Entre os 30 membros estão três capixabas, uma petista e dois bolsonaristas. O ES tem apenas dez deputados na Câmara Federal.
Quarta-feira (3/5), a deputada Jack Rocha (PT/ES) foi eleita a primeira vice presidente da comissão. Sua posse foi acompanhada por Gilvan da Federal (PL) e Messias Donato (Republicanos), que integram o colegiado.
Daiana Santos
A presidente da comissão, deputada Luiziane Lins (PT/CE), deu posse a mais duas vices, uma deputada travesti, Erika Hilton, eleita por São Paulo com mais de 250 mil votos, e outra deputada assumidamente lésbica, Daiana Santos (PCdoB-RS).
O constrangimento dos bolsonaristas com a cerimônia da posse coletiva era visível, teve um capixaba que até trocou de lugar.
Estava sentado na primeira fileira mas foi se juntar aos outros bolsonaristas, na terceira fileira, com Gilvan (PL) e Hélio Lopes, mais conhecido como Hélio Bolsonaro.
O conjunto teria sido entregue diretamente ao ex-presidente em viagem oficial em outubro de 2019 para Doha, no Catar, e para Riad, na Arábia Saudita
Correio Braziliense
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu um terceiro conjunto de joias da Arábia Saudita, estimado em R$ 500 mil durante seu governo. No estojo de joias havia um relógio da marca Rolex, de ouro branco, cravejado de diamantes, um par de abotoaduras, um anel com diamantes e uma caneta prateada. As informações foram divulgadas pelo jornal Estado de São Paulonesta terça-feira (28/3).
As joias estavam dentro de uma caixa de madeira clara, com o brasão de armas da Arábia Saudita. A maioria das joias eram de ouro branco e com detalhes em diamante.
O par de abotoaduras é de ouro branco, com um brilhante cravejado no centro e outros diamantes ao redor, o anel é de ouro branco com um diamante no centro e outros em forma de "baguette" ao redor e a caneta prateada é da marca Chopard. Além disso, dentro do conjunto havia um "masbaha", um tipo de rosário árabe, feito de ouro branco e com pingentes cravejados em brilhantes.
O valor do conjunto é estimado em R$ 500 mil, uma vez que o modelo do relógio Rolex é encontrado na internet pelo preço de R$ 364 mil e os outros objetos tem valores somados de, aproximadamente, R$ 200 mil, segundo informou o jornal.
Diferentemente das outros conjuntos de joias reportados anteriormente, este novo conjunto teria sido entregue diretamente a Bolsonaro entre os dias 28 e 30 de outubro de 2019, quando ele estava em viagem oficial a Doha, no Catar, e em Riad, na Arábia Saudita. Na época, o ex-presidente teve um almoço oferecido pelo rei saudita Salma Bin Abdulaziz Al Saud e disse que possuía "certa afinidade" com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salma.
De acordo com oEstado de S.Paulo, Bolsonaro retornou ao Brasil com o conjunto e ordenou que fossem levados para o acervo particular — fato confirmado em 8 de novembro de 2019, pelo Gabinete Ajunto de Documentação Histórica da Presidência.
Um formulário de encaminhamento de presentes comprova a chegada do conjunto e especifica os itens que foram recebidos. No documento, há dois questionamentos: "houve intermediário no trâmite", a qual a resposta foi "não" e "visualizado pelo presidente", em que a resposta foi "sim".
As joias deveriam permanecer no acervo privado de Bolsonaro por mais de um ano e meio, contudo, assim como nos outros caso, o então presidente tentou reaver as joias para tê-las fisicamente. A tentativa ocorreu em 6 de junho de 2022 em que foi registrado pelo sistema da Presidência que os itens foram "encaminhados ao gabinete do presidente Jair Bolsonaro". Dois dias depois as joias estavam "sob a guarda do Presidente da República".
Anteriormente, Bolsonaro disse aoEstado de S. Paulo que desconhecia as joias dadas pelos sauditas e desmentiu a informação dias depois, reconhecendo que havia recebido um pacote que entrou ilegalmente no Brasil, sendo obrigado a devolver os itens, por determinação do Tribunal de Contas da União. Um fuzil e uma pistola dada pelos Emirados Árabes também foi devolvida. O TCU deve fazer uma auditoria nos demais presentes recebidos pelo ex-presidente.
OCorreio tenta contato com a assessoria de Jair Bolsonaro para questionar sobre o terceiro conjunto de joias. O espaço segue aberto para um eventual pronunciamento.
Mamadeira inflada em ato golpista /7 de Setembro /São Paulo
por Jornalistas Livres
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Com o fim do segundo turno e a derrota deBolsonaro, os seguidores fiéis do presidente não desistiram da corrida eleitoral e se mantiveram firmes nas ruas questionando o resultado das urnas. Como de costume, o que vem dando sustentação aos argumentos desses golpistas é um vasto acervo de fake news. Tem de tudo. Tem notícia que traz a cantora Lady Gaga representando a primeira-ministra do tribunal de Haia. Tem Alexandre de Moraes preso por favorecer Lula. Tem general das Forças Armadas Beijamin Arrola. E por aí vai. No universo paralelo do bolsonarismo o déficit cognitivo impera. Para os que estão do outro lado, chega a ser cômico. Nós dos Jornalistas Livres reunimos algumas das mais absurdas fake news propagadas por grupos bolsonaristas desde o dia 30 de outubro.
