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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

09
Jan22

Queiroga disputa com Pazuello título de pior ministro Saúde

Talis Andrade

bolsonaro aposentadoria dor remédio_adnael.jpg

 

Falta remédio para pacientes com doenças crônicas

 
 

O general Eduardo Pazuello, de triste memória, ficou exatos 303 dias como ministro da Saúde do pior governo que o Brasil já teve. Este mês, o cardiologista Marcelo Queiroga, o quarto ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, vai ultrapassar a marca do general.

Se de fato deixar o cargo até abril para candidatar-se pela Paraíba ao Senado ou à Câmara dos Deputados, Queiroga será outro que irá embora sem deixar saudades. Estará apto a disputar com Pazuello o título de pior ministro da Saúde do pior presidente.

Pazuello será lembrado por ter dito que “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Não tem juízo quem obedece a ordens estúpidas. Queiroga, por ter obedecido todas as ordens de Bolsonaro e dado o dedo para manifestantes em Nova Iorque.

Como general, ainda mais da ativa, Pazuello não poderia ter participado de atos políticos em público, mas participou de um, no Rio, ao lado de Bolsonaro. Como médico, Queiroga não poderia retardar a aplicação de vacinas em crianças, mas retardou.

Pazuello não tinha obrigação de entender de saúde, Queiroga tem. Pazuello poderá dizer que, como ignorante, limitou-se a seguir a orientação do presidente da República. A desculpa não valerá para Queiroga. Ele segue a orientação de Bolsonaro porque quer.

Com frequência, vai além. Bolsonaro não deve tê-lo instruído a deixar que faltasse remédios na rede pública de saúde para pacientes com doenças crônicas. Mas está faltando. São remédios caros. Os doentes recorrem a doações para não morrer.

Uma associação de famílias de pacientes com esquizofrenia, por exemplo, identificou que a clozapina está em falta em nove estados. Em São Paulo, uma fábrica de remédios de alto custo está parada, e zerado o estoque de 21 drogas contra diversos males.

Informa o Ministério da Saúde que o processo de compra de medicamentos para São Paulo está andando. O Ministério da Mulher e Direitos Humanos ficou de encaminhar o pedido das famílias de pacientes com esquizofrenia ao Ministério da Saúde.

remédios falsificados.jpg

 

13
Out21

Guedes, o ministro offshore

Talis Andrade

paulo guedes paraíso por adão.jpeg

 

 

Elvino Bohn Gass

- - -

Enquanto os trabalhadores e a classe média empobrecem a cada dia com a nefasta política econômica do governo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ficam muito, mas muito mais ricos. As contas que ambos mantêm no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, são ilegais, imorais, violam o Código de Conduta da Alta Administração.

Ambos controlam a política econômica do país, o que tem influência direta no câmbio e, com isso, engordam seus bolsos com a desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, numa prática explícita de autofavorecimento.

Por 310 votos sim e 142 votos não, a Câmara aprovou a convocação de Guedes para que esclareça a fortuna que mantém no paraíso fiscal, pagando zero de imposto sobre os US$ 9,55 milhões (cerca de R$ 51 milhões) lá depositados. É a hora de o povo saber de onde saiu esse dinheiro e como foi parar numa conta escondida no Caribe. 

No dia 6/10, por exemplo, com a alta de 0,72% do dólar, o real passou de novo a valer menos, mas o ministro da Economia de Bolsonaro deve ter comemorado. Ficou mais rico. Com a atual política de dolarização da economia, estima-se que ele esteja engordando sua fortuna em cerca de R$ 420 mil a cada mês. Ou seja, desde que assumiu o cargo, ganhou algo próximo de R$ 14 milhões só com a conta no Caribe.  No governo Bolsonaro, o dólar valorizou quase 40%. 

É um escárnio! Que moral tem um ministro da Economia que mantém recursos via offshore num paraíso fiscal, mecanismo comumente utilizado por criminosos para lavar e esconder dinheiro e sonegar impostos? Como convencer investidores a utilizar seus recursos no País se ele mesmo dá exemplo contrário? 

O fato é que, com essa prática, Guedes ganha dinheiro com o desastre brasileiro, estimula a corrupção financeira e incentiva a sonegação de impostos: devia ser sumariamente demitido, se o governo fosse sério e não comprometido com práticas corruptas e antinacionais. É inaceitável sua continuidade no cargo.

