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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

09
Out22

O caminho foi duro

Talis Andrade

Imagem Zeeshaan Shabbir
 
 

Chegar até as eleições foi um longo tempo de luta e resistência, mas nosso amanhã é o dia 30 de outubro

 

por Rodrigo de Faria /A Terra É Redonda

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O caminho foi duro, dolorido e muitas vezes nos sentimos destruídos mentalmente, sem forças para acreditarmos que seria possível. E foi possível? Essa pergunta requer uma dupla resposta, o que, ao mesmo tempo, não exclui outras respostas.

Podemos dizer que não foi possível se a lente se fixar naquele horizonte imaginável de uma vitória em primeiro turno da frente democrática. Era o que todos e todas desejávamos e estávamos preparados para uma grande festa que marcaria o início de mais uma (re)construção do Brasil. Um país ansioso por extravasar em gritos de euforia e alegria a chegada de uma primavera que há anos não mais desfrutávamos. Seria a conjunção de uma primavera da natureza com outra primavera, política e social.

No entanto, não só podemos dizer que sim, como devemos dizer que sim, foi possível. E foi porque ela veio de uma profunda resiliência de todos e todas que acreditamos que a democracia e nossos direitos são bens políticos inalienáveis, como o direito à primavera e seu dourado e luminoso florescer de novos ciclos de vida.

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Desde que, em 2014, o PSDB ofereceu suporte ideológico e aparato partidário-institucional para que a radicalização ultraconservadora e golpista iniciasse seu reflorescimento no Brasil, vivemos uma longa, escura e assombrada noite, tão mais escura quanto as penumbras do Castelo do Duque Barba Azul,[i] o personagem da ópera homônima de Béla Bartók. Uma desesperada escuridão que assola e devasta a alma de um povo, tal qual a desesperada solidão a atormentar a alma do Duque Barba Azul, em cujo castelo estão setes portas misteriosas e tenebrosas.

A primeira porta conduz a uma câmara de tortura. A segunda se abre para um depósito de armas. A terceira porta faz aparecer um tesouro de pedras preciosas, mas elas estão manchadas de sangue. A quarta porta, ao se abrir, faz brotar árvores e flores, mas como as pedras preciosas, estão manchadas de sangue. A quinta porta se abre para uma paisagem onde uma luz quase cega e é envolvida por sombras de terror. Atrás da sexta existe um lago quase transparente, mas suas águas são as lágrimas das dores de uma vida repleta de segredos e sigilos. A sétima e última porta é uma metáfora para a prisão das amantes do Duque, que vivem solitárias e às escuras, como nós, um povo que vive prisioneiro de si mesmo, das suas escolhas e decisões.

Desde então, não apenas a escuridão, mas o medo, a dor, a morte, o ódio e o preconceito se transformaram nos símbolos de um país devastado por um projeto de destruição das nossas soberanias política, econômica, social e cultural. O Brasil foi transformado num obtuso e abjeto castelo do Duque Inominável que, como o Duque Barba Azul, está condenado a fracassar em qualquer intento de ser feliz, pois sua alma atormentada e solitária nunca compreenderá o sentido da alteridade.

O castelo do Duque Inominável também tem sete portas construídas desde 2014, fortalecidas pelo Golpe de 2016 e estão, desde então, controladas pelos falsos moralistas religiosos e pelos militares-ministros que desconhecem o próprio país. Estes e outros estão a oferecer sustentação à destruição absoluta do Brasil. Estes e outros tantos, oferecem proteção e estão vigiando o calabouço social de miséria e fome que se abriu com a “ponte” para o retrocesso e para o passado escravocrata ardilosamente planejada nos subterrâneos do Palácio do Jaburu. Tudo isso foi formalmente legitimado nos autos dos processos federais “com supremo e com tudo” e em nome de Deus e da família.

