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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

18
Abr23

Globo vocaliza ameaça a Lula após visita de Lavrov e diz que Estados Unidos podem transformar o Brasil numa Ucrânia 

Talis Andrade
www.brasil247.com - Sergei Lavrov (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva
O russo Sergei Lavrov (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Agência Brasil)

 

"O perigo de provocar os americanos e europeus é evidente: Lula arrisca levar um tombo", aponta o editorial de quem deseja o Brasil colonizado e submetido 

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247 – O jornal O Globo publica editorial nesta terça-feira em que defende o alinhamento automático do Brasil à posição dos Estados Unidos no tema da guerra na Ucrânia. "Os últimos movimentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à guerra na Ucrânia demonstram não a neutralidade que ele e o Itamaraty afirmam manter em relação ao conflito, mas uma posição tacitamente favorável aos interesses da Rússia. Ao assumi-la, Lula comete erros de ordem factual, moral e diplomática", escreve o editorialista.

No último parágrafo, o editorialista vocaliza a ameaça e diz que Lula pode cair se não adotar uma semelhante à do Ocidente. "A tradição de não alinhamento poderia ser seguida de modo mais produtivo em questões onde a voz do Brasil importa, como mudanças climáticas ou transição na Venezuela. Em vez disso, dentre quase 130 'neutros' no conflito ucraniano, o Brasil é o único que se meteu a criar um 'clube da paz' e flerta abertamente com a Rússia. O perigo de provocar os americanos e europeus é evidente: Lula arrisca levar um tombo", finaliza o texto.

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Visão do Correio: O papel do Brasil na política global

 

 

 (crédito: Reprodução/pixabay)
Brasil livre indepente soberano

 

Editorial Correio Braziliense

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sempre que pode, ressalta que o Brasil voltou a ser um dos protagonistas internacionais. Sua concorrida agenda confirma que, depois de quatro anos de isolamento, realmente, o país retomou o diálogo com atores de todas as vertentes, movimento fundamental para as ampliação das relações comerciais. Logo depois da posse, em janeiro último, o líder brasileiro esteve nos Estados Unidos, maior potência global, num esforço para o fortalecimento da democracia, e, na última semana, passou pela China, a segunda economia do planeta. É o retrato claro da multipolaridade defendida pelo Itamaraty.
 

Nesta semana, Lula aportará em Portugal e, sem seguida, passará pela Espanha, dois tradicionais aliados do Brasil. Em maio, participará da coroação do Rei Charles III, na Inglaterra, e da reunião do G7, no Japão, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo. Líderes como o chanceler Olaf Scholz, da Alemanha, fizeram questão de visitar o chefe do Executivo brasileiro, que deve receber, em breve, o presidente da França, Emmanuel Macron. Desde o início do ano, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, participou de quase 70 reuniões bilaterais, sendo 18 com chefes de Estado ao lado do presidente. Trata-se de um feito a ser comemorado.

Agora, é preciso que o país comece a colher os frutos desse amplo leque de contatos e que declarações polêmicas do presidente não coloquem em risco o reatamento das relações. O Brasil tem, no mercado internacional, um dos principais aliados para o crescimento econômico e um pilar importante para a boa saúde das contas externas. O forte avanço das exportações tem contribuído para o incremento do Produto Interno Bruto (PIB), ao mesmo tempo em que gera divisas para reforçar as reservas internacionais do país e conter os preços do dólar, que está sendo negociado abaixo de R$ 5, um alívio para a inflação.

É visível a disposição do mundo em trazer o Brasil para o palco central dos grandes debates. Contudo, o país deve manter a diplomacia conciliadora, que nunca foi confundida como uma postura de subserviência. Muito pelo contrário. Há acordos, como o que envolve o Mercosul e a União Europeia, que esperam para sair do papel há mais de 20 anos. O momento, portanto, é de aparar as arestas para que decisões que vão resultar em incremento da economia, em mais empregos e em aumento da renda se sobreponham a posições ideológicas. Os últimos quatro anos são o exemplo claro de como a ideologia custou caro ao Brasil.

O Estado brasileiro tem a exata noção de que os desafios globais são enormes e que terá função central para a consolidação do multipolarismo. Isso passa pelo reforço do Brics, acrônimo que reúne Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul, e também por parcerias estratégicas com os Estados Unidos e a União Europeia. Todos os países têm seus interesses, porém, não podem inviabilizar negociações em que a população, sobretudo, a mais vulnerável, seja a grande beneficiada. É a via de mão dupla que garantirá o jogo de ganha-ganha que se espera.

De forma mais imediata, as grandes lideranças têm a obrigação de encontrar um caminho para o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia. É inaceitável que o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial esteja longe de um acordo de paz. O mundo todo sofre com tamanha aberração. A disputa na retórica só alimenta a tensão. É hora de todos baixarem as armas e selar a paz. No contexto atual, só há perdedores. Que o bom senso volte se sobreponha a pseudos ditadores e a oportunistas de plantão.

 
18
Mar22

VÍDEO: Mujica critica guerra na Ucrânia

Talis Andrade

 

 

mujica.png

por Bergson Araujo /Diário do Centro do Mundo

Nesta terça-feira (15), o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, criticou o conflito que acontece ente Ucrânia e Rússia. O politico uruguaio é colunista no jornal DW Brasil e nesta semana falou sobre a guerra que vem acontecendo no leste europeu. O também ex-senador disse que é um “colonialismo intelectual” a atual situação dos países envolvidos.

“O que acontece na Europa é muito mais humano do que o que acontece em outros lugares. Por isso segue existindo um colonialismo intelectual que nos subordina”, expressou ele em sua coluna. Há mais de três semanas os dois territórios estão em conflito, tendo a Rússia invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro.

“infelizmente, tivemos todos os elementos para encontrar uma solução política. Mas o pior cego é aquele que não quer ver. Mesmo que exista uma montanha de soldados e tanques no horizonte, quando não se quer vê-los, não se quer vê-los. Qualquer negociação teria sido melhor do que esta guerra”, disse ainda o político.

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