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O CORRESPONDENTE

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14
Set18

Beto Richa e esposa ficam calados e se escondem da imprensa ao deixarem o Gaeco

Talis Andrade

 

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Beto e Fernanda deixam sede do Gaeco após depoimento tentando esconder o rosto. Foto Alexandre Mazzo 

 

 

O ex-governador Beto Richa (PSDB) e a sua mulher, Fernanda Richa (PSDB), se apresentaram para prestar depoimento na manhã desta sexta-feira (14) na sede do Gaeco, em Curitiba. O casal teve a chance de falar aos promotores sobre as acusações que os levaram para a prisão, mas preferiram manter o silêncio.

 

+ Não deixe de ler: Batisti diz que existem provas incontestáveis do envolvimento de Richa em corrupção

 

Beto Richa saiu da sala de depoimentos acompanhado de quatro advogados e sem falar nada. Foram menos de 20 minutos de depoimento em que o ex-governador permaneceu em silêncio. Preso temporariamente, Richa foi chamado para falar aos promotores sobre o programa Patrulha do Campo, do qual é acusado de fraudar licitação e lavar dinheiro.

 

Sua esposa, a ex-secretária de estado Fernanda Richa, depôs na sequência. Acompanhada de dois advogados, ela ficou das 12h40 às 13h30 na sala de depoimento. Os advogados da Fernanda saíram do Gaeco sem dar detalhes sobre o depoimento. Eles alegaram pressa em tomar algumas providências e que responderiam aos questionamentos posteriormente, por e-mail.”

 

Nesta sexta-feira (14), o empresário Joel Malucelli se apresentou no Gaeco. Ele estava em viagem na Itália, chegou a ser considerado foragido e agora passa a cumprir sua pena de prisão.

 

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Joel Malucelli (de azul) estava viajando quando prisão foi decretada. Foto: Alexandre Mazzo / Gazeta do Povo
 

Joel Malucelli (de azul) estava viajando quando prisão foi decretada. Foto: Alexandre Mazzo / Gazeta do Povo

 

Eles foram presos no âmbito da operação deflagrada para apurar desvios no programa de recuperação de estradas rurais. Os promotores apontam um esquema de fraude à licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação do Ministério Público foi reforçada pela delação premida do ex-deputado estadual Tony Garcia, homologadas no dia 15 de agosto.

 

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Na quinta-feira (13) prestaram depoimento o empresário Celso Frare (da Ouro Verde), Ezequias Moreira (ex-secretário de Cerimonial), Dirceu Pupo (contador da família Richa), Aldair Petry (ex-funcionário do DER), Pepe Richa (irmão do ex-governador), André Richa (filho do casal) e Bruno Sarmento Cubas (empresário ligado a Cotrans). Os dois últimos estão em liberdade.

 

+ Saiba mais: Quem é o juiz linha dura que mandou Beto Richa e aliados para a prisão

As prisões decretadas pelo juiz Fernando Fischer, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, são temporárias (prazo de cinco dias) e vencem neste sábado (15). Já o prazo de Casagrande e Malucelli começaram a contar a partir do momento em que eles foram presos, ou seja, na quinta-feira (13) e sexta-feira (14), respectivamente.

Luiz Abi Antoun, primo do ex-governador, preso em Londrina, também prestou depoimento na quinta (13).

Habeas corpus foram negados

O casal Richa já enfrentou duas derrotas na Justiça nos últimos dias. O desembargador Laertes Ferreira Gomes, do Tribunal de Justiça do Paraná, negou pedido de liberdade na quarta (12). Já a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou novo pedido nesta quinta (13).

 

A decisão do juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, que culminou com a prisão do ex-governador Beto Richa (PSDB), nesta terça-feira (12), continha uma série de provas e …Continue lendo   Áudio: Richa chama propina de ‘tico-tico’ em conversa apresentada como prova de corrupção

12
Set18

Operação do Gaeco foi uma, a da PF foi outra. Por Sergio Moro, Richa estaria solto na campanha de senador

Talis Andrade

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Beto Richa (PSDB) e Fernanda Richa (PSDB)

 

 

Duas operações policiais de vulto aconteceram paralelamente na manhã desta terça-feira em Curitiba e envolviam pessoas ligadas ao “núcleo duro” do ex-governador Beto Richa, incluindo o próprio.

 

As ordens de prisão foram expedidas pelo Ministério Público do Paraná, na operação levada a cabo pelo Gaeco. Foram detidos:

Beto Richa – ex-governador e candidato ao Senado;

Fernanda Richa – esposa de Beto Richa e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social;

Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete do ex-governador;

Pepe Richa – irmão de Beto Richa e ex-secretário de Infraestrutura;

Ezequias Moreira – ex-secretário de cerimonial de Beto Richa;

Luiz Abib Antoun – parente do ex-governador.

 

 

A lista de presos na operação do Gaeco tem outros nomes:

Edson Casagrande – ex-secretário de Assuntos Estratégicos;

Celso Frare (preso) – empresário da Ouro Verde Transportes;

Aldair W. Petry (preso);

Dirceu Pupo (preso) – contador;

Joel Malucelli – empresário da J.Malucelli ;

Emerson Savanhago (preso) – empresário;

Robinson Savanhago (preso) – empresário;

Túlio Bandeira (preso) – advogado;

André Felipe Bandeira.

 

 

As medidas, determinadas pelo Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba, visam investigar o programa Patrulha do Campo, do Governo do Estado do Paraná, no período 2012 a 2014, apurando-se indícios de direcionamento de licitação para beneficiar empresários e pagamento de propina a agentes públicos, além de lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.

 

Os alvos da Lava Jato

 

Os alvos de prisão da investigação da fase Piloto, a 53ª da Lava Jato, foram

Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete de Beto Richa (já preso pelo Gaeco em outra investigação);

Jorge Theodócio Atherino – empresário apontado como operador financeiro do ex-governador;

Tiago Correia Adriano Rocha – indicado como braço-direto de Jorge.

 

 

 

 

 

 

 

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