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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

13
Set22

A postura negacionista do governo esteve sempre presente

Talis Andrade

Cansei de lutar contra o moinho de vento

 

Não bastasse este desmonte, o governo patrocinou verdadeiras campanhas contra a ciência ao não reconhecer sua importância e seu valor

 

por Roberto Muniz

Em outubro, brasileiros e brasileiras irão às urnas definir os rumos que pretendem para o país. Não será simplesmente a escolha de um dirigente para a nação. Será a escolha entre projetos e caminhos futuros para nossas vidas. Os eleitores estão colocados frente a frente com diversas alternativas, mas a que vem se mostrando como principal, como a primeira escolha a ser feira, é a que vai definir se queremos continuar com o atual estado de coisas ou se vamos optar por outros projetos que tragam para a população uma nova forma do Estado agir e buscar o desenvolvimento socioeconômico, o bem-estar social.

Entendemos que este é um momento muito rico para pensar e repensar, todas as ações governamentais em todos os seus setores de atuação (saúde, educação, ciência e tecnologia, transporte, fiscalização, desenvolvimento econômico, entre outros). É o  momento de pôr na balança o que deu certo e o que deu errado e, para além disso, o que fazer no futuro próximo.

Neste momento de profundo debate, de avaliação, de tomada de decisão, que culminará no resultado das urnas em outubro, nos parece fora de momento, fora de hora, que o atual governo – que tem seus últimos meses de existência e vem apresentando índices de rejeição elevados, que apresenta resultados desastrosos, que está no “apagar das luzes” – venha propor projetos, legislações, normativas e planejamentos para um futuro próximo.

Este é o caso do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI ao apresentar uma nova proposta de Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e uma minuta de lei para criar um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ou ainda, a proposta de um planejamento estratégico de longo prazo, de uma nova estrutura organizacional e regimento interno para o CNPq propostos pelo presidente do Conselho.

Nos mais de três anos e meio de mandado do governo Bolsonaro a ciência e tecnologia esteve sob constantes ataques. O orçamento para a área de C&T  teve reduções drásticas. O orçamento do CNPq é o menor das duas últimas duas décadas. As verbas destinadas a sua principal função – o fomento à pesquisa, teve redução da ordem de 80%, . O governo Bolsonaro, com seu Ministro Marcos Pontes, sucateou a área. Setores, laboratórios e linhas de pesquisas dos Institutos de Pesquisa estão ameaçados por falta de pessoal, de material, de apoio. O CNPq, por exemplo, conta hoje com apenas 300 servidores para atender toda a demanda por bolsas, auxílios e fomento para pesquisa, no país e exterior, quando em 2010 eram cerca de 800.

Não bastasse este desmonte, o governo patrocinou verdadeiras campanhas contra a ciência ao não reconhecer sua importância e seu valor. Exemplo claro disso foi o que vimos em relação as vacinas e contra as universidades públicas. A postura negacionista do governo esteve sempre presente ao longo destes anos e, as vésperas das eleições, resolve definir políticas de longo prazo e mudanças estruturais que vão se impor ao novo governo a ser eleito em outubro, que podem comprometer o futuro.

A proposta de uma nova Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e uma legislação para um Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, tiveram origem no MCTI que depois encaminhou minutas ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia – CCT para que suas comissões trabalhassem sobre elas. O que resultou destas contribuições, organizadas pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE e pelo MCTI, vem  agora a luz para uma consulta pública (ver no link: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2022/08/mcti-abre-consulta-publica-sobre-as-propostas-da-politica-e-sistema-nacional-de-ciencia-tecnologia-e-inovacao) para colher  contribuições dos cidadãos…”a fim de permitir a participação da sociedade na gestão pública”.

