“Eu lamento muito que o Brasil abra espaço para uma pessoa desqualificada na mídia". [Na imprensa dos barões da mídia, e na mídia dos fake news do Gabinete do Ódio, ora investigado pelo STF, Supremo Tribunal Federal]
E acrescentou o general sobre os oficiais de pijama usurpando cargos de civis: "Eu lamento demais. Isso que ele falou agora é classificado, didaticamente, como ato terrorista. Ele está convidando seus militantes, que são desordeiros. MTST, MST e todos os militantes ligados a CUT, CGT e PT são desordeiros. O que eles acabaram de fazer neste fim de semana em Recife é crime. É terrorismo. O que ele acabou de afirmar, ele está pregando terrorismo contra as nossas famílias, contra esposas, filhos e filhas. Onde esse cara vai parar? Tomara que queiram fazer isso para cima de mim, para cima de outros, porque a desordem não pode reinar no nosso país”, disse o deputado, que continuou: “Eu vou abrir um processo de ameaça dele contra minha pessoa. E os outros que se sentirem ameaçados tem que abrir um processo. Esse cara tem que responder no tribunal”. O general parece esquecido que ameaçou, covardemente, Lula de morte, puxando um cordão de intimidações, de bravatas, de discursos de ódio de subalternos coronéis, sargentos e cabos. Idem delegados de polícia da linhagem de Fleury, de Pedro Seelig.
Gira, gira-gira Girão, terrorismo é ameaça de golpe. Um golpe, no mundo hodierno, pode transformar-se em uma guerra civil, que não se faz golpe sem prisões, tortura, assassinatos de estudantes, de operários, de camponeses, de trabalhadores sindicalizados da CUT e CGT. O discurso de ódio do general é elitista, corporativista, conservador e de extrema direita.