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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

10
Dez23

Fala de ex-PM sobre estupro de mulher morta ilustra crime de vilipêndio de cadáver e misoginia até depois da vida

Talis Andrade

 

Em aula de curso preparatório para concursos públicos, Evandro Guedes narra o estupro do cadáver de uma mulher em um necrotério. O crime tem pena prevista de um a três anos de prisão

Por Redação Marie Claire

Viralizou nas redes sociais na segunda-feira (4) o trecho de uma aula do ex-policial militar Evandro Guedes, fundador do curso preparatório para concursos públicos Alfacon, em que narra o estupro de uma mulher morta, ação caracterizada como vilipêndio de cadáver.

Tipificado no Artigo 212 do Código Penal, o crime consiste em tratar de forma vexaminosa o corpo, imagem ou cinzas de uma pessoa morta. Esse ato pode acontecer por meio de palavras, fotos, gestos ou ações consideradas degradantes. A pena é de um a três anos de detenção, além de multa.

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“Aí você está lá e vem uma menina do Pânico da TV morta. Meu irmão, com aquele 'rabão'”, diz Guedes na aula gravada. “E ela infartou de tanto tomar 'bomba' na porta do necrotério e tu levou lá para dentro. Duas da manhã, não tem ninguém. Você bota a mão, hmm quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime.”

No vídeo, o ex-policial também orienta a melhor posição para realizar o ato e a usar um secador de cabelos para quando o cadáver esfriar e endurecer.

“E ainda avisa o cara que vai te render: cara, deixa que eu vou virar de plantão para você. E é o dia mais feliz da sua vida, irmão. É crime? É. Você mexeu com a honra do cadáver. O sujeito passivo do crime é o familiar da vítima”, afirma Guedes.

Após a repercussão negativa, o ex-policial fez uma transmissão ao vivo em sua rede social e afirmou que aquilo se tratava de uma “ficção jurídica”, usada como exemplo durante a aula de Direito Penal.

“Defendendo abuso de mulheres? Primeiro que, se ela está morta, ela não é mulher. É um defunto, não é uma pessoa viva. Ela não tem mais personalidade jurídica, porque ela morreu”, disse. Procurado pela reportagem, Guedes não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento deste texto.

Por meio de nota, o Alfacon alega que o trecho foi editado “de forma a parecer que o professor em questão era praticante do crime”. “O vídeo na íntegra deixa claro que se trata apenas de um exemplo fictício e caricato para ilustrar uma situação do direito penal. O vídeo é antigo, uma aula ao vivo do YouTube que foi retirada do ar para que nenhuma pessoa mais faça mau uso do conteúdo e em respeito a todos que possam se sentir ofendidos com a colocação”, diz o comunicado.

Marie Claire solicitou ao curso a aula na íntegra, mas não teve o pedido atendido.

Guedes já foi criticado outras vezes por suas falas, como quando lecionou um curso em que ensina técnicas de tortura. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diz ser amigo de Eduardo Bolsonaro, filho do político.

Para a advogada criminalista Juliana Bertholdi, o episódio é uma demonstração de como a cultura do estupro “é uma realidade objetiva” e merece atenção criminológica. Ela afirma que a conduta também “se amolda àquela de incitação de crime, a que consiste em incentivar, estimular, publicamente, que alguém cometa um crime e prevê pena de detenção de 3 a 6 meses e multa”.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) manifestou repúdio em suas redes sociais após o episódio viralizar: “CRIMINOSO! É inacreditável que uma fala como essa fique impune. Não é a primeira vez que o empresário Evandro Guedes comete crimes ao ministrar uma ‘aula’ de cursinho. A evidente apologia à necrofilia e à violação do corpo de uma mulher desonra todos os verdadeiros professores e professoras. Por posições como essas, Evandro tem que estar atrás das grades!”, escreveu no X, antigo Twitter.

A deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL-MG) também se pronunciou sobre o caso: “A violência contra nossos corpos chega ao absurdo completo de cenas de incentivo à estupro a uma mulher morta em um curso para concursos públicos por um bolsonarista. Dizendo ainda que não poderia deixar esfriar. Misoginia e ódio às mulheres. Responsabilização!”, escreveu.

