Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

O CORRESPONDENTE

20
Jul21

Esquema das vacinas: Intermediário diz a revista que perdoou traição da própria esposa com Ciro Nogueira para manter amizade

Talis Andrade

 

 

De acordo com o jornal O Globo, informações obtidas pela CPI da Pandemia mostram que, entre abril de 2020 e junho de 2021, o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teve 135 ligações com Andreia Lima, CEO da VTC Operadora Logística.

Roberto Fereira Dias

 

A empresa está na mira da CPI desde que o Jornal Nacional mostrou que Dias deu um aditivo de valor 1.800% superior ao que a equipe técnica havia recomendado para um contrato de prestação de serviço da VTC. Ainda de acordo com as informações da quebra de sigilo, Dias também entrou em contato com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.

O general Roberto Severo Ramos, admitido como consultor da VTCLog, foi o número dois da Secretaria-Geral da Presidência na gestão Bolsonaro.General Severo foi o número dois da Secretaria-Geral da Presidência de Bolsonaro. Foto: Cleverson Oliveira/PR (Crédito: )

General Roberto Severo Ramos

Cezar Feitoza
Exclusivo, na Empresa VTCLog, que armazena e distribui medicamentos do Ministério da Saúde, contratou um general para facilitar o trânsito da empresa na pasta.
A VTCLog é uma empresa de logística que presta serviços ao Ministério da Saúde. Ela é contratada para armazenar e distribuir medicamentos, inclusive vacinas. Os negócios com a pasta tiveram um salto durante a gestão de Ricardo Barros, de 2016 a 2018, e conseguiram um aditivo de quase R$ 90 milhões em fevereiro deste ano - que está na mira da CPI da Covid-19
 Ricardo Barros
 
Publica VioMundo:

Em reportagem de capa, a revista Crusoé revela que o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) seriam os parlamentares a quem o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, atribuiu pedidos de “pixulés” — que mencionou em seu discurso de despedida do cargo.

Os três teriam atuado em defesa da empresa VTCLog, do empresário Carlos Alberto de Sá, que tinha contrato com o Ministério da Saúde para transportar vacinas mas queria aproveitar a pandemia para conseguir reajustes.

Pazuello teria rejeitado os aumentos e ameaçado romper o contrato.

A denúncia foi apresentada reservadamente à CPI pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF).

O dono da VTCLog, então, teria recorrido a um intermediário muito próximo dos três parlamentares: Flávio Loureiro de Souza.

Flávio se dá tão bem com os parlamentares que perdoou Ciro Nogueira por ter tido um caso extraconjugal com sua esposa — a de Flávio, sempre de acordo com a Crusoé.

Trecho:

“A pressão política envolvendo o contrato começou justamente porque a gestão Pazuello, que assumiu o ministério no meio da pandemia, não queria atender aos pedidos de reajuste contratual feitos pela empresa e ameaçava rescindir o contrato.

A partir deste momento, outros dois personagens graúdos aparecem na trama: os senadores Ciro Nogueira e Flávio Bolsonaro.

De acordo com as informações encaminhadas à CPI, o dono da VTCLog, Carlos Alberto de Sá, conhecido como Carlinhos, pediu a ajuda de um amigo chamado Flávio Loureiro de Souza, que é próximo de Ciro, do filho 01 do presidente, Flávio Bolsonaro, e do próprio Arthur Lira, para solucionar o impasse dentro do ministério (…).

À Crusoé, Flavinho admitiu não apenas cultivar relação com os políticos citados, incluindo Flávio Bolsonaro, que jogaria ‘futebol em sua casa’, como afirmou, em nome da manutenção da ‘amizade com Ciro Nogueira’, ter perdoado um caso extraconjugal de sua própria mulher com o senador que hoje integra a tropa de choque do governo na CPI.”

edicao_168_vs1.jpg
17
Jul21

Pixulé, sexo e vacinas

Talis Andrade

edicao_168_vs1.jpg

Segundo a Crusoé, Luis Miranda encaminhou à CPI da Covid uma denúncia envolvendo um contrato para o transporte de vacinas com a empresa VTCLog.

“A pressão política envolvendo o contrato começou justamente porque a gestão Pazuello, que assumiu o ministério no meio da pandemia, não queria atender aos pedidos de reajuste contratual feitos pela empresa e ameaçava rescindir o contrato. A partir deste momento, outros dois personagens graúdos aparecem na trama: os senadores Ciro Nogueira e Flávio Bolsonaro. De acordo com as informações encaminhadas à CPI, o dono da VTCLog, Carlos Alberto de Sá, conhecido como Carlinhos, pediu a ajuda de um amigo chamado Flávio Loureiro de Souza, que é próximo de Ciro, do filho 01 do presidente, Flávio Bolsonaro, e do próprio Arthur Lira, para solucionar o impasse dentro do ministério (…).

À Crusoé, Flavinho admitiu não apenas cultivar relação com os políticos citados, incluindo Flávio Bolsonaro, que jogaria ‘futebol em sua casa’, como afirmou, em nome da manutenção da ‘amizade com Ciro Nogueira’, ter perdoado um caso extraconjugal de sua própria mulher com o senador que hoje integra a tropa de choque do governo na CPI.” 

A denúncia do deputado também foi publicada pelo site O Antagonista.

O deputado Luis Miranda denunciou publicamente um esquema de irregularidades na importação de vacinas pelo governo Jair Bolsonaro. O parlamentar disse que o seu irmão Luís Ricardo Miranda, chefe de importação do Departamento de Logística da pasta da Saúde, sofria pressão para agilizar a aquisição da vacina indiana Covaxin.

A compra do imunizante teve um intermediário sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Nessa quinta-feira (15), Cristiano Carvalho, vendedor da empresa Davati Medical Supply no Brasil, confirmou que houve pedido de propina para as negociações envolvendo doses da vacina Astrazeneca.

Em depoimento à CPI da Covid, no último dia 1, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati, declarou que, segundo tratativas com o governo federal, US$ 3,50 era o valor da dose na primeira negociação sem propina. O militar afirmou que a propina só viria com um US$ 1 dólar por dose a pedido de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.

Image

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub