Mente doentia inimiga do pobre criou novo tipo da casa popular para o coitado do vivente morrer de fome frio no inverno e de fome e calor no verao e treinar para viver na cadeia quando vingar a ditadura de Bolsonaro com a rainha Ester
Prefeito bolsonarista dos Republicanos esconde o custo da cada caixao de tijolos, que apelidou de descanso. Arquitetos dizem o monto contraria diretriz da ONU. Especialistas da USP e Unicamp chamam o forno de "inaceitável" para uma vida e morte Severina
A construção de casas populares em Campinas está em desacordo com as diretrizes da ONU para habitação adequada. O governo municipal está construindo 116 moradias de 15 m², com apenas um cômodo e um banheiro, para abrigar 450 pessoas no Residencial Mandela, no distrito do Ouro Verde. Essas pessoas atualmente vivem em áreas de risco e ocupações. O projeto custa R$ 6 milhões. O prefeito Dario Saadi esconde o pre₢o de cada casita.
Reportagem do portalO Valedestaca que, de acordo com a ONU Habitat, uma moradia é considerada adequada quando até três pessoas compartilham um quarto habitável com uma área mínima de 9 m², além de espaços como cozinha e banheiro. Um cômodo tão pequeno compromete a saúde e o bem-estar dos moradores. No entanto, as casas em Campinas abrigarão, em média, 3,8 pessoas, chegando a ter famílias com até sete pessoas. Arquitetos consultados pela reportagem afirmam que as casas em Campinas comportam apenas uma pessoa, contrariando a determinação do órgão internacional.
As casas em Campinas têm o tamanho de uma van e não permitem que duas pessoas deitem lado a lado. Com apenas 15 m², elas representam menos da metade do tamanho minimo permitido das moradias do programa Minha Casa Minha Vida do governo federal.
As republicanas casas em Campinas não permitem que duas pessoas deitem lado a lado. Dizem que assim foram idealizadas pela senadora Damares Alves para evitar acasalamentos
Senadora nega explicar porquê sua primeira-dama pulou e vibrou no anúncio da aprovação de Mendonça para o STF; veja vídeos
Michelle Bolsonaroo comemorou a aprovação pelo Senado da indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF). Damares Alves também dançou e cantou.
Evangélica, a primeira-dama Michelle Bolsonaro comemorou aos pulos, orando, gemendo a língua dos anjos e cantando a aprovação do nome do ex-ministro e pastor André Mendonça pelo Senado. Michelle e Damares se reuniram no gabinete do senador goiano Luiz do Carmo MDB), também pastor, para acompanhar a votação que ocorria no plenário.
André agradeceu com uma expressão que ficou conhecida na voz de um dos adversários de Jair Bolsonaro em 2018, o ex-deputado Cabo Daciolo (Patriota). “Glória a Deus”, exclamou o novo ministro.
Veja a alegria de Michelle assim que foi anunciada a aprovação de Mendonça:
Neste sábado (10), a senadora Damares Alves utilizou suas redes sociais para expressar seu posicionamento contrário à indicação do advogado Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal STFF) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu tuíte, a senadora deixou claro que seu voto será um "não", e afirmou que nada ou ninguém será capaz fazê-la mudar de ideia.
No comunicado, Damares dirigiu-se a amigos, irmãos, correligionários e até mesmo aos adversários políticos, pedindo para não insistirem em dialogar com ela sobre a indicação de Zanin. A senadora, da extrema direita, afirmou que só falará com o indicado antes da votação se for realmente necessário e mediante solicitação de seu partido, em uma reunião formal com a presença de demais parlamentares. Para Damares, tem senador, senadora, nos partidos bolsonaristas, que não merece uma fala a dois.
Damares Alves justificou seu posicionamento contrário à indicação de Zanin ao alegar que acredita que ela fere o princípio constitucional da impessoalidade. Para a senadora, essa indicação vai de encontro a esse princípio fundamental e, por esse motivo, ela não pode aceitá-la.
Jesus da goiabeira falou para Damaress da extrema e íntima pessoalidade ou santidade da escolha de Mendonça.
Intolerância
Em uma rede social, a primeira-dama reclamou do que ela classificou como manifestações de intolerância religiosa após a divulgação do vídeo.
A postagem de Michelle, que tem como título "Desrespeito", mostra a imagem de uma notícia que afirma que ela havia virado "chacota na web após comemorar aprovação de Mendonça". Que ela foi a primeira a saber. Bolsonaro afirmou que cumpria promessa feita de indicar um ministro "terrivelmente evangélico". Mendonça é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília. Igreja frequentada por Michelle.