Lady Gaga, a primeira-ministra do Tribunal de Haia
Uma imagem com a cantoraLady Gagaem uma suposta conferência com Jair Bolsonaro começou a circular nas redes sociais bolsonaristas. A foto estava acompanhada de uma explicação: Stefani Germanotta (o verdadeiro nome da cantora), a primeira-ministra do “Tribunal de Haia”, estaria negociando uma possível intervenção militar com o atual presidente.
Lady Gaga é, na verdade, uma cantora que não tem relações com a política brasileira, e não possui um cargo de primeira-ministra (já que esse cargo não existe) no Tribunal Penal Internacional, localizado na cidade de Haia.
Stefani Germanotta (Lady Gaga), em uma suposta conferência de vídeo com Jair Bolsonaro. Foto/Reprodução
Mia Khalifa, diretora do tribunal de Haia
Outra notícia foi compartilhada nas redes sociais do grupo bolsonarista “Direita Brasil” (@direita.brasil_oficial), a matéria contava com uma foto deMia Khalifa, ex-atriz pornô libanesa, em um entrevista que fez para a BBC em 2019 acompanhada de uma foto de Jair Bolsonaro com a seguinte manchete: “Diretora do Departamento Anti-Fraudes Eleitorais do Tribunal de Haia diz que está chocada com as provas obtidas”.
Mia Khalifa não apresenta nenhuma relação com o tribunal de Haia ou com as eleições presidenciais do Brasil. “Ok, a essa altura eu deveria estar me perguntando se estou atrasada para o trabalho, eu acho que eu realmente tenho esse emprego”, ironizou a modelo ao compartilhar a notícia falsa que estava circulando nas redes sociais.
Tweet do portal Direita Brasil chamando Mia Khalifa de Diretora do Departamento Anti-Fraudes Eleitorais do Tribunal de Haia. Imagem/Reprodução
General Benjamin Arrola
Mais uma notícia duvidosa começou a circular nos grupos bolsonaristas nesta semana. Trata-se de um texto que afirma que o suposto general das Forças Armadas “Benjamin Arrola” teria pedido ao TSE uma explicação sobre as eleições. É admirável a credibilidade que um bolsonarista pode dar a uma notícia que traz um nome fictício que sonoramente se traduz em “Beija Minha Rola”. Foi o caso do prestigiado lutador Vitor Belfort, ex-campeão de UFC e eleitor de Jair Bolsonaro. Em seu instagram, o lutador compartilhou um story com a notícia do general e ainda abriu uma enquete para os seus seguidores perguntando se eles acreditavam no resultado das urnas.
“O General Benjamin Arrola das Forças Armadas declarou que o exército deu 24 horas para que o TSE explique o que houve nas urnas no domingo. Segundo ele, as forças armadas já estão apostos para a tomada do poder caso não haja nenhuma explicação coerente”, diz o texto que Belford compartilhou nos stories do seu instagram”.
Vitor Belfort, ex-campeão de UFC, postou em seu stories uma declaração do “General Benjamin Arrola”. Imagem/Reprodução
Nesta terça-feira (08/11), o ex-lutador de UFC postou um vídeo pedindo uma declaração do suposto general.
Onde está o General Benjamin Arrola?
A renomada juíza Anna Ase, cantora do ABBA
A cantora Agnetha Fältskog, do conjunto ABBA, também foi alvo defakenewsbolsonaristas. Um vídeo mostra a suposta juíza Anna Ase, uma autoridade internacional sueca, falando sobre fraudes nas urnas brasileiras.
Anna Ase, na verdade, é Agnetha Fältskog, cantora na banda ABBA. O vídeo que a “juíza” questiona a veracidade das urnas é uma entrevista de 2013, e os bolsonaristas usaram legendas falsas nas falas da cantora para sustentarem sua tese.
Agnetha Fältskog, a cantora do grupo ABBA, é chamada de juíza renomada e comenta as eleições brasileiras de 2022. Imagem/Reprodução
Pedido de prisão contra Alexandre de Moraes
Um vídeo que viralizou na última semana mostra um grupo de bolsonaristas comemorando a suposta prisão do Ministro Alexandre de Moraes. A filmagem aconteceu em Porto Alegre e nela bolsonaristas choram, se jogam no chão e balançam a bandeira do Brasil ao receberem a notícia falsa.
O ministro não recebeu nenhum mandado de prisão e segue atuando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), confira abaixo o vídeo que viralizou nas redes:
Christmas
Uma foto da reportagem afiliada ao SBT do Rio Grande do Norte, TV Ponta Negra, viralizou na internet. A imagem mostra um idoso em uma manifestação antidemocrática, contrariando a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Avenida Hermes da Fonseca.