A jornalista Cris Fibe, autora do livro João de Deus — O abuso da fé (Ed.Globo Livros, 240 págs, R$ 59,90), comentou o episódio no UOL News desta terça-feira e defendeu uma punição ao ex-policial: “Ele só não foi punido, como tem centenas de milhares de seguidores. Ele está aí nas redes sociais para quem quiser ouvir. De novo, a importância de a gente ter algum olhar para isso, porque ele está tripudiando em cima da divulgação [do vídeo] (...). A gente não tem direito à proteção do nosso corpo nem morta. Você nunca está amparada. É muito violento”.

“Fico preocupada porque também funciona para esse sujeito crescer. Fui a uma das contas de rede social dele e ele está falando: 'Somos igual massa de pão, quanto mais bate, mais cresce', tripudiando em cima desse crime mostrando seu carro chique e sua riqueza”, continuou a jornalista.

VÍDEO. Evandro Guedes, fundador da escola de concursos públicos AlfaCon, aparece em um vídeo, que viralizou nas redes sociais, minimizando a pena por violar sexualmente corpos de mulheres mortas. A colunista Cris Fibe comenta o tema no UOL News.

02
Jun23

Marcos do Val compara o tamanho de seu pênis ao de Flávio Dino. É sério

Talis Andrade
 
Marcio Vaccari
@VaccariMarcio
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por Caique Lima /Jornal DCM

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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) decidiu comparar o tamanho do seu pênis ao do ministro da Justiça, Flávio Dino, nas redes. O parlamentar discutia com internautas após publicar uma foto com uma camiseta da Swat, unidade especial da polícia dos Estados Unidos da qual ele diz ser instrutor.

Um usuário do Twitter questionou se ele havia comprado a camiseta na Galeria do Rock e ele ficou revoltado. “Nem faço ideia que lugar é esse, mas como você conhece, tenho certeza que deva ser um local de sonegação de impostos e de contrabando. Lugar que casa muito bem com o seu perfil”, respondeu, acusando homem de ser usuário de drogas.

Um outro internauta então o chamou de “anão”. Para tentar encerrar a discussão, Do Val publicou uma colagem de fotos com ele e o ministro vestindo sunga e afirmou: “Repense no que falou”.

Gilmar
@CartDasCavernas
Marcos do Val, um senador da República, pago com dinheiro público.
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E finaliza Caique Lima:

Um dos personagens mais patéticos da política internacional, Do Val agora mostrou que é também “manja rola”.

O ministro virou alvo do senador bolsonarista após embate no Congresso. Durante discussão em audiência na Casa, Dino zombou do fato de ele se dizer 'instrutor da Swat' e ironizou: "Se o senhor é da SWAT, eu sou dos vingadores. O senhor conhecer? Capitão América, Homem-Aranha?"

01
Jun23

Quebra de decoro: Bolsonarista Marcos do Val compara tamanho do pênis no Twitter

Talis Andrade
 
 
 
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Pornografia

Senador que mente ser da Swat fez comparação fálica com o ministro da Justiça 

O senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES) protagonizou mais um episódio vergonhoso de sua vida política. Em sua conta no Twitter, o parlamentar quebrou o decoro e fez uma comparação fálica com o ministro da Justiça, Flávio Dino. Do Val postou uma montagem com sua foto e uma do ministro Dino, ambos de sunga, comparando o tamanho do seu pênis em relação ao do ministro, com a legenda: "cada um usa a arma que tem”. 

Possivelmente o senador possui outras armas mais eficazes, desde que é lobista do armamentismo e de empresas de segurança. 

