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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

01
Abr23

Clube Militar, que comemorou golpe, tem contratos com Ministério da Defesa

Talis Andrade

Cruzada em Brasília

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Contratos são de repasse à Casa do Golpismo de mensalidades do clube descontadas nos contracheques de militares ativos, veteranos e pensionistas.

por Hugo Souza

O Clube Militar, entidade privada que se intitula a “Casa da República”, tem contratos com o Ministério da Defesa, via comandos do Exército e da Marinha, para facilitação de pagamento de mensalidades do clube por militares ativos, veteranos e pensionistas, com desconto consignado em contracheque.

Nesta sexta-feira, 31, como em todos os anos, o Clube Militar promoveu uma comemoração do golpe civil-militar de 1964, com militares da ativa presentes.

O primeiro contrato entre o Ministério da Defesa e o Clube Militar verificado em pesquisa no Diário Oficial da União data de julho de 2019, para “processamento de descontos autorizados de mensalidades do pessoal vinculado ao Comando do Exército”.

O primeiro repasse para o Clube Militar a título de “consignação militar”, porém, aconteceu em junho de 2017, no governo Michel Temer, no valor de R$ 166,6 mil. Desde então, os repasses têm sido ininterruptos. O maior deles, de R$ 317,2 mil, aconteceu em fevereiro de 2020, sob a observação “desconto externo militar”.

O contrato de 2019 entre o Ministério da Defesa e o Clube Militar vem sendo renovado ano a ano. A última renovação foi publicada no Diário Oficial no último 14 de fevereiro, já no governo Lula, na gestão de José Mucio Monteiro na Defesa e com o Exército sob o comando do general Tomás Paiva. A renovação vale até janeiro de 2024.

No dia 26 de outubro do ano passado, às vésperas do segundo turno das eleições 2022, o Comando da Marinha também firmou contrato com o Clube Militar, válido até 2027, para desconto de mensalidades do clube diretamente no contracheque de militares da Força.

Não há registro no Diário Oficial da União ou no Portal da Transparência de contrato entre a Força Aérea Brasileira e o Clube Militar. Apesar disso, desde 2017 todos os repasses do governo ao Clube Militar vêm sendo feitos por intermédio do Comando da Aeronáutica.

Só no ano passado o Ministério da Defesa repassou ao Clube Militar, via Comando da Aeronáutica, R$ 2.4 milhões em mensalidades descontadas em contracheque. O repasse mais recente foi feito no último 3 de março, no valor de R$ 188,3 mil. Ao todo, o Governo Federal já repassou R$ 17,4 milhões à Casa do Golpismo.

Hoje, a mensalidade do Clube Militar, que tem sede no Rio de Janeiro, é de R$ 162,00.

Sobre a proibição do Ministério da Defesa para comemorações do golpe de 64 em 2023, o diretor de comunicação social do Clube Militar, coronel Ivan Cosme de Oliveira Pinheiro, disse o seguinte nesta sexta à reportagem do Uol: “o clube é uma entidade civil, nós não devemos nenhuma satisfação ao ministério”.

23
Abr22

Presidente do Clube Militar ataca ministros do STF: 'togas não serviriam nem como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam'

Talis Andrade

Por 364 votos: Câmara derrota os ratos fascistas nesta sexta -  OEstadoAcre.com

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Daniel Silveira, soldado pm como qualquer outro soldado raso do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, não pode frequentar os luxuosos e elitistas e segregadores e discriminadores e separados e distanciados clubes militares. Nem soldado, nem cabo, nem sargento, nem subtenente. São clubes restritos, privativos para os limpos de sangue. Exclusivamente para oficiais, a farda - que um dia servirá de mortalha - recheada de medalhas de guerras jamais acontecidas, travadas com inimigos imaginários, torturados na ditadura militar de Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo. Tempos de chumbo, de paus-de-arara, de cadeiras do dragão. De porões comandados por serie killers de nomes conhecidos: coronel Ustra, coronel Paulo Manhães e outras e outras altas patentes, os nomes citados nos áudios das sessões do Superior Tribunal MIlitar - STM. 

