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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

20
Jul23

Veja quem são os homens que armaram bomba para explodir o Aeroporto de Brasília na véspera do Natal

Talis Andrade

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Neste domingo (15), a Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia do Ministério Público contra três bolsonaristas radicais, que tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, na véspera do Natal, na hora de maior movimento, para provocar milhares e milhares de mortes e o caos, visando a aventura de um golpe sangrento, para impor a ordem unida de uma ditadura, e manter Jair Bolsonaro no poder. 

Um golpe anunciado por Bolsonaro nos quatro anos que presidiu o Brasil, nas motociatas 'Acelera para Cristo' , e paradas militares com marechais de contracheques. 

Armaram a bomba para explodir Brasilia os terroristas George Washington Oliveira de Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, que vieram de diferentes estados, mas se conheceram em Brasília em dezembro, participando dos atos golpistas que questionavam o resultado da eleição presidencial de 2022.

O crime aconteceu na vespera do Natal, dia de maior movimento, de embarque e desembarque de passageiros.

A PM (Polícia Militar) e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foram acionados no sábado, 24.dez.2022, por volta das 7h30 para investigarem a possibilidade de haver um artefato explosivo em uma caixa encontrada na via que dá acesso ao Aeroporto de Brasília. O artefato não foi explodido pela polícia. Foi recolhido e enviado para perícia da Polícia Civil do Distrito Federal. Durante o processo, uma das vias de acesso ao aeroporto foi interditada.

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Segundo a Inframerica, concessionária do aeroporto, o alerta foi dado por um de seus funcionários, seguindo os procedimentos adotados quando objetos suspeitos são abandonados tanto no aeroporto como em suas proximidades. Contatada pela Agência Brasil, a PM-DF informou que havia, dentro da caixa, um objeto suspeito e que, diante da situação, deu início à chamada Operação Artefato, nome dado às ações do Bope (Batalhão de Operações Especiais) que envolvem situações com explosivo. A caixa estava abandonada próxima a uma loja de automóveis localizada na pista de acesso ao aeroporto. 

Antes do episódio da bomba no caminhão, os tres já eram investigados por participação em outro ataque golpista. Segundo a Polícia Civil, eles aparecem em imagens do dia 12 de dezembro, entre dezenas de bolsonaristas que  tentaram invadir a sede da Polícia Federal e depredaram ônibus, carros e a delegacia da área central de Brasília.

 

“Se não fosse a celeridade na prisão do George Washington, talvez a gente estivesse conversando aqui nesse momento sobre um desastre em massa. Sobre perícia, não em objetos, mas perícia em corpos humanos”, destaca perito.

George Washington Oliveira de Sousa

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George é de Xinguará, no Pará. Trabalha como gerente de postos de gasolina e diz ter um salário de R$ 5 mil. A polícia encontrou no apartamento em que ele estava em Brasília e em seu carro, mais de dez armas, milhares de munições de diversos calibres, além de bananas de dinamite que poderiam ser usadas em mais cinco bombas. Ele está preso.

Alan Diego dos Santos Rodrigues


Alan Diego dos Santos Rodrigues é suspeito de ajudar bolsonarista a montar bomba no DF — Foto: Instagram/Reprodução

Preso acusado de participar da tentativa de atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, o extremista Alan Diego dos Santos Rodrigues confessou, em depoimento, a ação criminosa. O bolsonarista foi preso após se entregar à polícia, no dia 17 de janeiro, na região de Comodoro, no Mato Grosso. Na noite de 18/1, ele chegou preso a Brasília, e deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda.

O nome de Alan foi citado por George Washignton de Oliveira, 54 anos, preso no dia 24 de dezembro pela tentativa de atentado. Na versão de George, a ideia de armar um artefato explosivo na área do Aeroporto partiu de Alan, o que foi confirmado no depoimento prestado pelo homem na tarde desta quinta. Alan passou por oitiva no Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), unidade à frente das investigações.

Como já comprovado pelas investigações, Alan participou da tentativa de atentado. Em depoimento, ele confessou a autoria e disse que contou com o apoio do jornalista Wellington Macedo de Souza para deixar a bomba apoiada nos paralamas de um caminhão-tanque, abastecido com mais de 60 mil litros de combustível de aviação. As imagens das câmeras do circuito interno de segurança da área registraram Alan deixando o material no local.

Ainda em interrogatório, Alan acusou George de ter produzido o artefato. Durante as buscas no apartamento do empresário, no Sudoeste, policiais civis encontraram munições, armas, além de explosivos. Alan deve ser transferido para a Papuda.