Esse é o castelo em que vivemos, um país no qual, todas as paisagens são cenários de pavor, de desesperança e dor. Nesse castelo, temos a porta que dá acesso ao porte de armas, a porta de bajulação de torturadores, a porta da exploração dos garimpos ilegais, a porta que deixa a boiada passar para destruir as florestas. Tem também a porta das sombras provocadas pelas queimadas, a porta dos rios e mares contaminados pelas barragens rompidas, assim como, a porta que esconde por um século os segredos de uma república não pública, além da porta que transformou o afeto em ódio. Barba Azul certamente se sentiria estranho no Castelo Brasil do Duque Inominável.

No entanto, lá fora, onde as sombras dos castelos de Brasília e suas portas não podem se impor à primavera, estão as flores límpidas e as águas cristalinas. Lá fora existe um país que não aceita tortura nem ditadura, nunca mais. Lá não tem armas, mas livros. Lá estão as pedras preciosas desse país, seu povo espoliado e criminalizado, que tem sangue nos corpos, mas que foram derramados pelas chibatas da exploração impostas pelas oligarquias e pelas elites do atraso.

Lá fora tem a floresta amazônica, o pantanal, o cerrado, a caatinga, a mata atlântica, os pampas e tantos outros ecossistemas. Lá fora tem o horizonte do céu do planalto central, de um azul que não se vê da escuridão dos castelos. Lá tem também um lago, muitos lagos, paranoás, sete lagoas, rios, canais, ribeirões, tietês, negros, solimões e são franciscos a desaguar na imensidão do mar de nossa exuberante costa verde, amarela, azul e vermelha. Lá fora não tem prisão, pois existe um povo resiliente que não aceita ser subjugado e que vai lutar todos os dias contra seus opressores.

Estamos vivendo a primavera de outubro de 2022 e nela estamos solidamente agarrados, não nos soltaremos e temos que acreditar que sim, é possível, sempre será possível construir outras portas para o Brasil, que voltará a se iluminar e respirar a democracia, antídoto político contra as portas tenebrosas do castelo do fascismo que nos assombra e nos atormenta.

O caminho até aqui foi duro e dolorido, mas nosso amanhã é o dia 30 de outubro e ele tem que ser um lindo dia da “mais louca alegria que se possa imaginar”. E se ainda assim o castelo sombrio e odioso do Duque Inominável permanecer inabalável, então caberá compreendermos a lição das “Madres de la Plaza de Mayo” que, em plena ditadura e com seus filhos sequestrados, desaparecidos e brutalmente assassinados pelo terrorismo de estado, entenderam o dilema que estava diante delas: “seguir llorando la pérdida de nuestros hijos y hijas o luchar. Nosotras elegimos la lucha“.

 

Nota


[i] A Kékszakállú herceg vára. Ópera de autoria do húngaro Bpela Bartok, cuja composição foi iniciada em 1911, até sua estreia em Budapeste no ano de 1918. Uma peça que derivou de um conto de Charles Perrualt.

07
Out22

Ex-líder estudantil que confrontou parlamentares em ocupação de escolas no Paraná, Ana Júlia é eleita deputada estadual; conheça

Talis Andrade

Aos 16 anos, quando era estudante do ensino médio, Ana Júlia confrontou deputados na tribuna da Alep — Foto: Arquivo RPC e Rodrigo Fonseca/CMC

Aos 16 anos, quando era estudante do ensino médio, Ana Júlia confrontou deputados na tribuna da Alep — Foto: Arquivo RPC e Rodrigo Fonseca/CMC

 

por Caio Budel, g1 

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Seis anos após a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) presenciar o discurso de uma estudante do ensino médio em prol da educação, a Casa de Leis voltará a ter a presença da jovem Ana Júlia (PT). Hoje com 22 anos, ela foi eleita deputada estadual.

Ana Júlia ganhou destaque em 2016 como uma das líderes do movimento estudantil nacional que ocupou pelo menos 850 colégios do Paraná e chegou a 20 estados do país.