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Daniel Silveira soldado pode entrar para realizar os serviços considerados humilhantes: de cozinheiro, confeiteiro, servente, copeiro, garçom,  camareiro, carregador de mala, cabeleireiro, enfermeiro, costureiro, diferentes profissões a serviço de oficiais e familiares, notadamente as parasitas filhas solteiras, que recebem do Governo Civil ricas pensões vitalícias para a vida maneira dos gigolôs e filhos.

O presidente do Clube Militar, o general Eduardo José Barbosa, publicou nesta sexta-feira (22) no site da entidade um texto de apoio ao decreto de Jair Bolsonaro que deu indulto a Daniel Silveira.  

O baboso general aposentado repete o tom de desprezo aos ministros do Supremo, usado pelo ex-capitão que hoje ocupa a presidência da República.

Escreveu Barbosa: "Lamentável termos, no Brasil, ministros cujas togas não serviriam nem para ser usadas como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam".Image

 

ImageGilmar Fraga / Agencia RBS

Esse general tem a boca suja de arruaceiro. Tem a boca do protegido soldado pm Daniel Silveira, que possui mais grandeza, desde que conseguiu se eleger deputado federal. 

 

Nem técnicos, nem neutros: os militares na história recente brasileira |  Jornalistas Livres

09
Ago21

Falta o manifesto dos militares

Talis Andrade

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por Moisés Mendes /Brasil-247

A defesa das eleições e da democracia já mobilizou artistas, escritores, juízes, religiosos e economistas. Temos manifestos produzidos em todas as áreas contra a tentativa de golpe.

Temos abaixo-assinados categóricos de subprocuradores a banqueiros. 

Mas não temos ainda uma manifestação pública dos militares legalistas.

Temos notas demais de generais reformados que saem em socorro de Bolsonaro. 

Na semana passada, os clubes de oficiais da reserva do Exército, da Marinha e da Aeronáutica emitiram uma declaração pública em defesa do “voto auditável”.

No início do ano, o presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa, divulgou um manifesto em que atacava a CPI do Genocídio, defendia Bolsonaro e definia Lula como representante das trevas.

O mesmo autor já atacou diretamente o presidente da CPI, Omar Aziz, e advertiu que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

São textos precários. Mas não há nem textos precários do outro lado, o dos militares que defendem a Constituição e as eleições.

Os calados têm a desculpa de que militares, na ativa ou na reserva, estão impedidos de emitir opiniões políticas. 

Por isso os legalistas estariam quietos.Se não pudessem falar, não teríamos repetidas manifestações de militares governistas.

No caminho inverso, da contestação, é possível decorar os nomes dos críticos de Bolsonaro e os questionadores dos blefes do golpe. 

São os generais Paulo Chagas, Santos Cruz e Francisco Mamede de Brito Filho e o coronel Marcelo Pimentel.

Quem entrar no Google com buscas sobre militares que se atrevem a atacar Bolsonaro terá como resposta os nomes deles. 

Sempre os mesmos nomes.

Bolsonaro já demitiu 17 generais. 

Humilhou e mandou embora os comandantes das três armas. 

Dispensou o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que talvez seja o mais bem informado general sobre os humores de Brasília, dentro e fora dos quartéis.

Todos os que foram rejeitados estão quietos, porque a regra é não falar. Santos Cruz é a exceção, por causa do temperamento, do destemor e por ter alguma certeza de que as ameaças de Bolsonaro são uma farsa. E os outros?

Militares são protagonistas da política, querendo ou não, por ação ou por omissão, em situações em que a democracia passa a ser ameaçada por aberrações.

Hoje, são protagonistas como protetores de Bolsonaro. 

O mais protagonista dos protetores é o general Braga Netto, que cumpre agora no governo uma função que Azevedo e Silva se negou a cumprir.

Braga Netto já autorizou, com uma nota pública, que outros digam o que pensam. Augusto Heleno já havia feito o mesmo. O próprio Azevedo e Silva emitiu nota com conotação política.

Mas os limites estão bem claros. 

Muitos podem dizer tudo o que pensam, desde que pensem como Bolsonaro. 

Os outros podem discordar silenciosamente.É razoável que, sob a ameaça de golpe, os brasileiros tentem avaliar, sem quaisquer medidores confiáveis, quais são as posições dos militares.

Seria bom se, com a mesma valentia dos colegas aliados de Bolsonaro, os militares democratas dessem alguns sinais e também expusessem o que pensam.

