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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

02
Ago18

Um banqueiro recebe por 13 milhões de famílias

Talis Andrade

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Dados sobre os lucros dos bancos no segundo trimestre deste ano apontam que os ganhos das seis famílias que controlam os quatro maiores bancos privados do país (Setúbal, do Itaú; Villela e Moreira Salles, do ItaúUnibanco; Aguiar, do Bradesco; Botin, do Santander) e os Safra, os quais juntos detém o controle de 75% dos créditos do País, acumularam lucros superiores a R$ 30 bilhões, apenas no primeiro semestre de 2018. Tal montante supera o valor previsto no orçamento do programa Bolsa Família em 2018 e que devem ser destinados ao longo de 2 meses a quase 40 milhões de famílias.

 

 

Só o Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro, divulgou – nesta semana - que seu lucro líquido recorrente foi de R$ 5,16 bilhões no segundo trimestre, com o que o lucro acumulado no ano ultrapassou os R$ 10,26 bilhões, um aumento de quase 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

No primeiro trimestre, os 22 maiores bancos acumularam lucros de R$ 20,8 bilhões. Se a marca se mantiver ao longo do ano, os bancos irão lucrar mais de R$ 80 bilhões no período. Obtendo os maiores lucros de todos os tempos.

 

Tais resultados evidenciam porque estes sanguessugas do povo brasileiro se juntaram ao imperialismo norte-americano para apoiar o golpe de estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff e levar ao governo a quadrilha golpista de Temer e Cia. e, agora, se unificam em torno de Geraldo Alckmin (PSDB), para realizar eleições fraudulentas, sem a participação do ex-presidente Luís Inacio Lula da Silva, líder absoluto e isolado nas pesquisas eleitorais (41% de Lula x 29% da soma de todos os demais; segundo o Vox Populi).

 

Estes mesmos parasitas que sugam quase 50% de todo o orçamento público, destinados ao pagamento de juros e serviços da fraudulenta dívida pública, impulsionaram e continuam a sustentar o moribundo governo Temer e todo o regime golpista que a cada dia dá passos no sentido de aumentar o desemprego, a fome e a miséria de milhões de brasileiros para garantir seus lucros e de outros tubarões capitalistas.

 

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Tais números deixam claro que não é possível encontrar um caminho de acordo entre o regime golpista dos banqueiros e dos imperialistas, apoiado pela direita golpista, e a luta por sua derrota.

 

Que para as dezenas de milhões de usuários de bolsa-família, para a classe operária e para todos os explorados, é preciso derrotar o golpe e avançar na luta por um governo dos trabalhadores que exproprie este reduzido grupo de magnatas, estatize o sistema financeiro e coloque o crédito à serviço da população e do desenvolvimento do País.

 

Neste momento, a luta pela derrota deste tubarões passa pela mobilização pela liberdade de Lula, pela derrota do golpe e pela vitória da candidatura presidencial do ex-presidente que os banqueiros, o grande capital internacional e seus servos do judiciário querem manter na prisão. [Transcrito do Causa Operária]

 

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09
Mai18

Lava Jato soma apenas 1,7% dos valores desviados no assalto ao Banco do Estado do Paraná

Talis Andrade

Moro e Youssef: personagens de uma longa história

Parcialidade de Moro fica patente no NADA que resu

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Sergio Moro pode pousar de “campeão na luta contra a corrupção", de "herói nacional”, pelas sacanagens que fez para beneficiar os magnatas da mídia, as poderosas famílias Marinho, Civita, Sílvio Santos, sonegadores e traficantes de moedas.

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Residência de Sílvio Santos, protegido de Moro e da ditadura militar, em Orlando

 

Na primeira parte da reportagem de  Paulo Muzell publicamos: 

 

Só a Globo enviou 1,6 bilhões de dólares, mais de 5 bilhões de reais. Além das grandes empreiteiras na lista dos fraudadores lá estavam também outros grupos da mídia: a editora Abril, o Correio Brasiliense, a TVA, o SBT, dentre outros. A justiça foi convenientemente lenta, os crimes prescreveram, só foram punidos alguns integrantes da “arraia miúda”. Ironias da história: a corporação Globo, futura “madrinha” de Moro cometeu os mesmos ilícitos que mais tarde seriam por ele denunciados na operação Lava Jato.