O post de Do Val foi uma resposta ao questionamento que Dino fez durante uma sessão no Senado, no início de maio, em que o ministro criticou o fato de Do Val sempre se vangloriar dizendo que foi da Swat. Na ocasião, Dino ‘jantou’ o senador e disse que “se o senhor é da Swat, eu sou dos Vingadores". (Fonte 247)

PESQUISAS E ANÁLISES ELEIÇÕES 2022
@pesquisas_2022
ABSURDO: O Senador Marcos do Val (PODEMOS-ES) comparou-se a Flávio Dino pelo tamanho de seu pênis. , essa atitude não rende um processo de cassação no Conselho de Ética por quebra de decoro?
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26
Mai23

TJ-SP confirma decisão que condenou Bolsonaro por atacar jornalistas

Talis Andrade
 
 
 
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Somente em 2020 Bolsonaro proferiu 175 ataques à imprensa. O furo no teto de gastos perto dos 800 bilhões em 4 anos  

 

A 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou a sentença de primeira instância que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar indenização por dano moral coletivo a jornalistas. 

A decisão foi provocada por recurso apresentado pela defesa do ex-presidente. Apesar da manutenção da condenação, o valor a ser pago por Bolsonaro diminuiu de R$ 100 mil para R$ 50 mil. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

O ex-presidente foi processado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo em abril de 2021. Na ação, a entidade de classe apontou que somente em 2020 Bolsonaro proferiu 175 ataques à imprensa e que sua conduta desencadeou uma série de ataques a jornalistas por parte de seus apoiadores em todo o país. Desse modo, o sindicato sustentou que o ex-presidente violou os princípios da dignidade humana, da moralidade e da impessoalidade.

Na primeira instância, a juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível de São Paulo, entendeu que os reiterados ataques de Jair Bolsonaro aos profissionais de imprensa extrapolaram todos os limites da liberdade de expressão garantida pela Constituição.

"Ao ofender a reputação e a honra subjetiva de jornalistas, insinuando que mulheres somente podem obter um furo jornalístico se seduzirem alguém, fazer uso de piadas homofóbicas e comentários xenófobos, expressões vulgares e de baixo calão, e pior, ameaçar e incentivar seus apoiadores a agredir jornalistas, o réu manifesta, com violência verbal, seu ódio, desprezo e intolerância contra os profissionais da imprensa, desqualificando-os e desprezando-os, o que configura manifesta prática de discurso de ódio, e evidentemente extrapola todos os limites da liberdade de expressão garantida constitucionalmente", resumiu a julgadora ao condenar o ex-presidente na ocasião.

Bolsonaro gosta de atacar jornalistas mulheres. Bolsonaro, realmente, gosta de falar de furo, e esquece o dele. Um exemplo:

Bolsonaro furou teto de gastos em R$ 795 bi em 4 anos

O governo Bolsonaro gastou R$ 794,9 bilhões acima do teto de gastos entre 2019 e 2022, segundo levantamento do economista Bráulio Borges, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), feito a pedido da inglesa BBC News. Onde Bolsonaro enfiou essa dinheirama? 

13
Mai23

Deputado xinga Flávio Dino em audiência na Câmara: ‘Vem buscar minha arma, seu merda’

Talis Andrade

 

A pornografia começou no golpe contra a presidenta Dilma Roussef. Do Congresso partiu para as ruas.

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Nada mais escandaloso, abominável, ignominioso, antidemocrático, que o voto do deputado Jair Bolsonaro, no impeachment de Dilma, defendendo o golpe, a ditadura militar de 1964, o coronel Ustra promovido a marechal de contracheque.

Nada mais imoral que um golpe comandado por Eduardo Cunha e outros Bolsonaro da vida de bordel. 

O governo da extrema direita de Bolsonaro começou com o golpe eleitoral no Lula, que candidato seria vitorioso nas eleições de 2018, como venceu no primeiro e no segundo turno as eleições de 2022. 

O golpe eleitoral da quadrilha da lava jato prendeu Lula, por 580 dias. A quadrilha vai muito bem, obrigado. O juiz Sergio Moro foi ministro de Bolsonaro, ganhou emprego numa empresa de espionagem dos Estados Unidos, e hoje é senador, e a esposa Rosangela Moro deputada federal. O procurador Deltan Dallagnol, empresário, investidor imobiliário, latifundiário, também é deputado federal. 