Pode parecer ingenuidade acreditar que seja possível ter militares legalistas defendendo de forma explícita suas posições em meio ao tiroteio. 

Que sejamos ingênuos.

Oficiais democratas deveriam mandar pelo menos recados a Bolsonaro, se não querem correr o risco de emitir posições públicas.

Precisamos dos legalistas, porque os cúmplices dos blefes do golpe já disseram tudo. 

Os outros, os que estão calados, poderiam arranjar um jeito de dizer que são discordantes, mesmo que não seja por manifestos.

Em algum momento, se o golpe começar a ganhar forma, eles terão de se manifestar, para um ou outro lado, e aí pode ser tarde demais.

 
 

30
Mar21

Nota de repúdio a artigo do general reformado Sérgio Etchegoyen

Talis Andrade

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  • POR GRUPO PRERRÔ

     

    O Grupo Prerrogativas, composto por juristas e advogados, expressa veemente reprovação ao artigo publicado pelo general reformado Sérgio Etchegoyen, em 25/3, no site do Clube Militar, em que o ex-ministro do governo Temer critica o Supremo Tribunal Federal, fomentando inconformismo com o regular exercício das funções judiciais constitucionalmente asseguradas ao STF. Não é admissível num regime democrático a tentativa de converter matérias analisadas tecnicamente pelo Poder Judiciário em pretextos para a anômala intromissão de militares em assuntos que não pertencem à sua competência institucional. A carência de conhecimento jurídico e o afã de reaparecer na cena pública, para fugir do ostracismo em que o fracasso do governo Temer o lançou, levaram o general Etchegoyen a cometer diversos equívocos e a produzir um gesto de insensatez ao publicar esse artigo.

    As decisões do STF que proclamam a incompetência do foro de Curitiba e a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, ao contrário do que presume o general, não “aprofundam a insegurança jurídica”. Na verdade, essas decisões restauram a segurança jurídica, ao fazer predominar os predicados do juiz natural e da imparcialidade judicial. Longe de fazer retroceder a luta contra a corrupção, as decisões do STF promovem o seu aperfeiçoamento, refreando a imprópria politização da justiça criminal.

    Como exaustivamente exposto no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o caso Lula revelou a produção de provas contestáveis pela acusação, em clara articulação com o juiz da causa, com o propósito de sacramentar uma sentença que já se conformara antes mesmo de iniciado o processo formal. Dentre os resultados de tal procedimento espúrio, o acusado ficou impossibilitado de se submeter ao escrutínio democrático e viu-se privado da liberdade por 580 dias. Enquanto isso, sua pena rendeu ao julgador da causa a nomeação para o ministério de seu principal adversário eleitoral.

    O direito a um julgamento justo é pressuposto basilar da democracia, estrutura política em que forma e conteúdo se articulam continuamente. Se os procedimentos não devem servir de impedimento para que sejam alcançados os propósitos republicanos, tampouco essas finalidades podem servir de obstáculo ao cumprimento da liturgia elementar do exercício do direito de defesa. A pretensão reiterada de alguns integrantes e ex-integrantes das instituições militares, no sentido de interferir em decisões judiciais e constranger autoridades civis, subverte os mandamentos constitucionais e deve ser objeto de reprovação pública.

    Causa-nos perplexidade e espanto a oudadia que o general reformado demonstra ao defender o indefensável.

    Parece ignorar o quanto as colaborações internacionais clandestinas, celebradas por integrantes da Força tarefa de Curitiba com outros países, prejudicaram setores estratégicos da nossa indústria nacional, gerando, segundo dados do Dieese, em um rastro de destruição encomendada, a perda de mais de 04 milhões de postos de trabalho e de mais de R$ 172,2 bilhões de reais em investimentos e distribuição de riquezas ( considerados apenas os anos de 2014 a 2017).

    E isto, de fato, “não foi uma miragem”. Assim como também não o foi o vergonhoso tweet de um outro general com o objetivo de interferir diretamente nos destinos de um hc impetrado pela defesa técnica do ex-presidente Lula.

    “Nunca antes na história deste país”, ignora o general, houve um atentando tão claro a princípios fundantes do nosso Estade de Direito e da nossa jovem Democracia.

