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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

18
Out22

Nikolas Ferreira e Satanás

Talis Andrade

multiplicando1

A multiplicação dos pães 

A tentação de Jesus

Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás. 11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.

 

O tentador de Nikolas Ferreira

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artevillar
@artevillar1
Sobrou até pra Jesus...
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Está escrito:

"Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram".

33 milhões de brasileiros passam fome. E esse deputado Satanás diz que isso é imitar o jejum de Jesus no deserto. Reportagem da agência alemã DW: Fome no Brasil pode chegar a "situação explosiva"ImageCharge: Na fila do osso. Por Lula Cabral

Ossos de boi, arroz e feijão quebrado formam cardápio de um Brasil que  empobrece - Brumado Urgente

 Enquanto o povo come osso, JBS alcança lucro histórico com a exportação de  carne |Vídeo mostra moradores procurando comida em caminhão de lixo em Fortaleza

AS BONDADES DE JESUS NA PRIMEIRA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES – MATEUS 14,13-21

por Ricardo Mariz de Oliveira

- - -

Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Jesus disse: “Trazei-os aqui.” Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a benção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.


Visto por sua repercussão social, este foi um dos milagres mais espetaculares de Jesus, porque de uma só vez alimentou uma multidão de mais de cinco mil pessoas, e fez isso a partir de apenas cinco pães e dois peixes, mas todos ficaram satisfeitos! Também foi um feito assombroso para as ciências, pois, se em todos os milagres Jesus ultrapassou as leis da natureza, neste multiplicou a existência de matérias!

Quando se decidiu a alimentar aquele povo todo, certamente Jesus não dependia daqueles pouquíssimos peixes e pães, já que poderia tê-lo feito a partir do nada, mas o uso dos poucos pães e peixes tem significados muito mais relevantes do que o acontecimento em si.

Já de início, na narrativa de São Mateus podemos notar o estado de espírito de Jesus, e a imensidão da sua bondade. 

Realmente, Jesus tinha ficado abatido com a notícia que recebeu sobre a morte de João Batista, motivo pelo qual pensou em ir para longe de todos, procurando um lugar afastado e deserto no qual pudesse orar por seu primo executado iniquamente. Mas não conseguiu se isolar, pois, chegando lá, encontrou uma multidão já a sua espera, perante a qual ele abriu mão da sua tristeza e do seu intento de isolamento e se pôs a atendê-la. Neste sentido, Mateus consegue nos transmitir com finura o modo como presenciou a reação de Jesus, o qual, ao invés de deixar de atender os anseios de tantos homens e mulheres, porque preferia estar só, “encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes”.

Porém, sua bondade para com os homens e mulheres que ali estavam não se limitou a isso, pois, ao se aproximar a noite, dedicou-lhes outra ação benemérita, de lhes propiciar alimentação em plena terra de ninguém! 

Ademais, sua bondade ainda não se esgotara, nem ficou limitada a simplesmente atender as necessidades daquelas pessoas, pois, ao lhes dar comida, o fez conjuntamente com ensinamentos catequéticos.

De fato, ele poderia ter feito descer pão do céu, caindo diretamente nas mãos de cada um, mas se valeu dos pães e dos peixes que alguém tinha, e do trabalho dos discípulos para os distribuir a todos.

Agindo assim, Jesus mostrou a importância da solidariedade, manifestada primeiramente por alguém (outro evangelista diz que era um menino) que abriu mão do alimento que tinha, e em segundo lugar pelo trabalho dos discípulos ao se encarregarem de ir de grupo em grupo para entregar os pães e os peixes que Jesus fizera aparecer dos poucos iniciais.

Podemos dizer que, tal como os discípulos e o dono dos cinco pães e dos dois peixes, Jesus também foi solidário com o povo, mas solidariedade é ato entre pessoas iguais, ao passo que Jesus, ainda que homem, era o próprio Deus encarnado no ventre de Maria. Assim, a sua ação multiplicadora daqueles poucos alimentos emanou da profunda misericórdia divina, a mesma que ele sempre disse existir e que dedicou a todos.

E no fim, o recolhimento das sobras da comida nos ensina que não devemos desperdiçar o que Deus nos concede, mesmo quando já estejamos satisfeitos em nossas necessidades e aparentemente não mais precisemos dele. Ao contrário, devemos sempre nos sentir atentos ao que conseguirmos, gratos e cuidadosos, porque o que hoje nos sobra pode fazer falta amanhã, ou pode faltar a alguma outra pessoa.

Subjacente a tudo, há a permanente dependência que submete a humanidade a Deus, como aquelas mais de cinco mil pessoas dependeram de Jesus ao longo daquele dia. Temos a tendência de pensar que alguns bens já são nossos, que os adquirimos com nosso trabalho e ninguém tem o direito de os retirar da nossa posse. Mas, ainda que seja assim, não lembramos que foi Deus quem colocou todas as coisas no mundo e não pensamos que a própria vida, com a qual e durante a qual trabalhamos e conquistamos essas coisas, nos foi dada por Deus, assim como cada dia em que ela se prolonga e nós o vivemos com saúde, não depende de nós, mas de uma graça divina sempre renovada.

