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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

30
Mai23

Jornal GGN: “Tortura na Lava Jato não era só psicológica, era física”

Talis Andrade
Empresário Eduardo Aparecido de Meira, na sequência ex-procurador Diogo Castor de Mattos, ex-juiz Sergio Moro e o advogado Rodrigo Castor de Mattos. | Foto montagem: GGN

 

"O que aconteceu em Curitiba foi um zoológico humano", dispara Eduardo Meira ao denunciar o que sofreu na Lava Jato

27
Mar23

Lula3 tem autoridade para combater Moro, que deveria se preocupar com Durán e Youssef

Talis Andrade

dallagnol lula preso moro vaza.jpg

 

Se tem alguém no planeta Terra que pode e tem moral, autoridade e motivos para falar severamente de Sérgio Moro, essa pessoa é exatamente o presidente Lula

 

por Davis Sena Filho

 

1) Que fique claro e transparente: A Lava Jato de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e cambada irresponsável e inconsequente foi, absolutamente, uma operação violenta de destruição nacional realizada por maus brasileiros das elites lacaias da iniciativa privada e do serviço público, pois que associadas a estrangeiros colonizadores, que há séculos atormentam e exploram povos e nações, assim como financiam e promovem golpes de estado contra líderes de esquerda ou nacionalistas ao redor do mundo, a incluir o Brasil.

2) Portanto, antes de tudo e qualquer coisa, se tem alguém no planeta Terra que pode e tem moral, autoridade e motivos para falar severamente e até sentir raiva, mágoa ou que seja em relação ao ex-juiz de fancaria e de extrema direita Sérgio Moro, essa pessoa é exatamente o presidente Luiz Inácio Lula3 da Silva.

3) Portanto, o que se vê é uma imprensa de negócios privados, cúmplice histórica das diatribes criminosas de Moro, que, eufórica com o palanque dado ao ex-juiz considerado suspeito e parcial, está como sempre a escolher lado e a vestir a camisa de alguém que para a Justiça cometeu inúmeros crimes, a exercer o cargo público de juiz.

4) Lula3 não falaria com tanta calma e segurança sobre um dos maiores traidores e conspiradores da história do Brasil e especialista em armar ciladas, tramas e infâmias para destruir seus inimigos, pois desprovido de ética e não afeito à honra, principalmente a dos seus adversários, onde tal juiz os jogou em uma máquina de moer reputações, a arrasá-los moralmente com requintes de crueldade.

5) Lula3 é por demais experiente e sabe o que disse sobre Sérgio Moro em Itaguaí (RJ) ao demonstrar desconfiança quanto a considerar que o senador Moro armou, com o apoio da juíza Gabriela Hardt, filha da burguesia catarinense e integrante da elite conservadora e hereditária do Judiciário brasileiro, uma situação política efetivada pela direita, que o colocasse no palanque do centro da política deste País.

6) Hardt é uma ativista política de direita que usa toga, além de ser uma lavajatista empedernida, que substituiu o ex-juiz Moro na 13° Vara Federal de Curitiba, tratou o Lula3, um senhor de idade abaixo de seus pés em uma oitiva, como mostram os vídeos na internet, além de condená-lo sem provas por causa do Sítio de Atibaia.

7) A juíza foi apelidada de Gabriela Copia e Cola, pois sua inacreditável e surreal sentença condenatória é quase indêntica à sentença esdrúxula e injusta de Moro quando condenou o Lula3, pasmem, por ato de ofício indeterminado. Hardt, posteriormente, levou uma sonora bronca dos juízes lavajatistas do TRF-4 na época, que também tiveram uma atuação lamentável, assim como Hardt foi depois afastada de sua função.

8) Gabriela Hardt quer blindar o Moro e abriu o sigilo das investigações, principalmente após Lula dar as declarações críticas à conduta do senador e por causa disso resolveu liberar relatórios e informações da Polícia Federal quanto ao PCC ao público, de maneira a favorecer o Moro, que desandou a falar em todos os modais de meios de comunicação, a atacar o Lula3, de forma feroz e plena de ódio.

9) Moro e sua turma aparentam estar temerosos, creio eu, porque o atual juiz da 13° Vara Federal de Curitiba Eduardo Fernando Appio tentou recentemente por duas vezes prender o doleiro Alberto Youssef, delator de estimação de Sérgio Moro em casos anteriores à Lava Jato, a exemplo do megaescândalo do Banestado. Moro condenou Youssef a mais de 100 anos de prisão, mas como ele delatou na Lava Jato, sua pena ficou restrita a três anos, a cumprir ainda pena curta em prisão domiciliar. Sendo assim, esse sujeito que usou a toga para fazer política criminosamente teve, por parte de Youssef, seus interesses atendidos. Ficar atento ao juiz Appio é questão premente de Moro.