Toda essa gente foi beneficiada pelos governos Temer e Bolsonaro que, com a certeza da derrota nas eleições de 2022, tramou mais um golpe, um golpe anunciado. Disse Bhon Gass de Bolsonaro:

bolso pornografia.jpg

Bolsonaro para derrotar Lula fez de tudo que no presta com suas pec dos negócios particulares, pec do Apocalipse, pec do calote, pec do rachadão, pec do teto complacente, pec kamikaze, pec do desespero, pec das eleições.

Foi um derrame de dinheiro, de um orçamento secreto, terceirizado e paralelo, que na esteira, na acossa, na rabeira, elegeu talvez os piores e já desacreditados deputados da extrema direita, da bancada da bala, inclusive serial killers, idem nazistas, adoradores do bezerro de ouro, e outros que baixam o nível dos discursos de ódio e baixarias. 

Durante sessão no plenário da Câmara nesta terça (09), o deputado Chrisóstomo de Moura fez discurso, em tom de ameaça ao ministro da Justiça Flávio Dino: “Rapaz… Tu não tá em Cuba, não, sobrepeso! Vaza do Brasil!”, disse o deputado do PL de Roraima. 

Daniel Silveira fez escola. É do mesmo nível e patente:

sexo pornografia pornô Matteo Bertelli.jpg

 

 

12
Mai23

Deputado ataca ministro do STF. Ficará impune?

Talis Andrade
 
Bolsonaro nomeia Luiz Lima vice-líder do governo na Câmara, e candidato à  prefeitura do Rio tenta faturar nas redes - Jornal O Globo
Bolsonaro escalou Luiz Lima, pelas baixarias, para substituir Daniel Silveira 
 
Deputado Daniel Silveira, preso por atacar o STF e a democracia. Por  Amarildo Lima
Daniel Siveira, cabo de guerra da extrema direita, preso por atacar o STF e a democracia e apostar no golpe 
 
 
Por Altamiro Borges

Os novos deputados bolsonaristas estão endemoniados, encapetados. Todos os dias eles aprontam alguma baixaria. Para ganhar alguns minutos de fama e muitos cliques nas redes digitais, eles mentem, xingam, agridem, ameaçam e transformam o Congresso Nacional em um ringue. Não falta muito para que ocorram cenas de pancadaria nesse faroeste parlamentar. 

Nesta quarta-feira (10), por exemplo, o patético deputado Luiz Lima (PL-RJ) usou a tribuna para acusar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “desviar dinheiro das domésticas para enviar para a Venezuela, para matar pessoas”. Ele não apresentou qualquer prova, apenas vomitou suas agressões. 

Ele ainda atacou o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP-AL), chamando-o de “boneco do posto” por não reagir às “sacanagens” do STF contra o Telegram – a plataforma que afrontou a sociedade ao mentir sobre o PL das fake news. O medíocre bolsonarista também agrediu seus amigos parlamentares. “Esse Congresso Nacional está calado. 81 senadores e 513 deputados feitos de palhaços”. 

Em outro trecho, Luiz Lima rosnou contra os ministros do Supremo: “Eu estou me segurando aqui para não dizer um palavrão, mas vocês são uns belos de uns vagabundos, uns ladrões, uns usurpadores de recursos dos mais simples brasileiros”. Não é a primeira vez que o deputado novato atenta contra o decoro parlamentar. O ex-nadador, que competiu pelo Brasil em duas Olimpíadas, já ficou famoso por sua mediocridade e agressividade. Mas ele deve seguir impune! 

Agressões ao ministro Flávio Dino

A única reação às baixarias foi a do deputado Hélder Salomão (PT-ES), que pediu apenas ao presidente da sessão, Gilberto Nascimento (PSC-SP), que retirasse das notas taquigráficas as “palavras inapropriadas, inadequadas, que não estão à altura desta Casa”. Nem sequer o Conselho de Ética foi acionado para analisar a conduta irresponsável e leviana do bolsonarista Luiz Lima. 

Outro metido a valentão que também deverá ficar impune é o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Logo após o ministro da Justiça, Flávio Dino, ter afirmando em audiência no Congresso Nacional que o Telegram será punido por seus crimes, o bolsonarista usou a tribuna para obrar preconceito e violência. 