Apesar de parecer ser uma boa intenção, a “consulta pública” proposta, na verdade visa utilizar de um artifício jurídico legal, para não realizar um amplo debate com todos os interessados e envolvidos na questão. Este debate já vinha sendo solicitado por diversas entidades e por nosso Sindicato. O único debate público sobre o tema foi o realizado através de uma audiência ocorrida no Senado, onde puderam ser ouvidos e debatidos os pontos de vistas e contribuições de diversos atores do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, tais como a Academia Brasileira de Ciências – ABC, a Sociedade Brasileira  Para o Progresso da Ciência – SBPC, a Confederação Nacional da Indústria – CNI, o  Conselho Nacional da Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa – CONFAP, o  SindGCT, e a ICTP.Br (veja a matéria: https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2022/07/14/debatedores-reivindicam-participacao-da-sociedade-civil-na-nova-politica-nacional-de-ciencia) Nesta audiência, as instituições presentes convergiram que se fazia necessário maior participação de todos os envolvidos na construção das propostas e que este não era o momento mais adequado para se pretender aprová-las. (Veja o vídeo da  audiência pública no Senado: https://www12.senado.leg.br/tv/plenario-e-comissoes/comissao-de-ciencia-tecnologia-inovacao-comunicacao-e-informatica/2022/07/cctdebate-proposta-de-nova-politica-nacional-de-ciencia-e-tecnologia) Apesar da audiência no Senado e dos reiterados pedidos de aprofundamento de debates ou  diamento da questão, o MCTI resolveu ignorar todos e pôs sua proposta a “consulta  pública“. Ou seja, resolveu desconsiderar as sugestões dos principais atores do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e suas entidades representativas. O que podemos esperar do MCTI agora com esta proposta de “consulta pública“?

Os que participam do Sistema, os que fazem a gestão, a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, o desenvolvimento de inovações e os usuários do sistema estão solicitando maior participação na elaboração destas normativas porque reconhecem sua  importância e ao tomar conhecimento do que se propõe verificam divergências, assimetrias, entraves, entre outros, que não serão sanados colhendo proposições ou opiniões isoladas de cidadãos através de um formulário eletrônico denominado “consulta pública“!

As propostas emanadas do MCTI/CGEE carecem de um diagnóstico bem elaborado sobre a situação da ciência e tecnologia no Brasil e as tendências mundiais. O MCTI sequer utilizou sua área de indicadores e estatísticas para verificar o que se avançou ou quais foram/são os “gargalos” do desenvolvimento, científico e tecnológico. Não há um balanço atualizado sobre o que se avançou e foi realizado com a atual “Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia – ENCTI” aprovada em 2016 e em vigência até o final deste ano. Não há como fazer um bom planejamento, construir políticas públicas sem que se tenha amplos, democráticos e embasados debates com todos os atores  envolvidos e com base em estudos sérios e bem fundamentados.

Charge Mais Florestas | Educação ambiental e sustentabilidade, Cartum e  charge, Meio ambiente e sustentabilidade

Também se pode fazer considerações similares para os processos que vem ocorrendo no CNPq. No último semestre de um mandato iniciado em abril de 2020, o presidente do CNPq resolve iniciar um planejamento estratégico para o CNPq, que já possui um planejamento com vigência até o ano de 2023. E, como o MCTI com a elaboração da Política Nacional de CT&I, não apresenta estudos e diagnósticos do que foi obtido no planejamento vigente, e quais as dificuldades e gargalos que se vem enfrentando. Ao mesmo tempo que dá início ao planejamento estratégico que pretende traçar a missão, os objetivos e projetos para o órgão para os próximos 10 anos, tem início a elaboração de uma proposta de reformulação da estrutura e do regimento interno do CNPq. A lógica e as boas práticas em planejamento indicariam que seria correto e prudente primeiro fazer o planejamento estratégico e, a luz deste, pensar qual a melhor estrutura pra que o órgão possa cumprir sua missão e atingir os objetivos e metas previstos no  planejamento. Além deste aspecto, cabe salientar que as representações dos servidores da casa, por diversas vezes, se manifestaram sobre os processos contarem com reduzida participação dos servidores e por estarem sendo feitos “a toque de caixa“, sem estudos e reflexões necessárias a tão importantes mudanças.

Não bastasse tudo isto, o CNPq, com a liberação (ainda que parcial) dos recursos do FNDCT, terá que executar cerca de 70 novos editais até o final do ano, o que demandará um grande esforço da direção e de seu já reduzido corpo de servidores, impedindo efetivamente sua participação nos processos que podem mudar substancialmente o CNPq a partir do próximo ano.

O SindGCT, como representante da carreira de gestão em ciência e tecnologia,  representante de agentes de estado, defende a necessidade de uma Política de Estado para a ciência e tecnologia, defende o fortalecimento e aperfeiçoamento constantes do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e de suas instituições. O SindGCT  defende que a Política de Estado para a CT&I deva ser construída através de amplos  debates, de conferências estaduais, regionais e nacional, que envolvam todos os atores e usuários do sistema e não nos parece adequados os processos que vem sendo realizados no âmbito do MCTI e do CNPq.