O sujeito segura um cartaz escrito: “intervenção federal 02/11/2022 Natal/RN — Brasil”. No entanto, o que chamou mais a atenção dos internautas foi a tradução em inglês logo abaixo: “federal intervention already 02/11/2022 Christmas/RN — Brasil”. O nome da cidade havia sido traduzido para “Christmas”, como é chamado a data comemorativa em que Jesus nasceu, 25 de dezembro, isto é, Natal.
Homem traduz o nome da cidade de Natal para Christmas. Imagem/Reprodução
Com Camilla Veles e Marina Merlino. Roteiro André Cavalieri e Gabriel Di Giacomo. Direção captação edição André Cavalieri
Publicações seguem no ar apesar de irem contra políticas de moderação da Meta e foram vistas mais de 414 mil vezes
por Laura Scofield /Agência Pública
* Vídeo com mentiras sobre fraude nas urnas foi visto mais de 125 mil vezes * Facebook só removeu 4 dos 66 conteúdos considerados golpistas
“Nós não vamos deixar um ladrão assumir nossa nação, e as Forças Armadas têm a obrigação de nos defender. Nós não estamos pedindo pra eles, nós estamos exigindo deles que nos dêem amparo”, escreveu Sergio Bolsi na página Desperta Brasil Sergio Bolsi. O post foi veiculado por uma semana, entre 15 e 22 de novembro, no Facebook, Instagram e Messenger e foi visto entre 40 mil e 45 mil vezes. Impulsionado, custou menos de R$ 100 para o anunciante.
Assim como ele, a Agência Pública identificou ao menos outros 65 anúncios publicados no Facebook e Instagram por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a derrota do líder nas urnas. Os textos divulgam protestos antidemocráticos e defendem um golpe para impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e já foram vistos no mínimo 414 mil vezes desde o início de novembro. Anúncios com teor golpista e que propagam desinformação sobre as eleições não são permitidos pelas políticas da Meta. Ainda assim, apenas 4 das publicações analisadas foram removidas pela plataforma até a publicação desta reportagem.
Os anúncios também foram usados para propagar a narrativa falsa de que as eleições foram fraudadas, como no conteúdo postado pela página Robô Reacionário. Em um vídeo de 4 minutos, a página diz apresentar 10 fatos sobre as eleições, mas se detém em disseminar dúvidas sobre a segurança do sistema eleitoral e apresentar uma série de argumentos já desmentidos por agências de checagem e pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O vídeo afirma, por exemplo, que o TSE retirou seu site do ar após receber denúncias de fraude, o que é mentira. Ao final do vídeo, os autores pedem que as pessoas que duvidam do resultado eleitoral se manifestem: “o futuro de sua família e do Brasil dependem disso”. O conteúdo gerou de 100 mil a 125 mil impressões e custou entre R$200 a R$299.
Ao menos outros 3 dos 20 anúncios veiculados pela Robô Reacionário em novembro chamaram as urnas de “inauditáveis” e atribuíram a eleição de Lula a uma suposta fraude. A página já gastou mais de R$ 1,7 mil com anúncios entre agosto e 20 de novembro, dos quais R$ 666 foram investidos a partir do dia 14 de novembro, véspera do feriado da Proclamação da República e de uma série de atos antidemocráticos que pedem a manutenção de Bolsonaro no poder na frente dos quarteis.
A segunda semana de novembro respondeu pelo maior número de publicações impulsionadas. Entre os anúncios que buscavam chamar mais gente para os atos de 15 de novembro, um deles divulgava um ônibus gratuito entre a capital paulista e Brasília (DF): “olá amigos patriotas de #saopaulo vamos marchar rumo a #brasilia defender nosso país”. A passagem gratuita era só de ida, sem data de retorno. O conteúdo foi postado pela página Nahand, que diz ser de uma loja online, mas não tem seguidores, curtidas e nem apresenta produtos a serem vendidos. Os únicos dois posts feitos pela página são sobre política e pró-Bolsonaro.
“SE QUALQUER AGENTE DE GUARDA MUNICIPAL, POLICIAIS ESTADUAIS OU FEDERAIS, TENTAREM RETIRAR AS PESSOAS DE FRENTE DOS QUARTÉIS, PROCUREM O OFICIAL DE DIA NO QUARTEL IMEDIATAMENTE! OS 3 COMANDANTES DAS FORÇAS JÁ EMITIRAM NOTA PERMITINDO AS MANIFESTAÇÕES”, orientou outra mensagem, em caixa alta no original. O anúncio foi veiculado no Instagram entre 13 e 14 de novembro e foi visto entre mil e 2 mil vezes.
Ao menos outros 4 conteúdos impulsionados citaram uma nota emitida pelos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica como prova de que os manifestantes teriam o apoio das Forças Armadas na empreitada golpista. A nota defendeu a existência das manifestações, mas, como mostra reportagem da Pública, a Alta Cúpula do Exército não pretende colocar tanques na rua.