Na época, ela utilizou a tribuna da Alep para protestar contra a reforma no ensino médio e sobre a morte de um jovem durante uma ocupação, momento em que acusou os deputados estaduais de estarem com a "mão suja com sangue" por omissão. Relembre a trajetória dela abaixo.

A atual vereadora de Curitiba foi eleita no domingo (2) com 51.845 votos – a 5ª mais votada do partido, que fez sete cadeiras na Alep, e a 26ª mais votada entre os 54 eleitos.

 

Eu estou maravilhada e só tenho a agradecer. Foi a esperança, um movimento que conquistou os estudantes, que conquistou a juventude e agora está eleito, sendo colocado na Assembleia Legislativa".

 

 

Estudante faz discurso na Assembleia Legislativa do Paraná; reveja o momento na íntegra

 

A eleição de 2022 foi o segundo pleito eleitoral disputado por Ana Júlia. Antes deste, ela tinha concorrido para vereadora de Curitiba, em 2020, ficando na suplência do PT. Na época, a jovem recebeu 4.538 votos, reflexo de uma campanha pautada principalmente na defesa da educação pública.

Atualmente, ela ocupa na Câmara uma vaga do então titular Renato Freitas (PT), também eleito deputado estadual. Ele teve o mandato cassado em julho, mas pôde concorrer após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu comecei lá [Alep] e naquele momento eles tinham uma impressão que eu era uma doutrinada, um fantoche, queriam cortar a minha palavra [...] Diferente de outros mandatos jovens de mulheres que já assumiram, eu não venho de uma família tradicional da política. Imagino que vai ser um desafio e eu espero conseguir mostrar o quanto a nova proposta de se fazer política tem a contribuir e como o fato da pouca idade também é uma coisa boa", disse a deputada eleita.

 

Projeção

 

Ana Júlia contou que a trajetória política dela começou dentro do movimento secundarista.

A projeção do nome da deputada eleita aconteceu de maneira mais significativa em outubro de 2016, quando Ana Júlia tinha 16 anos e participou de uma sessão na Assembleia para defender as ocupações de escolas estaduais do estado.

Na época, um discurso emocionado dela na tribuna da Casa de Leis viralizou e ganhou destaque nacional. Ela defendia investimentos na educação, respeito aos estudantes, e protestava por um colega que morreu dentro de uma escola ocupada.

Em outubro de 2016, as ocupações no Paraná atingiram cerca de 850 escolas, 14 universidades e três núcleos por meio do grupo Ocupa Paraná. As manifestações eram contra uma medida provisória que previa alterações no currículo do ensino médio, e uma PEC que delimitou um teto para os gastos públicos, inclusive na educação.

Relembre:

Parlamentares acompanhavam o discurso de Ana Júlia em silêncio, enquanto ela falava das preocupações dos jovens com o futuro. Houve embate, entretanto, quando a então estudante do ensino médio cobrou responsabilidade dos deputados sobre a morte de Lucas Mota, 16 anos, assassinado a facadas em uma ocupação.

Ao dizer que as mãos dos deputados "estavam sujas de sangue", ela foi aplaudida por participantes que acompanhavam a sessão, mas repreendida por parlamentares e pelo presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD), que cobrou respeito. Ela se desculpou logo após, mas fez tréplica:

 

 

"Eu peço desculpas, mas o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] nos diz que a responsabilidade pelos nossos adolescentes, nossos estudantes é da sociedade, da família e do estado [...] Nós estudantes não somos vagabundos como dizem aqui, como a sociedade lá fora diz".

 

 

Mais jovem da Alep

 

Hoje com 22 anos, Ana Júlia é a deputada estadual mais jovem eleita para a Alep, segundo informações da Casa de Leis.

 

Eu vivi outras coisas, tive inúmeras outras experiências [...] Eu construí política estudantil, universitária, no terceiro setor, exerci mandato, concorri a duas eleições... por óbvio que isso tudo nos muda. Mas o que permanece igual é o mais importante: eu faço política porque eu acredito nela. Porque acredito que ela é instrumento para mudar as nossas vidas".

