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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

26
Nov21

Barros, líder do governo Bolsonaro, lucrou R$ 2,8 mi com lotes que comprou com propina por intermediar negócios com a Copel, aponta MP

Talis Andrade

 

Valor equivale ao que ficou com o deputado após venda dos terrenos onde ele teria aplicado o dinheiro ilegal, conforme denúncia do MPPR

Os negócios fechados em áreas de Barros renderam quase 1,72 milhão – sem descontar impostos.

A denúncia não chega a uma conclusão exata de quanto o deputado investiu nos lotes, mas um documento apreendido indica que teria havido um adiantamento no valor de R$ 615,8 mil e há constatação de que, com a suposta propina, foram acrescentados outros R$ 619,2 mil: R$ 219,2 mil para quitar uma dívida ativa do terreno que impedia a conclusão do contrato de compra e venda pela New Center e outros R$ 400 mil pagos, em uma parte, diretamente a Elio e Pereira, e outra parte depositada na conta da imobiliária.

De outra parcela de R$ 400 mil recebida pelos executivos da Galvão, Barros teria aplicado R$ 300 mil para quitar débitos de um terreno de R$ 1,4 milhão negociado de maneira independente no mesmo loteamento. A compra foi feita em nome da empresa International Bilingual School, do qual era sócio. Para evitar chamar a atenção, ele teria fracionado o depósito em montantes de R$ 150 mil, em agências diferentes, mas no mesmo dia. Após quitado, o terreno foi vendido pela empresa de Barros por R$ 3,05 milhões.

Além disso, a promotoria denunciou o paranaense por lavagem de dinheiro em outro empreendimento mantido informalmente com Elio Alves Pereira, da New Center Construções. O acordo também seria resultado de um contrato frio, o qual garantiria ao deputado 50% do direito sobre o negócio por R$ 450 mil. Parte deste valor, R$ 200 mil, teria sido pago com dinheiro de propina.

No antigo perfil da New Center Construções no Facebook, que não é mais usado embora ainda esteja no ar, a imobiliária tratou o Residencial Azaleia como um dos principais empreendimentos da empresa. Aos clientes eram oferecidos lotes residenciais variando de 380 a 472 metros quadrados. Planilha obtida pelo Ministério Público mostra que Barros concentro terrenos de 423 metros quadrados e 672 metros quadrados.

Nesta terça, o deputado respondeu à reportagem negando todas as acusações.

“Auditorias independentes realizadas mostraram ausência de dano ao erário na compra do parque eólico. O próprio delator reconhece que a venda foi abaixo do preço. Não houve tráfico de influência”, diz trecho nota encaminhada pela assessoria de imprensa do parlamentar.

A resposta ressalva que a denúncia foi protocolada no dia 13/10, mesmo dia em que a Câmara votava a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/21 proposta para alterar a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), polêmica entre os promotores.

Apesar de não citar os esquemas sustentados pelo MPPR, o deputado defendeu que os depósitos citados “são lícitos e estão declarados no meu imposto de renda ou das minhas empresas” e que “as aquisições também estão declaradas”. Quanto à doação eleitoral feita pela Galvão, ele disse ter sido um repasse “lícito” e “espontâneo”. “ Os valores foram distribuídos a vários candidatos que concorreram na eleição de 2014. A mim, foi destinado menos de 20 % do valor total, como reconhece o próprio MP eleitoral”.

“Repudio o ativismo político do MP, o vazamento de informações sigilosas e a criminalização das doações oficiais. Provarei mais uma vez a minha boa fé, como já provei em outras acusações do Ministério Público”, finaliza no texto.

A reportagem não conseguiu contato com a Galvão e, consequentemente, com os delatores Eduardo Queiroz Galvão e Jean Alberto Luscher de Castro, executivos da companhia, nem com Delmo Sérgio Vilhena, que aparece como uma espécie de operador do esquema.

