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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

22
Mai21

Promotor vampiro: 'Ritual' macabro pode explicar falta de sangue no cadáver da esposa

Talis Andrade

 

A necrópsia do corpo de Lorenza Maria Silva de Pinho, morta em 2 abril deste ano em Belo Horizonte, revelou a presença de muito pouco sangue

247 - O Ministério Público de Minas Gerais diz ter evidências de que o promotor André Luiz Gardia Pinho agiu sozinho para matar a mulher, Lorenza Pinho. Segundo a TV Globo Minas, fontes da investigação explicaram a falta de sangue no corpo da vítima como resultado de um ritual "macabro". A informação é do portal UOL. 

A necrópsia do corpo de Lorenza Maria Silva de Pinho, morta em 2 abril deste ano em Belo Horizonte, revelou a presença de muito pouco sangue. A informação foi revelada pelo Fantástico deste domingo (16). "[Havia] muito pouco sangue, menos do que esperaria encontrar em cadáver normal", disse o médico legista Marcelo Mari de Castro

Segundo o legista, havia apenas 1 litro de sangue no corpo da mulher, que, em condições saudáveis, deveria apresentar cerca de 5 litros. Entre o montante encontrado, apenas 25 ml puderam ser colhidos na necrópsia para testes toxicológicos e de dosagem de álcool.

 

04
Abr21

Promotor de justiça que ajudou a blindar Aécio é preso por feminicídio em Minas Gerais

Talis Andrade

André de Pinho, Aécio e Andrea Neves (fotos: reprodução)André de Pinho, Aécio e Andrea Neves

 

por Joaquim de Carvalho

- - -

A Polícia Civil prendeu na manhã deste domingo o promotor de justiça André Luis Garcia de Pinho, de Minas Gerais. Ele é suspeito de assassinar a esposa, Lorenza, na última sexta-feira.

O caso em si é estarrecedor, o casal tinha cinco filhos menores, e Pinho tentou usar sua influência para que não houvesse autópsia. 

Pinho é um promotor que já teve destaque no noticiário político e policial.

Em 2014, ele foi decisivo numa operação para blindar Aécio Neves, na época apresentado pela velha imprensa nacional (Globo principalmente) como o estadista que salvaria o Brasil. 

André de Pinho pediu a prisão do lobista Nílton Monteiro, que divulgou o Mensalão Mineiro e a Lista de Furnas, e de Marco Aurélio Carone, proprietário do Novo Jornal, a única publicação em Minas Gerais que denunciava corrupção no governo de Aécio Neves e de seu sucessor, Antonio Anastasia.

O fundamento da prisão só convenceu quem queria ser convencido. O promotor dizia que Nílton e Carone faziam parte de uma organização criminosa criada para extorquir dinheiro de autoridades.

Não havia nenhuma prova nesse sentido. Tanto que alguns anos depois foram todos inocentados . Mas, para Aécio Neves, a prisão foi fundamental para sua campanha a presidente. 

Seus mais severos críticos foram silenciados, seja com a prisão e/ou a destruição da reputação, como o criminalista Dino Miraglia, alvo de um mandado de busca e apreensão no seu apartamento e na sua casa.Cris

Cristiane Ferreira

Dino era advogado de Nílton Monteiro e assistente de acusação no processo que levou à condenação do homem que matou a modelo Cristiane Ferreira, que seria uma transportadora de malas com dinheiro da corrupção dos tucanos em Minas Gerais.

Quando foi alvo da busca, Dino insistia para que a investigação em torno do crime da modelo prosseguisse e os mandantes fossem identificados.

Também foi alvo de mandado busca pedido pelo promotor André de Pinho o jornalista Geraldo Elísio, conhecido como Pica-Pau, detentor de um Prêmio Esso de Jornalismo e editor do Novo Jornal.

André de Pinho agiu nesse caso depois que uma reunião de lideranças políticas de Minas Gerais decidiu que era preciso "neutralizar" os críticos de Aécio e também os autores das denúncias mais sensíveis para o grupo político que detinha o poder no Estado.

Detalhes dessa reunião estão contidos na delação de Marcos Valério, que se encontra ainda sob sigilo, já que o Estado se recusa a dar benefícios ao publicitário.

O delator conta quem estava presente no encontro em um sítio de uma localidade perto de Belo Horizonte conhecida como Macacos. Com certeza, estava lá Eduardo Azeredo, que foi governador de Minas e também presidente nacional do PSDB.

A prisão de André de Pinho, por suspeita de feminicídio, pode abrir a oportunidade para que ele revele detalhes do submundo da política em Minas, que ainda opera.

Policiais que, em 2014, ajudaram o promotor a construir a farsa que levou adversários de Aécio à prisão ocupam postos chaves na estutura de Segurança Pública vigente no governo de Romeu Zema, como o delegado Márcio Simões Nabak.

A hora da verdade chegou?

 

04
Abr21

Indícios apontam que morte de mulher de promotor pode ter sido feminicídio

Talis Andrade

Fotomontagem reprodução/internet

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte de Lorenza Maria Silva Pinho, de 41 anos, aponta para indícios de violência física, segundo fontes ouvidas por O TEMPO. Ela é mulher do promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho. 

Lorenza foi encontrada morta na sexta-feira (2). O marido alegou que ela teria se engasgado. Porém, familiares relataram que o casal vivia um relacionamento conturbado e logo suspeitaram do motivo do óbito. O corpo segue no IML de Belo Horizonte e não deve ser liberado para enterro antes de segunda-feira (5). 

Mais cedo, a Polícia Civil informou que acompanhava o caso. "Os exames de necropsia foram concluídos na madrugada deste sábado (3/4), no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IML), acompanhados das autoridades competentes, e todos os elementos de investigação estão sendo compartilhados com o MPMG. Outras informações serão prestadas em momento oportuno", informou a corporação, em nota.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, André Pinho estava morando em um apartamento de dois quartos no bairro Carmo, com os cinco filhos, a esposa e duas babás. Ele estaria se escondendo de cobradores por enfrentar problemas financeiros.

Embora não confirme oficialmente, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou um procedimento interno para averiguar o caso, já que promotores têm foro privilegiado.

Diante do desdobramento, a expectativa é que os filhos sejam entregues à família da mãe e que o pai não poderá ter contato com eles, pelo menos neste momento inicial das investigações.

Histórico contraditório

No fim de 2016, o promotor e a esposa chegaram a sofrer uma tentativa de atentado. Na época, Garcia atuava na Promotoria de Combate ao Crime Organizado. Câmeras de segurança revelaram que um homem efetuou pelo menos três disparos contra a fachada do edifício e a Lorenza chegou a relatar que não podia nem sair na rua por conta das constantes ameaças ao magistrado. 

Desde 2010, o promotor sofreu tentativas de homicídio e ainda teve o carro incendiado há cerca de cinco anos. Por conta das ameaças, ele só saia de casa escoltado. Porém,  André Luiz Garcia também foi alvo de ação civil do próprio Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entre os anos de 2014 e 2016 por suspeita de diversas irregularidades.

Pressa para cremação

A morte de Lorenza foi reportada pelo marido à polícia na sexta-feira. 

A cremação do corpo chegou a ser marcada para ocorrer neste domingo, no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, na Grande BH, mas a polícia teria demandado mais exames. O corpo seguiu então para exame de necropsia no Insituto Médico-Legal (IML), mas os resultados não foram divulgados. A Polícia Civil afirma, apenas, que tem prazo legal de 30 dias para chegar a um resultado.

 

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