    As mensagens publicizadas pela Operação Spoofing revelaram ao Brasil e ao mundo o que sempre soubemos e denunciamos.

    Com um projeto político, e com claros objetivos eleitorais, um juiz inquisidor coordenou o trabalho de integrantes do Ministério Público em um processo que começou pelo fim. A pretexto de se combater a corrupção, o que é meritório, este juiz corrompeu pilares importantes do nosso sistema de justiça.

    Reacreditá-lo, pois, é a melhor resposta e a única saída.

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27
Mar21

Grupo Prerrogativas rebate tentativa do golpista Etchegoyen de coagir STF: "Intromissão em assuntos que não pertencem à sua competência"

Talis Andrade

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Em nota divulgada neste sábado (25), o grupo Prerrogativas, que reúne juristas e advogados, rechaça o artigo publicado pelo general de pijama Sérgio Etchegoyen, ex-ministro do governo Temer, volta a tentar coagir o Supremo Tribunal Federal, diante das decisões recentes relacionadas ao ex-presidente Lula.

"Na verdade, essas decisões restauram a segurança jurídica, ao fazer predominar os predicados do juiz natural e da imparcialidade judicial. Longe de fazer retroceder a luta contra a corrupção, as decisões do STF promovem o seu aperfeiçoamento, refreando a imprópria politização da justiça criminal", enfatiza um trecho da nota.

"Não é admissível num regime democrático a tentativa de converter matérias analisadas tecnicamente pelo Poder Judiciário em pretextos para a anômala intromissão de militares em assuntos que não pertencem à sua competência institucional".

Serviços de inteligência e espionagem estrangeiros tramaram com a Lava Jato a destruição de 4 milhões de empregos e 172 bilhões de reais em investimentos e distribuição de riquezas (considerados apenas os anos de 2014 a 2017)

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O grupo Prerrogativas, composto por juristas e advogados, expressa veemente reprovação ao artigo publicado pelo general reformado Sérgio Etchegoyen, em 25/3, no site do Clube Militar, em que o ex-ministro do governo Temer critica o Supremo Tribunal Federal, fomentando inconformismo com o regular exercício das funções judiciais constitucionalmente asseguradas ao STF. 

Não é admissível num regime democrático a tentativa de converter matérias analisadas tecnicamente pelo Poder Judiciário em pretextos para a anômala intromissão de militares em assuntos que não pertencem à sua competência institucional.

A carência de conhecimento jurídico e o afã de reaparecer na cena pública, para fugir do ostracismo em que o fracasso do governo Temer o lançou, levaram o general Etchegoyen a cometer diversos equívocos e a produzir um gesto de insensatez ao publicar esse artigo. As decisões do STF que proclamam a incompetência do foro de Curitiba e a imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, ao contrário do que presume o general, não “aprofundam a insegurança jurídica”. 

Na verdade, essas decisões restauram a segurança jurídica, ao fazer predominar os predicados do juiz natural e da imparcialidade judicial. Longe de fazer retroceder a luta contra a corrupção, as decisões do STF promovem o seu aperfeiçoamento, refreando a imprópria politização da justiça criminal. 

Como exaustivamente exposto no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o caso Lula revelou a produção de provas contestáveis pela acusação, em clara articulação com o juiz da causa, com o propósito de sacramentar uma sentença que já se conformara antes mesmo de iniciado o processo formal. Dentre os resultados de tal procedimento espúrio, o acusado ficou impossibilitado de se submeter ao escrutínio democrático e viu-se privado da liberdade por 580 dias. Enquanto isso, sua pena rendeu ao julgador da causa a nomeação para o ministério de seu principal adversário eleitoral. O direito a um julgamento justo é pressuposto basilar da democracia, estrutura política em que forma e conteúdo se articulam continuamente. Se os procedimentos não devem servir de impedimento para que sejam alcançados os propósitos republicanos, tampouco essas finalidades podem servir de obstáculo ao cumprimento da liturgia elementar do exercício do direito de defesa. A pretensão reiterada de alguns integrantes e ex-integrantes das instituições militares, no sentido de interferir em decisões judiciais e constranger autoridades civis, subverte os mandamentos constitucionais e deve ser objeto de reprovação pública.

Causa-nos perplexidade e espanto a oudadia que o general reformado demonstra ao defender o indefensável.