Wellington Macedo de Souza

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Wellington é de Sobral, no Ceará. Ele coleciona processos por vídeos atacando políticos locais e professores da rede de ensino da cidade. Só um advogado já o representou em mais de 60 casos. Bolsonarista radical com forte presença nas redes sociais, ele teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no 7 de setembro de 2021 e, desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica.

No mesmo ano, o blogueiro foi alvo de, pelo menos, 59 ações por danos morais movidas por diretores de escolas do município Sobral, no interior do Ceará, por conta da série de reportagens "Educação do Mal".

Na produção dividida em quatro reportagens veiculadas em seu canal no Youtube, Wellington acusava o município de Sobral de um suposto esquema de fraudes para melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na cidade.

O blogueiro cearense teve um cargo no governo Bolsonaro e pediu dinheiro pelas redes sociais para se esconder da polícia quando já estava foragido.

Natural de Sobral, a 245 quilômetros de Fortaleza, Wellington Macedo foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Era assessor de Damares Alves. Ele teve um cargo comissionado na Diretoria de Promoção e Fortalecimento de Direitos da Criança e do Adolescente entre fevereiro a outubro de 2019.

Wellington Macedo começou a trabalhar no meio da comunicação cobrindo notícias da região norte do Ceará. Em 2018, passou a publicar notícias alinhadas com o bolsonarismo.

No mesmo ano, o blogueiro foi alvo de, pelo menos, 59 ações por danos morais movidas por diretores de escolas do município Sobral, no interior do Ceará, por conta da série de reportagens "Educação do Mal".

Na produção dividida em quatro reportagens veiculadas em seu canal no Youtube, Wellington acusava o município de Sobral de um suposto esquema de fraudes para melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na cidade.

Câmeras de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi plantada, divulgadas pelo Fantástico dia 15 de janeiro, mostram o momento em que o carro de Wellington se aproxima lentamente do veículo, para que o cúmplice Alan Diego dos Santos Rodrigues coloque a bomba (veja no vídeo acima). 

Com forte presença nas redes sociais, Wellington teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista.

Segundo a investigação, Alan recebeu a bomba de George no QG do Exército e, então, teve a ajuda de Wellington, que dirigiu até o local do atentado. Foi o monitoramento da tornozeleira eletrônica dele que permitiu à polícia refazer os passos dos dois naquela noite, e o Fantástico obteve, com exclusividade, as imagens da ação dos criminosos (continua)

Renato Rovai: Pois é, general Heleno, não era só “resmungo de WhatsApp”. O roteiro da trama criminosa para tentar um golpe de Estado no Brasil incluiu um atentado a bomba no aeroporto de Brasília na véspera de Natal, bomba esta que, segundo um perito da Polícia Civil do Distrito Federal, em depoimento à CPI dos Atos Golpistas, era industrial e utilizada em pedreiras para romper rochas. O documentário ATO 18, da #FórumFilmes, mostra o que havia nas proximidades do aeroporto, como um hangar e postos de gasolina, que iriam potencializar a explosão em níveis catastróficos. O “homem da bomba”, George Washington Souza, flagrado no momento de sua prisão com fuzis, pistolas, revólveres, espingarda e mais de mil projéteis de diversos calibres em seu carro, justificou para os policiais o arsenal com uma orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro de que “povo armado jamais será escravizado”. Bolsonaro foi apenas um “coitado” choramingando a derrota para Lula nessa história toda?

19
Jul23

Pastores usam profecias e revelações para convocar 'guerra santa' por Bolsonaro ! BBC 4

Talis Andrade

valdirene.jpg

 

'Tempo de paz, tempo de guerra'

Valdirene Moreira é outra estrela no universo dos pastores bolsonaristas youtubers.

Moradora de Guarapari, cidade com 120 mil habitantes no Espírito Santo, ela não é ligada a nenhuma igreja conhecida, mas tem centenas de milhares de seguidores em diferentes contas no YouTube.

Em 15 de novembro, Lucas Moreira, filho da pastora, postou um vídeo ao lado da mãe numa manifestação que bloqueou a rodovia BR-101. "Nós fazemos a nossa parte, Deus faz a dele, há tempo de paz e há tempo de guerra", afirmou a pastora.

Em outro vídeo, postado em 8 de janeiro, Valdirene comentou as invasões ocorridas horas antes nas sedes dos Três Poderes, em Brasília.