A desastrosa gestão de Guedes está longe de atender às necessidades da economia real do país, com geração de empregos e renda e reforço às atividades como comércio e indústria, que têm papel central na melhoria de vida do povo brasileiro. O ministro do paraíso fiscal é adepto da financeirização da economia enquanto o povo brasileiro faz fila diante de um caminhão de ossos. A dolarização é consequência dessa visão de banqueiro ultraliberal com conta escondida num recanto do mundo onde se encontram hordas de saqueadores de recursos, lícitos ou ilícitos.

O dólar alto arruína a economia brasileira e é uma das grandes causas da volta do dragão da inflação ao País. Tudo sobe, menos os salários. Arroz, feijão carnes, combustíveis, gás de cozinha, pão têm preços nas alturas, deixando quem tem emprego exasperado para fechar as contas no fim do mês.

Esse ministro-offshore já chamou os servidores públicos de “parasitas” – e a proposta de reforma administrativa (PEC 32) que ele apresentou, se aprovada, eliminaria mesmo boa parte do funcionalismo, como se uma praga fosse. Mas diante da descoberta de que ele, sim, é que se serve das informações privilegiadas que tem como ministro, é o caso de perguntar: quem é mesmo o parasita do Estado brasileiro, senhor Guedes?

Por fim, cabe refletir: se todos os investidores agissem como Guedes, o Brasil estaria pior ainda que hoje, com uma economia em frangalhos e gravíssima crise social provocada pelo atual governo. A dolarização é um projeto antinacional e antipopular, e, ainda, provoca a desvalorização brutal de estatais que o governo militar atual quer privatizar. Quem tem dólar, vai  comprar patrimônio público pela metade do preço. O Brasil precisa de outra política econômica que leve em consideração os interesses da maioria da população, gere renda e empregos, segurança e um futuro melhor para todos. 

É condenável por todos os aspectos a política econômica atual e a conduta de Guedes em relação ao seu depósito no Caribe, prática adotada, diga-se, por outros brasileiros que enriquecem às custas da miséria coletiva em nosso País. Segundo o Banco Central, mais de 60 mil pessoas físicas residentes no Brasil mantêm no exterior nada menos que 1 trilhão de reais. 

Não é uma perversão do capitalismo. Isso é próprio capitalismo. Mas essa é outra discussão.

cellus paraiso polis direita .jpg

 

23
Set21

Brasil mostra o dedo do meio ao mundo, diz jornal alemão

Talis Andrade

queiroga dedo do meio.jpeg

 

 

247 - O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, ironizou no Twitter a contaminação do ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, infectado pela Covid-19.

Na rede social, o prefeito norte-americano publicou uma notícia que anunciava a doença do ministro e escreveu: "Se pelo menos houvesse uma forma de limitar seu risco".

Mayor Bill de Blasio
@NYCMayor
If only there was some way to limit your risk. Oh wait! nyc.gov/vaccinefinder
Quote Tweet
New York Post
@nypost
·
Brazil's health minister Marcelo Queiroga, in NYC for UN General Assembly, tests positive for COVID trib.al/VKQJkXe
 

Após discurso na ONU, Bolsonaro é retratado como Pinóquio no metrô de Nova York

Foi noticiado que Jair Bolsonaro recebeu uma "homenagem" em uma estação de metrô da cidade de Nova Iorque nesta quarta-feira (22). 

Que Bolsonaro foi retratado em um desenho como o Pinóquio, personagem popularizada pela Disney, conhecida por apresentar um alongamento no nariz após mentir, e a imagem foi acompanhada das palavras “mentiroso”, “péssimo” e “perdedor”. 

A notícia é fake. 

 

Bolsonaro publica foto em que aparece com 6 dedos

Do Metrópoles - Uma publicação no perfil oficial do presidente no Twitter mostra Jair Bolsonaro (sem partido) com 6 dedos. No post, Bolsonaro aparece junto a um resumo de pontos proferidos no discurso feito na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, com a mão direita sobre o peito. Aparentemente, o 6º dedo surgiu por uma falha na edição da fotografia: há uma sobreposição de imagens, para dar uma impressão de sombreamento.

