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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

26
Mar23

Bolsonaro volta para lançar germe da guerra civil no caos econômico produzido pelo seu aliado Campos Neto

Talis Andrade
 
 

por César Fonseca

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O retorno de Bolsonaro ao Brasil, nessa semana, ocorre no momento em que a chantagem do BC Independente(BCI) comandada pelo bolsonarista Campos Neto cria expectativas de paralisações nos setores dinâmicos da economia, inviabilizando, completamente, a estratégia desenvolvimentista do presidente Lula lançada em campanha eleitoral; como os resultados nesse sentido não se apresentarão no curto prazo, mantida elevada a destrutiva  taxa de juro Selic de 13,75%, inviável para promover retomada dos investimentos, da renda, do consumo, da produção e da arrecadação, enfim do giro capitalista, que depende dos trabalhadores como geradores de valor que se valoriza, Bolsonaro só espera as coisas se agravarem para agitar suas bases a uma reação conservadora fascista para derrubar Lula; essencialmente, sua estratégia é a guerra civil depois da morte da economia, prenunciada pelos prêmios Nobel da economia, Joseph Stiglitz e Jeffrey Sachs, se for mantida política monetaristas do BCI.

Todas as promessas eleitorais caem por terra, diante da armadilha neoliberal que Bolsonaro e Campos Neto armaram para deixar Lula mal diante do seu eleitorado; ao se mostrar incapaz de atender a demanda das massas, que, essencialmente, são as ligadas a maior oferta de educação, saúde, infraestrutura, emprego e melhor qualidade de vida, o presidente se desmoraliza e perde credibilidade; os bolsonaristas fascistas se esfregam as mãos diante dessa possibilidade e têm certeza de que serão ouvidos pelos seus seguidores nas redes sociais, porque, simplesmente, sem retomada do desenvolvimento, impedido pela política monetarista, seus fakenews ganharão foros de verdade.

Certamente, a cervejinha e a picanha, nos finais de semana, não acontecerão, na prática,  como prometidos por Lula, sem a retomada desenvolvimentista ; os empregos não serão recuperados, pois os empresários não investirão diante da queda de demanda global, decorrente da queda do poder de compra dos assalariados.

A decepção com Lula, impossibilitado de retomar as 14 mil obras paradas, devido a falta de recursos barrados pela política econômica monetarista neoliberal, acentua-se diante da queda da oferta de emprego; sem novos investimentos para dinamizar produção, consumo, renda, arrecadação, os empresários perceberão – ou melhor, já estão percebendo – que sua sobrevivência depende do descolamento da economia real para a economia fictícia, onde se realiza a taxa de lucro, impossível de ser realizada no ambiente do subconsumismo que derruba a taxa de lucro; quem vai investir em máquinas novas para dinamizar produção e produtividade, se a economista está parada?

Bolsonaro e seu grande aliado Campos Neto terão construído o contexto ideal para expansão da crítica ao lulismo, incapaz de, diante dos juros pornográficos, como diz o presidente da Fiesp, Josué Gomes, de cumprir suas promessas de campanha eleitoral; se Lula não for capaz de promover aliança dos trabalhadores e dos empresários em favor das condições necessárias à retomada do desenvolvimento, favorecerá o ex-presidente; este estará, com sua volta ao país, a cavaleiro para iniciar campanha eleitoral municipal de 2024, capaz de fomentar sua força eleitoral na disputa presidencial em 2026.

Será nesse ambiente que Bolsonaro apostará tudo para destruir Lula, incensando polarização política, carregada do elemento bolsonarista destrutivo, ou seja, o sentimento de ódio diversionista, capaz de promover a violência; se Lula não for capaz de reverter a loucura neoliberal acelerada pela política neoliberal do BC, tocada por aquele que Bolsonaro colocou lá, para destruir a economia, jogando bomba atômica nela, como alertou o ex-ministro nacionalista Guido Mantega, perderá o controle político para o fascista neoliberal e seu exército de ódio.

Tal estratégia bolsonarista, não devem enganar-se os democratas, representa, inequivocadamente, o germe da violência política que o nazifascista Bolsonaro julga ideal e fundamental para promover a guerra civil com a qual, como já disse, eliminariam, no mínimo, 30 mil mortos; essa taxa de mortandade é a que julga necessária para colocar nos trilhos a realidade brasileira adequada aos interesses nazifascistas.

14
Jul20

Gilmar atropela esquerda e ataca militares bolsonaristas

Talis Andrade

Ministro Gilmar Mendes disse que os militares são cúmplices do "genocídio" causado pela Covid-19 no Brasil porque ocupam os principais postos do Ministério da Saúde.

Postura de estadista

por César Fonseca

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Voz autorizada do poder judiciário, Gilmar atropela esquerda que está reticente em ser proativa contra os militares que se engajaram no poder nazifascita bolsonarista, que adota postura antihumanitária no combate à pandemia, condenando à morte milhares de brasileiros, por completa irresponsabilidade política.

Quem diria: o ministro do STF, Gilmar Mendes toma discurso da oposição e se posiciona, surpreendentemente, como suposto candidato à presidência em 2022. Falou o que a esquerda está com receito de falar, ou seja, que os militares estão completamente aliados do fascismo bolsonarista contra a população brasileira. 

Bolsonarismo neonazifascista engajado na prática anti-humanitária! Aonde chegaram os militares!!! Ao lado de política de antisaúde genocida, apoiando, abertamente, presidente da República, que vai contrariamente às leis econômico-sanitárias. Contribui, dessa forma, com promoção das mortes de brasileiros e brasileiras, em escala incontrolável, pelo novo coronavírus, adotando postura proativa a favor da morte. 

Mendes rasgou a fantasia militar de se posicionar constitucionalmente a favor de falsa democracia, quando age, contrariamente, ao padrão civilizatório ao apoiar Bolsonaro, visto, internacionalmente, como violador das leis sanitárias. O que deveria estar fazendo os militares? Criticando tal comportamento do presidente da república, incapaz de representar personagem da República do qual se esperaria o exemplo maior de civilidade. Tremenda reprimenda de alto representante do Judiciário brasileiro às Forças Armadas. A esquerda não fez essa crítica, até agora, à classe militar, adotando comportamento tímido, para não ferir suscetibilidades políticas. 

Fizesse isso e estaria ao lado do interesse público contra oportunismos políticos bolsonaristas, avalizados por militares, alinhados àquele que se transformou em alvo de crítica não apenas nacional como internacional. Não foi o que acabou de acontecer relativamente ao posicionamento adotado pelo Facebook diante do bolsonarismo agressor da civilidade como instrumento de mentira político-institucional? 

A postura da esquerda de receio em fazer a crítica aberta ao papel dos militares abriu espaço para Gilmar pontuar como um gigante no cenário político nacional. Ocupou o vazio crítico deixado pela esquerda no momento histórico em que se espera dela sua maior jogada político-institucional, ancorada no grosseiro erro, historicamente, condenável do presidente da República, transformado em persona non grata, candidato ao banco dos réus em tribunal internacional.

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