“Vou falar daquele senhor que está com sobrepeso. Ele declarou que STF e o governo vão regular a internet na marra. Rapaz, tu não está em Cuba não! Esse país é democrático! Ele não é comunista! Se tu gosta de comunista, vaza do Brasil... Você está passando. Daqui a pouco tu sai daí, sobrepeso, seu irresponsável. Aqui, na marra, não funciona. Se vier na marra vai levar porrada”.
 

Em discurso desconexo e com acusações feitas pela metade, o deputado Luiz Lima perguntou se "Xandão está de sacanagem, porra". 

Confira trechos dos incontáveis surtos e gritarias do deputado federal bolsonarista Chrisóstomo de Moura (PL-RO), o boca suja. Ele só sabe falar da "esquerda" e do "barbudinho"... O "barbudinho" é Lula, que derrotou Bolsonaro no primeiro e no segundo turnos. O Chrisóstomo defende o golpe 

 

12
Mai23

TSE multa Pablo Marçal por vídeo pornô e mentiroso inventando a safadeza do 'kit gay' que jamais existiu 

Talis Andrade

 

Pablo Marçal é eleito deputado federal após retotalização de votos do  TRE-SP | Eleições 2022 | O Globo
Entendido em 'kit gay'
 
 
ConJur - Cabe multa contra políticos que divulgam notícias sabidamente falsas contra candidatos. Com base nesse entendimento, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu, nesta quinta-feira (11/5), multar o empresário, coach e político Pablo Marçal por divulgar um vídeo relacionando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao "kit gay".
 

O conteúdo falso foi divulgado durante as disputas presidenciais de 2022. Marçal reproduziu um vídeo em que Jair Bolsonaro (PL), então presidente e candidato no pleito do ano passado, afirma que o Ministério da Educação distribuiu o chamado "kit gay" durante os governos do PT. 

O relator do caso, ministro Sérgio Banhos, confirmou uma liminar que determinou a retirada do vídeo e entendeu que cabe a aplicação da multa prevista no artigo 57-D da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997). Ele foi seguido pelos demais integrantes da corte. 

"Estou dando provimento ao recurso para confirmar a liminar, determinando a retirada definitiva da íntegra do conteúdo impugnado e para condenar Pablo Marçal ao pagamento de multa de R$ 5 mil, nos termos do parágrafo 2º do artigo 57-D da Lei 9.504", disse o relator. 

A decisão ratifica entendimento firmado em julgamento de março deste ano, quando o tribunal ampliou a interpretação de uma regra da Lei das Eleições criada para vetar manifestações anônimas na internet durante a campanha eleitoral, de modo a fazê-la alcançar também os casos em que há disseminação de fake news.

Ao analisar caso envolvendo a divulgação de informação falsa pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o TSE decidiu que o artigo 57-D não indica que o ilícito se restringe à hipótese de anonimato. Em vez disso, tutela outros tipos de abusos no exercício do direito fundamental à livre expressão, que é garantido na Constituição Federal, mas não é absoluto.

Na ocasião, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a disseminação de fake news, mesmo quando feita por pessoa identificada, tem os mesmos efeitos nocivos à legitimidade das eleições da manifestação feita por usuário anônimo.

19
Abr23

Deputado do PT fala em "facada fake" e Eduardo Bolsonaro parte para a briga

Talis Andrade
 

 


Momento em que o deputado Eduardo Bolsonaro parte para cima do deputado Macron na Comissão de Trabalho da Câmara — Foto: Reprodução/ TV Câmara

Momento em que o deputado Eduardo Bolsonaro parte para cima do deputado Macron na Comissão de Trabalho da Câmara 

Eduardo Bolsonaro parte para cima de petista: 'Te enfio a mão na cara'

 

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se envolveu, nesta quarta-feira (19), em nova baixaria na Câmara dos Deputados.

Eduardo perdeu o controle quando o deputado Marcon (PT-RS) disse que a facada sofrida por Jair Bolsoanro em 2018 era fake.  Eduardo disparou: “Facada teu cu, seu viado, filho da puta. Te enfio a mão na cara, perco o mandato, mas com dignidade, coisa que vc não tem".