 

O silencio da mídia repetiu-se em 2015 quando a operação Zelotes denunciou que membros do Conselho de Administração de Recursos Fiscais, o CARF estavam recebendo propinas para livrar grandes empresas de multas aplicadas por prática de sonegação de impostos. Bilhões de reais de dívidas da Gerdau, da RBS, do Banco Safra, do Banco de Boston, da Ford, do Bradesco, dentre outras empresas e grandes grupos da mídia. As apurações preliminares estimaram que mais de 20 bilhões de dólares foram desviados dos cofres públicos, sendo este montante apenas a “ponta do iceberg”. Certamente a continuidade das investigações chegaria a valores muito maiores.

 

Começou lá nos primeiros anos da década passada, o idílio Moro-Youssef, em 2003 para ser mais preciso. Apesar do protagonismo central do doleiro na prática de ilícitos, ele foi beneficiado pela delação premiada, ficando livre, leve e solto. Prosseguiu, é claro, na sua longa e bem sucedida carreira de crimes bilionários. Observe-se que na delação premiada a redução da pena ou o perdão é concedido ao réu sob expressa condição de promessa de ilibada conduta futura.

 

É claro que a biografia de Youssef não poderia alimentar nenhuma esperança de regeneração, de que ele abandonasse as práticas ilícitas.

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 Geraldo Brindeiro

 

Onze anos depois, em março de 2014, na fase inicial da operação Lava Jato, Youssef foi novamente preso por Moro. Foi constatado que ele era o principal operador das propinas que alimentaram o caixa das campanhas de inúmeros políticos especialmente do PP e do PT no chamado Mensalão 2, ocorrido em 2005. O primeiro, o Mensalão 1, o da compra dos votos para a reeleição de FHC não teve consequências porque Geraldo Brindeiro, o Procurador Geral da República das 626 denúncias criminais dos seus oito anos no cargo (de 1995 a 2003), arquivou mais de 90% delas, encaminhando para indiciamento pelo Judiciário apenas 60, justamente as de importância menor e que envolviam personagens secundários. Brindeiro ficou por isso nacionalmente conhecido como o “engavetador-geral da República“. A grossa corrupção que marcou os dois períodos do governo Fernando Henrique foi varrida para de baixo do tapete: o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário taparam o nariz e fecharam os olhos.

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A delação premiada de Youssef realizada em 2014 e 2015 foi justificada por Moro pela importância que teve para a obtenção de provas que culminaram em dezenas de indiciamentos e prisões de importantes figuras, possibilitando a comprovação de desvios bilionários. Fala-se que a Lava Jato apurou pagamentos de propinas de valores acima dos 10 bilhões de reais, valor expressivo mas que, pasmem, representa apenas 1,7% dos valores desviados dos cofres públicos nos episódios do Banestado e da operação Zelotes.

 

Segundo o noticiado, Youssef foi indiciado em nove inquéritos. Algumas ações com sentenças já transitadas em julgado resultaram em condenações que totalizaram 43 anos de prisão em regime fechado. Há ainda outras ações que, na hipótese de ocorrer a condenação, poderiam resultar em 121 anos e 11 meses de prisão. Sérgio Moro anunciou que pela contribuição que a delação de Youssef trouxe para a operação Lava Jato, sua pena foi fixada em três anos, dois quais dois anos e oito meses já cumpridos. [Youssef foi solto para passar o Natal e o Ano Novo em casa (em São Paulo). Pegou o avião em Curitiba e nunca mais voltou, e nunca mais voltou. E Moro a cantar: Depois que tu partiste / Tudo aqui ficou tão triste / Que eu garrei a imaginar]

 

A legislação penal tipifica o ilícito e determina a pena de acordo com sua gravidade. Cabe ao juiz na sentença aplicar a sanção que a lei determina. O que pode ser questionado na delação premiada é que não existe na lei a dosimetria que imponha ao magistrado um limite para a redução da pena. O caso de Youssef é um exemplo típico: Sérgio Moro, se considerarmos as graves ilicitudes, os valores envolvidos e as inúmeras reincidências do doleiro foi extremamente indulgente, generoso. Alberto Youssef estaria certamente fadado a morrer na prisão cumprindo as penas a que foi condenado. Youssef está livre, leve e solto. Muito provavelmente preparado e disposto a cometer novos crimes.