 

Antes dela, três parlamentares estavam empatados com o título de mais jovens da Alep: Maria Victória, Evandro Júnior e Boca Aberta Júnior, todos eleitos com 23 anos.

Segundo Ana Júlia, por ser jovem, ela enfrentou resistência em alguns ambientes, incluindo a própria Câmara. Mas acredita que a "pouca idade" é um diferencial bom para o debate democrático.

"Eu já enfrentei resistência por ser jovem, ouvi pessoas me chamando de vereadora estagiária, aprendiz... E por mais que isso tenha sido falado algumas vezes de forma amigável, inconscientemente isso cria uma imagem de que a pessoa não é capacitada o suficiente, ou não teria condições de estar fazendo articulações [...] Mas acredito que mostrei e provei que não era bem por aí... Tive um bom diálogo", disse Ana Júlia.

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30
Ago22

Ana Júlia critica a militarização das escolas e a substituição de professor por TV

Talis Andrade

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Candidata a deputada estadual, a jovem de 22 anos liderou movimentos estudantis em 2016; critica a militarização das escolas e a substituição de professor por TV

 

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Ana Júlia

Uma #NovaPrimavera

 
Ana Júlia 13213  
A gente tem o SUS e tem uma cultura de vacinação de dar inveja pro resto do mundo. O que a gente não teve foi governo pra proteger a população na pandemia.
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O bom de ver a Tebet e a Soraya debatendo juntas é que relembramos que representatividade vazia é em vão. Precisamos de mulheres na política, mas mulheres que defendam um projeto de governo feminista e classista, que coloca o povo pobre como prioridade. #DebateNaBand
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Quando eu digo que todo candidato defende a educação porque pega bem, mas quem defende a educação pública, com gestão pública e dinheiro público são poucos. A Soraya em rede nacional defendeu a privatização da educação.
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Em entrevista ao H2FOZ, tive a oportunidade de falar das pautas prioritárias da nossa campanha: educação pública de qualidade, emprego e renda para todos os paranaenses, além de respeito aos direitos da juventude e das mulheres
 
 

A candidata a deputada estadual Ana Júlia foi entrevistada na série 2 em 1, do H2FOZ e Rádio Clube FM 100.9, durante agenda de campanha em Foz do Iguaçu, onde visitou jovens, professores e lideranças comunitárias. Com 22 anos, ela defende a educação gratuita e de qualidade e maior participação da juventude na vida política como temas prioritários.

Ana Júlia ficou conhecida durante o movimento de ocupação das escolas do Paraná em 2016. “Ocupamos 850 escolas contra a ‘reforma’ do ensino médio e o teto de gastos”, explicou. E foi quando pegou gosto pela política. Essa liderança a levou à primeira suplência na Câmara de Vereadores de Curitiba, nas últimas eleições, com 4,5 mil votos. A estudante acaba de ser empossada efetivamente no Legislativo da capital paranaense.Image

 

Aida Franco de Lima entrevista Ana Júlia

 

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Ao defender a educação pública, direitos da juventude, emprego e renda, Ana Júlia frisou que é preciso renovar as representações e lideranças e garantir a presença das mulheres. “A política parece algo muito distante da gente, que não é feito para nós. Ela precisa ser coletiva e participativa, através da convivência para que as pessoas se sintam representadas”, destacou.

A candidata identifica-se como ativista da educação pública e enxerga o ensino no Paraná ainda pior que no passado, por conta do projeto governamental. “Com tudo feito às pressas, sem discussão com a comunidade escolar. Como a militarização das escolas, a privatização e terceirização. Com a televisão ocupando o papel do professor”, enumerou, de forma crítica.

A candidata disse entender que uma das principais funções legislativas é fiscalizar as ações do Governo do Estado e tornar as políticas públicas concretas. Que é preciso debater com a sociedade as propostas que afetam a vida de todos. Ela realçou a necessidade de combater a evasão escolar, pois “há medidas que o Governo do Paraná pode tomar para evitá-la”.