Jair M. Bolsonaro
@jairbolsonaro
Image
Felipe Mascari
@felipemascari
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK COLOCOU SEIS DEDOS NA FOTO É BURRO PRA CARALHO MESMOImagem
 

 

Seis dedos numa mão e nenhuma ideia útil na cabeça

seis dedos.jpeg

 

por Carlos Carvalho
 
- - -
O Brasil continua à deriva. Nada do que acontece ou se diz parece chamar a atenção dos donos do poder para o que quer que seja. Não há preocupação, nem de longe, com a res publica, mas com o meramente pessoal, ou familiar. Assim, em meio ao caos, o “líder” da nação faz cara de paisagem e come pizza na calçada em Nova York. Enquanto isso, o país perde o bonde do desejo da história, restando-lhe apenas o bonde Cemitérios, haja vista os 600 mil mortos e os que ainda serão contabilizados à medida que determinados hospitais e planos de saúde são investigados.Comitiva presidencial que foi à ONU tem 3 casos de infecção por Covid
 

Dias antes da ida do governante brasileiro e sua comitiva aos Estados Unidos, a maior já enviada em missão à ONU, certo editorialista de um poderoso jornal disse que a fala do senhor presidente na Organização das Nações Unidas seria a chance que ele teria de reparar a imagem do Brasil perante o mundo. O estapafúrdio editorial é, entre inúmeras possíveis definições, uma piada de mau gosto dita por alguém completamente insensível à realidade nacional. Aqui, uma pergunta se faz necessária: a mando de quem se escreve esse tipo de idiotice?Após driblar manifestantes em hotel, Bolsonaro come pizza na calçada em NY  | A Gazeta

Certamente que o referido editorial, irmão gêmeo do famoso “uma escolha difícil”, tem endereço certo; uma vez que matérias assim objetivam respaldar a manutenção no poder daqueles que foram eleitos graças ao árduo trabalho de desinformação empreendido pela imprensa comercial brasileira e seu “jornalismo” rasteiro. E não interessa quantos adoeçam e morram. Também não se nota preocupação com a imensa massa de desempregados, com os “humilhados do parque”, os abandonados pelo sistema, ou as florestas que ardem em chamas. Quem se importa, quando o bom mesmo é passear na cidade que nunca dorme, às custas do cidadão que mal consegue comprar comida? Para situações assim, a cara do jornalismo comercial está, como sempre esteve, voltada para o lado.

E de Nova York, do plenário da ONU, ouviu-se um mais do mesmo piorado. Uma espécie de copia e cola de tudo que o mesmo senhor já dissera em discursos outros. Não poderia ser diferente, tendo em vista que só se elenca projetos, ações e propostas quando elas existem. Quando não, é a mentira que toma palco. Assim, o que se viu e ouviu foram doze minutos de nada misturado com coisa nenhuma, e o barulhinho do dinheiro do contribuinte indo para o ralo. Mas como ele não é o “Nine” não há problema, tudo pode. 

mister q mostra dedo do meio.jpeg

 

Além da live, digo, do discurso presidencial, o combo de bizarrices se completou com o convescote regado à pizza na calçada, a deselegância do Ministro da Saúde e seu dedo do meio em riste, bem como a “arminha” do chanceler. Como se tem visto, lidar com o contraditório não é talento daqueles que compõem o governo brasileiro. Na volta, foi hora de elencar os “feitos”. Feitos tais que deixariam o personagem de Carlo Collodi corado de vergonha. Ao relacionarem os “pontos positivos” do discurso, digo, da live presidencial na ONU, preocuparam-se tanto com o tamanho do nariz presidencial na imagem do post, que esqueceram o restante. Como resultado, acabaram acrescentando um dedo a mais à sua mão direita, que se mistura à imagem parcialmente duplicada do seu rosto. Na imagem, “Eleven” está sério, com a mão no peito, simulando cantar o hino. Quanto ao resumo em si, para a surpresa de zero pessoas, nada além de mera desinformação. E assim segue a caravana do circo de horrores no qual transformaram esse país.

 

Brasil mostra o dedo do meio ao mundoO jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) criticou nesta quarta-feira (22) o pronunciamento de Jair Bolsonaro na abertura da 76ª Assembleia-Geral das Nações Unidas. 

O FAZ, um dos mais respeitados veículos da mídia alemã, destacou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para a Covid-19 e mencionou o gesto obsceno do ministro para manifestantes em Nova York. 

"Fora isso, o Brasil não chamou atenção por sua sofisticação diplomática. Já havia começado com o encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson na segunda-feira. Quando os jornalistas foram instruídos a sair da sala, Johnson agradeceu e os encorajou a obter a vacina britânica da AstraZeneca. Ele disse a Bolsonaro que já havia recebido as duas doses. Bolsonaro apontou o dedo para si mesmo, depois acenou negativamente e disse: 'Ainda não.' Então ele desatou a rir. Seu ministro da saúde, que provavelmente já estava infectado a essa altura, ria ao fundo, relata o jornal. 