Dos filhos de Bolsonaro, Eduardo é o 03 deputado federal por São Paulo. O 01 o senador, pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro. O 03, Carlos Bolsonaro, considerado vereador geral do Brasil, por morar em Brasília, onde comandava, no Palácio do Planalto, anexo ao gabinete do pai, o chamado Gabinete do Ódio. Em 2018, o pai presidente, Carlos foi reeleito vereador do Rio de Janeiro. 

Bolsonaro espera eleger o 04, Renan, em 2024, vereador por São Paulo. 

Lira quer frear 'baixarias'

De acordo com o blog da Andréia Sadi, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) quer tomar medidas para frear "baixarias" na Casa.

A presidência da Câmara anda incomodada com as agressões verbais entre oposicionistas e governistas, especialmente em reuniões de comissões com sabatinas de ministros.

A avaliação é de que as baixarias não mancham as imagens dos parlamentares individualmente, mas sim da Câmara. E Lira quer dar um freio nessas situações.

Ao g1, o corregedor da Câmara, deputado Domingos Neto (PSD-CE), informou que busca uma espécie de "acordo de convivência" entre os deputados, para evitar situações de desrespeito e agressões.

26
Mar23

Moro faz politicagem da pior espécie com caso do PCC

Talis Andrade
Posts de Bolsonaro com pornografia e 'golden shower' repercutem na imprensa  internacional | Mundo | G1
 
 
 

Finada Lava Jato esquece a pornofia diária de Bolsonaro e faz zoada para abafar o testemunho de Tacla Duran amanhã

 

Todo profano dia de fala de Bolsonaro no cercadinho do Palácio do Planalto, quando reunia o rebanho, o presidente capitão contava mentiras e baixarias, e a grande imprensa dava uma de surda. Veja seletas (vídeos abaixo) de frases de corar frades de pedra e virgens de hímen rompido. Com os pornôs de Bolsonaro, bentos nas igrejas evangélicas, pela irmã Michelle Bolsonaro despida de joias, jornais e tvs criavam alardes e manchetes. Os discursos e sermões louvando o golpe, e esmagando imaginários comunistas mais perigosos que a corte - disse o papa Francisco = do "diabo que se finge 'educado' e até toca a campainha apresentando-se como amigo, a ponto que o tens em casa sem te aperceberes do mal".

 
 
Posts de Bolsonaro com pornografia e 'golden shower' repercutem na imprensa  internacional | Mundo | G1

 

O juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, intimou o advogado Rodrigo Tacla Duran para prestar depoimento nesta segunda-feira (27), por meio de videoconferência.

Nos últimos anos, o advogado espanhol denunciou os pedidos de cerca de cinco milhões de dólares em propina do advogado Carlos Zucolotto Junior, amigo íntimo do casal Moro, para ajudá-lo em processos da Lava Jato. 

Além disso, Duran admitiu, às autoridades da Suíça, que fez pagamento ao advogado Marlus Arns, que já foi “sócio” de Rosângela Moro e Zucolotto para “não ser preso”. 

A intimação ocorreu após o juiz Appio revogar a ordem de prisão preventiva de Duran, em que derrubou uma ordem judicial de prisão expedida contra o advogado por Moro. 

O Jornalista Chico Alves, colunista do UOL, escreve:

O presidente Lula deu nos últimos dias ao senador Sergio Moro (União-PR) todas as condições de terminar a semana como vencedor da disputa pessoal que os dois travam na política. Primeiro, pelo desabafo feito durante entrevista admitindo que, quando estava preso, tinha vontade de "foder" o então magistrado. Mas principalmente por chamar de "armação" o plano do PCC para matar ou sequestrar Moro, descoberto pela Polícia Federal, subordinada ao seu ministro da Justiça e Segurança Pública.

Como a coluna registrou, ao fazer acusação sem provas contra o senador — duvidando indiretamente da PF —, Lula marcou um dos maiores gols contra de toda sua trajetória política. Deu a deixa para Moro atacá-lo e fez dele vítima em dose dupla, tanto da ameaça do crime organizado quanto da leviandade de sua suspeita desprovida de base.