 

 

 

 

 

04
Out17

Brasil o país dos zumbis, dos ressuscitados, dos mortos vivos

Talis Andrade

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O Ministério do presidente usurpador Michel Temer está cheio de zumbis que participaram do golpe de Primeiro de Abril de 1964. Inclusive o Temer, que foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, comandando as polícias civil e militar durante a ditadura que perdurou até o dia 15 de março de 1985.

 

Um pé-na-cova para receber a aposentadoria tem que provar, de seis em seis meses, que permanece, milagrosamente, vivo. Que as autoridades, mais do que competentes e vigilantes e sempre zelosas com o dinheiro público, temem que algum vivo receba a rica aposentadoria no lugar de um morto e sepultado. Uma aposentadoria de matar de fome de 937 reais, equivalente hoje a miseráveis 252 euros, ou humilhantes 296 dólares.

 

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles, um indivíduo meio reles (ou todo reles) considera o valor da aposentadoria dos pobres muito alto, exorbitante, muita grana, demasiada para um nativo. É fácil entender o Mei reles, que ele possui dupla nacionalidade.

 

Não sei porquê tenho de provar que estou vivo, que recebo pelo Bradesco, que possui o sistema biométrico, e para sacar ponho no caixa eletrônico meus cinco dedos para a leitura das digitais. Talvez o banco agiota, que me rouba todos os meses, acredite na possibilidade de se levar, congelada, a mão cortada de um cadáver para o saque ilegal.

 

Uma certidão de óbito tem que ser original e atualizada, e possui a validade de apenas 90 dias

 

No Brasil, o parente morto dá mais trabalho do que um vivo. Por variados motivos a necessidade de apresentar um atestado de óbito, para vender um bem de herança, casar de novo, seja para que biabo for, se você se encontra em um país estrangeiro, ou noutro Estado ou cidade, precisa viajar para a localidade onde foi cavada a sepultura do defunto, e comprar a certidão de óbito de um cartório dado em concessão, por algum político, para um apadrinhado ou laranja que fatura assinaturas e carimbos em papeladas mil de uma burocracia que não mudou nada desde os tempos do Brasil Colônia.    

 

  

 

 

04
Out17

O carioca acredita: Por ser Pezão não tem a mão leve

Talis Andrade

"(Des) governador Pezão, o 'ingênuo' que assinava editais de licitação sem ler", ironiza Marcos Pedlowski.

 

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Pezão, a caneta de ouro, assinava.

 

Joaquim Levy, o primeiro secretário da Fazenda do governador Sérgiio Cabral pagava sem contar o dinheiro. Assim como faz o Bradesco no roubar os funcionários públicos que caíram no conto de vigário do empréstimo consignado. Teve mês do banco agiota embolsar, sumir com todo o meu salário. 

 

Principal alvo da Operação Calicute, Sérgio Cabral está preso, acusado de liderar um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos. Outras nove pessoas ligadas ao ex-governador também foram presas. Mas Pezão e Levy estão soltos.

 

Cabral também acusado de receber mesadas de até R$ 500 mil de empreiteiras, joias e outros objetos de luxo dados pelas empresas em troca de contratos com o governo estadual durante 2007 e 2014.

 

 

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 Cabral com a roupa de detento no presídio do Bangu, Rio de Janeiro

 

Mão leve, significado: Quem rouba com rapidez e facilidade. 

