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12
Mai23

Família de Mauro Cid tem mansões milionárias nos EUA; veja fotos

Talis Andrade

Imóveis de familiares do ex-ajudante de Bolsonaro estão registrados em nome do “Cid Family Trust”; incluem mansão de US$ 2 milhões

Ajudante de ordens do ex-presidente foi preso no começo deste mês; filho do general Mauro Cesar Lourena Cid; e irmão de Daniel Cid, que operou "milícia digital" pró-Bolsonaro, fez fortuna em imóveis

por Bemfica de Oliva /O Povo

O irmão de Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), comprou imóveis milionários durante o mandato do ex-presidente. As informações são do portal brasiliense Metrópoles.

Segundo o site, Daniel Cid tem diversas propriedades nos Estados Unidos, adquiridas até 2020. A lista de propriedades dele inclui até mesmo uma mansão na Califórnia.

Alguns dos imóveis estão registrados no nome de Daniel. Outros tiveram a posse transferida para um "trust fund", tipo de organização usada nos Estados Unidos para obscurecer os verdadeiros donos de propriedades. O fundo tem o nome de "Cid Family Trust".

A mansão, comprada por US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 8,7 milhões) e avaliada atualmente em US$ 2,2 milhões (R$ 11 milhões em conversão direta), fica localizada na cidade de Temecula. O fundo tem outra casa, que vale cerca de R$ 2 milhões, na mesma cidade.

 

Veja aqui galeria de fotos

Há ainda um terceiro imóvel, desta vez em Miami, na Flórida. A casa em um condomínio fechado está no nome do próprio Daniel. Anteriormente, a mansão também estava registrada como propriedade do irmão de Mauro Cid. Em março de 2019, foi transferida para o fundo.

Família Cid tem outras ligações com Bolsonaro

O próprio Daniel tem relações diretas com o governo Bolsonaro. Uma plataforma online criada e administrada por ele hospeda documentos que foram usados pelo ex-presidente durante transmissão ao vivo como supostas provas de fraude no sistema eleitoral brasileiro - a manipulação dos votos nunca foi comprovada.

O pai dos irmãos, general da reserva Mauro Cesar Cid, é, há décadas, amigo de Bolsonaro. Ele e o ex-presidente foram colegas de turma no Exército. Mauro Cesar foi indicado pelo então mandatário para comandar o escritório de Miami da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) - ele foi retirado do cargo após Lula (PT) assumir a Presidência.

Blog do Noblat on Twitter: "Mauro Cid é filho do general Mauro Cesar  Lourena Cid, colega do ex-presidente no curso de formação de oficiais do  Exército. Ele ascendeu na carreira no governo

Advogado de Mauro Cid deixa defesa

Algumas horas após o Metrópoles publicar a investigação sobre as propriedades milionárias de Daniel, um dos advogados do irmão dele anunciou que estava deixando a defesa de Mauro Cid. Rodrigo Roca alegou "razões de foro profissional e impedimentos familiares" para a decisão. Veja mansão da família de Mauro Cid na Galeria  (16 Fotos) Segundo o Metrópoles, o “Cid Family Trust” é dono de outra casa em Temecula. O imóvel, menor que a mansão, está avaliado em R$ 2,2 milhões. Antes de ser transferido ao trust, estava registrado no nome de Daniel Cid. Ele ainda esteve ligado a um 3º imóvel na cidade, vendido recentemente por cerca de R$ 3,3 milhões.

A compra mais recente de Daniel Cid é uma casa em Miami, no condomínio Doral Isles Martinique, adquirida em agosto de 2020. No site do governo de Miami Dade, o imóvel tem valor de mercado de US$ 548 mil (mais de R$ 2,7 milhões) e está registrado em nome do próprio irmão do tenente-coronel....

Antes de Mauro, Roca representou Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, que também está preso.

A renúncia de Roca foi informada à imprensa em nota. O advogado não informou se a decisão é relacionada à reportagem publicada pelo portal.

05
Fev23

PF encontra transações suspeitas em gabinete de Bolsonaro; STF quebra sigilo

Talis Andrade
 
 
 
Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, não vai mais assumir batalhão em Goiás  | GZH

 

Redação Jornalistas Livres

A Polícia Federal (PF) encontrou mensagens que indicam movimentações bancárias suspeitas no telefone do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, uma das principais figuras políticas que trabalham ao lado de Bolsonaro. As irregularidades teriam sido feitas no gabinete do presidente da República e apontam pagamentos fracionados, quitação de contas da família e de pessoas relacionadas com a mulher de Bolsonaro, Michelle. As informações foram divulgadas após a quebra de sigilo bancário e telemático (de mensagens e outros meios de comunicação) de Cid.

Em inquérito aberto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Cid foi ouvido na operação que averigua o vazamento da investigação sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de 2018. No caso, o irmão de Mauro Cid, Daniel Cid, publicou em suas redes sociais parte do processo compartilhado por Bolsonaro. Na ocasião, o ataque hacker foi utilizado pelo presidente para comprovar uma possível fraude no processo eleitoral – que o elegeu. A quebra de sigilo bancário foi ordenada pelo ministro e na análise do material foram encontradas essas manifestações suspeitas.

Entre as mensagens que levantaram as suspeitas da PF se encontram recibos de pagamento de boletos de plano de saúde e até prestações mensais fixas destinadas a tia de Michelle, que cuida da filha do casal em alguns momentos. Conversas também mostram integrantes da Ajudância de Ordens – um grupo dentro do gabinete de Bolsonaro – abordando saques em espécie e depósitos fracionados – que, de acordo com as investigações, podem apontar uma tentativa de mascarar a origem do dinheiro. A PF apura se tais pagamentos foram feitos com dinheiro público e se as transações valores partiram de cartões corporativos da Presidência.

Em nota, a assessoria do gabinete de Bolsonaro afirma que “todos os recursos não têm origem no suprimento de fundos. O presidente nunca sacou um só centavo desse cartão corporativo pessoal”. Com relação a participação de Mauro Cid e os pagamentos realizados a tia de Michelle, o Palácio do Planalto frisa que “Cid não fazia transferência de conta a conta. Ele sacava o dinheiro para a conta do presidente não ficar exposta, com o nome dele no extrato de outra pessoa”. As outras despesas são justificadas em gastos pessoais feitos com a conta pessoal de Bolsonaro.

 

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