Ana Júlia observou que há um sentimento de que as pessoas são sub-representadas na política. “Se não há identificação, não se sentem partes. Como no caso das mulheres, negros, LGBTQIs, pessoas com deficiência e a juventude”, refletiu.

Ela estimula a participação dos jovens na política, para definir o futuro que se almeja e avançar em pautas tecnológicas e comportamentais. Lembrou que é dever de todo deputado ou deputada estadual pensar o Paraná além das demandas específicas de cada região: “É fundamental conhecer as diversas realidades. A política se faz com convivência, participação e esperança. É preciso participar”, convidou.Image

Perfil

Ana Júlia Pires Ribeiro, 22 anos, é natural de Curitiba. Estuda Direito na PUC-PR e de Filosofia na UFPR. Em 2016, durante o movimento das ocupações secundaristas, ficou nacionalmente conhecida pelo discurso na Assembleia Legislativa do Paraná. Filiou-se ao PT em 2018.

Ana Júlia na Assembleia Legislativa

Ana Júlia no Senado Federal

Hoje, a Polícia Federal esteve no apartamento de Sergio Moro, que é suspeito de cometer irregularidades em sua campanha, cumprindo mandado de busca e apreensão. A Polícia Federal, como manda a lei, e não o PT.

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De repente 30 dias para uma nova primavera tomar conta do Paraná  #13213

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06
Jul22

TJ acata pedido de liminar e Renato Freitas volta a Câmara

Talis Andrade

 

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Liminar derrubou sessões que aprovaram cassação no plenário da Casa e parlamentar pode voltar ao cargo

 
30
Jun22

Ana Julia: projeto bolsonarista é tirar dos estudantes a vontade de aprender

Talis Andrade

www.brasil247.com -

Ocupar o poder, contra Bolsonaro, contra Ratinho

 

Silêncio e censura marcam escolas militarizadas, segundo ativista que ficou conhecida nas ocupações secundaristas de 2016

 

OperaMundi - O SUB40 desta quinta-feira (16/06) recebeu a ativista pela educação pública brasileira Ana Julia Ribeiro, de 21 anos, que ficou nacionalmente conhecida ao discursar na Assembleia Legislativa do Paraná, no contexto das ocupações das escolas secundaristas pelos estudantes, em 2016. 

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Ocupar escolas, pela volta do professor

 

Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2018, ela é primeira suplente na Câmara de Vereadores de Curitiba e volta agora como pré-candidata à deputada estadual no Paraná.

Para Ribeiro, o projeto político dos governos no poder, seja de Jair Bolsonaro no plano federal ou do governador Ratinho Jr. no paranaense, é sucatear a educação e tirar dos alunos a vontade de participar do processo educativo. A militarização das escolas movida pelo presidente é exemplar: “ele militariza as escolas numa perspectiva de educação em que 'você não tem direito de questionar, e se questionar vou te censurar, vou te calar’. Foi colocado para a população de maneira ainda mais autoritária, do dia para a noite”.

Hoje estudante universitária simultaneamente de direito e filosofia, a ativista classifica como “cruel" a reforma do ensino médio. “Substituir os professores por televisões dentro de sala de aula é uma crueldade, um ataque à concepção democrática de educação. Você não só precisa ter uma educação que prepare para o mercado de trabalho, como não tem o direito de questionar, duvidar, perguntar. Só tem que escutar", disse.

Ribeiro se diz marcada na adolescência pelo comentário do pai sindicalista de que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abriu possibilidades de entrada na universidade que não existiam na geração dele. 

“Quando chegou minha vez de prestar vestibular, era governo Temer e o Enem já estava sendo desmontado. No meu primeiro ano de faculdade, já não existia mais ProUni. Faço direito numa universidade privada e filosofia na UFPR”, afirma, expondo em poucas palavras a desmobilização das políticas públicas para a educação no pós-golpe de 2016. 