Parece ignorar o quanto as colaborações internacionais clandestinas,  celebradas por integrantes da Força tarefa de Curitiba com outros países, prejudicaram setores estratégicos da nossa indústria nacional, gerando, segundo dados do Dieese, em um rastro de destruição encomendada, a perda de mais de 04 milhões de postos de trabalho e de mais de R$ 172,2 bilhões de reais em investimentos e distribuição de riquezas ( considerados apenas os anos de 2014 a 2017).

E isto, de fato, “não foi uma miragem”. Assim como também não o foi o vergonhoso tweet de um outro general com o objetivo de interferir diretamente nos destinos de um hc impetrado pela defesa técnica do ex-presidente Lula. 

“Nunca antes na história deste país”, ignora o general, houve um atentando tão claro a princípios fundantes do nosso Estade de Direito e da nossa jovem Democracia.

As mensagens publicizadas pela  Operação Spoofing revelaram ao Brasil e ao mundo o que sempre soubemos e denunciamos.

Com um projeto político, e com claros objetivos eleitorais, um juiz inquisidor coordenou o trabalho de integrantes do Ministério Público em um processo que começou pelo fim. A pretexto de se combater a corrupção, o que é meritório, este juiz corrompeu pilares importantes do nosso sistema de justiça.

Reacreditá-lo, pois, é a melhor resposta e a única saída.

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12
Mar21

"Há um ano a primeira morte, e Bolsonaro mantém discurso homicida"

Talis Andrade

Alexandre Padilha
Mandetta disse que Bolsonaro e Lula são a mesma coisa. Foi ele quem fez campanha para Bolsonaro, não Lula. Foi ele quem apoio o golpe, não Lula. Foi ele quem foi aliado de Bolsonaro como Ministro da Saúde, e não Lula. É fácil querer sair do barco quando ele já afundado, né?
Manuela
Duro golpe para os trabalhadores. A base do governo Bolsonaro aprovou o congelamento do salário dos servidores públicos por 15 anos.
Guilherme Boulos
Qualquer país do mundo com governo estaria pensando em medidas urgentes de controleda pandemia, antecipação da vacinação e ampliação imediata da rede hospitalar. O Brasil está discutindo mudar a Constituição e retirar direitos de servidores públicos.
Ana Júlia
Entrevista do Lula está sendo verdadeira aula, de civilidade, humanidade e liderança. Solidariedade às vítimas de COVID e ao luto. Deixar claro que nada é mais importante do que combater desigualdades. Sendo vítima de uma imprensa vingativa, defendeu a liberdade desta.#FalaLula
Rui Falcão
Mais de 270 mil vidas foram ceifadas pela irresponsabilidade de Bolsonaro. A população clama por #VacinaParaTodosJ
Reinaldo Azevedo
O tríplex, que era da OAS, foi pretexto escancarado para pegar um "ícone", Lula. Relembre reportagem da Vaza Jato pra entender como a Lava Jato se "esforçou" para comprovar sua tese, ainda que não tivesse as provas para a condenação. noticias.uol.com.br/colunas/reinal
Reinaldo Azevedo
Há um ano, a 1ª morte. Já são 273.124. Bolsonaro mantém discurso homicida. Atenção: contém uma coleção de vídeos com falas abjetas. noticias.uol.com.br/colunas/reinal via
Hildegard Angel
Maior admiração pela Gleisi Hoffman: "Vocês não são donos do país, contenham-se!"
Gleisi rebate presidente do Clube Militar: "Vocês não são tutores nem donos do país. Contenham-se"
A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann reagiu à nota do general da reserva Eduardo José Barbosa, presidente do luxuoso Clube Militar do Rio de Janeiro, criticando a decisão de Edson Fachin que...
brasil247.com
 
“O grande vencedor dessa semana histórica quando a justiça e a democracia se encontraram”, anunciou o jornalista, comentando a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) que na segunda-feira (8) extinguiu as ações da 13ª Vara de Curitiba, contra Lula.
 
Zanin, ao lado de Valeska Martins, advogada e esposa com quem há mais de cinco anos trabalha na defesa do ex-presidente, sempre soube como apresentar provas da inocência e da perseguição política cometida contra Lula pelos procuradores da Lava Jato e pelo ex-juiz Sergio Moro.