Mais uma vez, reiteramos nosso posicionamento expresso na audiência pública do Senado: não é hora nem momento para isto!

Cesar Cientista #FreeAssange
@CesarDomity
Recursos com pesquisa foram a quase 14 bilhões com a Dilma do PT. Sua retirada de forma ilegítima iniciou uma onda de destruição no investimento público. Em 3 anos o recurso foi reduzido à metade e com Marcos Pontes a situação se agravou ainda mais.
 
Image
 

Como a ciência sofreu com Bolsonaro

 
 
20
Fev22

Internação de crianças por Covid sobe 686% entre dezembro e janeiro

Talis Andrade

vacina criança  Bahram Arjmandnia.jpeg

 

Foi o maior nível de internações infantis em decorrência da doença num só mês desde o início da pandemia. Vacinação só começou em janeiro. Bolsonaro fez campanha antivacina 

 

por Fabio Brisolla /Metrópoles

O número de crianças menores de 12 anos internadas por causa da Covid-19 subiu 686% entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022: eram 284 hospitalizações, que passaram para 2.232 em um mês.

O levantamento foi feito pelo jornal Folha de S.Paulo com base em dados do Ministério da Saúde.

Foi o maior nível de internações infantis causadas pela doença em um só mês desde o início da pandemia, aumento de 70% em relação a janeiro de 2021 e 11% a mais que março do ano passado, período no qual houve maior número de hospitalizações em todas as faixas etárias.

Ainda segundo o levantamento do jornal, até novembro, crianças de até 12 anos representavam 1,5% dos internados e, em janeiro, passaram a representar 6%.

O Brasil já registrou ao menos 1.536 óbitos e 25.295 hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre crianças em toda a pandemia, sendo 125 mortes apenas neste ano.

As crianças abaixo de 11 anos só começaram a ser vacinadas contra a Covid-19 em 14 de janeiro. Em 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira vacina para crianças a partir de 5 anos, a Pfizer pediátrica. Em 20 de janeiro, foi aprovada, também, a Coronavac para crianças a partir dos 6 anos.

O ritmo de vacinação, porém, está lento: no país, 28% das crianças já tomaram a primeira dose.

Alguns locais precisaram interromper a imunização infantil mais de uma vez por falta de doses, como a cidade do Rio de Janeiro, que já suspendeu a vacinação em 1º de fevereiro e 16 de fevereiro devido à escassez de imunizantes.

Além desse problema, a adesão das famílias também foi menor do que a esperada. São Paulo, que tem doses garantidas para imunizar todas as crianças de 5 a 11 anos, por exemplo, estimava aplicar a primeira dose nas crianças até 10 de fevereiro. Neste domingo (20/2), tem 63,25% desse público vacinado.

 
 
 
 
13
Fev22

El ex líder antivacunas italiano se arrepiente: "Hemos sido unos bastardos. Tenemos muchas muertes sobre nuestras conciencias"

Talis Andrade

Coronavirus

 

"Me convertí cuando vi morir a un chico en cuidados intensivos que tenía vídeos de mis discursos en el móvil. Hay un sistema detrás de las asociaciones", asegura el médico suspendido Pasquale Bacco

 

CLAUDIO MAZZON /CORRIERE DELLA SERA

Pasquale Bacco es un médico que durante dos años estuvo al frente de los antivacunas. En las plazas y en los escenarios sus palabras, a menudo violentas, fueron oro puro para esos millones de italianos que se alimentan de teorías conspirativas. Hoy Bacco vuelve a estar con los pies en la tierra y echa un vistazo a lo ocurrido en los últimos años. Ahora está convencido de que el Covid mata y que las vacunas son la solución. Su voz hoy la utiliza para decir realmente qué es el mundo sin vacunas.

 

