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Luiz Fernando Wolff Carvalho
Luiz Fernando Wolff Carvalho, parente da esposa de Sergio Moro, Rosângela Wolff, aparece no noticiário ora como ora como tio, ora como primo-irmão, e primo em segundo grau.
Veja lista de processos ligados a Wolff, presidente da empresa Triunfo, sua ligação com PC Farias, com o governo Beto Richa, inclusive na cobrança de pedágios.
Transcrevo das notícias do Superior Tribunal Federal - STF:
O deputado paranaense José Carlos Martinez (PTB/PR), seu sócio e irmão, Flávio de Castro Martinez, e o empresário, Luiz Fernando Wolff de Carvalho, foram interrogados pelo Ministro Ilmar Galvão, relator da Ação Penal 331. Leia mais aqui sobre o bando ligado a PC Farias do qual também faz parte Eduardo Cunha julgado por Moro.
Escreve Celso Nascimento: Um parentesco que se torna incômodo.
O dono da construtora Triunfo, principal alvo nas investigações que deflagraram a Operação Anel da Integração, o empresário Luiz Fernando Wolff de Carvalho. Ele é primo-irmão da advogada Rosângela Wolff Moro, esposa do juiz Sérgio Moro, que acatou os pedidos de prisão e de buscas e apreensão feitas pelo Ministério Público Federal.
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O empresário, apontado como um dos articuladores de esquemas de superfaturamento e de distribuição de propinas oriundas do sistema de pedágio rodoviários e que, direta ou indiretamente, mantinha ligações com os operadores Adir Assad e Tacla Durán, foragido na Espanha. Outros indícios apontam ligações de Durán com o advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Moro e ex-sócio de Rosângela, que se apresentava como “facilitador” de contatos com o juiz.
Quando surgiram os primeiros rumores sobre estas ligações, Rosângela Moro preferiu encerrar a página que mantinha no Facebook." Leia mais aqui
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Escreve Amanda Audi, em Congresso em Foco: Moro abriu mão de processo que investiga empresa controlada por familiar.
Responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba (PR), o juiz federal Sérgio Moro abriu mão, na última segunda-feira (11), do processo que apura esquema de corrupção nos contratos de pedágio no Paraná durante a gestão do governador Beto Richa (PSDB). Ele alegou excesso de trabalho e que o caso não tem relação direta com a Petrobras, cujo esquema de corrupção é o objeto central das investigações do petrolão. Mas não citou que tem relação de parentesco com o presidente do conselho administrativo do grupo Triunfo, a principal empresa investigada por suspeita de fraudes nos contratos de pedágio.
A esposa de Moro, Rosângela Wolff Moro, é prima em segundo grau de Luiz Fernando Wolff de Carvalho, que ocupa o posto mais alto na Triunfo. O conselho está acima dos diretores-executivos e é responsável por decidir questões estratégicas do grupo, que controla a Econorte (concessionária de pedágio do Paraná alvo da investigação) e o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), entre outros empreendimentos.
A relação de parentesco foi levantada pelo professor Ricardo Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que pesquisa a genealogia da elite paranaense para detectar conexões. Ele conta que Rosângela e Luiz Fernando têm os mesmos bisavôs: Bernardo Wolff e Silvina do Amaral Wolff.
Além disso, Rosangela e Luiz Fernando são primos distantes de Beto Richa e Rafael Greca de Macedo, atual prefeito de Curitiba. “Todos descendem de Manoel Ribeiro de Macedo, um potentado do início do século 19″, informou o professor da UFPR ao Congresso em Foco.
Suspeição
Moro não é impedido de julgar o caso, pois o Código do Processo Penal (CPC) proíbe apenas a atuação de magistrados em casos com partes que têm até três graus de parentesco de si ou do cônjuge. Nesse caso, o parentesco é maior que isso. Especialistas consultados pelo Congresso em Foco, porém, acreditam que ele deveria se declarar suspeito. O CPC diz que há suspeição quando o juiz tem algum tipo de proximidade com alguma das partes do processo.