Diversas publicações pediram ainda que as pessoas compartilhassem as postagens sobre as manifestações — um dos anúncios chegou a defender que mais gente pagasse por alcance na Meta, ou seja, anunciasse na plataforma.
“PARTICIPE E AJUDE OS ACAMPAMENTOS NOS QUARTÉIS, OS CAMINHONEIROS, E FECHEM AS EMPRESAS, CASO CONTRÁRIO, O PREJUÍZO SERÁ MUITO MAIOR, POR 4 ANOS NO MÍNIMO! COMPARTILHE, ANUNCIE, É BARATO”, dizia o conteúdo, também escrito em caixa alta. O anúncio foi publicado pela página 15 Dias de Saúde, que diz vender suplementos com desconto. Como o conteúdo não foi classificado pelo Facebook como de “temas sociais, eleições ou política”, única categoria que permite transparência com acesso aos dados de impressões e valor gasto, não há como saber quantas pessoas viram a publicação nem quem pagou por ela.
A maior parte dos anunciantes pagou menos de R$ 100 para levar seu conteúdo a mais gente, mas alguns anunciantes chegaram a desembolsar entre R$ 200 e R$ 300.
Em retorno à reportagem, a Meta afirmou em nota que “diante da escala de nossos serviços, proibir determinados conteúdos não significa incidência zero” e ressaltoou que, do início da campanha eleitoral até o 1º turno, rejeitou “cerca de 135 mil conteúdos impulsionados direcionados ao Brasil de anunciantes que não haviam concluído o processo de autorização ou de posts que não continham o rótulo ‘Pago por’ ou ‘Propaganda Eleitoral’”.
“Proibimos anúncios questionando a legitimidade da eleição brasileira e removemos publicações com pedidos de intervenção militar no país”, acrescentou a empresa. A Meta também afirmou que se preparou “extensivamente para as eleições brasileiras de 2022” e está comprometida em “seguir aprimorando a aplicação” de suas políticas.
Políticos, lideranças religiosas e empresários do agronegócio
“O agro é nosso! O agro é nosso! O agro é nosso!”, gritavam as pessoas em um dos seis vídeos impulsionados por Raijan Mascarello, que se define como um agricultor mato grossense em sua descrição no Instagram. “Não podemos deixar essa quadrilha comunista voltar a roubar nosso Brasil! Vamos lutar até o fim, mas com certeza sairemos vencedores!!!” escreveu ao compartilhar o conteúdo. Ele gastou entre R$200 e R$299 e seu conteúdo foi visto entre 50 mil e 60 mil vezes durante quatro dias de novembro (16, 17, 18 e 19).
O agricultor também veiculou um anúncio com um vídeo de um suposto bloqueio de rodovia na cidade de Sapezal (MT). “Em SAPEZAL-MT tudo parado! O povo de Sapezal está de parabéns pela resiliência que está tendo!!!! Por isso que gosto dessa cidade! Tem alguns Petistas que não valem o que comem, mas a grande maioria são pessoas fantásticas!!”, escreveu. Também não foi possível identificar o alcance do conteúdo impulsionado.
Além dele, uma página em nome de Lucas Vincensi, que tem apenas 1 seguidor, impulsionou no Instagram fotos de um homem segurando uma bandeira do Brasil em uma lavoura e escreveu “quando você não respeita a bandeira do seu país, o que esperar desta nação. S.O.S FFAA” (sic). O termo “SOS FFAA” (que significa socorro Forças Armadas) tem sido um dos motes dos movimentos golpistas e aparece nos anúncios, junto a outros, como “intervenção federal”, que foi citado 11 vezes. Também não foram disponibilizados dados sobre o alcance do conteúdo publicado por Vincensi.
Edmar Park também se descreve como agropecuarista e pagou entre R$300 a R$399 para a Meta a fim de impulsionar vídeos que mostram os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sendo hostilizados em evento em Nova York. O vídeo foi visto entre 125 mil e 150 mil vezes. A reportagem identificou ao menos outros 5 vídeos impulsionados que mostraram pessoas xingando os ministros em sua passagem pelos Estados Unidos.
Outro conteúdo impulsionados mostra um homem que se identifica como padre dizendo que os ministros do TSE “não vão abrir os computadores para que as Forças Armadas possam ver se tem corrupção”, o que fará com que as eleições sejam anuladas. O anúncio também não foi rotulado como de temas políticos e não é possível acessar dados sobre sua dispersão. Foi publicado pela página Bolsonsristas Patriotas, que não está mais disponível.
Entre os políticos, o nome de maior destaque é o do Tenente Coronel Zucco (Republicanos), deputado federal eleito em 2022 pelo Rio Grande do Sul. Ele fez ao menos três anúncios nos quais defende as manifestações e diz que as Forças Armadas “permanecerão, como sempre fizeram, ao lado do povo brasileiro”. De acordo com o Divulgacand, plataforma de prestação de contas do TSE, Zucco gastou R$167.505,00 com impulsionamento de conteúdo durante a campanha, dos quais R$163.505,00 foram pagos ao Facebook.