 

 

 

30
Set17

Gilmar recebeu empréstimos de R$ 36,4 milhões do Bradesco e foi beneficiado com sucessivas reduções de juros e prorrogações de pagamento

Talis Andrade

 

 

 

Desconto milionário a faculdade de Gilmar 

 

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O Bradesco já emprestou R$ 36,4 milhões e aceitou prorrogar cobranças, reduzir taxas e até abriu mão de ganhar R$ 2,2 milhões de juros. Os conflitos e benefícios por parte do banco

 

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A faculdade do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, recebeu desde 2011 cerca de R$ 36,4 milhões do Bradesco em empréstimos e foi beneficiada com sucessivas reduções de juros e prorrogações, incluindo deixar de pagar temporariamente parte das prestações.

 

As medidas foram consideradas incomuns por especialistas ouvidos pelo BuzzFeed News. Uma das reduções de juros, sem alteração dos prazos, representou um desconto de R$ 2,2 milhões que a empresa deixou de pagar ao banco.

 

Gilmar Mendes é dono do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), célebre por, em parceria com o Fiesp, promover um seminário em Lisboa de propaganda do golpe de Michel Temer chefe do quadrilhão da Câmara dos Deputados. 

 

Gilmar Mendes como avalista e beneficiário do empréstimo declara sua profissão: Ministro do STF. Confira a assinatura de alta instância aqui no BuzzFeed News, Brasil, in reportagem exclusiva de Filipe Coutinho. 

 

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Fica a pergunta: se ele tivesse colocado como profissão bacharel em direito, professor universitário ou funcionário público, teria crédito para avalisar milhões?

 

Foi a assinatura suprema de ministro que garantiu as milionárias facilidades do Bradesco, banco que me fez um empréstimo consignado, e que já teve mês que me roubou todo o pobre salário numa agiotagem abusiva e ilegal, que representa um assalto. 

 

O empréstimo consignado um conto de vigário. Toda safadeza de que sou eternamente vítima historio aqui. Os juros gananciosos e fantásticos desses empréstimos pagam rendosas propinas a governadores e prefeitos ladrões, e financiam ricas campanhas eleitorais.  

 

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                                                     O pobre barnabé pobre e o banqueiro agiota

 

Jamais um pobre funcionário público receberá de banco nenhum as benesses de Gilmar. Meu empréstimo foi de 10 mil reais. Nele registradas minhas profissões de merda: professor universitário (coisa que Gilmar é), funcionário público (coisa que Gilmar é) e jornalista (coisa que Gilmar censura).

 

O que me falta, para não continuar vítima da agiotagem do Bradesco,  o "Abre-te, Sésamo" de ministro do STF. 

 

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 As vítimas que, em desespero, solicitaram empréstimo consignado. Ilustração de Rasha Mahdi

 

 

 

28
Jun17

Jesus nunca usou a palavra pecado

Talis Andrade

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Jesus usava a palavra certa. Crime. Chamar um crime de pecado é querer suavizar,  camuflar, esconder um ato profundamente corrupto, repugnante, imundo, horrendo, indiscutivelmente nojento, segundo os padrões da moral vigente.

 

Sou pela volta dos pecados capitais, e assim sendo favorável à reforma trabalhista, pela felicidade do povo em geral.

 

Os crimes praticados contra o trabalhador começaram com o primeiro ato institucional da ditadura militar de 64, quando foi cassada a estabilidade no emprego. E o rasga da CLT continuou nos chamados governos democráticos de Fernando Henrique, criando os pejotas, a terceirização perpetrada por Joaquim Levy ministro de Dilma Rousseff, indicado pelo Bradesco.

 

O Henrique Meireles, que continua a política econômica adotada por Roberto Campos e Delfim Neto, é o mesmo Mei reles ou todo reles presidente do Banco Central nos tempos de Lula.

 

Pretender tirar todos os direitos trabalhistas não é reforma. Nunca foi.

A reforma costuma ser uma iniciativa ou um projecto que procura implantar uma inovação, uma melhoria nalgum sistema.

A reforma pretendida por Michel Temer, como chefe da Orcrim, visa beneficiar o patronato, as empresas multinacionais do império capitalista, os banqueiros agiotas conforme os ditames do FMI.