“Com o governo Bolsonaro, o Enem tem sido desmontado da maneira mais suja, dizendo que não tem dinheiro para isso, errando nas correções das provas", declarou Ribeiro.

Perseguido na Câmara Municipal de Curitiba, o vereador petista Renato Freitas sofre processo por suposta quebra de decoro, devido à participação em uma manifestação em frente a uma igreja. A primeira suplente, Ribeiro, assumiria em caso de sua cassação e comenta o caso: “o que Renato enfrenta é um processo escancarado e brutal de racismo estrutural e institucional. É porque ele é um representante das periferias, defende um projeto político divergente da grande maioria dos vereadores, é um militante dos movimentos sociais, é negro e militante do movimento negro e periférico e é a imagem mais forte contra tudo aquilo que eles representam”. 

 

Ocupações secundaristas

 

Sobre as ocupações secundaristas de seis anos atrás, a militante avalia que aquela mobilização significou ao mesmo tempo uma vitória política e uma derrota institucional. No plano político, os estudantes conquistaram protagonismo na mídia e na sociedade e o utilizaram para debater temas como a reforma do ensino médio e o teto de gastos. No institucional, as leis que combatiam foram aprovadas no Congresso Nacional, num processo que se radicaliza até hoje. 

“A gente foi derrotado, mas a geração que ocupou escola hoje está presente na política e em vários espaços. As ocupações geraram frutos”, resume, constatando que o grau de mobilização de 2016 não voltou a se repetir, mesmo com o aprofundamento constante dos retrocessos.

Questionada pelo diretor de redação de Opera Mundi, Haroldo Ceravolo Sereza, sobre ter se declarado apartidária em 2016, a estudante separou o contexto das ocupações da experiência partidária: “era um movimento de fato horizontal, autônomo, sem centralidade. As ocupações eram apartidárias, e, corrigindo, na realidade eram suprapartidárias. Cabiam diversos partidos dentro, mas as ocupações não pertenciam a nenhum partido”. 

A entrada ao PT aconteceu em julho de 2018, por motivos como os que Ana Julia expõe: “é o partido com o qual tenho mais identificação, me emociona mais e me enche de esperança. Mandei minha filiação para Lula, e ele assinou minha filiação de dentro da cadeia”. 

A pré-candidata celebra o avanço da juventude petista no poder legislativo, citando exemplos não só no Paraná, mas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Pará. O engajamento à política partidária, diz Ribeiro, nasceu do desejo de ajudar a mudar a vida das pessoas "agora, imediatamente".

18
Mai22

A República de Curitiba continua nazi-fascista e comprada pelo prefeito que tem nojo de pobre

Talis Andrade

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Às pressas, a supremacia branca da Câmara de Vereadores marca votação da cassação de Renato Freitas para esta quinta

Vereador perderá mandato caso 20 colegas digam que ele quebrou o decoro em manifestação antirracista

Para a cassação, serão necessários 20 dos 38 votos. No Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o relatório pela cassação foi aprovado por 5 votos a 2. A defesa do vereador já anunciou que caso ele de fato perca o mandato, vai recorrer ao Judiciário, por enxergar diversos erros na condução do processo contra ele.

Renato Freitas é acusado de quebra de decoro por ter participado de um protesto dentro da Igreja do Rosário em 5 de fevereiro deste ano. A manifestação, que teve caráter nacional, pedia que não passassem em branco dois assassinatos de homens negros que haviam ocorrido nos dias anteriores no Rio de Janeiro.

A manifestação em Curitiba foi marcada para o Largo da Ordem, em frente à Igreja do Rosário, construída originalmente por escravos. O padre se mostrou incomodado com o barulho. Depois da missa, parte dos manifestantes entrou no templo. Embora não tenha sido um dos primeiros a entrar, Renato Freitas foi ao púlpito e fez um discurso.

