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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

29
Ago22

1º debate presidencial na TV: colunistas analisam o desempenho dos candidatos

Talis Andrade

Mulheres e Eleitoras

 

 

O primeiro debate das eleições de 2022 realizado no domingo (29) foi marcado por trocas de acusações entre Lula e Jair Bolsonaro , principais alvos dos demais candidatos à presidência da República, e pelo protagonismo das mulheres, avaliaram colunistas do g1 e da Globonews.

O presidente fez 'gol contra' ao atacar a jornalista Vera Magalhães.

O descontrole de Bolsonaro abriu caminho para que Simone Tebet e Soraya Thronicke criticassem as posturas do presidente, que tem rejeição acima de 50% entre o eleitorado feminino, segundo pesquisa do Datafolha.

As candidatas somam menos de 5% das intenções de voto, mas ganharam espaço após os ataques de Bolsonaro.Bolsonaro sobre Vera Magalhães: 'Ela bate em mim o tempo todo' - Politica -  Estado de Minas

 

 
 
A TV Cultura se solidariza com a jornalista Vera Magalhães e repudia a agressão do candidato Jair Bolsonaro durante o debate organizado pelo pool de empresas jornalísticas.
 
O ataque do presidente faz parte de uma longa lista de ataques à liberdade de imprensa, especialmente a jornalistas mulheres.
 
São atitudes inconstitucionais por partirem do chefe de estado, e imorais, porque marcadas pela desproporção absoluta entre seu poder e o de profissionais que agride.
 
A liturgia da função exige que o presidente da República, um funcionário pago com dinheiro público, tenha pelos seus patrões, cidadãos brasileiros, o mesmo respeito que seu cargo merece.

 
 

Andréia Sadi

 

Bolsonaro fez 'gol contra' ao atacar as mulheres mais uma vez, disse a colunista da Globonews Andréia Sadi. A meta do QG bolsonarista era associar Lula aos casos de corrupção – e vinha bem-sucedido – até o presidente "mudar a rota" e perder a compostura com a jornalista Vera Magalhães.

 

"Existe uma máxima nos bastidores do Planalto de que o presidente, muitas vezes, é o seu principal opositor. No fim do dia, Bolsonaro fez mais por Lula do que o próprio candidato no debate."

 

Já Lula perdeu a oportunidade de rebater as acusações de Bolsonaro sobre os casos de corrupção no governo do petista, admitiram bastidores da campanha do ex-presidente.

 

Ana Flor

 

 

Ao atacar mulheres, Bolsonaro acabou prejudicando seus esforços de campanha para diminuir sua rejeição entre o público feminino – hoje acima de 50%, segundo pesquisa Datafolha.

 

"Em 2022, atacar mulheres e ser preconceituoso pode tirar ainda mais votos. Afinal, elas são 52% das eleitoras", explicou a counista Ana Flor

 

 

Julia Duailib

 

Os erros dos candidatos líderes nas pesquisas renderam a Simone Tebet e Soraya Thronicke maior destaque e protagonismo no debate, avaliou Julia Duailib. As candidatas foram elogiadas em grupos monitorados com eleitoras mulheres de baixa renda e de classe média.

 

"Soraya foi elogiada por ter dado a declaração dizendo que Bolsonaro é “tchutchuca” com os homens do Centrão e “Tigrão” com as mulheres. Simone também se saiu bem quando fez uma defesa à democracia, atacou as fake news do presidente e perguntou: “Bolsonaro, por que você tem tanta raiva de mulheres?"

 

 

Gerson Camarotti

 

Em um debate recheado de ataques e foco na corrupção, os candidatos da terceira via acabaram se unindo para quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro, analisou o colunista Gerson Camarotti.

 

 

Em dado momento, Simone Tebet ganhou maior visibilidade entre os candidatos da terceira via ao sair da zona de conforto e tentar se colocar para quebrar essa polarização. Ela não aceitou até mesmo uma tabelinha oferecida por Lula para falar de corrupção na pandemia. Ao falar da CPI da Covid, a candidata cita também a corrupção nos governos petistas.

 

 

Valdo Cruz

 

Assim como Simone Tebet e Soraya Thronicke, o candidato Ciro Gomes seguiu a mesma estratégia para furar a polarização, e não aceitou os acenos de Lula para atrair seu apoio.

O petista elogiou o oponente durante o debate, mas também o criticou pela decisão de ir para Paris no final da campanha de 2018. Ciro manteve os ataques a Lula e Bolsonaro.

"Até agora, porém, o candidato do PDT não tem lançado gestos na direção de apoiar o ex-presidente num eventual segundo turno caso ele não vá para a fase da eleição. Lula, no entanto, tem recebido nos bastidores sinalizações de pedetistas de que o PDT pode apoiá-lo em um segundo turno."

 

Natuza Nery

 

Para Natuza Nery, o ataque de Bolsonaro a uma mulher jornalista pode ter sido o tiro no pé para quem busca o eleitorado feminino. Segundo a colunista, tanto o presidente como seu principal adversário precisam, pelo menos, manter as intenções de voto já conquistadas.

 

 

Em um debate de primeiro turno quem está na frente tem que sair pelo menos mantendo o que tem. As pesquisas dirão se este foi o caso de Lula ou não."

 

"Quem está em segundo lugar precisa ir para um debate para conquistar mais votos do que já tem. E, se isso não for possível, tem que atuar para, pelo menos, não perder votos".