 

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OS PECADOS CAPITAIS DO SÉCULO XXI

 

Não vou citar o atual Papa Francisco, que a direita condena como "comunista" e "ateu". E sim um Papa chamado de "nazista", Bento XVI, alemão de nascença, e que pertenceu à juventude de Hitler, e combateu contra os Aliados na Segunda Grande Guerra.

Pontificou Bento que os humanos desenvolveram sete pecados capitais modernos. Eles são:

 

Pressa: Uma pessoa apressada não tem tempo para Deus.

Pela carga horária desejada por Temer, o trabalhador não tem tempo para descanso, para dedicar à família, o que explica o atual abandono de crianças e adolescentes, o que motiva suicídios.

Fica desmoralizada a invenção da lenda da baleia azul, existente apenas nos países em crise no Terceiro Mundo. A baleia azul assume os crimes do governo e outros.

 

Para Bento XVI, outro pecado capital Causar Pobreza: Retirar dinheiro dos outros por avareza. Prática comum da agiotagem bancária, dos prestamistas, do roubo do empréstimo consignado para funcionários públicos, que cobra os impagáveis

juros sobre juros, tal como acontece com a dívida externa do Brasil.

  

Também constitui pecado capital Ser muito rico: Causa desigualdade social, o que é inaceitável, pois todos são iguais perante Deus.

 

E causar Injustiça Social: Nada mais injusto que o nababesco, principesco salário acima do teto constitucional em um país que paga o salário mínimo do mínimo, e as existências de duas justiças, de duas polícias.

 

Existem mais dois pecados capitais:

Interferir no Meio Ambiente: Adicionar imperfeições na Criação de Deus. Permitir a multiplicação das favelas. Mil e cem favelas na Capital Rio de Janeiro. Mais de duas mil na Capital São Paulo. Nada mais absurdo que a construção de moradias indignas, principalmente em áreas de risco.

 

Interferir no próprio corpo: Usar drogas como acontece com as prostitutas infantis. Que entorpecem o corpo para suportar de oito a dez estupros diários. As vaginas pequenas e estreitas sangram. O sexo das meninas uma dolorida, uma ferida aberta.

 

O tráfico de órgãos rende bilhões. Vender parte do corpo `a medicina de vanguarda passou a ser um meio de vida ou morte.

 

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22
Jun17

Pacto de Satanás com os deuses Trabuco e Paulo Câmara

Talis Andrade

Para um brasileiro sem teto, sem terra, sem nada que tem uma aposentadoria de m., depositada no Bradesco pelo governador Paulo Câmara Ardente, e bloqueada ilegal e criminosamente pelos agiotas e sonegadores Joaquim Levy e Trabuco, qual a vantagem do burlesco perfil que resumi em um blogue no exterior para não ser censurado por uma das duas justiças, ou uma das duas polícias verdes e amarelas?:

 

Estudou História (UFRN), Didática (UFPE), Jornalismo (Ciespal/Unesco/Quito), (Syracuse University/ USA), (PGLA/ Universidad de Navarra/ Es). Professor de Jornalismo, RP, Turismo (UNICAP). Dirigiu jornais A República (Natal), Jornal do Comércio, Diário da Noite (REC). Secretário de Imprensa (Gov de PE e PMR), Educação (Jaboatão), Comunicações (Gov RGN). 13 livros de Poesia publicados

 

Uma pensão de salário base no Brasil não passa da metade de uma mínima em Portugal. 

 

Para matar a mulher com que durmo (in) Sonia, a fome e bichos do pé, reli, madrugada a dentro, o Livro de Jó, que começa com um pacto de Satanás com o Deus do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo, para sacanear e torturar um ancião. Me lembrei de Paulo Câmara, governador de Pernambuco. E de Luiz Carlos Trabuco que acaba de ganhar cinco bilhões de reais, pelo escroto perdão de uma multa

 

1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.

2 E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.

3 E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente.

4 E iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.

5 Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente.

6 E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.

7 Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.

8 E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal.

9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde?

10 Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra.

11 Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face.

