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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

24
Fev22

No governo Bolsonaro, Deus tem castigado o Brasil

Talis Andrade

ANO 2019

Em 25 de janeiro, no primeiro mês do governo Bolsonaro, o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, operada pela Vale, resultou na morte de pelo menos 270 pessoas. Trata-se da maior catástrofe ambiental provocada pela ação humana em solo brasileiro. "A pior do mundo em 3 décadas" informou em manchete a BBC de Londres. 

Fevereiro, 08:
Dez pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um incêndio de grandes proporções no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, do Flamengo, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro. As chamas começaram por volta das 5h. A maioria dos mortos era de adolescentes jogadores da base do time carioca, entre 14 e 17 anos. O alojamento, onde ficavam atletas da base cujas famílias moravam longe ou fora do Rio de Janeiro, foi totalmente destruído pelas chamas.

Março, 13:
Em Suzano, a 50 km de São Paulo, dois atiradores entraram em uma escola e dispararam contra alunos e funcionários. Cinco estudantes, uma diretora e uma coordenadora da escola foram assassinados pelos ex-alunos Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25.

Obedecendo a um pacto de morte, ambos se suicidaram assim que a PM chegou à instituição de ensino. Antes, Guilherme já havia matado o tio, Jorge Antônio de Moraes, 51 anos, alvejado no escritório da loja de veículos dele.

Setembro, 12:
Um incêndio atingiu o Hospital Badim, na rua São Francisco Xavier, no Maracanã (zona norte do Rio de Janeiro). Os bombeiros confirmaram que 12 pessoas morreram. Ao todo, 103 pacientes estavam internados na unidade no momento do incêndio.

Segundo o que funcionários relataram à polícia e publicações nas redes sociais, o incêndio teria começado por volta das 18h15 em um prédio antigo onde funcionava o setor de laboratórios do hospital.

Dezembro, 1º:
Uma perseguição policial com troca de tiros durante um baile funk em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, deixou nove pessoas mortas após serem pisoteadas. Outras sete ficaram feridas. Segundo a polícia, os militares realizavam a Operação Pancadão na região, quando dois homens em uma motocicleta atiraram contra os PMS. Após os disparos, a moto fugiu para o baile funk.

Com isso, os agentes começaram a perseguir os suspeitos, que entraram na festa que reunia cerca de cinco mil pessoas. Os jovens foram pisoteados e a maioria morreu por asfixia e trauma na medula. Um vídeo gravado de uma casa da região mostra a movimentação da polícia e também a correria das pessoas que estavam na noitada. Veja:

 

Importantes livros historiam a desumanidade capitalista, a crueldade assassina do neocolonialismo, a ambição das minineradoras estrangeiras, o entreguismo dos governos de Minas Gerais e do Brasil

Amazon.com.br eBooks Kindle: ARRASTADOS - Os bastidores do rompimento da  barragem de Brumadinho, o maior desastre humanitário do Brasil, Arbex,  Daniela

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Memórias de Brumadinho: Vidas que Não se Apagam | Amazon.com.brTragédia de Brumadinho: reflexões acerca dos impactos jurídicosLivro - Brumadinho - Fundamentos de uma hipótese - Livros de Ciências  Humanas e Sociais - Magazine Luiza

PDF) QUANTO VALE?: UMA ANÁLISE INTERDISCIPLINAR DO DIREITO SOBRE AS  TRAGÉDIAS DE MARIANA E BRUMADINHO - Ler Online, eBook, Resumo - Ler Livros

UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais - Livro busca respostas para o  'mar de lama da Samarco'

Livro: Vozes e silenciamentos em Mariana: crime ou desastre ambiental? está  disponível para download - Ecoa

Para passar a boiada do ministro Ricardo Salles, o governo Bolsonaro iniciou a destruição da maior floresta tropical do mundo, com o fogo e a serra elétrica o desflorestamento da Amazônia, a contaminação dos rios com o mercúrio da mineração invasora e ilegal, a violência relacionada à regularização fundiária, demarcação de terras e reforma agrária na Amazônia Legal e no Cerrado. O holocausto, o genocídio dos povos indígenas. (Continua)

02
Nov19

Pedido de 'impeachment urgente' contra Bolsonaro está no topo do Twitter

Talis Andrade

aroeira ai 5.jpg

 

Por Pablo Rodrigues
Sputnick
 

Internautas parecem estar dispostos a subir ainda mais uma hashtag contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Trata-se de um pedido de impeachment urgente.

O Brasil já chegou ao décimo mês da presidência de Jair Bolsonaro, que divide a população entre apoiadores, desaprovadores e os que não preferem comentar política.