 

24
Nov21

MPPR denuncia Ricardo Barros por esquema milionário de propina na companhia de energia do Paraná

Talis Andrade

Ricardo Barros quando era secretário estadual durante a gestão de Beto Richa. Foto: Jonas Oliveira/SECS-PR

 

Denúncia afirma que o deputado, líder do governo Bolsonaro, recebeu mais de R$ 5 milhões da Galvão Engenharia por agilizar compra de eólicas da companhia pela Copel

21
Mai18

Figueiredo Basto rei das delações aprovadas por Sergio Moro

Talis Andrade

* Advogado tem vinculações com o PSDB e governador Beto Richa

* Pioneiro das delações cobrava propina para manipular depoimentos

* Abjeto submundo nas delações premiadas uma verdadeira indústria 

 

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 Rei das delações mais do que premiadas 

Escreve a senadora Gleisi Hoffmann:

 

A imprensa acaba de revelar algo que muitos já sabiam: há um abjeto submundo nas delações premiadas, uma verdadeira indústria. Não só nas delações, mas também em alguns silêncios premiados. Segundo a imprensa, o advogado Figueiredo Basto, pioneiro das delações, cobrava propina para garantir silêncio seletivo de seus clientes, manipulando depoimentos. Eu e Paulo Bernardo sempre denunciamos que somos vítimas destas manipulações. Explico em seguida.

 

Antes cabe registrar a grande ironia disso tudo. Acusado por delatores premiados, Figueiredo Basto agora diz que a palavra de delatores não deve ser considerada. Em outros termos: advogado de delatores descarta a palavra de delatores. Seria a piada pronta, mas é o trágico retrato de um sistema judicial envenenado e partidarizado.

 

Figueiredo Basto deve ter amplo direito de defesa para (eventualmente) desconstituir a palavra dos delatores. Daqui a alguns anos poderá provar que não é o achacador que hoje estão dizendo na imprensa. Aviso ao advogado que será um tempo de muita dor.

 

Há quase quatro anos, Paulo Bernardo e eu fomos acusados falsamente de pedir e receber dinheiro ilícito para uma campanha eleitoral. A notícia ocupou e ocupa ainda hoje enorme espaço na imprensa. O caso deve ser resolvido em breve pelo Supremo. O que há contra nós está (só e só) nas palavras dos delatores que eram clientes do agora delatado Figueiredo Basto.

 

Alberto Youssef afirmou que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, teria recebido um pedido de doação de campanha diretamente de Paulo Bernardo. Youssef, o delator original da Lava Jato, é defendido por Figueiredo Basto. Youssef (do Figueiredo Basto) está, portanto, na origem da denúncia.

 

A delação começou a ruir quando Paulo Roberto Costa – que tem outro advogado – desmentiu Youssef e negou que Paulo Bernardo tivesse solicitado qualquer doação de campanha. E negou em inúmeros depoimentos (incluídas duas acareações com o próprio Youssef). Até hoje não há ninguém que diga ter recebido, de Gleisi ou Paulo Bernardo, o pedido de dinheiro. No entanto, estão considerando no processo, até aqui, que possa ter existido a entrega.

 

Neste ponto, Youssef (do Figueiredo Basto) disse originalmente que ele próprio havia entregado o dinheiro, em parcela única, a um emissário de Paulo Bernardo, o empresário Ernesto Kugler. Depois alterou a versão para sustentar que teriam sido várias entregas. Afirmava que Kugler, com este objetivo, teria estado em seu escritório em São Paulo. Investigados os registros, ficou demonstrado que Kugler nunca havia estado no escritório mencionado. E Kugler sempre sustentou que nunca recebeu nada de ninguém. Até aqui, portanto, não havia prova alguma do pedido ou da entrega de dinheiro.

 

Youssef (do Figueiredo Basto) altera outra vez o depoimento (já estamos na terceira versão...). Diz que outros “auxiliares” teriam cumprido a missão de entregar o dinheiro. No entanto, os “auxiliares” indicados por Youssef, ouvidos pela Polícia Federal, negaram (nenhum era cliente de Figueiredo).

 

A estória seguia órfã de um pedido e de uma entrega de dinheiro. É neste momento que aparece (mais de um ano depois denúncia) outro cliente de Figueiredo Basto: Antônio Carlos Pieruccini. Trata-se de um velho conhecido da Polícia Federal. Foi sócio de Youssef no famoso escândalo da Copel/Olvepar. À época, os dois – Pieruccini e Youssef – também foram defendidos por Figueiredo Basto (e ambos também delataram).

 

Voltando à denúncia, fato é que Pieruccini (indicado na quinta versão de Youssef) afirmou que teria sido o responsável pela suposta entrega de dinheiro a Ernesto Kugler (que continuou negando). Aqui é importante uma pausa para tentar compreender o possível concerto de delações.