¿Por qué cambiaste de opinión?
"Cuando vi morir a un chico de 29 años de Covid. Tenía en su móvil los videos de mis mítines en las manifestaciones de los no vacunados. La familia me dijo que era fanático mío. No me lo dijeron con enfado, al contrario, y esto me dolió aún más. Siento que esa muerte fue por mi culpa. Y la cosa todavía me molesta hoy. Para mí no era un credo. Cuando vi la realidad con mis propios ojos, me di cuenta de que estaba equivocado".
¿Cómo te convertiste en uno de los líderes antivacunas?
"Yo fui uno de los primeros. Yo era el único médico joven con experiencia. Lo que decía era oro puro para la gente que tiene miedo y busca certezas. Hice todos los pasos, todos los encuentros, hablé en 300 protestas. Conozco todos los mecanismos internos, desde el lenguaje que había que utilizar hasta el sistema de donaciones a asociaciones. Por eso ahora me temen y me quieren muerto".
¿Se siente culpable?
"Creo que los que subimos a esos escenarios tenemos algunos muertos en la conciencia. Hemos sido grandes cobardes todos los antivacunas. Íbamos a las plazas y cuando hablábamos sabíamos que la gente quería escuchar cosas fuertes. Así que provocas más y más. En las vacunas hay agua del alcantarillado, los ataúdes de Bérgamo estaban todos vacíos, con el Covid no murió nadie... Éramos realmente grandes bastardos, no me escondo, esa es la verdad. Un día deberíamos ser responsables de estas cosas. Desafortunadamente. Por esto he pedido perdón a todos pero ese perdón es inútil".
¿Cómo se llega a perder la racionalidad?
"No te das cuenta. Pierdes la cabeza siendo una persona racional. En ese momento tiene lugar un proceso peligroso. Que ir en contra de las vacunas es una fe y te conviertes en dios. Te llaman porque nació su hijo o para dejarte su propiedad. Entras en la locura absoluta. Los antivacunas son personas que tienen mucho miedo y encuentran seguridad en ti. Lo tenía todo. Los clientes particulares se habían multiplicado por mil. Para una visita, podría pedir cualquier cantidad. Como yo, muchos profesionales. Hay abogados que piden decenas de miles de euros por recursos que ya saben que son perdedores. Uno, por ejemplo, hizo 8 acciones colectivas y se hizo millonario por miedo a los antivacunas".
¿Estamos hablando de una economía real de los antivacunas?
"Cierto. Demandas colectivas, web, fundaciones, clientes para todos, desde médicos hasta restaurantes. Es por eso que hay tanta gente que está aterrorizada de que esto termine. Y por eso la muerte de Mimmo Biscardi, uno de los muchos juegos de pelota creados en la mesa, solo trae ventajas a este sistema porque alimenta el deseo de venganza de un movimiento que es una religión".
¿Mucho dinero?
"Había una mente económica detrás de todo esto. Durante dos años fue como si no hubiera una marca sin vacunas. Restaurantes, médicos, abogados, ingenieros topógrafos, profesores, un mundo de proveedores antivacunas dispuestos a recibir clientes antivacunas".
¿Y en las asociaciones?
"Las asociaciones que hacen referencia a los antivacunas tienen cuentas bancarias con 400.000 euros. Las donaciones son muchas. Basta con mirar quiénes son y quién los preside para entenderlo todo. Todos ellos son personas de la tercera edad acomodadas. El viejo magistrado, el viejo médico, el viejo asesor legal. Todos profesionales al final de sus carreras que han puesto en marcha un juguete para la vejez, para satisfacer sus perversiones".
¿Qué pasa con la política?
"La infiltración política de los antivacunas está presente. Éramos un electorado enorme. Yo estaba allí cuando los políticos nos pagaban los palcos y nos pedían que en cada plaza dijéramos algo sobre temas locales".
¿Había también alguien en comunicación dirigiéndose a usted?
"Cierto. Fuimos entrenados en qué decir, y no por el recién llegado, sino por quienes habían dirigido los informativos nacionales. Entonces se generó un proceso espontáneo. Por ejemplo, cuando subí al escenario la última vez, en el Circus Maximus, ya estaba en crisis. Frente a 15.000 personas dije que las vacunas inmunizan, que no podíamos seguir diciendo lo contrario. Pero la gente estaba exultante, igual me aplaudía, había gente que me tocaba las piernas y lloraba. Aunque dije lo contrario de lo que pensaban, no escucharon. Habló un dios. No pudo haber sido Bacco el hereje quien los traicionó, fue su audiencia. Hay muchos que todavía están convencidos de que se está haciendo todo esto para ahuyentar a los fuertes poderes que impone la vacuna".
¿Qué estás haciendo ahora?
"Trato de remediar mis errores, cuento, desvelo el trasfondo. Intento que la gente abra los ojos. Me vacuné, estoy suspendido de la orden médica por 6 meses y no he apelado porque siento que me equivoqué y lo acepto. Ser un antivacunas puede ser un negocio y la oportunidad convierte al hombre en un ladrón". (Transcrito El Mundo)

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