Em seguida, a primeira-dama cita uma passagem bíblica para, segundo ela, "responder a intolerância religiosa e o desamor de muitos a meu respeito, por celebrar a vitória do meu irmão em Cristo André Mendonça."
A carga de maconha apreendida pela PF e a sobrinha querida do pastor Josué Bengston, da Igreja Quadrangular
O que Damares Alves vai dizer sobre seu Tio Josué andando com 290 kg de skunk no avião?
por Marcia Tiburi - - -
Não posso deixar de comentar a notícia sobre o tio traficante de maconha da Damares Alves, pastor Josué Bengston, da Igreja Quadrangular do Pará.
De fato, uma carga de 290 kg de uma coisa chamada skunk realmente impressiona a desavisados como eu que ainda estava em outra pauta, tentando entender a pedofilia das igrejas e o plano de poder dos religiosos que acançam cada vez mais ocupando o congresso nacional com suas pautas fundamentalistas.
Muitos, como eu, devem ter descoberto agora que skunk é maconha potencializada - realmente isso me escapou, e me dá vergonha ter perdido essa informação, afinal sou autora de um livro sobre as drogas e a banalidade do vício chamado SOCIEDADE FISSURADA publicado pela Civilização Brasileira em 2012). Quem esta desatualizado no assunto das drogas, deve estar se perguntando sobre tudo isso: o circuito de produção e comercialização, o valor de compra e venda, a plantação e os destinatários, a exploração do trabalho, a mais valia e o lucro na empreitada. Talvez esteja também se perguntando não só sobre a produção, mas sobre o uso de drogas por parte dos crentes.
Será que se vende maconha dentro das igrejas também? Estou perguntando, inocentemente, pois nunca se sabe. Se um pastor moralista de igreja trafica 290 kg de skank, quem pode imaginar do que mais é capaz?
De um ponto de vista liberal relativamente aos costumes, não há problema algum em usar maconha, ou qualquer outra droga em nível recreativo e não autodestrutivo (toda autodestruição afeta os outros e isso afeta a esfera ética onde lidamos com a alteridade), contudo, mercados clandestinos geram abusos, violências e outros problemas sociais. A dependência que muitas pessoas desenvolvem em relação a drogas (não importa se álcool, cocaína, cigarro ou redes sociais), sempre precisa ser tratada com atenção e cuidado.
E, de fato, tabus sobre as substâncias e seus usos não ajudam a avançar na pesquisa.
Contudo, o moralismo religioso também é mercadoria nas igrejas de mercado, nas quais pedofilia, tráfico humano, corrupção e estelionato são práticas comuns.
O moralismo gera a moralina que também vicia! O uso de drogas é algo comum na cultura empresarial, e também o é nesse tipo de empresa que são as igrejas de mercado, que, aliás, funcionam como empresas, mas não pagam impostos.
É um mercado do lucro certo explorando a fé e o desespero dos outros. Mas é também um mercado de drogas clandestino! E que rende muito dinheiro!
Eu que sou a favor da liberação da maconha, para plantio, pesquisa científica e uso recreativo, mas que nunca usei maconha (as únicas drogas que uso são café, álcool - eu, por exemplo, gosto de vinho - e Instagram, em doses recreativas, portanto moderadas), sou constantemente xingada de maconheira.
Agora vem à tona a hipocrisia dos pastores das igrejas de mercado.
Se o tio da Damares fosse apenas um maconheiro não seria um problema, talvez fosse até mesmo uma solução, mas tio Josué é um traficante fingindo ser um homem sério, um homem de Deus. Pobre do Deus sendo vendido como mercadoria e transformado em cúmplice de traficantes sem ter como se defender.
Mais uma vez pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro são flagradas com drogas. Dessa vez, um avião, que pertence à Igreja Quadrangular do Pará, foi apreendido pela Polícia Federal, no sábado (27), com 290 quilos de maconha. O grupo religioso é liderado pelo ex-deputado federal e pastor Josué Bengtson, tio da senadora Damares Alves (Republicanos-DF)
Senadores Eduardo Girão e Damares Alves tentaram entregar peça de plástico; ministro dos Direitos Humanos justificou recusa afirmando que esposa está grávida
Silvio Almeida recebeu um ministério "arrasado" e prometeu que atos da pasta baseados "no ódio" serão revistos. "Conselhos foram reduzidos ou encerrados, vozes foram caladas, políticas encerradas", disse ao classificar a gestão Bolsonaro de "projeto de destruição nacional"
O ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida se negou a receber a réplica de um feto durante uma comissão do Senado. A peça de plástico foi oferecida pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), vice-líder da oposição e bolsonarista. Ao negar o objeto, Almeida chamou a atitude do parlamentar de "escárnio" e “uma exploração inaceitável de um problema muito sério” vivenciado no país. Ele disse ainda que vai ser pai e, em nome da filha dele que vai nascer, não receberia o objeto. Após a resposta, o ministro foi aplaudido de pé por senadores que estavam na comissão.