12 E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.

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E lendo Jó, acordei (ou continuei acordado) de que esta de ser digno e honesto garante uma ancianidade em paz, de consciência tranquila, não passa de estória furada para tranquilizar os "pobres de espírito", que jamais foram bem-aventurados. Me parece aquela frase que Hitler colocou nos portões dos campos de concentração: O trabalho dignifica.

 

Pensem em Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, no governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, ladrões bilionários, que poderão passar alguns dias com prisão especial, logo transformada em prisão domiciliar, e uma garantida vida de luxo com toda a família, mulheres, filharada de dois ou mais casamentos, doleiros, valetes de chambre e treinadores de tênis. 

 

Me responda: quem mais feliz eles dois ou o povo brasileiro em geral?

 

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 Eleição de Paulo Câmara governador de Pernambuco

 

21
Jun17

Inocentado o sonegador Trabuco, presidente do Bradesco

Talis Andrade

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Luiz Carlos Trabuco, presidente tranbiqueiro do Bradesco  

 

 

Conforme o esperado no Brasil de duas justiças, o presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi inocentado da acusação de pagar propinas em troca de perdões fiscais.

 

O Bradesco, segundo maior banco privado do país, é uma das empresas investigadas em um esquema de compra de sentenças no corrupto Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), descoberto pela Operação Zelotes.

 

Resutado da sacanagem jurídica: Trabuco não pode mais ser condenado no caso em que executivos do Bradesco são acusados de pagar lobistas para se livrarem de cobranças da Receita Federal no valor de R$ 4 bilhões.

 

Trabuco era réu na Justiça Federal de Brasília, onde corre a Operação Zelotes, ao lado de outros três executivos do Bradesco. A decisão vale apenas para o presidente do banco.

 

 

Além de Trabuco, outros dois executivos do Bradesco também foram indiciados pela PF. São eles, o vice-presidente do banco, Domingos Abreu, e Luiz Carlos Angelotti, diretor de Relações com Investidores da instituição.

 

A PF também indiciou o auditor da Receita Federal Eduardo Cerqueira Leite, que teria articulado a reunião entre os integrantes do esquema e o comando do Bradesco.

 

Entre os bancos, a Operação Zelotes ainda investiga o Itaú-Unibanco por pendências do BankBoston, comprado em 2006. Em dezembro, o banqueiro Joseph Safra, do banco Safra, também já havia sido inocentado.

 

Outra empresa na mira dos investigadores é a Gerdau, cujo presidente André Gerdau, é alvo de inquérito. A lista de empresas alvo de investigação desde o início da operação é longa e inclui ainda nomes como Santander, Ford, Mitsubish e Carmargo Correia.

 

 

Para Fabio Serapião, a imponência dos envolvidos complica o andamento da investigação. Ainda segundo Serapião: o Carf acumula, atualmente, cerca de 105 mil processos cujo valor ultrapassa 520 bilhões de reais. Até então esquecidos dentro da estrutura do Ministério da Fazenda.

 

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 A operação Zelotes foi deflagrada pela Polícia Federal em março de 2015 para investigar o pagamento de propinas a conselheiros do Carf. O órgão, ligado ao Ministério da Fazenda, é o responsável por julgar recursos de empresas contra multas aplicadas pela Receita Federal, geralmente por sonegação de impostos.

 

 

Ligado ao Ministério da Fazenda, o Carf é uma espécie de “tribunal da Receita”: a última instância administrativa para julgar recursos de contribuintes (empresas ou pessoas físicas) autuados pela Receita Federal. Se perderem seus recursos no Carf, os contribuintes ainda podem recorrer à Justiça para contestar o débito. Já a União, se perder a disputa no Carf, a decisão será definitiva.

 

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Pasmem! São 216 conselheiros que atuam no órgão como julgadores, sendo metade representando a Receita (auditores fiscais concursados) e a outra metade representando os contribuintes (profissionais indicados por confederações e entidades de classe).

 

Os investigadores descobriram que algumas das maiores empresas do país subornavam conselheiros para assim se livrarem de multas que são bilionárias.

 

O papel dos lobistas e de escritórios de advocacia era fazer a interlocução entre os fiscais e as empresas interessadas em recorrer.

