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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

10
Ago22

Em culto religioso Bolsonaro chamado de "rei" e Michelle "rainha"

Talis Andrade

Aula Ester 003

Quando o rei encontrou Ester, ele a escolheu para ser sua rainha.

 

Michelle chama Jair Bolsonaro de "rei". E Michelle, consagrou um pastor, a "rainha" 

Publica o Estado de Minas:

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL), e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participam de culto dos 50 anos do ministério do pastor Márcio Valadão, na Igreja Batista da Lagoinha, na Região Nordeste de Belo Horizonte, neste domingo (07/08).

Ao discursar, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, disse que, quando era pequena,  assistia às celebrações da Igreja da Lagoinha pela televisão e mais uma vez disse que a disputa política no Brasil seria uma luta maniqueísta.

Pregou Michelle Bolsonaro:

"Podem me chamar de louca, podem me chamar de fanática, eu vou continuar louvando nosso Deus, vou continuar orando (...) Vou continuar orando e intercedendo em todos os lugares, e sabe por que, irmãos? Porque por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi um lugar consagrado a demônios. Cozinha consagrada a demônios, Planalto consagrado a demônios, e hoje consagrado ao senhor Jesus. Ali, eu sempre falo e falo para ele, quando eu entro na sala dele e olho para ele: essa cadeira é do presidente maior, é do rei que governa essa nação".

 

Essa cadeira é do presidente maior, é do rei que governa essa nação"

 

"O Presidente Bolsonaro fez como a Rainha Ester, convocou o povo para um Jejum, desta forma Deus ouvirá este povo que clama dia após dia"

Jejum (fome), parece mais uma das pragas do Egito, uma besta do Apocalipse (o terceiro cavaleiro, montando um cavalo preto, se chama fome).

No Brasil, com Bolsonaro, 33 milhões de civis passam fome. Padecem de insuficiência alimentar 116 milhões de brasileiros.  

 

Ester

Mordecai e Ester eram os israelitas mais importantes no reino da Pérsia. Ester era a rainha, e seu primo Mordecai era o segundo em poder, depois do rei. Vejamos como isso aconteceu.

Assuero, rei da Pérsia, tinha um palácio na cidade de Susã, e Mordecai era um dos seus servos. Um dia, a esposa do rei, Vasti, não lhe obedeceu, e o rei foi escolher uma nova esposa como rainha. Sabe quem ele escolheu? Sim, a bela Ester.

Vê aqui o homem orgulhoso diante de quem todos se curvam? É Hamã. Ele era um homem muito importante na Pérsia. Hamã quis que Mordecai também se curvasse.

Mordecai, porém, não fez isso. Não achou direito curvar-se diante dum homem mau. Hamã ficou muito zangado e foi fazer o seguinte.

Hamã contou ao rei mentiras sobre os israelitas. ‘São um povo ruim, que não obedece às leis’, disse ele. ‘Devem ser mortos.’ Assuero não sabia que sua esposa Ester era israelita. Assim, escutou Hamã, e fez uma lei para os israelitas serem mortos em certo dia.

Mordecai, ao saber dessa lei, ficou muito perturbado. Mandou dizer a Ester: ‘Você precisa falar com o rei e pedir que nos salve.’ Na Pérsia, era contra a lei ir falar com o rei sem ser convidado. Mas Ester foi sem convite. O rei estendeu para ela sua vara de ouro, indicando que ela não devia ser morta. Ester convidou o rei e Hamã para uma grande refeição. Ali, o rei perguntou que favor Ester queria dele. Ela disse que lhe contaria isso se ele e Hamã fossem a mais uma refeição, no dia seguinte.

Então, ali, Ester disse ao rei: ‘Meu povo e eu vamos ser mortos.’ O rei ficou zangado. ‘Quem se atreve a isso?’ perguntou.

‘O homem, o inimigo, é este mau Hamã!’ disse Ester.