“A mídia tradicional [está] buscando ali influenciar a grande massa contra esses manifestantes, mas o mais interessante: eles estão tentando ignorar o que aconteceu hoje no Brasil, que foi um momento histórico. Milhões de pessoas foram para a frente dos quartéis pedindo intervenção federal”, disse Eder Borges (Progressistas), vereador de Curitiba (PR) e ex-candidato a deputado federal pelo Paraná. “A única coisa certa nesse momento é que esse é o prelúdio de um Brasil em chamas”, finalizou no anúncio.
Borges gastou R$34.000,00 em sua campanha em despesas com impulsionamento de conteúdo no Facebook, mas obteve apenas 9.290 votos nas últimas eleições.
Anúncios golpistas ferem políticas da Meta
Coordenadora de informação e política no Internet Lab, Ester Borges diz que a Meta legitima o discurso golpista ao aprovar posts pagos com esses conteúdos. “Os anúncios usam todas as ferramentas daquela plataforma para alcançar um número cada vez maior de pessoas, então, de alguma forma, a Meta está legitimando esse discurso ao aprovar um anúncio como esse”, afirma.
Para João Guilherme Bastos, pesquisador de internet e política do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), esse tipo de anúncio é mais problemático do que um post comum, porque chega em mais pessoas.
“Eles não simplesmente falam ‘ah, não gostei do resultado da eleição’, eles dizem que existem provas que as urnas foram fraudadas, eles dizem que teve interferência externa. Essa difusão de informações falsas impulsionada pelas ferramentas da plataforma é algo totalmente incompatível com o que em tese seria permitido”, diz.
1 dos 4 anúncios removidos pela moderação da Meta pedia “intervenção federal”. Foi visto entre 4 mil e 5 mil vezes antes de ser retirado de circulação
O pesquisador aponta ainda que os anúncios nas redes são feitos de modo a atingir justamente as pessoas mais propensas a acreditar naqueles conteúdos. “Mesmo um grupo sendo minoritário, a partir do momento que você consegue atingir ele de modo direcionado e rápido, se você focar nos grupos certos você consegue perturbar um processo eleitoral”, explica. “Não é aceitável que a gente deixe isso passar”.
A reportagem perguntou à Meta quantas pessoas que falam português estão dedicadas à moderação dos anúncios e quantas horas diárias elas dedicam à função, mas a plataforma não respondeu. Um porta-voz da empresa acrescentou que esses números não refletem a complexidade do trabalho da equipe de moderação, que monitora 2 milhões de publicações por dia mundialmente.
Cena foi registrada em vídeo pela própria jornalista durante o debate para o governo de São Paulo
A jornalista Vera Magalhães foi hostilizada pelo deputado estadual paulista Douglas Garcia (Republicanos), apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o debate para o governo de São Paulo na noite desta terça-feira, 13. Usando um celular para gravar o ato, o parlamentar foi até ela e reiterou os ataques feitos pelo chefe do Executivo há duas semanas a chamando de "vergonha para o jornalismo brasileiro", em seguida, reproduziu uma falsa notícia sobre a remuneração anual dela na TV Cultura.
"Não tenho medo de homem que ameaça e intimida mulher", escreveu Vera Magalhães, no Twitter. Ela afirmou que precisou sair escoltada por seguranças do Memorial da América Latina - local onde aconteceu o debate - e adicionou que irá registrar um boletim de ocorrência pela ameaça sofrida. "Um país que condescendendo com esse tipo de ameaça à imprensa não é uma democracia plena. Basta!", adicionou a jornalista.
Vera Magalhães
Aqui o deputado me agredindo. Mentindo que meu contrato é de 500 mil reais. Respondi no vídeo dele. Não tenho medo de homem que ameaça e intimida mulher. Não tenho medo de homem público que usa o cargo para acossar a imprensa
Meu agradecimento ao Leão Serva, jornalista premiado, ser humano da melhor qualidade e um defensor da liberdade de imprensa e dos direitos dos profissionais.
UOL Notícias
@UOLNoticias
“Ele veio aqui visivelmente com a intenção de ‘lacrar’. A única solução possível naquele momento era afastá-lo da ‘lacração’”, disse Leão Serva sobre o momento em que tirou o celular da mão de Douglas Garcia, que “já tem uma prática de assédio a @veramagalhaes há um bom tempo
Vera Magalhães
@veramagalhaes
Aqui uma prova de que foi premeditado o ataque do deputado Douglas Garcia a mim DURANTE um debate ao qual foi como convidado. Ele cita seu nome,
O presidente fez 'gol contra' ao atacar a jornalista Vera Magalhães.