 

Segundo a Polícia Federal, os lobistas faziam a “captação de clientes” e aconselhavam as empresas a pagarem as propinas a conselheiros e técnicos do Carf. 

 

 

20
Jun17

Joaquim Levy do Bradesco, o santo de Sérgio Cabral

Talis Andrade

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 "Adriana Ancelmo e Cabram em Monte Carlo: champanhe e iguarias para brindar ao cinismo". In Blog de Garotinho

 

Não entendo como Sérgio Cabral é preso pela prática de crimes como governador, e os secretários da Fazenda e Planejamento ficam soltos, quando o cargo tem as seguintes 

 

Finalidade e Competências:

 

"A auditoria constitui etapa de controle interno para o exercício de fiscalização e assessoramento das atividades da administração orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração estadual.

 

Suas finalidades estão expressas no Art. 2º do Decreto nº 43.463/2012 e consistem em:

Garantir o cumprimento das normas técnicas, administrativas e legais;

Assegurar eficácia, eficiência e economicidade em relação à boa administração e aplicação dos recursos públicos;

Auxiliar a Administração no sentido de evitar erros, fraudes, abusos, malversação, desvios, perdas e desperdícios;

Identificar erros, fraudes, desvios, malversação de seus agentes; salvaguardar o patrimônio público; além de gerar informações sobre a gestão pública, de modo a orientar a tomada de decisões". In portal do Governo do Rio de Janeiro.

 

JOAQUIM LEVY, O GUARDIÃO DO DINHEIRO

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Diante dos escândalos envolvendo a FIFA, a CBF e demais entidades do futebol, o senador Roberto Requião (PMDB) questionou: “Quem era o Secretário da Fazenda do Rio que interagia com a FIFA em ‘desonerações e medidas especiais?’ . A resposta: O santo Levy (foto)

 

Escreveu Quintino Gomes Freire: "Conheça os secretários do governo Sérgio Cabral (retirado da Veja Rio). É um secretariado basicamente político, indo contra promessas de campanha de fazer um técnico, apesar de ter escolhido para ser Secretário da Fazenda, o Workaholic, Joaquim Levy, que o link acima destrincha e bota esperanças.

 

Tem alguns nomes especialmente complicado, o do ex-prefeito e ex-vice governador Conde (PMDB) e da ex-governadora Benedita da Silva (PT), ambos envolvidos em denúncias de corrupção ou de mal uso do dinheiro público. A última, inclusive tendo deixado o cargo de ministra do governo Lula após uma viagem para Argentina paga pelo dinheiro píúblico".

 

Que fica bem estabelicida a responsabilidade de Levy: 

"Negócio. Arrecadação dos tributos de sua competência e gestão financeira do Estado.

Missão. Prover e gerir os recursos públicos que viabilizam a gestão do Governo, com transparência, isenção e tempestividade, prestando contas e disponibilizando com agilidade as informações necessárias para o contínuo aperfeiçoamento do controle fiscal e social do Estado". In portal do Governo do Rio de Janeiro. 

 

SERGIO CABRAL, PRESO COMO LADRÃO

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Sérgio Cabral com uniforme do Complexo de Gericinó, em Bangu, no Rio

 

In Wikipédia: "Em 2016, Sérgio Cabral foi preso na Operação Lava Jato e tornou-se réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, sendo alvo da Polícia Federal nas operações Calicute, Eficiência, Fatura Exposta e Mascate.

 

Até fevereiro de 2017, tornou-se réu pela quinta vez, acusado dentre os crimes por corrupção e lavagem de dinheiro. Em março tornou-se réu por evasão de divisas, corrupção passiva, e em abril tornou-se réu, pela sétima vez, por chefiar uma organização criminosa que fraudou licitações e formou cartel na reforma do Maracanã e no PAC das Favelas. Em junho de 2017 se tornou réu pela décima vez, e no mesmo mês foi condenado a 14 anos e dois meses de prisão, em um dos processos".

 

Levy tinha a gestão financeira do Estado e não sabia da roubalheira do governador, quando provia e geria os recursos públicos que Cabral desviava. Não é um santo milagre? 