De início, a Igreja teve uma postura mais dura contra o vereador, e chegou a fazer um boletim de ocorrência. Mais tarde, a Cúria emitiria uma carta dizendo que a cassação era uma punição excessiva – a Igreja também pediu que a polícia não investigasse mais o caso.

No entanto, era tarde. Foram apresentadas cinco representações contra o petista na Câmara. Para a bancada religiosa, era a chance de se vingar do vereador, que no ano passado disse haver pastores “trambiqueiros” na cidade.

O relatório de Sidnei Toaldo (Patriota) pedindo a cassação, apresentado no Conselho de Ética, contém inúmeras falhas. Mesmo assim, foi apoiado por quatro outros vereadores: Indiara Barbosa (Novo), Denian Couto (Podemos), Noêmia Rocha (MDB) e Toninho da Farmácia (DEM).

Apenas os vereadores Dalton Borba (PDT) e Maria Letícia (PV) apontaram o exagero da cassação. O voto de Maria Letícia inclusive detalhou todos os equívocos factuais que pontuam o relatório de Sidnei Toaldo.

Caso Renato Freitas seja cassado, além de perder o atual mandato, ele ficará inelegível até 2032. Em seu lugar, assumiria a primeira suplente do partido, Ana Júlia.

 

3 comentários sobre “Às pressas, Câmara marca votação da cassação de Renato Freitas para quinta”

  1. Se a câmara fosse mais séria, esse pedido de cassação seria arquivado. Mas com apoio do prefeito racista e que não suporta pobre e seus vereadores comparsas infelizmente ele irá perder o mandato.

  2. O processo está repleto de falhas comprovaras pelo relatório da vereadora Maria Letícia, que o desmontou por completo.
    Primeiro que a Igreja não foi invadida, as portas estavam abertas e os fiéis já tinham saído com o término da missa. No depoimento à polícia o padre da Igreja do Rosário confirmou que a missa tinha terminado.
    Esse processo armado revela pura vinganca de vereadores, alguns pastores, racistas e fascista que até pouco tempo chutaram e quebraram a imagem de Nossa Senhora nos estúdios descias TVs e agora farisaicamente se dizem defensores da Igreja católica.

  3. A CMC é é sempre foi conservadora. Adora queimar vereadores desavisados. Este processo é uma série de erros para punir um sujeito em razão da cor.

 
11
Abr22

Basta de ordem unida vamos aprender a dançar e cantar o frevo

Talis Andrade

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Nenhuma descrição de foto disponível.

Flaira Ferro

 

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares.

O Estado do Paraná da supremacia branca, do racismo, do conservadorismo, do prefeito de Curitiba que tem nojo de pobre, do Ratinho pai que ameaça mulheres de morte, do Ratinho Filho também podre de rico, seguindo a política da extrema direita do governador Richa, danou-se a criar escolas cívico-militares. Foi a represália, o castigo imposto pela ousadia dos estudantes com o Movimento Ocupa Escola.

As escolas cívico-militares é uma pobre compensação, que nas escolas militares impera o corporativismo. A prioridade das matrículas uma herança dos filhos dos militares. 

As escolas cívico-militares ensinam ordem unida, valores do conservadorismo caduco da Tradição, Família, Propriedade - a triunfante TFP da pregação do golpe de 1964, misturada com a Teologia da Prosperidade da campanha bolsonarista de 2018, bem representada pelos pastores dos negócios da educação, e pelos coronéis da vacina na militarização do Ministério da Saúde.Nenhuma descrição de foto disponível.

Ana Júlia Ribeiro Ocupa Escola

 

Duvido nas escolas militares e nas escolas cívico-militares um movimento ocupa escola para prostestar contra o kit robótica (roubótica), para um exemplo. Duvido chegar uma Ana Júlia, que liderou o Ocupa Escola no Paraná, para falar na sala de aula:

"O pior ministro da educação da história acaba de ser exonerado. Milton Ribeiro sucedeu o pior ministro da educação da História, Abraham Weintraub, que sucedeu o pior ministro da educação da história, Vélez, e deve dar lugar, mais uma vez, ao pior ministro da educação da história.