Sobre o discurso de Jair Bolsonaro, o Frankfurter Allgemeine citou que analistas falaram de uma "realidade paralela" citada por ele, com referência a várias representações comprovadamente falsas, exageradas ou contraditórias. 

"O discurso de Bolsonaro durou doze minutos e ele não falou ao mundo, mas a seus seguidores em seu próprio país. Eles o celebram como um herói por isso. Para todos os outros, o desempenho do Brasil foi insignificante, senão ridículo. Alguns dos presentes aplaudiram. Entre eles estava o ministro da Saúde, Queiroga, que acompanhou Bolsonaro ao plenário e agora espera a viagem de volta. A vigilância sanitária de Brasília, por sua vez, também recomendou quarentena a Bolsonaro e sua delegação", afirmou o veículo. 

 

23
Set21

Em quarentena nos EUA, Marcelo Queiroga receberá R$ 34 mil por diárias

Talis Andrade

os dedos do meio.jpeg

 

Ministro do governo brasileiro tem direito à diária de US$ 460 por dia, quando viaja a serviço

 
 
A quarentena do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em Nova York, custará R$ 34 mil em diárias ao governo brasileiro. Queiroga testou positivo para a Covid-19 nesta terça-feira (21/9), durante viagem à Assembleia Geral da ONU. Sem poder voltar ao Brasil, ficará isolado nos Estados Unidos pelas próximas duas semanas.
 

Segundo decreto de 2008, cada ministro do governo brasileiro tem direito à diária de US$ 460 por dia, quando viaja a serviço. O valor é o mais alto da tabela.

Como ficará em quarentena nos próximos 14 dias, Queiroga receberá US$ 6.440, o equivalente a R$ 34 mil.

Comitiva

O secretário de Comunicação da Presidência, André Costa, informou, nesta quarta-feira (22/9), que a comitiva que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) tinha cerca 50 pessoas.

Durante pronunciamento, no Palácio do Planalto, Costa afirmou que todos os integrantes, incluindo o mandatário do país, estão assintomáticos e devem fazer um teste para detectar se foram infectados pela Covid-19 no fim de semana. Durante esse tempo, permanecerão em isolamento.

As medidas sanitárias foram adotadas depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo. O ministro, que integrou a comitiva, está em isolamento nos Estados Unidos.

“Bolsonaro mandou mensagem falando que vai ficar de casa”, diz Mourão

 
 

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse, nesta quarta-feira (22/9), que não conversou com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) depois que ele voltou da viagem aos Estados Unidos.

“Ele só me mandou uma mensagem dizendo que vai ficar em casa”, declarou Mourão, após ser questionado por jornalistas na saída de seu gabinete, nos anexos do Palácio do Planalto.

Mais cedo, nesta quarta, o secretário de Comunicação da Presidência, André Costa, informou que tanto Bolsonaro quanto a comitiva que o acompanhou durante a viagem aos Estados Unidos estão assintomáticos e serão submetidos, no fim de semana, a um teste RT-PCR para detectar se foram infectados pela Covid-19. Durante esse tempo, permanecerão em isolamento.

As recomendações foram adotadas após diagnóstico positivo do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para Covid-19. Segundo o secretário, Bolsonaro e a comitiva seguirão o Guia de Vigilância Epidemiológica da Covid-19, do Ministério da Saúde, que determina, para indivíduos assintomáticos, coleta do exame no período mínimo de cinco dias após o último encontro com o caso suspeito ou confirmado da doença, o que, neste caso, deve ocorrer entre sábado (25/9) e domingo (26/9).

“A comitiva que acompanhou o presidente da República nessa visita à Organização das Nações Unidas também foi toda orientada a permanecer seguindo o Guia de Vigilância Epidemiológica, publicado desde abril deste ano. […] O presidente da República encontra-se no Palácio da Alvorada, assintomático. Totalmente assintomático e seguirá, então, essas orientações”, informou o secretário.

Segundo André Costa, no caso de resultados negativos, os integrantes serão acompanhados por um médico até o 14º dia após o último contato com o ministro Queiroga. “Permanecendo, então, assintomático, está descartado o caso de Covid”, disse.

 

 

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