Então, o rei ficou mesmo zangado. Mandou matar Hamã. Depois, o rei fez Mordecai o segundo em poder. Mordecai cuidou então que uma nova lei permitisse aos israelitas lutar pela sua vida no dia em que deviam ser mortos. Sendo ele então homem importante, muitos ajudaram os israelitas, e estes foram salvos dos seus inimigos.

O livro bíblico de Ester.

Paulocruz47
@paulo47araujo
O trecho descreve bem a situação que o povo passa. - Sabemos e confiamos em você Luis Inácio e queremos de volta a presidência porque, você como ninguém, conhece os caminhos do Brasil, que deixou saudades!
Lula Brasil Para Todos
@antonyathayde
Peixes matando a fome com latas
Pratos de prata cheios de sangue
Bebemos do ar venenos de smogs
Há oco e dor nas barrigas da fome
Desamor e indiferença o desnome
Image
20
Mai22

Escolha o amor!

Talis Andrade

paz amor __cecigian.jpg

 

por Julimar Roberto

- - -

Há tempos, o Brasil vem sendo assolado por uma polarização nunca antes vista no país. De um lado, cidadãos guiados pelo amor, pela preocupação com o próximo, pela ânsia por dignidade e pelo desejo de construir uma sociedade sem oprimidos e opressores. Do outro, os chamados "cidadãos de bem", alimentados pelo ódio, pela amargura, pela segregação e pela gana de ter sempre mais ─ mesmo que isso signifique deixar outras pessoas sem nada.  

Historicamente, a divergência de ideologias sempre existiu, principalmente em anos eleitorais. É comum que os dois candidatos mais fortes ─ geralmente com ideais opostos ─ puxem a disputa e o debate. Levando em consideração o conceito de democracia, essas diversidade de ideias, desde que haja respeito entre as partes, é até saudável para manutenção do Estado Democrático de Direito. 

Entretanto, o que se tem visto nos últimos anos vai muito além da divergência política. É uma briga entre o amor e o ódio, que foi intensificada com a chegada do capitão reformado do exército à Presidência. 

Mesmo no decorrer da campanha eleitoral de 2018, seu discurso já tinha como base o ódio. "Vamos fuzilar a petralhada", disse certa vez, durante evento no Acre. O símbolo que representa a sua pessoa é uma arma de fogo. Arma essa que é produzida com a finalidade de tirar a vida. É bastante comum que em seus eventos as pessoas levantem os dedos indicador e polegar imitando o empunhar de uma pistola. Até mesmo crianças são jogadas no universo do ódio. 

Suas falas segregam. Pretos, pobres, mulheres, periféricos, LGBTQIA+ não têm espaço em seu palanque, muito menos na construção de suas políticas. É tudo sobre fragmentar, alimentar a atmosfera de polarização. Nunca nada sobre unir. 

Enquanto isso, viajando pelo país, Lula tem seu discurso focado basicamente na reconstrução da nação e na junção de forças pelo fim do ódio de classe. Como representante da classe trabalhadora, ele conhece exatamente os anseios do povo brasileiro. Sabe que, nesse momento, a fome assola os lares e o desemprego, a carestia e a ausência de políticas de assistência social empurram o Brasil ladeira abaixo. 

Compreende também que, para tirar o povo brasileiro das mãos do capitão, é preciso união. E, para que haja união, é preciso amor. Entende que reconstruir o Brasil não é, e jamais será, uma tarefa fácil. Mas, sobretudo, será um ato de amor.  

O novo Brasil que queremos ─ e que construiremos - não tem espaço para o ódio e muito menos para aqueles que hoje estão no poder. É um país guiado pelo amor, pela empatia, sem preconceitos e sem qualquer tipo de discriminação. É uma pátria com igualdade de direitos, com emprego, renda e oportunidades para todas e todos. 

Que, em outubro, escolhamos o amor! 