Antes da fala de Girão, a miniatura de feto estava na mesa da também senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Ela justificou o "presente" como forma de pressionar o ministro após decisão do governo de deixar a Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Mulher, documento de caráter conservador contra o aborto.
Ao tentar fazer a entrega, Girão disse que objeto representaria uma "criança com 11 semanas de gestação", mas foi interrompido pelo ministro.
— Eu não quero receber isso por um motivo muito simples: eu vou ser pai agora. E eu sei muito bem o que significa isso. Isso para mim é uma performance que eu repudio profundamente, é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que temos no país. Em nome da minha filha que vai nascer, eu me recuso a receber isso. Isso é um escárnio — rebateu Silvio Almeida.
O embate aconteceu durante sessão da Comissão de Direitos Humanos. Girão elaborava uma pergunta ao ministro sobre possíveis omissões do atual governo frente à violação de direitos humanos de alguns países, como Rússia, China, Venezuela e Nicarágua. Ao concluir, o senador usou o tema para falar sobre aborto e, assim, entregar o objeto.
Reação
O fundador e ex-presidente do partido Novo João Amoêdo criticou a atitude do senador Girão, e classificou a ação do parlamentar como “ridícula” e “vergonhosa”. “Vergonhosa a atitude do senador do NOVO, que tentou entregar uma réplica de um feto para o ministro Silvio Almeida durante audiência no Senado. É mais uma ação ridícula da oposição bolsonarista, que se recusa a fazer debates sérios e apela para performances teatrais”, escreveu o ex-presidente do partido nas redes sociais.
Na mesma postagem, Amoêdo parabenizou o ministro pelo posicionamento e por “manter uma postura institucional e respeitosa”.
Ministro dos Direitos Humanos foi vítima ainda de um sério desrespeito do senador Eduardo Girão que tentou entregar uma réplica de um feto humano de 18 semanas
O Ministério dos Direitos Humanos entregou um projeto ao governo Lula para retomar a Política de Memória à Verdade, a fim de dar continuidade às investigações sobre os mortos e desaparecidos durante a Ditadura Militar e também relembrar que este foi o período de maior degradação da economia brasileira.
A declaração é do ministro Silvio Almeida, que participou da Comissão de Direitos Humanos do Senado nesta quinta-feira (27), que ressaltou ainda que, ao contrário do senso comum, os governos militares não fizeram um grande trabalho na gestão do País.
“Não foi o período de prosperidade, foi um período de entreguismo, em que abrimos mão do desenvolvimento econômico como política de estado. Foi um período em que nos curvamos às potências estrangeiras. Então, não foi o período de nacionalismo, foi um período de entreguismo disfarçado de nacionalismo e de símbolos patrióticos que nada tinham a ver com o nacional”, afirmou Almeida.
Ações
Para cumprir este objetivo, criou um novo conselho para a Comissão de Anistia, “para que seja mais democrática e ouça os anistiados”.
“É preciso lembrar o óbvio a todo momento. É preciso lembrar o que foi a ditadura militar no Brasil, lembrar que foi um período de violência, de tristeza, de abuso”, continuou o ministro.
Apesar de ter crianças e adolescentes como prioridade da pasta, Almeida elencou ainda uma série de ações voltadas para todas as minorias, como o programas de cuidado com idosos, recolocação de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho, políticas para a proteção da população LGBTQIA+, entre outras.
Escárnio
O ministro de Direitos Humanos discursou por mais de uma hora e, em diversos momentos, foi aplaudido pelos senadores.
No entanto, Almeida também foi vítima do constrangimento já comum entre senadores e deputados de comissões, especialmente quando os convidados são ministros do governo.
Na sessão desta quinta-feira, o vice-líder da Casa, o senador Eduardo Girão (Novo-CE), tentou entregar uma réplica de plástico de um feto de 18 semanas, após o questionamento sobre como a atual política do governo Lula protege o direito à vida.
Elegância
Almeida logo percebeu a tentativa de espetáculo do senador e, cordialmente, refutou o “presente”, uma vez que o ministro será pai em um mês.