10) O ex-juiz e agora senador tem  também outro problemão da pá virada: o ex-advogado da Odebrecht Eduardo Tacla Duran, que fugiu do Brasil para a Espanha por se considerar perseguido pela Lava Jato para fazer acordo e dedurar, afirma ter sido vítima de extorsão no valor de US$ 5 milhões, mas pagou apenas US$ 612 mil ao advogado Marlus Arns, sócio de Rosângela Moro, eleita deputada federal, e a Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Sérgio Moro.

11)Tacla Duran está na Espanha, em Madrid, para não ser preso, mas o juiz Appio derrubou a ordem de prisão, pois, segundo o atual responsável pelos processos da Lava Jato, Tacla Duran tem direito a aguardar o processo em liberdade.

12) Definitivamente, Lula3 sabe de alguma coisa para chamar o Moro de mentiroso e armador de ações farsescas e ilegais, sendo que agora o assunto é relativo a Moro, PCC, juíza Hardt, Lava Jato e tudo o que ainda vai se desenrolar.

13) Posso estar equivocado, mas é essa equação no que tange às situações e ações que me levam a pensar desse modo sobre o caso Moro/PCC, que está a ser politizado pela direita e extrema direita, bem como por alguns meios de comunicação e redes sociais bastante conhecidos e que sempre foram aliados de Moro e Jair Bolsonaro.

14) Por sua vez, o negócio é o seguinte: esperar pelas próximas ações do Governo Federal, do Ministério da Justiça e da Polícia Federal, cuja cúpula, segundo fontes da imprensa corporativa e de mercado, está muito irritada com as atitudes prejudiciais ao andamento das investigações sobre o PCC, por parte da aliada política de Sérgio Moro, a juíza Gabriela Hardt.

15) E, por fim, Lula3 não contrariaria as realidades a ele apresentadas. O presidente sabe quem é o Moro e do que ele é capaz para satisfazer seu ego doentio e sua ambição desmedida por poder e fama. Portanto, vamos ver se se trata ou não de mais uma farsa criminosa perpetrada pelos mesmos autores no decorrer de quase uma década, a infernizar e destruir o Brasil. Lula3 tem autoridade para combater o Moro, que deveria se preocupar com o advogado Tacla Durán e o doleiro Alberto Youssef É isso aí.

 

baixaria de moro e dallagnol e santos lima usarem

27
Mar23

Veja o documento que Tacla Durán pode entregar ao juiz como prova da extorsão praticada por quadrilha de aliados de Moro (vídeos)

Talis Andrade
www.brasil247.com - Moro, a prova da extorsão e Tacla Durán
Moro, a prova da extorsão e Tacla Durán 

 

Documenta incrimina Moro e sócios de Rosângela Moro. Leia recado de Tacla Durán para os cobradores de propinas da Lava Jato. Delegado do caso Moro é o mesmo de Adélio Bispo da fakeada em Bolsonaro

 

por Joaquim de Carvalho

- - -

247 - O advogado Rodrigo Tacla Durán será ouvido nesta segunda-feira (27/03) pelo juiz Eduardo Appio, que é titular da 13a. Vara da Justiça Federal em Curitiba, posto que foi de Sergio Moro, que conduziu a Lava Jato, operação que provocou desinvestimento direto de mais de R$ 172 bilhões e a extinção de 4,4 milhões de empregos.

Tacla Durán teve a prisão decretada por Moro em novembro de 2016, na 36a. fase da Lava Jato, que foi batizada de Operação Dragão. O que pouco se fala é que, seis meses antes, Tacla Durán foi procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior, que era sócio de Rosângela Moro. 

Em conversa que teve pelo aplicativo Wickr Me, Zucolotto propôs benefício num acordo de delação premiada, que seria fechado com a concordância de DD (Zucolotto usa apenas as iniciais de Deltan Dallagnol). Em troca, queria 5 milhões de dólares.

Na conversa, Tacla Durán pergunta se o pagamento seria por dentro ou por fora. Zucolotto diz: "Por fora". A explica que teria que acertar com pessoas envolvidas no acordo. O aplicativo Wickr Me já usava um recurso hoje disponível no WhatsApp: 24 horas depois, as mensagens desapareciam.
 