"Infelizmente, gente, embora Zacarias ensine que não é por força nem por violência, muitas vezes no passado o Senhor permitiu coisas acontecerem pra que chegasse àquilo que é a vontade dele", ela disse.

Desde novembro, quando o YouTube derrubou a página da pastora, ela tem recorrido aos canais dos filhos e a duas novas páginas para seguir publicando na plataforma. Questionado pela BBC, o YouTube não respondeu por que tirou do ar o canal principal da pastora, mas não os outros que ela usa.

A BBC pediu uma entrevista com Valdirene Moreira e lhe enviou várias perguntas - uma delas, se seus vídeos não poderiam estimular a radicalização política. Não houve resposta.

 

Pacto com demônio

Outro pastor que tem feito profecias políticas é Reginaldo Rolim, ex-vereador de Fortaleza que também se define como apóstolo e profeta no Ministério Atalaia do Deus Vivo, uma pequena igreja na capital cearense.

Em 29 de outubro, na véspera do segundo turno, Reginaldo disse ter recebido a seguinte revelação: Bolsonaro ganharia a eleição, mas Lula seria declarado o vencedor. "Muitas pessoas dizem que Bolsonaro ia dar um golpe militar, só que eu via que o Exército é que tomava a frente, intervinha nas eleições e divulgava algo que estava em oculto e que estava sendo tramado há muito tempo atrás", diz o pastor.

Reginaldo afirma que, ao intervir nas instituições, o Exército estaria na verdade agindo em nome de Deus.

"O Senhor disse assim: 'Sou eu que entro nos Poderes e faço justiça'".

Reginaldo diz que a mesma revelação lhe mostrou que Lula teria feito um pacto com "demônios". "Eu via que o governo do PT colocou instrumentos, eu não via como seres humanos, mas como espíritos, como demônios, que os demônios entravam dentro de instituições."

"O Lula fazia um pacto com os outros espíritos, mas eu não via o Lula, eu via um espírito. Esse espírito fazia um pacto com os outros espíritos, pra que esse espírito representando a pessoa de Lula assumisse a Presidência da República."

Procurado pela BBC, Reginaldo também não respondeu a um pedido de entrevista.

 

02
Abr23

De volta ao Brasil, Bolsonaro terá de sobreviver a investigações e aprender a ser oposição

Talis Andrade

 

Segurança reforçada em Brasília para a chegada de Jair Bolsonaro, após três meses de retiro em solo americano, pela derrota nas urnas. Ele será recebido por apoiadores e políticos em evento do PL e há até quem defenda desfile em carro aberto pela cidade. Analistas ouvidos pela RFI dizem que o ex-presidente não tem a mesma força eleitoral das urnas, mas continua vivo politicamente. Seu futuro, porém, depende da Justiça e do desempenho do governo Lula.

Jair Bolsonaro será recebido por apoiadores e políticos em evento do PL e há até quem defenda desfile em carro aberto pela cidade.

 

 

por Raquel Miura /RFI 

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Eleitores fiéis esperam de Jair Bolsonaro uma postura ativa na política e na sociedade, com caravana pelo país a fim de reforçar pontes eleitorais e manter em alta o discurso da extrema direita. Políticos ligados ao ex-presidente defendem que ele seja uma caixa de ressonância contra o governo Lula, embora saibam que será preciso dosar a língua para não se enrolar nela e afastar a pecha de profeta do caos.

Já os adversários torcem para que Bolsonaro dispense energia respondendo a processos na Justiça. A Polícia Federal agendou para o próximo dia 5 o depoimento dele e de ex-assessores no caso das joias recebidas em 2021 do príncipe saudita Mohammed bin Salman. Mesmo com outros casos em curso no judiciário, a avaliação de alguns petistas é de que uma eventual prisão de Bolsonaro agora traria efeitos politicamente imprevisíveis e poderia inclusive ajudar o ex-presidente a construir a narrativa de que é um perseguido da Justiça. Por isso, entre seus rivais, o desejo é desidratá-lo com apurações e escândalos.

 
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Certo no meio político é que Bolsonaro, mesmo que não tenha a mesma força que conseguiu nas urnas, ainda conta com um capital político relevante e não está morto eleitoralmente. “Bolsonaro continua sendo um líder político que não pode ser desprezado, tanto que ele ainda mobiliza parte de um eleitorado da extrema direita que gostaria de vê-lo candidato à presidência em 2026”, afirmou à RFI a cientista política Luciana Santana, professora na Universidade Federal de Alagoas e na Universidade Federal do Piauí.