Desde a fala sobre "armação", Lula vem recebendo todo tipo de críticas, que vão das justificadas até aquelas exageradas, que comparam sua declaração com os piores momentos do bolsonarismo — como se as baixarias de Jair Bolsonaro e seus asseclas não fossem resultado de uma gigantesca e permanente estratégia de destruir reputações, algo muito diferente de uma rara fala condenável em que Lula usou o fígado para tratar de seu desafeto.

Nos últimos dias, por causa da incontinência verbal do petista, o lavajatismo saiu do túmulo e se juntou ao bolsonarismo para desancar o presidente.

O jogo estava bastante desfavorável para Lula. Até que ontem Sergio Moro jogou contra o patrimônio: também marcou um gol contra memorável.

Por conta da divulgação de que uma das contas de email investigadas entre as várias que serviram de ponto de partida para desbaratar o plano do PCC tinha o endereço lulalivre1063@icould.com, o senador jogou nas suas redes sociais uma suspeição irresponsável.

"Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de email lulalivre1063?", questionou.

A acusação indireta de parceria entre PT e tráfico foi endossada por Deltan Dallagnol, fiel escudeiro de Moro — que, de quebra, requentou a lorota bolsonarista sobre a ida de Flávio Dino à favela da Maré:

"Finja surpresa: membro do PCC usava email 'lulalivre'. Em áudio que divulguei dia 22, PCC reclamou de Moro porque com ele não tinha conversa, enquanto com o PT tinha. Não surpreende também que o Ministro da Justiça de Lula entre livremente em área dominada pelo crime organizado", acusou Deltan.

A própria polícia explica que os integrantes do PCC usavam emails de terceiros para despistar. Assim como o fato de a juíza Gabriela Hardt tratar do caso das ameaças ao ex-juiz não dá a Lula o direito de dizer o que disse, o aparecimento de endereço eletrônico com o nome do presidente no meio da investigação é obviamente insuficiente para justificar qualquer suspeita infundada de Moro e Dallagnol. Mas nenhum dos dois levou isso em consideração antes de atacar o PT.

Com essa desprezível intriga, Moro marca a semana não apenas por ser vítima de um plano do PCC e passa também à lamentável categoria dos parlamentares que fazem politicagem com qualquer coisa — inclusive com eventuais desventuras.

Tanto a acusação leviana de Lula quanto a ilação inconsequente de Moro, rebaixam a já desvalorizada política nacional. Mas não é um empate.

 
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O petista sempre poderá argumentar que tem motivos de sobra para ressentimento contra o ex-juiz que, em processo sem provas e recheado de ilegalidades, o obrigou a ficar 580 dias na prisão e entregou o país de bandeja para Bolsonaro.

Já Moro não explicou ainda a fixação que tem por Lula desde 2014 e que agora o faz perder o controle da situação.

Cientistas políticos parecem não dar conta. Talvez seja o caso de recorrer a Freud.

10
Jan23

A segunda posse

Talis Andrade
 
 (crédito: kleber sales)
 

 

por André Gustavo Stumpf

- - -

A segunda posse de Luíz Inácio Lula da Silva ocorreu ontem. Mas, quem subiu a rampa do Palácio do Planalto foram os derrotados na eleição do ano passado, inconformados com a derrota, dispostos a qualquer aventura para reverter o resultado do pleito. Jair Bolsonaro continua na pitoresca cidade de Kissmee, na Flórida, nos Estados Unidos, junto aos parques temáticos, esperando que aconteça alguma coisa séria no Brasil. O exemplo de Donald Trump, que incentivou a invasão do Capitólio há dois anos, frutificou em toda a América Latina.

 

O espetáculo foi dantesco e não será esquecido tão cedo. Foi mais sério do que o ocorrido em 2013, quando havia forte movimento contra a realização dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo no Brasil. Naquela época, o governo Dilma Rousseff ficou sob séria pressão. Agora, o presidente Lula na primeira semana de existência de seu governo descobre que ele será obrigado a lidar com inimigos abertos, não apenas adversários políticos. A divisão ideológica do país atingiu níveis jamais antes experimentados. Situação alarmante. O objetivo era vandalizar monumentos públicos e provocar um golpe de estado.