O descontrole de Bolsonaro abriu caminho para queSimone TebeteSoraya Thronickecriticassem as posturas do presidente, que tem rejeição acima de 50% entre o eleitorado feminino, segundo pesquisa do Datafolha.
As candidatas somam menos de 5% das intenções de voto, mas ganharam espaço após os ataques de Bolsonaro.
A TV Cultura se solidariza com a jornalista Vera Magalhães e repudia a agressão do candidato Jair Bolsonaro durante o debate organizado pelo pool de empresas jornalísticas.
O ataque do presidente faz parte de uma longa lista de ataques à liberdade de imprensa, especialmente a jornalistas mulheres.
São atitudes inconstitucionais por partirem do chefe de estado, e imorais, porque marcadas pela desproporção absoluta entre seu poder e o de profissionais que agride.
A liturgia da função exige que o presidente da República, um funcionário pago com dinheiro público, tenha pelos seus patrões, cidadãos brasileiros, o mesmo respeito que seu cargo merece.
Andréia Sadi
Bolsonaro fez 'gol contra' ao atacar as mulheres mais uma vez,disse a colunista da Globonews Andréia Sadi. A meta do QG bolsonarista era associar Lula aos casos de corrupção – e vinha bem-sucedido – até o presidente "mudar a rota" e perder a compostura com a jornalista Vera Magalhães.
"Existe uma máxima nos bastidores do Planalto de que o presidente, muitas vezes, é o seu principal opositor. No fim do dia, Bolsonaro fez mais por Lula do que o próprio candidato no debate."
Já Lula perdeu a oportunidade de rebater as acusações de Bolsonaro sobre os casos de corrupção no governo do petista, admitiram bastidores da campanha do ex-presidente.
Ana Flor
Ao atacar mulheres, Bolsonaro acabou prejudicando seus esforços de campanha para diminuir sua rejeição entre o público feminino – hoje acima de 50%, segundo pesquisa Datafolha.
"Em 2022, atacar mulheres e ser preconceituoso pode tirar ainda mais votos. Afinal, elas são 52% das eleitoras", explicou a counista Ana Flor
Julia Duailib
Os erros dos candidatos líderes nas pesquisas renderam a Simone Tebet e Soraya Thronicke maiordestaque e protagonismo no debate, avaliou Julia Duailib. As candidatas foram elogiadas em grupos monitorados com eleitoras mulheres de baixa renda e de classe média.
"Soraya foi elogiada por ter dado a declaração dizendo que Bolsonaro é “tchutchuca” com os homens do Centrão e “Tigrão” com as mulheres. Simone também se saiu bem quando fez uma defesa à democracia, atacou as fake news do presidente e perguntou: “Bolsonaro, por que você tem tanta raiva de mulheres?"
Gerson Camarotti
Em um debate recheado de ataques e foco na corrupção, os candidatos da terceira via acabaram se unindo para quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro,analisou o colunista Gerson Camarotti.
Em dado momento, Simone Tebet ganhou maior visibilidade entre os candidatos da terceira via ao sair da zona de conforto e tentar se colocar para quebrar essa polarização. Ela não aceitou até mesmo uma tabelinha oferecida por Lula para falar de corrupção na pandemia. Ao falar da CPI da Covid, a candidata cita também a corrupção nos governos petistas.
Valdo Cruz
Assim como Simone Tebet e Soraya Thronicke, o candidatoCiro Gomes seguiu a mesma estratégia para furar a polarização, e não aceitou os acenos de Lula para atrair seu apoio.
"Até agora, porém, o candidato do PDT não tem lançado gestos na direção de apoiar o ex-presidente num eventual segundo turno caso ele não vá para a fase da eleição. Lula, no entanto, tem recebido nos bastidores sinalizações de pedetistas de que o PDT pode apoiá-lo em um segundo turno."
Natuza Nery
Para Natuza Nery, o ataque de Bolsonaro a uma mulher jornalista pode ter sido o tiro no pé para quem busca o eleitorado feminino. Segundo a colunista, tanto o presidente como seu principal adversário precisam, pelo menos, manter as intenções de voto já conquistadas.
Em um debate de primeiro turno quem está na frente tem que sair pelo menos mantendo o que tem. As pesquisas dirão se este foi o caso de Lula ou não."
"Quem está em segundo lugar precisa ir para um debate para conquistar mais votos do que já tem. E, se isso não for possível, tem que atuar para, pelo menos, não perder votos".
Fala sério! Alguém pode acreditar que Alexandre Moraes, um ex-Secretário de Segurança do maior estado do país, ex-Ministro da Justiça, Ministro do Supremo Tribunal Federal, ordenasse uma operação de busca e apreensão contra grandes empresários baseado apenas em notícias de jornal?
É a maneira com que a mídia está tratando a operação que flagrou empresários maquinando golpes em um grupo de WhatsApp.
Para que essa versão fosse verossímil, teria que se acreditar que a Polícia Federal estava passeando pelo WhatsApp, sem nenhum objetivo maior, e por coincidência deu de cara com as conversas do grupo conspirador.