Mas Tacla Durán fez um print das telas, que mais tarde encaminharia para peritos na Espanha, que atestaram a sua veracidade. Além disso, segundo ele, um dia depois seu advogado no caso recebeu uma minuta do acordo em papel timbrado do Ministério Público Federal, com o nome dos procuradores envolvidos.

A minuta registrava os termos negociados com Zucolotto. Em 14 de julho de 2016, ele fez transferência bancária para o escritório do advogado Marlus Arns, no valor de 613 mil dólares, o equivalente hoje a 3,2 milhões de reais. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Durán em entrevista a Jamil Chade, do Uol, o primeiro a revelar o documento.

Esta teria sido a primeira parcela dos 5 milhões de dólares exigidos por Zucolotto. Depois disso, deixou de fazer os pagamentos, e Sergio Moro decretou sua prisão. Tacla Durán, entretanto, já estava fora do Brasil. Tacla Durán acabaria preso no hotel Intercontinental, em Madri.

Mas ficou menos de três meses no presídio Soto del Real. Livre, respondeu a um processo de extradição pedida pela Lava Jato. Como tem cidadania espanhola, além da brasileira, o país ibérico negou a extradição. Dois anos depois, a Interpol cancelou o alerta vermelho, que poderia levar à sua prisão em qualquer outro país..

Mas Tacla Durán fez um print das telas, que mais tarde encaminharia para peritos na Espanha, que atestaram a sua veracidade. Além disso, segundo ele, um dia depois seu advogado no caso recebeu uma minuta do acordo em papel timbrado do Ministério Público Federal, com o nome dos procuradores envolvidos.

A minuta registrava os termos negociados com Zucolotto. Em 14 de julho de 2016, ele fez transferência bancária para o escritório do advogado Marlus Arns, no valor de 613 mil dólares, o equivalente hoje a 3,2 milhões de reais. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Durán em entrevista a Jamil Chade, do Uol, o primeiro a revelar o documento.

Esta teria sido a primeira parcela dos 5 milhões de dólares exigidos por Zucolotto. Depois disso, deixou de fazer os pagamentos, e Sergio Moro decretou sua prisão. Tacla Durán, entretanto, já estava fora do Brasil. Tacla Durán acabaria preso no hotel Intercontinental, em Madri.

Mas ficou menos de três meses no presídio Soto del Real. Livre, respondeu a um processo de extradição pedida pela Lava Jato. Como tem cidadania espanhola, além da brasileira, o país ibérico negou a extradição. Dois anos depois, a Interpol cancelou o alerta vermelho, que poderia levar à sua prisão em qualquer outro país.

O comitê da Interpol considerou que Moro agiu com parcialidade, ao prejulgar Tacla Durán em entrevistas, inclusive ao defender Zucolotto, quando o caso da extorsão veio à tona.

Para que a Lava Jato não molestasse a sua família, Tacla Durán levou esposa, filhos, a mãe e a irmã para a Espanha, onde vive até hoje. O advogado deve voltar ao Brasil em maio, tão logo a Justiça espanhola receba o ofício do Ministério da Justiça brasileiro, que foi informado pelo juiz Eduardo Appio de que o processo contra Tacla Durán remetido por Moro será julgado no Brasil.

No entendimento de Appio, a remessa do processo para a Espanha foi um ato irregular de Sergio Moro, já que ele não poderia abrir mão de sua jurisdição. Essa remessa pode ser interpretada como mais um ato de perseguição de Moro a Tacla Durán.

Neste domingo, o influencer Thiago dos Reis divulgou o documento de transferência bancária para a conta de Marlus Arns. O advogado foi parceiro de Rosângela em ações da Federação da Apae no Paraná, e também na defesa da família Simão, um caso que ficou conhecido como Máfia das Falências.

Zucolotto era sócio de Rosângela em um escritório de advocacia, e também tinha sido advogado de Tacla Durán em um inventário que correu no Tribunal de Justiça do Paraná. Esse fato tornaria Moro impedido de julgar Tacla Durán, já que o escritório de Rosângela havia trabalhado para o acusado.

Pelo Código de Processo Civil, que se aplica ao processo penal nesse caso, o vínculo da esposa com um réu obriga o juiz a passar o caso para outro magistrado. Não foi o que ocorreu. Tudo isso poderá ficar claro nesta segunda-feira, no depoimento de Tacla Durán que poderá passar para a história e ensejar abertura de investigação contra os aliados de Moro – e talvez até contra o próprio Moro.

 

 

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