“Mas, claro, isso esbarra na instância judicial. E ele precisa responder a esses processos, precisa ser responsabilizado caso seja confirmada a sua participação em atos que atentem contra a Constituição, contra as instituições políticas brasileiras. Então esses novos passos é que vão dizer efetivamente se Bolsonaro vai se tornar uma carta fora do baralho. Hoje ainda não é”, disse Santana.

Diversas investigações

Há em curso investigações envolvendo Bolsonaro conduzidas pelo Supremo Tribunal Tribunal Federal, Polícia Federal e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que apura abuso de poder econômico nas eleições. Outro ingrediente importante no jogo de cartas do ex-presidente é o sucesso ou não do governo Lula. 

“No mínimo ele parte de uma base entre 15 e 20% dos eleitores. Dependendo do desempenho do governo do PT, poderá ter até mais – sobretudo se não houver da parte do TSE alguma medida em relação à inelegibilidade do ex-presidente. Acho que não é carta fora do baralho”, avaliou à RFI o analista político e professor do Insper Carlos Melo.

“Acho que Bolsonaro tem viabilidade. Agora, tem uma série de escândalos que ele terá de explicar. E ele também não terá a máquina pública a seu favor como teve em 2022, e isso foi muito importante”, pondera Melo.

Antes de embarcar para o Brasil, Bolsonaro evitou falar com alguns jornalistas que o abordaram no saguão do aeroporto de Orlando, na Flórida. Mas conversou com a CNN numa sala VIP, quando afirmou que “não vai querer substituir os parlamentares da oposição. Eles é que vão dar o norte. Eu, no momento, sou um político sem mandato. Vou estar ao lado da nossa bancada”.

Futuro à direita

“Temos hoje em dia uma direita que cada vez mais se aglutina, sabe o que quer, tem um objetivo. Não é oposição irresponsável, oposição pela oposição”, afirmou o ex-presidente, que fez críticas ao governo Lula, citando invasões de terra e dizendo que “não tem como esse governo dar certo”.

Bolsonaro também afirmou que o resultado da última eleição foi apertado, mas que considera o assunto “página virada”. Revelou que, junto do PL, pretende participar das articulações políticas para a escolha de prefeitos ano que vem.

A disputa municipal é de fato apontada como teste interessante para o ex-presidente, especialmente a performance que aliados diretos dele terão no pleito. “Escândalos e processos judicais podem impactar a ambição política da família de Jair Bolsonaro, como na prefeitura do Rio, que deve ser disputada por um dos filhos. No caso da Michelle, não acho que ela será uma presidenciável", ressalta Luciana Santana. "Acho que ela está nos planos do PL por ser um quadro importante, tendo em vista sua ligação principalmente com os segmentos religiosos. Mas apostaria numa disputa dela  ao Legislativo e não à Presidência da República.”

O analista Carlos Melo também tem dúvidas sobre o protagonismo que caberá à ex-primeira-dama e lembra as desavenças entre ela e alguns filhos de Bolsonaro.  “Ela divide esse patrimônio bolsonarista com outros membros do clã. Até onde consta, o relacionamento entre eles é tortuoso, complicado, sobretudo com Carlos Bolsonaro –  mas pelo que se viu nesses meses, também com Flávio Bolsonaro. O PL está de olho no voto feminino, mas diria que é cedo falar em ocupar o lugar o marido”, analisa Carlos Melo.

Vida confortável em Brasília

Fugindo à tradição dos ex-presidentes, Bolsonaro continuará morando em Brasília, mesmo tendo o Rio de Janeiro como seu domicílio eleitoral. O ex-presidente vai morar com Michele numa mansão em condomínio fechado e cada um vai receber do PL um salário equivalente à remuneração de um deputado federal, hoje cerca de R$ 40 mil por mês.

Ele, como presidente de honra do partido, e ela, como presidente do PL Mulher, terão também salas à disposição na sede da legenda. Como o ex-presidente ainda recebe aposentadorias militar e parlamentar, o rendimento mensal do casal deverá passar dos R$ 130 mil.

Os partidos políticos recebem recursos públicos por meio do Fundo Eleitoral e a distribuição se dá pelo tamanho da bancada eleita. O Tribunal Superior Eleitoral estabeleceu em R$ 1,2 bilhão o limite de dotação desse fundo para o exercício de 2023.

 
 
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