Assim, todo o acontecimento da multiplicação dos pães e dos peixes, desde antes de ocorrer, já quando Jesus resolveu abandonar seu propósito de ficar sozinho, até o final com a colheita das sobras, não pode passar despercebido em seu significado mais profundo da dependência humana e da misericórdia divina. Não fosse esta, sequer teríamos vida e todas as graças que dela brotam!

 

A multiplicação dos pães: milagre ou simples partilha?

16
Jun22

Lula, em Uberlândia: “Outra vez, o povo trabalhador vai consertar este país”

Talis Andrade

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Durante evento de pré-campanha, petista celebrou parceria com Alexandre Kalil, falou sobre a morte de Bruno Pereira e Dom Phillips e criticou Bolsonaro por ter pedido a ajuda de Biden para vencê-lo nas Eleições 2022. Veja vídeo:

Ao participar do lançamento da pré-candidatura de Alexandre Kalil (PSD) ao governo de Minas Gerais, em ato público na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Lula voltou a assumir o compromisso de, caso seja eleito, governar priorizando a distribuição de renda e o combate à fome, como fez quando foi presidente.

“A minha guerra é contra a fome”, disse ao público, recordando a frase que pronunciou quando se recusou a envolver o Brasil na guerra entre Estados Unidos e Iraque, em 2003. E prosseguiu garantindo que é possível tirar, novamente, o Brasil do Mapa da Fome.

 

Bom dia. Quero agradecer o @alexandrekalil e o povo de Uberlândia pelo bonito ato de lançamento da campanha. Kalil tem a experiência e competência que Minas Gerais precisa. #VamosJuntosPeloBrasil

📸: @ricardostuckert pic.twitter.com/hEtjdn0eeI

— Lula (@LulaOficial) June 16, 2022

 

“Como é que nós vamos vencer essa guerra? É tentando ter o mínimo de inteligência, que talvez a gente não aprenda numa universidade, a gente aprende no nosso cotidiano. Eu aprendi dentro de uma fábrica, que é preciso fazer com que as pessoas mais humildes ganhem um pouco mais e as pessoas muito mais ricas ganhem um pouco menos. É repartir o pão, para que todo mundo tenha o direito de comer um pedaço desse pão”, discursou.

Para isso, disse o ex-presidente, é preciso retomar as políticas que foram desmontadas após o impeachment fraudulento contra Dilma Rousseff. “Vamos provar, outra vez, que o povo trabalhador e um metalúrgico vão consertar este país”, garantiu.

“A gente não tem que ter medo. A gente tem que levantar a cabeça e ter orgulho daquilo que a gente fez. Pode ter certeza: o salário mínimo vai voltar a aumentar, o povo vai voltar a comer, o povo vai poder voltar a viver dignamente”, completou.

 

Direitos indígenas

 

Lula começou seu discurso prestando homenagem ao indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, assassinados na Amazônia (leia nota de pesar de Lula e Alckmin), e acrescentou que, se voltar a governar, vai retomar as demarcações de terras dos povos originários e coibir o garimpo nessas áreas.

O ex-presidente também condenou as agressões feitas aos manifestantes, que foram atacados por meio de um drone que lançou uma substância química sobre o público, e voltou a criticar a violência e as ameaças de golpes que partem constantemente do bolsonarismo.

“Não adianta falar de general, de soldado, de militar. Sabe por quê? Porque o povo brasileiro vai dar um golpe pelas urnas em 2 de outubro e é o povo que vai tirar essa coisa da Presidência da República para que a gente possa viver tranquilamente e feliz da vida. Então, não adianta fazer provocação, não adianta fazer outdoor, não adianta fazer drone, não adianta jogar bobagem para cá”, avisou Lula.

 

Kalil prestigiado

 

Lideranças do país todo foram prestigiar a pré-candidatura de Kalil. Estavam presentes e também discursaram o pré-candidato a vice-governador de Minas André Quintão (PT); a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR); o líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG); o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); o senador Alexandre Silveira (PSD-MG); o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado estadual Agostinho Patrus (PSD); a vereadora Dandara (PT-MG); e o ex-prefeito de Ublerlândia Gilmar Machado (PT).

Alexandre Kalil falou logo antes de Lula e disse que o Brasil vive um dilema histórico. “Ou nós vamos eleger quem tem coração e tem olhar humano ou nós vamos entregar este país para essa corja de desumanos”, observou.

“Eu preciso que levem meu nome para esse Triângulo inteiro, agora o que é fundamental, que é a sobrevivência de nós todos, é a eleição do presidente Lula para a Presidência da República. Essa é uma questão de sobrevivência”, acrescentou Kalil.

Já o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato à Vice-Presidência ao lado de Lula, frisou que o Brasil precisa retomar sua democracia. “A primeira razão de nós estarmos juntos com o presidente Lula é para salvar a democracia brasileira. O Brasil precisa de Lula para salvar a democracia. O Brasil precisa do Lula para voltar a crescer”, disse.

 

 

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