Ora, há muito tempo Moraes comanda as investigações sobre as fake news. E, por trás dos agentes, há financiadores, que ainda não foram denunciados.
O que levou a mídia em geral a supor que a decisão de Moraes se baseou em notícias de jornal?
Dor de cotovelo, pelo furo ter sido dado pelo Metrópoles, jornal digital de Brasília.
Críticas dos advogados, pelo fato de Moraes ter decretado sigilo na operação e nos documentos apreendidos. Pressão dos empresários.
Receio de repórteres de investirem contra a maioria. Exceção para comentaristas da CNN, como Basilia Rodrigues e Gustavo Uribe.
Nas próximas semanas se verá a extensão do envolvimento dos empresários com a máquina de ódio de Bolsonaro. Sem se esquecer que houve um pedido de investigação de um conjunto de entidades da sociedade civil.
No Exército, oficiais mais jovens apelidaram Bolsonaro de Idi Amin
El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, tuvo un polémico enfrentamiento este jueves, cuando jaló a un youtuber que se manifestaba contra su gobierno afuera de la residencia oficial en Brasilia. El youtuber Wilker Leão se acercó a cuestionar al presidente, llamándolo “cobarde”, entre otros insultos. Minutos después el presidente se acercó e intentó quitarle el celular al joven, antes de que su equipo de seguridad interviniera. Leão cuenta con 125.000 seguidores en Tiktok y 13.000 suscriptores en Youtube, plataforma donde es conocido por sus videos confrontando a los seguidores de Bolsonaro. Los medios locales señalan que después de la confrontación, el mandatario aceptó hablar brevemente con el influencer.
Jair Bolsonaro (PL) voltou a se irritar durante entrevista coletiva em São José dos Campos (SP), onde faz campanha nesta quinta-feira (18). O novo chilique aconteceu poucas horas depois da briga com o youtuber Wilker Leão, em Brasília, por ter sido chamado de "tchutchuca do Centrão".
O youtuber Wilker Leão divulgou o vídeo que gravou na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília. No momento da confusão, Wilker chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de 'tchuchuca do centrão'. O vídeo mostra o presidente puxando a camisa do youtuber e pelo braço e tenta tirar o celular de sua mão.
Eu quero colo Quero ver quem vai em dar colinho Eu quero colo Quero ver quem vai em dar colinho
Vem, tchutchuca linda Senta aqui com seu pretinho Vou te pegar no colo E fazer muito carinho
Eu quero um rala quente Para te satisfazer Escute o refrão É do jeitinho que eu vou fazer
Vem, vem, tchutchuca Vem aqui pro seu tigrão Vou te jogar na cama E te dar muita pressão
Vem, tchutchuca Vem aqui pro seu tigrão Vou te jogar na cama E te dar muita pressão
Tchutchuca, com seu tigrão Tchutchuca, sente a pressão
Vem, tchutchuca linda Senta aqui com seu pretinho Vou te pegar no colo E fazer muito carinho
Eu quero um rala quente Para te satisfazer Escute o refrão É do jeitinho que eu vou fazer
Vem, vem, tchutchuca Vem aqui pro seu tigrão Vou te jogar na cama E te dar muita pressão
Vem, tchutchuca Vem aqui pro seu tigrão Que eu vou te jogar na cama E te dar muita pressão
Tchutchuca, com seu tigrão Tchutchuca, sente a pressão
Vem, tchutchuca linda Senta aqui com seu pretinho Vou te pegar no colo E fazer muito carinho
Eu quero um rala quente Para te satisfazer Escute o refrão É do jeitinho que eu vou fazer
Vem, vem, tchutchuca Vem aqui pro seu tigrão Vou te jogar na cama E te dar muita pressão
Vem, tchutchuca Vem aqui pro seu tigrão Que eu vou te jogar na cama E vou te dar muita pressão
Tchutchuca, com seu tigrão Tchutchuca, sente a pressão
Bolsonaro vai reunir embaixadores para atacar o processo eleitoral. Tem tudo para ficar na história como o Dia da Chacota Diplomática
por Helena Chagas
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O que diria o mundo se o presidente da França, Emmanuel Macron, tivesse, semanas antes de sua reeleição, em abril, tivesse chamado os embaixadores estrangeiros acreditados em Paris para lhes dar uma aula sobre o sistema eleitoral francês, com destaque para suas falhas e riscos? E Joe Biden, se, diferentemente das expectativas, resolver disputar a reeleição nas EUA? Nem Donald Trump, que se candidatou, perdeu e tentou melar os resultados, teve uma ideia tão infeliz.
Esta segunda-feira, 18 de julho, tem tudo para ficar na história como o Dia da Chacota Diplomática, e seria cômica, se não fosse trágica, a reunião de Bolsonaro com os embaixadores estrangeiros em Brasília para tentar mostrar que as urnas eletrônicas do TSE podem ser fraudadas - e que ele não só vai ganhar, como já ganhou, a eleição marcada para 2 de outubro. Não precisa nem ter eleição.