“Eu não quero receber isso por um motivo muito simples. Eu vou ser pai agora, e eu sei muito bem o que significa isso. Isso é pra mim uma performance que eu repudio profundamente. Com todo respeito, é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que nós temos no país”
Almeida afirmou ainda que a discurso de Girão foi “uma performance que não condiz com a maneira de ver a política”, além de classificar o gesto como inaceitável.
Girão pediu desculpas pela ofensa.
José Eduardo Cardozo comentou sobre a tentativa do senador Eduardo Girão (Novo-CE) de entregar a réplica de um feto ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio de Almeida, durante uma audiência no Senado nesta manhã (27). Para ele, “comportamentos circenses” como presentear um ministro de Estado com um feto é “inaceitável”.
Damares fala em 'compaixão' e Silvio Almeida responde: 'Quero também ter compaixão pela senhora'
A crescente falta de solidariedade que resulta de políticas econômicas concentradoras de renda e excludentes é preenchida por valores conservadores, defesa da família tradicional e idealismo punitivo. Tal mecanismo de compensação — identificado em diferentes lugares do mundo desde o desmonte das estruturas de bem-estar do pós-Segunda Guerra — somado, entre outros fatores, à reação contra o avanço de pautas feministas e LGBTQIA , engrossou um movimento que, ao fim e ao cabo, levou à eleição de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018.
Esse é, em síntese, o argumento do livro O novo conservadorismo brasileiro: de Reagan a Bolsonaro (Zouk), que lancei em 2019 - amparado em ideias de autores que vieram antes de mim e confirmado por pesquisas posteriores. Resgato esse episódio porque, de pronto, naquele ano, recebi o questionamento: então o PT, em seus governos, não deveria ter adotado políticas nessas áreas?
A sugestão embutida na pergunta foi reiterada em um artigo recente de Thaís Oyama. Comentando a criação de grupo de trabalho que vai tratar de inserir o nome social de pessoas trans no documento de identidade, ela afirma que isso "é tudo o que deseja o bolsonarismo" porque a chamada pauta de costumes seria "um ativo da direita e um fardo para a esquerda".
A fundo, o argumento da jornalista implica concluir que, ou se enfrenta o debate desses temas e assim, indiretamente, a direita se fortalece, ou se deve permitir que o campo conservador leve adiante livremente suas agendas, sem contraponto. Significa, portanto, dizer que o conservadorismo é um caminho inexorável, qualquer alternativa que se adote.
É claro que todas as políticas públicas devem passar por diálogos e mediações em sua elaboração. Mas desenvolver ações para efetivar a cidadania de todas as pessoas é um imperativo jurídico e ético. Qual seria o sentido de disputar e ganhar uma eleição se não é possível trabalhar por uma agenda assim elementar?
A tríade ortodoxia econômica, moralismo conservador e punitivismo foi expressa didaticamente nas figuras de Paulo Guedes, Damares Alves e Sérgio Moro. Bolsonaro encarnava todas elas simultaneamente. O conservadorismo moral e o belicismo operam nas fissuras deixadas pelo neoliberalismo, tanto mais amplas quanto mais as décadas desse modelo deixam escombros, ruínas, feridas.
A ideia de guerra cultural, que combate o "globalismo cultural marxista" - termos difundidos no Brasil por Olavo de Carvalho - sintetiza a questão porque reúne os elementos que a direita pretende combater: o iluminismo e suas derivações e as propostas igualitaristas, estereotipadas desde as redes digitais para o imaginário popular como ameaçadoras.
Mas, se é assim, não se enfrenta o bolsonarismo adotando uma política de direita. Ao contrário. É preciso ampliar as medidas distributivas, de igualdade social que ofereçam perspectivas sólidas aos cidadãos - incluindo as de educação e as de emprego - para além de retóricas autoritárias ou esperanças místicas.
Os valores conservadores devem ter espaço na sociedade, mas na esfera privada: não podem ser impostos como políticas públicas. O Estado deve garantir a coexistência de estilos de vida.
A preocupação com a família reside justamente na ideia desse organismo como fonte de provimento geral das necessidades num mundo de insegurança. Quem vai se responsabilizar pelas crianças e pelos idosos? E por isso o governo Lula acertou ao vincular as políticas de família à pasta de desenvolvimento e assistência social, e ao criar uma ampla política de cuidados. E acerta também em escolher como uma das principais batalhas a redução da taxa geral de juros.
Tudo o que deseja o bolsonarismo é que o governo Lula não consiga efetivar a melhoria das condições socioeconômicas. Esse é o verdadeiro substrato último dos pânicos morais que assombram nossa democracia há anos.