 

 

17
Jun17

Bradesco confisca aposentadorias e pensões

Talis Andrade

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O Governo de Pernambuco deposita no Bradesco os salários do pessoal da ativa e as esmolas dos aposentados e pensionistas. 

O diabo sabe da escolha do Bradesco, que no Brasil rola a propina.

Fique avisado o governador Paulo Câmara (foto) que o Bradesco vem matando de fome velhos, quem tem 60 anos; idosos, 65; e anciãos - o pé na cova, quem passou dos 70. 

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Como o banco da sonegação e da agiotagem estupra o Estatuto do Idoso

No Brasil do abuso de autoridade e da ditadura econômica, tornou-se comum a prática ilegal da retenção indevida dos salários. Quando o caráter alimentar garante a sua impenhoridade. Principalmente quando se sabe que o governo paga lambujens da fome e do medo, e reina a escravatura da terceirização, e a maoria do funcionalismo recebe o mínimo do mínimo.

Parece que Paulo Câmara Ardente, eleito por um morto, ou um caixão de defunto, não pensa nos aposentados que teimam em ficar vivos, embora tratados como zumbis, almas penadas, presuntos, mortadelas na violência diária de um Pernambuco exangue.

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Para aumentar o lucro dos bancos, realizar empréstimo junto às instituições financeiras se tornou prática comum. No contrato ficam combinadas todas as condições de pagamento, com todos os encargos incidentes, tendo o consumidor conhecimento de que o atraso no pagamento mensal da parcela enseja juros de mora. Abusivos juros. 

Contudo, por circunstâncias alheias à vontade do consumidor (costumeiros atrasos no pagamento de salários pelo governo, gastos extras com imprevistos), muitas vezes não tem condições de pagar a parcela do empréstimo até o dia do vencimento, tendo que aguardar o recebimento do seu próximo salário para quitá-la.

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Quanto ao salário, importante destacar que o Estado opta por depositar o pagamento em uma conta salário ou mesmo em conta corrente pessoal, o que em vez de facilitar prejudica o funcionário. Que o Bradesco leva vantagem em tudo.

Isso porque além de ser credor do contrato de empréstimo, o banco é o mesmo onde o devedor/consumidor possui a conta na qual o salário é depositado, agindo o banco com arbitrariedade ao reter integralmente o salário para pagamento da dívida, sem qualquer permissão do consumidor.

Realmente a dívida com o banco existe, mas, ainda que devedor, o consumidor/devedor não pode ser privado de todo o seu salário para saldar o empréstimo, ficando sem o indispensável para sua própria sobrevivência.

Nesse sentido, o ordenamento jurídico brasileiro reconhece ao salário natureza alimentar, sendo uma verba impenhorável, segundo art. 649, inciso IV, do Código de Processo Civil. Vejamos:

Art. 649: São absolutamente impenhoráveis:

IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3º deste artigo.

Outrossim, o art. 7º, inciso X, da Constituição Federal determina ser direito básico do trabalhador a proteção do salário:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
Por isso, o caráter alimentar do salário impede que o mesmo seja retido ou penhorado, pois é por meio do salário que o cidadão se mantém e sustenta sua família, podendo quitar os compromissos cotidianos.

As normas supracitadas refletem a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, qual seja, a de proteção ao patrimônio mínimo, segundo a qual se deve assegurar a todos, inclusive aos devedores, o essencial necessário à sobrevivência digna.

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Para facilitar a usura, a especulação, a extorsão, o roubo, para aumentar o lucro abusivo, a exploração, a ganância, o caixa 2 para financiar campanhas eleitorais, o Bradesco nem Paulo Câmara reconhecem o Estatuto do Idoso, um instrumento poderoso na defesa da cidadania dos acima dos 60 anos, dando-lhes ampla proteção jurídica para usufruir direitos sem depender de favores, amargurar humilhações ou simplesmente para viverem com dignidade.

Eu acuso, porque sou uma das vítimas do xaveco, da vigarice do conto de vigario do empréstimo consignado. 

Até o governo federal entrou na safadeza 

 

 

 

 

 

 

 

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