Mangaratiba, Região da Costa Verde.
 
O delegado também comprava como Land Rover e colocava de empresas usadas como “laranjas”, segundo as investigações.
 
Charges do Sete: Março de 2014
19
Mai20

PF do Rio vazou informação na época de delegado ‘morista’

Talis Andrade

ribspf morista.png

 

 

por Fernando Brito

- - -

A ânsia “morista” da grande mídia tem destacado que Alexandre Ramagem, o preferido de Jair Bolsonaro estaria envolvido na Operação Cadeia Velha, da qual teria se originado a “Furna da Onça”, na qual surgiu a investigação sobre a “rachadinha” de Fabrício Queiroz e o gabinete de Flávio Bolsonaro.

Calma, porque a história é bem mais complicada.

O aviso de “um delegado da PF” a Flávio Bolsonaro, segundo afirma seu suplente, Paulo Marinho, deu-se em outubro de 2018. Nesta ocasião, Ramagem já estava afastado do Rio de Janeiro há seis meses, porque foi nomeado, em 29 de março de 2018, Coordenador de Recursos Humanos da Diretoria de Gestão de Pessoal do Departamento de Polícia Federal. Deste cargo ele só sairia após as eleições, no dia 29 de outubro, para chefiar a segurança do já então presidente eleito.

Quem chefiava a PF do Rio de Janeiro quando aconteceu o vazamento da informação era, vejam só, o delegado Ricardo Saadi, o mesmo que Bolsonaro – segundo o próprio Moro – queria trocar desde agosto de 2019 e que estava no cargo desde fevereiro de 2018.

Saadi foi, em outubro do ano passado, depois de sair da chefia da PF no Rio, nomeado chefe do  Serviço de Repressão a Crimes Financeiros, do Ministério de Justiça, um cargo que, é claro, não seria preenchido sem a anuência de Sérgio Moro.

Será que o então superintendente não sabia de uma operação que envolvia vários deputados estaduais, inclusive o presidente da Assembleia Legislativa? Será que um caso de tamanha importância não estava, ao menos, ciente de que o caso envolvia um candidato a presidente?

É bom que se ponha atenção à apuração deste caso. Há sinais de que pode ter havido mais cumplicidade de que a de um delegado bolsonarista que resolveu defender o seu “mito”.

 

19
Mai20

Além da PF, procuradores da Lava Jato também devem ser investigados pela blindagem de Flávio Bolsonaro

Talis Andrade

 

 

por Jeferson Miola

O Ministério Público Federal [MPF] instaurou investigação criminal para apurar a denúncia de Paulo Marinho acerca do delegado da PF que alertou Flávio Bolsonaro sobre a Operação Furna da Onça.

A investigação será fundamental para apurar os fatos, mas deixará lacunas importantes se não investigar o eventual envolvimento ilícito também de procuradores da Lava Jato que atuaram na Furna da Onça com agentes da PF [aqui].

A Furna da Onça é um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras [Coaf] entregue à PF e ao MPF em janeiro de 2018 

bolsonaro flavio.jpeg

 

sobre a movimentação financeira atípica de deputados estaduais e assessores parlamentares, deu origem à Operação.

Fabrício Queiroz, lotado no gabinete do Flávio Bolsonaro na ALERJ, constava neste relatório do COAF devido à movimentação sem origem comprovada de R$ 1,2 milhão [posteriormente chegou-se à estimativa de mais de R$ 6 milhões], inclusive com depósitos na conta de Michelle Bolsonaro. (Continua)

 

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