Pelo visto, esta quarta-feira (9) está sendo o dia dos desaprovadores, que lançaram a hashtag no Twitter #ImpeachmentdoBolsonaroURGENTE. Com rápido crescimento, a tag já conseguiu atingir a primeira posição dos assuntos mais comentados do Twitter de hoje.

veto de Bolsonaro à obrigação de assistências psicológica e social nas redes públicas de educação básica foi acentuado por internauta indignada.

Jandira Feghali
@jandira_feghali
Bolsonaro vetou integralmente, o PL 3.688/00 que obrigava que as redes públicas de educação básica dispusessem de serviços de psicologia e de serviço social. Mais um retrocesso. A luta agora é pela derrubada do veto!

 
26
Mai19

Desastre iminente: como impedir tragédia após novo alerta de rompimento de barragem?

Talis Andrade

A imprensa alerta e a Vale, que só pensa no lucro, nem aí... Os governos federal e estadual também são responsáveis pelas tragégias anunciadas. A vida de um brasileiro na vale nada  

Barragem desabamento barao de cocais santa barbara

estadão barão de cocais desabamento barragem.jpg

Após a tragédia de Brumadinho, que deixou 240 mortos, a prevenção de novos acidentes virou tema recorrente de discussão. Apesar disso, a iminência de um novo rompimento de barragem em Minas Gerais preocupa as autoridades. Para discutir a questão a Sputnik Brasil ouviu o engenheiro civil José Lyra, especialista em engenharia estrutural e prevenção.

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Brumadinho: 240 mortos, e nenhuma idenização, e nenhum proprietário ou diretor da Vale responsabilizado criminalmente. É o direito de matar

 


Na quinta-feira (16), a notícia de que uma nova barragem da Vale poderia se romper lançou um sinal de alerta sobre o tema. A própria empresa assume que a barragem de Barão de Cocais, no estado de Minas Gerais, pode se romper neste mês de maio.

 

Para José Lyra, engenheiro civil especializado em engenharia estrutural e prevenção, a forma como as barragens são construídas está incorreta.

 

A forma como eles fazem essas barragens é uma barragem que vai aumentando a altura. Então, eles não fazem uma barragem para receber o material até aquela altura. Não, eles fazem um acréscimo da barragem para receber outra altura, outro acréscimo da barragem… Então, esse é um processo perigoso", afirma José Lyra.

 

O engenheiro acredita que uma maneira eficiente de se se construir essas barragens com segurança seria construindo mini-barragens à jusante, de forma que possíveis rompimentos pudessem ser contidos.

 

Com isso, caso um rompimento ocorresse, a lama teria sua velocidade reduzida e dessa forma a o desastre seria menor.

 

"Do jeito que existe quando ela rompe, ela pega o canal e sai tomando velocidade", explica.

represa vale desabamento.jpg

Para José Lyra, o processo utilizado pelos engenheiros para drenar água da barragem em Brumadinho foi o responsável pelo rompimento. Ele critica a solução utilizada e aponta que em sua opinião foi "o remédio que matou o doente" no caso da tragédia.


O engenheiro explica também porque a barragem acumula lama como resultado da extração de minério.

 

"Esse é um processo de lavagem para tirar a terra do ferro. Então você faz essa limpeza, e com isso, injetando água no conjunto você não consegue secar depois essa água", afirma. Lyra explica que é tamanha a quantidade de lama produzida, que é necessária a instalação de barragens.

 

"O ideal era você ter uma área muito grande para colocar essa lama para que no contato com o ar em uma área maior, e não acumulada, ela pudesse secar", acrescenta o engenheiro.

 

"Burrice atroz": barragem não pode ter pessoas morando por perto

 

O engenheiro José Lyra critica aspectos encontrados na barragem de Brumadinho e também em outras, como a proximidade com cidades e a construção, por exemplo, de um refeitório próximo da barragem.

 

O que não pode ter é vizinhança ocupada[…]. Se existir alguma coisa de casas, alguma construção à jusante, na parte de baixo, você tem que deslocar para que essa cidade crie uma cidade nova em um local seguro", critica.

 

Para Lyra, a única medida realmente segura para evitar mortes seria o deslocamento das pessoas que vivem nas proximidades da barragem. Sem isso, ele afirma, resta apenas o "medo" para os moradores.

 

Com as atividades de uma burrice atroz feita pela Vale, o cara tem mesmo é que ficar com medo. Não cabe outra coisa a fazer", diz.

 

morte_samuca vale.jpg

 

O engenheiro conclui lembrando do desastre de Mariana, em 2015, que deixou 19 mortos e devastou o ecossistema da região.

 

Depois de Mariana eles não terem feito nada no sentido de tirar as pessoas da rota de descida é inacreditável. Uma companhia internacional não poderia fazer uma falha dessa ordem', conclui.

 

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vale rio doce lama.jpg

 

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