 

No momento em que assumiu o papel de entregador, Pieruccini estava encrencado na Lava Jato. Havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal como sócio e “laranja” de Youssef. Para complicar o caso, Pieruccini teria lavado dinheiro por intermédio de uma empresa que estava em nome das filhas. Havia uma nítida situação de oferta e demanda de delações a envolver dois clientes de Figueiredo Basto. Por tal razão, não tenho dúvida alguma, é possível afirmar que houve um concerto de delações.

 

Há anos venho denunciando este concerto de delações.

 

Pieruccini – que ao longo de todos os casos de Youssef ainda não havia sido apontado como “entregador” – assumiu-se responsável por uma entrega de dinheiro que nunca existiu. O depoimento de Pieruccini à Polícia Federal é ilustrado integralmente por elementos que já estavam no próprio inquérito (uma verdadeira engenharia de obra pronta). Mais do que isso, o depoimento é incrementado com fantasias inverossímeis, como o meu nome em etiquetas nos pacotes de dinheiro, o que nunca havia sido cogitado em nenhuma outra entrega de dinheiro por Youssef.

 

Detalhe importante: Pieruccini disse ter recebido dinheiro de Rafael Ângulo, pessoa ligada a Youssef. Só que Ângulo negou. Detalhe não menos importante: Ângulo também não é cliente de Figueiredo Basto.

 

A verdade é que estas falhas e contradições não importam. O concerto de delações foi bem exitoso para os dois clientes de Figueiredo Bastos. Youssef confirma a estória que andava órfã e Pieruccini “colabora” para livrar-se e salvar as filhas.

 

Apesar do concerto, a acusação contra Gleisi e Paulo Bernardo claramente ainda não tinha a robustez necessária. Aqui entram em cena mais dois clientes do mesmo Figueiredo Basto, todos citados na denúncia do Ministério Púbico. Em estória desconexa e fora de contexto, Delcídio Amaral (do Figueiredo Basto) afirma que Paulo Bernardo seria um “operador” de Gleisi. Uma acusação de “ouvir dizer”. O ex-deputado Pedro Correa (do Figueiredo Basto) teria ouvido de Paulo Roberto Costa sobre o pedido de Paulo Bernardo de doação de dinheiro para a campanha. Faltou lembrar que, à época do suposto pedido, Pedro Correa estava cumprindo pena pela Ação Penal 470 (mensalão). Parece que o concerto de delações comandado pelo delatado Figueiredo nem sempre é tão cuidadoso. A imprensa agora também revela descuido na venda de silêncio por Figueiredo Bastos.

 

O então Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo (edição de 17/11/2014), afirmou textualmente que Figueiredo Basto tinha vinculações com o PSDB e com o ex-governador do Paraná, Beto Richa, sugerindo motivações eleitorais na movimentação do advogado. Sempre sustentamos isso. A acusação de Janot já autorizava supor que o fato de sermos do PT e adversários históricos de Richa tenha influenciado na condução das delações dos clientes de Figueiredo Bastos.

 

O mais provável, no entanto, é que tenha havido neste caso (como em tantos outros, quem sabe) conveniente tráfico e concerto de delações. Se Figueiredo supostamente recebia dinheiro para manipular delações (dizem agora delatores), por que não as manipularia para ajudar outros clientes que o remuneravam ou agradar políticos amigos? Figueiredo ocupou cargos no governo Richa, mas não vamos acusá-lo apenas com base em delações.

 

Se a motivação é incerta; a vítima é certa. As vítimas somos nós – que estamos há quatro anos respondendo a um processo ancorado exclusivamente nas delações concertadas do delatado Figueiredo Basto. Quantas vítimas o submundo das delações tem feito ao longo destes tempos difíceis? Um dia, em ambiente menos conflagrado, teremos uma resposta justa e verdadeira.

 

 

 

06
Mai18

Bruno Farina "vive de vinho, flores e amigos bêbados" na ponte aérea Brasil-Paraguai e paraísos fiscais

Talis Andrade

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 Residência de Bruno Farina no Paraguai

 

Bruno Farina, que a Lava Jato do Rio de Janeiro, espetacularmente, acaba de solitar a prisão, e que a imprensa noticiou, mentirosamente, que teve a casa arrombada pela polícia no Paraguai, já esteve preso no Brasil, por um dos poucos crimes capazes de condenar a classe média: Pensão alimentícia. 