A comunidade internacional já percebeu, nesses três anos e meio, que temos aqui um presidente com projeto autoritário que não tem competência nem para liderar um golpe. Os senhores embaixadores a creditados em Brasília já mandaram, muito provavelmente, centenas de boletins diplomáticos dando conta da situação por aqui.
Países como os Estados Unidos e os integrantes da União Européia já manifestaram de forma diplomática sua preocupação em relação à manutenção da democracia por aqui. É, portanto, pouquíssimo provável que Bolsonaro alcance seu objetivo, que é obter o apoio, ou ao menos a indiferença, em relação ao golpe que ainda pretende dar.
Mais uma vez: seria cômico se não fosse trágico ver um presidente da República tentando catequizar os líderes dos principais países do mundo sobre a "necessidade" de desobedecer o resultados das eleições de uma das maiores democracias de massas do mundo - instrumento pelo qual, aliás, chegou ao poder.
Os presidentes do STF e do TSE, chamados, obviamente recusaram o convite para participar desse vexame internacional. Seriam submetidos a um constrangimento sem tamanho, e, em casa alheia, sem condições de retrucar ou discutir.
Os embaixadores ficaram numa saia justa, tentando encontrar desculpas para não comparecer e mandar representantes do segundo escalão. Afinal, boa parte deles conhece o ex-presidente Lula, respeitado no exterior, e até torce por sua eleição. Mas o protocolo praticamente obriga o embaixador de um país estrangeiro a aceitar convocações dos governantes do país onde cumprem sua missão, nem que seja para um rapapé.
Ao fim e ao cabo, dizem diplomatas estrangeiros, Bolsonaro não vai mudar em nada a posição do mundo em apoio à democracia no Brasil. Levará o povo brasileiro e os embaixadores convidados a mais um constrangimento, talvez na tentativa de falar para sua bolha eleitoral e ganhar pontos por aqui.
O país, tão machucado, não merece mais essa. Desse episódio, porém, provavelmente só irá restar, em boa parte da diplomacia internacional, uma forte torcida para que seja o último. E o fortalecimento da convicção, na comunidade internacional, de que é preciso ficar de olho na eleição brasileira para fazer exatamente o contrário: reconhecer na primeira hora uma eventual vitória de Lula.
Ministro alegou que Allan dos Santos não é considerado "foragido internacional" e que não poderia decretar prisão nos EUA. Que engraçada essa convivência com um espalha boatos e golpista de carteirinha que nem general bolsonarista!
No Twitter, Torresrespondeu a uma postagemdo deputado Alencar Santana, do PT de São Paulo, que o acusava de cometer o crime de prevaricação.
“Caso queira, posso poupar seu trabalho, pois as premissas são falsas. Não consta o nome do “foragido” na difusão vermelha da Interpol, portanto, na verdade, ele não é foragido. Alerto também que eu e o PR não temos poder de polícia nos EUA”, afirmou o ministro.
Apesar de o ministro do STFAlexandre de Moraester determinado a inclusão de Allan dos Santos na lista de procurados da Interpol e a sua extradição, o processo, que depende da atuação do Ministério da Justiça, se arrasta.
A delegadaSilvia Amelia, que pediu a extradição de Allan dos Santos quando estava na chefia do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI),foi exonerada do cargoem novembro de 2021. A delegada Priscila Santos Campelo Macorin é a atual diretora do DRCI.
Sleeping Giants Brasil
@slpng_giants_pt
Cármen Lúcia pede que PGR se manifeste sobre participação do blogueiro Allan dos Santos, foragido da justiça, em motociata com Jair Bolsonaro. Alguém da Justiça tem que agir diante desse escárnio!
Quero ver quem vai em dar colinho
Eu quero colo
Quero ver quem vai em dar colinho
Senta aqui com seu pretinho
Vou te pegar no colo
E fazer muito carinho
Para te satisfazer
Escute o refrão
É do jeitinho que eu vou fazer
Vem aqui pro seu tigrão
Vou te jogar na cama
E te dar muita pressão
Vem aqui pro seu tigrão
Vou te jogar na cama
E te dar muita pressão
Tchutchuca, sente a pressão
Senta aqui com seu pretinho
Vou te pegar no colo
E fazer muito carinho
Para te satisfazer
Escute o refrão
É do jeitinho que eu vou fazer
Vem aqui pro seu tigrão
Vou te jogar na cama
E te dar muita pressão
Vem aqui pro seu tigrão
Que eu vou te jogar na cama
E te dar muita pressão
Tchutchuca, sente a pressão
Senta aqui com seu pretinho
Vou te pegar no colo
E fazer muito carinho
Para te satisfazer
Escute o refrão
É do jeitinho que eu vou fazer
Vem aqui pro seu tigrão
Vou te jogar na cama
E te dar muita pressão
Vem aqui pro seu tigrão
Que eu vou te jogar na cama
E vou te dar muita pressão
Tchutchuca, sente a pressão