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10
Mar21

Villas Boas funcionário do governo Bolsonaro

Talis Andrade

 

Oficiais da ativa e da reserva, empregados do governo Bolsonaro, criticaram a fala do ex-presidente Lula, que em sua coletiva à imprensa nesta quarta-feira, 10, fez críticas ao general Eduardo Villas Bôas, após ser questionado pelo jornalista Rodrigo Vianna do Brasil 247. 

Villas Bôas foi comandante do Exército de 2014 a 2019 e, em abril de 2018, ameaçou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que não concedesse um habeas corpus que evitaria a prisão de Lula.AO VIVO - General Villas Bôas tenta mudar a narrativa do golpe, mas comete  um erro: ou é mentiroso, ou insubordinado

Vilas Bôas foi nomeado por Dilma, a quem traiu, conspirando com Michel Temer, partidos da extrema direita, do centrão, bancadas da bala, da bíblia, do boi, liderados por Eduardo Cunha, que presidiu o impeachment na Câmara dos Deputados.

Lula também criticou carta do Clube Militar atacando a decisão do ministro Edson Fachin (STF) de anular as condenações do petista no âmbito da Lava Jato em Curitiba.

O mais luxuoso clube do Brasil, com várias sedes no Rio de Janeiro e principais cidades do Brasil. Um clube exclusivo dos ofíciais. Lá soldados, cabos e sargentos entram para realizar serviços dos escravos no Império.

Recente carta do Clube Militar ataca o STF e defende o deputado miliciano Daniel Silveira. 

O Clube Militar participou da Revolta da Vacina em 1904, e continua negacionista, apoiando Bolsonaro, cujo governo militar recusa reconhecer a importância da vacina para conter o genocídio, a pandemia, a letalidade por Covid - 19, por asfixia, por falta de socorro médico, de cuidados paliativos. 

Na coletiva, Lula tirou sarro da carta do Clube Militar desta terça-feira, 9, mas disse que Villas Boas o preocupou. “Não acho correto que um comandante das Forças Armadas faça o que ele fez”, afirmou o petista, que acrescentou que se fosse presidente exonerava o general do serviço público “na hora”. 

Geberal da reserva Villas Boas e filha são funcionários comissionados do governo Bolsonaro. Mais de 8,5 mil militares de farda ou pijama estão mamando nas tetas do governo. É a maior ocupação militar da história do Brasil. 

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, um almirante disse que “cutucar Villas Bôas reforçou a ojeriza usual que as Forças Armadas nutrem em relação a Lula e ao PT”. Já um coronel teria dito que “haverá dificuldades claras de diálogo caso Lula de fato seja candidato e tenha chances de ganhar”.

“Os militares não distinguem Lula de Dilma Rousseff (PT), a quem nutrem verdadeiro horror por ter patrocinado a Comissão da Verdade, que veem como instrumento revanchista”, relata matéria da Folha.

Historia a Wikipédia: 

Comissão Nacional da Verdade (CNV), abreviadamente Comissão da Verdade, foi um colegiado instituído pelo governo do Brasil para investigar as graves violações de direitos humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. As violações aconteceram no Brasil e no exterior, praticadas por "agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado" brasileiro.

A comissão foi composta de sete membros nomeados pela presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que foram auxiliados por assessores, consultores e pesquisadores. A Lei 12.528/2011, que a instituiu, foi sancionada em 18 de novembro de 2011, e a comissão foi instalada oficialmente em 16 de maio de 2012. A cerimônia de instalação contou com a participação de todos os ex-Presidentes da República desde o restabelecimento da democracia após a ditadura militar (1964-1985). A CNV concentrou seus esforços no exame e esclarecimento das violações de direitos humanos praticados durante esta última ditadura. Leia mais

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20
Fev21

Clube Militar defende deputado Daniel Silveira e pergunta por Adelio que o governo Bolsonaro protege e esconde

Talis Andrade

Adélio Bispo de Oliveira é escoltado por policiais federais em aeroporto de Juiz

Polícia Federal dos governos Temer/Bolsonaro prende Adelio Bispo de Oliveira

 

O Clube Militar publicou uma nota sobre o caso do deputado federal Daniel Silveira (PSL), que foi preso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana, “sem entrar no mérito das palavras” dirigidas aos integrantes da Corte.