A depredação do prédio do Supremo Tribunal Federal é indesculpável. A demolição do plenário do Senado Federal não é algo que possa ser esquecido tão cedo. A destruição do Palácio do Planalto, sede do governo federal, é episódio intolerável para a convivência democrática. Tratou-se de invasão dos bárbaros que se levantaram de algum pântano da sociedade brasileira decididos a tomar o poder de acordo com suas baixas expectativas. Quebraram tudo o que viram pela frente. Destruíram impressoras, computadores, obras de artes. Não pouparam nada.

É o retrato de uma tragédia, que começou como problema político anos atrás e evoluiu para essa onda de violência que é absolutamente estranha à história do Brasil. Nunca houve aqui grandes explosões de violência pública, no estilo do que já aconteceu em países vizinhos de língua espanhola. Os brasileiros se revelaram no dia de ontem. Não respeitaram limites, não se detiveram diante da lei, nem da autoridade. Ultrapassaram todos as fronteiras da convivência e se jogaram de corpo inteiro no protesto violento e irracional. Tentar tomar o poder pela força é absurdo, ilógico e desborda para o simples terrorismo. É um golpismo sem ideologia. A violência pela violência.

Muito ainda vai se escrever sobre este episódio dantesco. Vários chefes de estado se solidarizaram com o presidente Lula. O Secretário de Estado Anthony Blinken lamentou o incidente. O presidente Joe Biden chamou o episódio de ultrajante. Os políticos norte-americanos começaram a protestar contra a presença de Bolsonaro na Flórida, onde, aliás, também está o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que foi Ministro da Justiça no governo anterior. Coincidência incrível.

Do ponto de vista da política local, a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal é um desastre de enormes proporções. O pedido público de desculpas do governador Ibaneis Rocha é insuficiente. Não resolve o problema e não alcança o âmago da questão. O governo não reagiu na medida da provocação. Foi omisso. As consequências serão sentidas ao longo dos próximos tempos. A convivência com o governo federal foi arranhada de maneira definitiva. Será muito difícil reparar a confiança. A provinciana política local ficará marcada pela incompetência e a inapetência na solução das sérias questões nacionais. As muitas prisões realizadas não reduziram o desgaste.

O dia 8 de janeiro de 2023 ficará marcado para sempre na história da jovem capital brasileira que sobreviveu a várias crises. Já assistiu a desfilar de tanques para fechar o prédio do Congresso Nacional, viu militar chicotear automóveis quando houve decretação de estado de emergência. A Esplanada dos Ministérios, imaginada pelo gênio de Niemeyer para receber as manifestações do povo assistiu ontem a marcha de fascistas, que não vestiam camisas negras, mas amarelas. O símbolo da nacionalidade decaiu para significar o que há de mais baixo no exercício da política. Aconteceu ontem a segunda posse do presidente Luíz Inácio Lula da Silva. Ele teve a noção clara do enorme desafio que o aguarda no Palácio do Planalto.

Em ato simbólico após ataque de bolsonaristas aos prédios do Planalto, STF e Congresso, membros dos três poderes caminharam do Palácio do Planalto ao plenário do STF.

O futuro líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta segunda-feira (9) à CNN que foram encontradas cinco granadas após a invasão da Esplanada dos Ministérios por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Três delas estavam no Supremo Tribunal Federal e duas no Congresso. #CNNBrasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela invasão por bolsonaristas ao Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (8/1).

"Perdi a eleição em 89, eu perdi a eleição em 94, eu perdi a eleição em 98, e em nenhum momento vocês viram nenhum militante do meu partido fazer isso", disse. "Esse genocida [Jair Bolsonaro], não só provocou isso, estimulou isso, como ainda estimula nas redes sociais de Miami, para onde ele fugiu", seguiu Lula.

Para Lula, Bolsonaro “estimulou invasão dos Três Poderes sempre que pôde”. “Só não estimulou entrar no Planalto porque ele tava lá”,continuou. O presidente anunciou por meio de decreto a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.

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