Image

bolsonaro criança arma .jpg

bolsonaro ensina criança.jpg

 

bolsonaro-ensina-crianca-a-fazer-sinal-de-arma.jpgPorte de arma no Brasil: - OitoMeia

Charge Erasmo Spadotto – Posse de Arma - Portal Piracicaba Hoje

Carlos Morel on Twitter: "Charge de Jaguar, Folha de SP 25/1/2019: Idade  mínima para porte de arma! https://t.co/xB1U9OyPos" / Twitter

JÁ VIVEMOS NUM PAÍS DE HORRORES… – Contra o Vento

20
Jul21

A fraude do general Médici e as pensões militares hereditárias

Talis Andrade

TRIBUNA DA INTERNET | O fato concreto é que há algo de podre, muito podre,  na reforma da Previdência

por Jeferson Miola

- - -

Reportagem do site Metrópoles mostra que pelo menos 400 filhas [alegadamente] solteiras de militares recebem pensão vitalícia, mas são sócias de empresas com capital social acima de R$ 1 milhão [aqui] e, portanto, possuem renda própria e independência financeira. Neste ano, a União deverá desembolsar cerca de R$ 43 milhões para pagar pensão somente a este seleto grupo de 400 “senhoritas”.

Em reportagem de 2 de julho, o Estadão mostrou que 137,9 mil filhas de militares recebem pensão vitalícia, sendo que dezenas delas ganham acima do teto constitucional de R$ 39,3 mil, algumas inclusive “mais de R$ 100 mil líquidos, já depois dos descontos” [aqui].

Os gastos da União com o pagamento a pensionistas de militares somaram R$ 19,3 bilhões em 2020, consumindo absurdos 20% de todo orçamento do Ministério da Defesa. E as supostas filhas solteiras correspondem, sozinhas, a 60% do total de 226 mil pensionistas militares. A pensão mais antiga é paga desde o ano 1930 do século passado. 

Auditoria do Tribunal de Contas da União em junho passado identificou que o governo maquiou dados atuariais para penalizar os servidores civis e privilegiar os militares na reforma previdenciária. Nos cálculos atuariais, o governo escondeu o rombo de R$ 52,7 bilhões causado pelas despesas com pessoal militar e aumentou artificialmente R$ 49,2 bilhões nas despesas previdenciárias com servidores civis da União.

O pagamento de pensão vitalícia a filhas solteiras de militares é ainda mais indecoroso quando se sabe que esta condição é impensável para as filhas de trabalhadores/as civis que, mesmo muitas vezes vivendo na miséria, ficam desamparadas pelo Estado ao longo da vida.

O site IG [aqui] registrou situações de familiares dos generais que comandaram o poder na ditadura:

  • três netas do general Humberto Castello Branco [ditador entre 1964/1967] receberam R$ 92 mil em 2020, uma média de R$ 7,6 mil mensais;
  • a nora do ditador Artur Costa e Silva [1967/1969] recebeu R$ 524 mil em 2020 cumulativamente como viúva do marido [coronel] e filha de tenente-coronel;
  • sobrinha do ditador Ernesto Geisel [1974/1979] recebeu R$ 384 mil de pensão em 2020, uma média de R$ 32 mil por mês, como dependente do pai, o general Orlando Geisel.

Não bastassem estas aberrações, há casos em que a “transmissão hereditária” deste privilégio obsceno é concretizada por meio de fraude, como a praticada pelo general Emílio Garrastazu Médici, o atroz ditador do período 1969/1974.

A Revista Fórum [aqui] apontou que “aos 79 anos, ele adotou a neta Cláudia Candal, um ano e oito meses antes de morrer. Onze dias depois da adoção, em fevereiro de 1984, o general declarou a filha adotiva como beneficiária na Seção de Pensionistas do Exército. Cláudia tinha 21 anos, não residia com o avô e tinha pai vivo com emprego de alta remuneração”.

Com a morte do general em 9 de outubro de 1985, a viúva Scylla Gaffrée Nogueira Médici recebeu a pensão militar por quase 20 anos, até falecer em janeiro de 2003. A partir de 1º de março de 2003, a neta-filha do ditador, Claudia Candal Médici, já ao redor dos 50 anos de idade, herdou a polpuda e integral pensão militar que receberá vitaliciamente, até o último dos seus dias.