 

Farina, ex-dono da corretora Action, vendida por US$ 40 milhões ao Banco Rendimento, deve R$ 675 mil em pensão alimentícia para as três filhas que teve com Neusa Tahan. Sua prisão foi decretada em agosto de 2009, e desde então se escondia para não ser preso.

 

Acossado pela ex-mulher, Farina protagonizou um vexame. No dia 25 de março de 2010, o voo 3357 da TAM se preparava para decolar do aeroporto internacional de Cumbica, com destino a Foz do Iguaçu, o paraíso dos doleiros. Dentro da aeronave, Bruno Farina, que estava acompanhado da namorada, uma paraguaia de 25 anos, grávida do seu sexto filho, o único que não conseguiu chegar ao destino. Foi retirado pelos policiais brasileiros, que o levaram diretamente ao presídio. 

 

Narra Istoé: Neusinha, neta de fazendeiro e filha do ex-presidente da liga Árabe-Brasil Hassa Ahmad Tahan, não se comove: "Juntos, ganhamos muito dinheiro. Eu era parceira dele. Ia a viagens de negócios e promovia jantares na minha casa". E relembra que, nos primeiros dois anos do casamento, chegaram a morar em um apartamento alugado. Mas depois desfrutaram de elevado padrão de vida, com viagens a Aspen, Miami e Saint-Tropez. De tanto visitar a França, Farina refinou o paladar, e passou a apreciar vinhos. Criou até uma confraria com o seu nome, a Confrarina.

 

Em 23 de agosto de 2016, Neusinha Tahan voltou a denuncia: "Gente! Hoje estou inconformada! Cansei de ficar calada! São 7 anos passando por injustiças, e tentando olhar o melhor em tudo, criando minhas 3 filhas sozinha, e com ajuda de grandes amigos!


Hoje preciso falar! Meu ex marido, Bruno Farina (vídeo), não paga pensão para as FILHAS, usando o Facebook para falar de vinhos  ".

 

Bruno Farina está novamente foragido. Junto com Dario Messer, promovido a "doleiro dos doleiros". Este slogan promocional, encomendado e criado por uma agência de publicidade de Curitiba, que promove Sergio Moro, visa esconder a fortuna incalculável, os favorecimentos recebidos, a impunidade, a liberdade de Alberto Youssef e de sua família criminosa (esposa, amante, filha mais velha). Youssef é considerado o "rei dos doleiros", e protegido de Moro. O ano chave de sua carreira criminosa foi 2002, quando administrou as contas CC5 do Banco do Estado do Paraná - BanEstado, para enviar irregularmente para o exterior 30 bilhões de dólares. 

 

 

Ainda em 2002, Youssef foi flagrado acompanhando um pagamento total de 39,6 milhões de reais da Companhia Paranaense de Energia (Copel) numa agência do Banco do Brasil em Curitiba. Segundo o Ministério Público (MP) do estado do Paraná e da Procuradoria Geral do Estado, os recursos se referiam à compra de créditos de ICMS de uma empresa falida, a Óleos e Vegetais Paraná S/A (Olvepar). A transação teve autorização de Ingo Henrique Hubert, então secretário da Fazenda. Youssef e outros envolvidos foram denunciados pelo MP por formação de quadrilha. 

 

Veja que o crime compensa. A imprensa em novembro de 2014 publicou: O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, determinou que o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que teria sido responsável pelo transporte de ao menos R$ 13 milhões para o doleiro Alberto Youssef, seja afastado de suas funções.


O prazo do afastamento será "até nova deliberação judicial" e ocorrerá "sem prejuízo da remuneração", diz o despacho de Moro.


Jayme foi um dos presos temporários nessa sétima fase da Operação Lava Jato. Como sua soltura foi determinada, o afastamento dele da PF foi uma "medida substitutiva" à prisão.


A PF identificou Jayme como sendo chamado pelo apelido de "Careca".


"Observa-se que, apenas nos anos de 2011/2012, Careca efetuou o transporte/entrega de R$ 13.042.800,00 em vivos (Reais em espécie), 991.300,00 em papel (dólar americano) e 375.000 roxos (euros)", diz o relatório da PF que pediu as prisões. Folhapress.

 

Alberto Youssef está livre e solto, no gozo de sua imensa fortuna, de rei dos tráficos de drogas e de moedas.

 

 

 

 

 

 

 

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