Daniel Silveira está sendo julgado pelas palavras de baixo calão. Pela apologia do ódio, da ditadura, da violência. Pelas ameaças ao Supremo Tribunal Federal, ao Estado Democrático de Direito. Pelas ameaças golpista e de morte. Pela defesa da barbárie, do famigerado, nazi-fascista, cruel, desumano AI-5 contra a Paz, a Liberdade, a Democracia, a Fraternidade, a Igualdade, a Civilidade.

Os militares fizeram uma série de questionamentos, apontando para que tais práticas realizadas pelo STF (prisão de Daniel Silveira) deveriam ser exercidas também contra a esquerda. E indaga: "Por que ameaças abertas contra a vida do Presidente da República não são também tratadas como crime inafiançável?". Uma pergunta que o Ministro da Justiça de Jair Bolsonaro pode responder. E mais: "Por que os equipamentos do Adelio e de seus aliados não são periciados?" Pela incompetência da Polícia Federal e dos serviços de informação e inteligência do governo Jair Bolsonaro. Mais de dois anos de apuração, de inquirição, seguindo pistas, vestígios, e o governo bolsonarista não descobre neca de pitibiriba da vida de Adelio. Tudo que se sabe foi descoberto pelo jornalismo investigativo. Quem esconde e abriga Adélio Bispo de Oliveira é o governo federal. E o governo aliado de Minas Gerais. A oposição sempre quis saber por que Adelio treinava no mesmo clube de tiro dos filhos de Jair Bolsonaro? Por que Adelio atirador treinado preferiu usar um canivete para ferir de morte o então candidato a presidente? Por que preso por uma multidão fanática não foi linchado?  Por que certas mortes misteriosas seguem o rastro do Adelio. São crimes federais, investigados pelo governo Bolsonaro. Parece que Jair Bolsonaro e filhos Zero 1 senador, Zero 2 vereador do Rio de Janeiro, Zero 3 deputado federal preferem desconhecer ou esconder a verdade... Por que Adelio é proibido de dar entrevista à imprensa? Por quê?  Que médicos assinaram atestados da loucura de Adelio?  

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Contra a prisão do ex-soldado Daniel Silveira pelos poderes civis do Supremo Tribunal Federal e Câmara dos Deputados, o Clube Militar, saudoso dos anos de chumbo, atira o seguinte manifesto:

"Sem entrar no mérito das palavras dirigidas aos integrantes do STF, pelo Deputado Daniel Silveira, colocamos aqui algumas reflexões:

1. Por que outros pronunciamentos semelhantes, porém ditos por políticos e jornalistas de centro esquerda não são tratados como crime?

2. Por que ameaças abertas contra a vida do Presidente da República não são também tratadas como crime inafiançável? [Qualquer pessoa que ameaça a vida do Presidente da República deve ser presa. O Clube Militar não cita nenhum nome...]

3. Por que a liberdade de expressão só se aplica a esses mesmos indivíduos de centro esquerda?

4. Por que esses supostos crimes praticados pelos apoiadores do Presidente recebem alta prioridade nas investigações, enquanto crimes cometidos por aliados ideológicos ou denúncias contra os próprios Ministros do STF ficam sem investigação ou aguardando a prescrição? 

5. Por que o Ministro Marco Aurélio ameaçou os Deputados, dizendo que em caso de relaxamento da prisão do Deputado Daniel Silveira eles prestariam contas com o povo, nas urnas, em 2022? Quem informou ao ilustre ministro que a população apoia as arbitrariedades do STF?

6. Por que os ilustres Ministros do STF pensam que apoiar o Regime Militar que foi instaurado a partir de 1964 é crime quando uma grande  parcela da população tem saudades daquela época? A Democracia que temos hoje no Brasil começou em 1964....

7. Por que os amparados pelo Poder Judiciário continuam sendo os criminosos já condenados? Esses, em sua grande maioria, enquanto puderem sustentar os melhores advogados, jamais cumprirão suas penas, podendo, inclusive, realizar passeios fora do Brasil, enquanto os que usam suas línguas para falar não podem nem sair de casa (os de direita, é claro).