“Ele [Moro] deveria se declarar suspeito neste caso e em qualquer outro que houver relação de amizade com os envolvidos”, afirma Alvaro Quintão, presidente do Sindicato dos Advogados do Rio de Janeiro. Para ele, o juiz declinou do caso para evitar questionamentos sobre o parentesco.
A Operação Integração, como foi batizada, apura ilegalidades na relação entre concessionárias de pedágio do Paraná e o Departamento de Estradas de Rodagem do estado. Segundo a investigação, os serviços de pedágio entraram em acordo com o órgão estadual para cobrar tarifas elevadas de forma ilegal. A ação é um desdobramento da Lava Jato. O elo era a atuação dos mesmos operadores financeiros, como Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran.
Via assessoria de imprensa, Moro negou que o parentesco tenha relação com sua decisão de recusar o processo. “As razões da declinação da competência da Operação Anel da Integração estão escritas na decisão da exceção de incompetência. Parentescos remotos e pessoas que o juiz não conhece não têm qualquer relevância”, diz a nota.
No despacho, Moro cita falta de vínculo do processo com a Petrobras. “A ação penal 5013339-11.2018.404.7000 não tem como objeto acertos de corrupção em contratos da Petrobras, o que, juntamente com as posteriores revelações e crimes praticados no âmbito do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, constitui o cerne da Operação Lava Jato, sendo também razoável o entendimento de que a separação dos processos não geraria grandes dificuldades para o processo e julgamento, já que as provas podem ser compartilhadas entre as Varas Criminais Federais de Curitiba.”
Excessos
Em outro trecho, fala sobre excesso de trabalho: “Outra questão diz respeito à sobrecarga deste juízo com as persistentes apurações de crimes relacionados a contratos da Petrobras e ao Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. O número de casos é elevado, bem como a complexidade de cada um, gerando natural dificuldade para o processamento em tempo razoável”.
Deslocamentos
O processo do qual Sérgio Moro abriu mão foi enviado para o juiz da 23ª Vara Federal, Paulo Sergio Ribeiro. A determinação de Moro atendeu a pedido dos advogados de defesa para que a ação fosse remetida para a Vara de Jacarezinho, onde a investigação começou. Leia mais aqui
Sete meses de Anel da Integração
Indaga Cíntia Alves: Moro sabe há 7 meses que não era o juiz da Operação Integrada. Por que insistiu?
Em despacho de dezembro de 2017, Moro deixou claro que sabia que a corrupção de agentes do governo Richa não tinha conexão com Petrobras, mas insistiu em ser o juiz do caso "provisoriamente"
O Sergio Moro de dezembro de 2017 fazia questão de julgar um processo que tem como pano de fundo um esquema de corrupção nos pedágios do Paraná - incluindo funcionários do governo Beto Richa (PSDB) - que teria usado como operadores financeiros dois conhecidos da Lava Jato: Adir Assad e o desafeto público do juiz, Rodrigo Tacla Duran. Mas o Sergio Moro de junho de 2018, generosamente, decidiu atender ao apelo dos réus da chamada Operação Integrada e retirou-se de campo. A pergunta inicial é: por quê?
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Carlos Nasser
Que fez Moro nesses 7 meses? Escreve Cíntia Alves: Anulou o depoimento de Carlos Nasser, da Casa Civil de Beto Richa desde 2013. O testemunho descartado afirmava que o dinheiro encontrado em contas de uma das empresas de sua família seria destinado à campanha de Richa. Moro anulou afirmando que ninguém leu os direitos de Nasser antes de interrogá-lo. A decisão será mantida?
Em menos de quatro meses, o juiz Sergio Moro tomou três decisões favoráveis ao réu Carlos Felisberto Nasser, informa Vinícius Segalla. Vide benesses aqui.
Sobre o porquê do afastamento repentino de Moro, o Paraná Portal revelou, nesta semana, um provável motivo: sua esposa, a advogada Rosângela Moro, é prima em segundo grau do presidente do conselho administrativo do Grupo Triunfo. Ou sobrinha. O empresário não foi denunciado pelo Ministério Público Federal e Moro negou, à reportagem, que tenha se declarado suspeito por causa do parentesco "distante". Leia mais aqui