 

 

Helder-Cidadão Democrático😷 on Twitter: "Vera Magalhães foi ofendida e  ninguém fez nada. Um absurdo! E esse Bolsonaro que é cristão e diz que  respeita as mulheres? Fora Bolsonaro! #DebateNaBand  |Bonaro|Lulinha|Janones|Tebet| https://t.co/YyWaQe3Qy0" /

 

20
Mar21

As incompatibilidades de Bolsonaro

Talis Andrade

bozocabeleireiro cabelo à hitler.jpg

 

 

Por Henrique Matthiesen

Diante de sua maior tragédia sanitária – jamais vista em nossa História – contamos diariamente os mortos no Brasil, que batem recordes atrás de recordes; ao mesmo tempo em que assistimos o colapso do nosso sistema de saúde e o sofrimento do nosso povo.

Tragédia esta que poderia ter sido mitigada em sua dimensão, se não tivéssemos um genocida a frente da condução do país.

A adjetivação referente ao Bolsonaro se esgota ante a sua desumanidade. Falta-lhe qualquer senso de dignidade, decência e empatia. Não há qualquer resquício de altruísmo, revelando-se um pária.

Acentua-se, ainda mais, com todas irrefutáveis consequências trágicas da pandemia o seu propósito de continuar em sua jornada charlatanista, a sua negação irresponsável e criminosa com omissões e ações agravando a situação já calamitosa.

Bolsonaro, internacionalmente, sabota todas as ações sanitárias sendo o mais efetivo propagador do vírus, assim como seu bando de acéfalos igualmente desprovido de decência e humanidade.

Se não bastasse a mortandade causada por Bolsonaro ao povo brasileiro, hoje, nos tornamos uma séria ameaça aos outros países.

Ao tornarmo-nos epicentro pandêmico, devido ao negacionismo e as ações dietas e indiretas de Bolsonaro, se verifica a possibilidade alarmante de múltiplas mutações do vírus que podem neutralizar a ação das vacinas, mergulhando a humanidade em inimagináveis implicações.

Cabe, aqui, ações urgentes e inadiáveis do Congresso Nacional e do STF para frearem este genocídio cada dia mais cortante. A verdade insofismável que se impõe é que Bolsonaro é incompatível com a condução do Brasil, ainda mais com uma pandemia que ele próprio agravou. 

Inaptidão somada ao negacionismo obscurantista, adicionada a sua imoralidade humanística, acrescida de sua vassalagem aos interesses espúrios de ideologizar vacinas, e agregando ações maliciosas de intimidação ao combate a pandemia, incluindo sua sabotagem, são suficientes para incriminá-lo e tirá-lo imediatamente da Presidência.

A cada triste recorde de casos e de mortes é comprovada sua incompatibilidade de gerir o país e a superação desta grave pandemia.

Bolsonaro é incompatível. 

Incompatível com o sofrimento das famílias enlutadas ou enfermadas;

Incompatível com a ciência;

Incompatível com a decência;

Incompatível com a humanidade;

Incompatível com a civilização.

foro bozo ponto final.jpg

 

17
Mar20

Até quando este país anestesiado aguenta?

Talis Andrade

bolsonaro coronavirus _fernandes.jpg

 

Uma aula magna de irresponsabilidade

 
Por Eric Nepomuceno

Superando suas próprias – e inéditas na história da República – mostras anteriores de irresponsabilidade e estupidez, Jair Messias desafiou medidas determinadas pelo seu próprio ministro de Saúde. 

E como se fosse pouco, abriu uma nova e especialmente séria crise com os demais poderes constitucionais, ao se juntar a manifestantes furibundos que, entre outras coisas, exigem o fechamento do Congresso e o expurgo de vários integrantes do Supremo Tribunal Federal.

Já não dá para falar em decoro ou decência, porque isso é tão existente em Jair Messias como elefantes no Alasca. 

Quando se confirma que sete integrantes da comitiva que o acompanhou em sua mais recente e vergonhosa mostra de vassalagem diante de Donald Trump estão contaminados com o coronavírus, o lógico seria Jair Messias se recolher, se não à sua insignificância, ao Palácio da Alvorada.
 
Aliás, ele foi aconselhado precisamente a isso, enquanto espera para fazer um novo teste clínico. Mas quem segura Jair Messias? 

Quem é capaz de incutir uma miserável gota de noção das coisas em sua cachola?

O país inteiro querendo saber como se proteger, e lá vai ele se juntar à manada de imbecis fanatizados. 

Não satisfeito em desfilar de automóvel, o que já traria consequências políticas sérias – afinal estava acompanhando a manifestação que, entre otras cositas, clama por intervenção militar – lá foi ele apertar mãos, tirar fotos, sacudir uma enorme bandeira brasileira.

E se essa besta estiver contaminada? 

E se alguma das pessoas cuja mão ele tocou estiver?

Com sua conduta irresponsável e estúpida, Jair Messias pôs em risco algo mais além da sua saúde e das pessoas que ele tocou: pôs em risco a já mais que precária governabilidade deste país destroçado. 

O Brasil enfrenta uma crise econômica especialmente séria, graças ao primarismo de um sujeito chamado Paulo Guedes e sua equipe de neoliberais fundamentalistas. 

Essa crise agora está sendo tremendamente agravada pelo cenário global. 

Pois justo nesse instante Jair Messias decide assumir a manifestação (que, aliás, já havia encorajado seguidas vezes) que confrontou de cara o Congresso. 

Com isso, os canais de diálogo, que já estavam entupidos, correm o altíssimo risco de fechar de vez. Qual será o preço para reabri-los?

Nesse quadro, participar de manifestações carregadas de ódio seria um erro óbvio. 

Bem, óbvio para qualquer um, exceto para Bolsonaro, seu trio de filhos hidrófobos e as outras bestas que o rodeiam, empijamadas ou não. 

É verdade que não se trata, nem de longe, da primeira vez que esse ultradireitista inepto e desequilibrado supera seus próprios limites de absurdo. A de agora foi uma aula magna de irresponsabilidade e estupidez. 

Mais uma. Até quando este país anestesiado aguenta?
 

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