8. Por que os equipamentos do Adelio e de seus aliados não são periciados? [Faltou denunciar quais 'aliados'...]

9. Finalmente, para não citar outras dezenas de exemplos, o crime propalado pelo STF e seus aliados de esquerda é referente a ameaças verbais, ou, na realidade, é por ser o acusado apoiador daquele que foi eleito pelo povo para governar o Brasil?"

 

 

 

10
Mai20

Inquietação sobre impeachment de Bolsonaro se deve ao obstáculo Hamilton Mourão, diz Janio de Freitas

Talis Andrade

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247 - O jornalista Janio de Freitas observa, em sua coluna na Folha de S. Paulo deste domingo (10), que apesar das “dezenas de motivos suficientes para embasar processo de impeachment” contra Jair Bolsonaro,  todos foram lançados “ao fosso das gavetas no Congresso e no Judiciário”. “A inquietação generalizada no “por que não o impeachment?” e no “até quando?” deve-se a um obstáculo com primazia ante a regra geral. E com nome: Hamilton Mourão”, afirma o jornalista.

Janio de Freitas observa que apesar das “sucessivas declarações antidemocráticas e ameaçadoras, nos primórdios da disputa eleitoral, que levaram esse general à presidência do Clube Militar e, como tal, à indicação para vice de Bolsonaro. Mourão, no entanto, passou a se mostrar o mais ponderado dos militares do bolsonarismo e logo adaptado ao convívio com o mundo civil. Longe de ser outra toupeira, beneficiou-se ainda da hostilidade de Bolsonaro ao seu novo estilo”.

“Ou porque a mudança foi rápida demais para ser convincente, ou pela experiência histórica, a opinião dominante sobre Mourão contém mais receios que os suscitados por Bolsonaro”, ressalta. “Entre empresários ativistas e na mídia, Mourão está em grande desvantagem. Bolsonaro é visto como manobrável com facilidade, aliado na política de classes do liberalismo financeiro e na recusa às defesas ambientalistas, indigenistas e climáticas”, diz o jornalista.

“O silêncio de Mourão em tais temas consolidou entre empresários a ideia de que o vice não se alinha à política econômica hoje representada por Paulo Guedes”, emenda

Para Janio, “os receios inspirados pelo vice Hamilton Mourão, como substituto de Bolsonaro, bloqueiam a via para o impeachment. Ao menos até que a cabeça desvairada e perversa de Bolsonaro torne obrigatório o seu afastamento. Até lá, envergonhemo-nos sem remédio perante o mundo às gargalhadas”.

 

24
Mai19

A democracia está em processo de destruição

Talis Andrade

por Fernando Brito

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O processo autoritário que começou com a judicialização da política e virou a politização da justiça (veja só como decisões impactantes sobre bloqueios de contas de partidos e políticos saiu hoje, antevéspera dos atos dos bolsolavajatistas) também vai produzindo seus danos em outras áreas: a ocupação do governo por ex-dirigentes das Forças Armadas está levando à perigosa simbiose entre  os militares e o governo.

Primeiro foi o Clube Militar, sempre reacionário instrumento político do Exército, através de seus altos oficiais reformados. Agora, juntaram-se como patrocinadores dos atos de domingo o Clube Naval e o Clube da Aeronáutica.

Não é um apoio pessoal de militares reformados, que têm todo o direito de se posicionarem como quiserem na política: são instituições que têm de representar todos os oficiais da reserva.

Não se tem notícia de uma linha sequer de ponderação sobre os pesados cortes orçamentários sofridos pelas três Armas, não há ao menos um murmúrio de preocupação com a entrega de nossa tecnologia de defesa aérea, nenhum sinal de preocupação com que faltem recursos para manter os quartéis, mas há a mistura perigosa da “Lava Jato” e da reforma da Previdência (que, aliás, não os atinge) como se fossem “manifestações cívicas e patrióticas” que devam patrocinar.

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Cívicas como Olavo de Carvalho, que enxovalhou seus oficiais generais e com quem, agora, vão confraternizar com faixas e tapinhas nas costas? Patriótica como o sabujismo que presta continências à bandeira americana assim que vê uma?

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Não importa que as falanges que se organizam sejam minoritárias e verdadeiros zoos ideológicos. Velhos generais, do alto de suas confortáveis reformas, não hesitam em unir-se a pitbulls fanáticos.

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