O holerite de março de 2021 acessado no Portal da Transparência [aqui] mostra que a neta-filha de Médici recebeu R$ 32.213,10. A ficha funcional descreve-a como pensionista filha, com direito à proporcionalidade de 100% no valor da pensão em relação ao salário da ativa e com designação no posto de marechal [sic].

Tanto mais se joga luz sobre a vida castrense – que se caracteriza pela opacidade e hermetismo –, mais urgente fica a necessidade das instituições civis e do poder civil passarem a exercer o controle e a fiscalização das instituições militares.

Afinal, as Forças Armadas não fabricam seu próprio dinheiro para fazer frente aos mais de R$ 100 bilhões que consomem do orçamento público nacional todo ano – 85% somente para o pagamento de pessoal da ativa, da reserva e pensionistas.

 

07
Abr21

Escândalo: hospitais das Forças Armadas reservam vagas para militares e 85% de leitos ociosos sem atender civis

Talis Andrade

Heleno atribui a ‘revisão de rotina’ de cirurgias ida de Bolsonaro a hospital de BrasíliaUnidades militares de saúde consumiram pelo menos R$ 2 bilhões do Orçamento da União em 2020

 

247 - As Forças Armadas divulgaram, pela primeira vez na pandemia, os dados sobre ocupação de leitos para pacientes com Covid-19 nos hospitais militares, após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com as planilhas, as Forças bloquearam leitos à espera de militares em enfermarias e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e que há unidades com até 85% de vagas ociosas e elas não são abertas a pacientes civis. Os hospitais militares são mantidos com dinheiro público. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo

O TCU investiga possíveis irregularidades por parte de Ministério da Defesa, Exército, Aeronáutica e Marinha, porque essas instituições não ofertaram a civis leitos destinados a pacientes com Covid-19 em unidades militares de saúde. As unidades consumiram pelo menos R$ 2 bilhões do Orçamento da União em 2020, apontou uma auditoria do tribunal.

Os auditores afirmaram que os hospitais militares deveriam fazer convênios com o Sistema Únido de Saúde (SUS) para ampliar atendimentos à população durante essa fase mais crítica da pandemia.

Segundo o tribunal, a reserva de vagas aos militares contraria os princípios da dignidade humana e viola o dever constitucional do Estado de oferecer acesso à saúde de forma universal.

O Ministério da Defesa pediu mais 10 dias para sistematizar os dados, o que foi autorizado pelo plenário do TCU no dia 24.

A pasta disse ter fornecido todos os dados ao TCU, a partir da determinação feita. "Os hospitais militares estão com número limitado de leitos, assim como os hospitais públicos. Esses dados estão disponíveis na internet e podem ser acessados, de maneira irrestrita, nos sites do HFA e das Forças Armadas".

O Exército afirmou que seu sistema é voltado aos militares, mas não afirmou se abriu alguma exceção a civis. A instituição divulgou a disponibilidade geral de leitos, não apenas para Covid-19. Segundo a força, 23 unidades de saúde têm 366 leitos, um terço do total. Em 14 delas, a ocupação geral é de 50% ou menos.

A Aeronáutica listou 27 unidades de saúde, das quais 14 têm leitos reservados a pacientes com Covid-19. Em quase todas não há vagas em UTIs, que estão lotadas, apontaram números atualizados na segunda-feira (5). Na UTI do Hospital de Aeronáutica de Recife, onde a ocupação é de 71,43%. 

Maior média de mortes

Nessa terça-feira (6), o Brasil bateu um novo recorde de mortes por Covid-19 e registrou 4.211 óbitos em 24 horas. São pelo menos 337,3 mil falecidos no País em decorrência da pandemia. 

A média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 2.775, uma variação de +22%, em comparação com a média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Jair Bolsonaro ainda fez ironias sobre o alto número de mortes por causa do coronavírus no Brasil. "O pessoal entrou naquela pilha de homofóbico, racista, fascista, torturador. Agora é o quê? Agora eu sou, que mata muita gente, como é que é o nome? Genocida. Agora eu sou genocida", disparou, dando risadas.

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