Milton Ribeiro correu e se escondeu pra evitar que o governo sangrasse com mais um escândalo. Mas e agora? Os atos do ex-ministro precisam ser investigados e punidos".

O governo Bolsonaro forma o aluno disciplinado, obediente, subordinado, hierarquizado, nivelado, passivo, decoreba, elogiado pelo comportamento automático, treinado na ordem unida, no passo de ganso. Um estudante robotizado. 

A corrupção do Mec vai além da comelança do dinheiro público. 

Não vou teorizar aqui. 

E sim propor a volta das aulas de História. 

Que a ginástica da ordem unida e as aulas de hinos marciais sejam substituídas pelo frevo. O frevo é ritmo, arte, educação física, ginástica, dança, cântico, poesia, música, cultura popuar, alegria, liberdade, democracia, fraternidade, igualdade, felicidade, (re) união, união, povo. 

Ditadura nunca mais

Tortura nunca mais

Exílio nunca mais

A Democracia não constrói cemitérios clandestinos

08
Abr22

Tem a CPI do Mec... ou falta coragem

Talis Andrade

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Um pastor vale ouro.

O preço do senador ou senadora que retirou a assinatura da CPI do Mec:

Se esta rua fosse minha eu mandava ladrilhar de pedrinhas de brilhantes ...

 

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Izanildo@izanildo_sabino É Gravíssimo as denúncias de esquema de corrupção no Ministério da Educação. Dinheiro público da educação para construir igrejas e encher bolso de pastores, esquema de corrupção nunca visto na história do Brasil. #CPIdoMECImage

EDSON FILHO
@EdsonFilho74
Gravíssimo será se não houver uma #CPIdoMEC para apurar a conduta dos pastores ladrões que fizeram muita ouração$$$ por
Senador Veneziano 
@venezianovital
Acabamos de assinar o requerimento para a instalação da #CPIdoMEC. Com nossa assinatura, foi alcançado o número regimental para a instalação. Sempre fui um defensor de investigações, em casos como este, para que se obtenha a verdade dos fatos. Não poderia ser diferente agora.ImageImage
 
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Humberto Costa
@senadorhumberto
Todos os dias surgem novas e gravíssimas denúnicas sobre o grande esquema de corrupção que foi montado no governo Bolsonaro no MEC #CPIdoMECImage
Ana Júlia
O pior ministro da educação da história acaba de ser exonerado. Milton Ribeiro sucedeu o pior ministro da educação da História, Abraham Weintraub, que sucedeu o pior ministro da educação da história, Vélez, e deve dar lugar, mais uma vez, ao pior ministro da educação da história.
Milton Ribeiro correu e se escondeu pra evitar que o governo sangrasse com mais um escândalo. Mas e agora? Os atos do ex-ministro precisam ser investigados e punidos. A educação não pode ser um balcão de negociação pra gente salafrária!

07
Abr22

As mulheres bonitas do Brasil

Talis Andrade

karina gato.jpg

 

Fosse eleitor

no Rio Grande do Norte, votaria em Natália Bonavides

no Paraná, em Ana Júlia

no Rio Grande do Sul, em Manuela D'Ávila e Maria do Rosário

em Pernambuco, Flaira Ferro

(Talis, tua filha Karina é mil vezes mais linda)

na Paraíba, em Anayde Beiriz 

em São Paulo, Pagu e Hilda Hilst

(Talis, estás senil,

assassinaram Anayde em 1930

e enterraram como indigente)

Não

mulher dona do próprio não

vence a morte

aprendi vendo ouvindo Flaira

dançar e cantarClipe de cantora com mulheres se masturbando é alvo de ataques na internet

Coisa Mais Bonita

 

por Flaira Ferro

 

Não tem coisa mais bonita
Nem coisa mais poderosa
Do que uma mulher que brilha
Do que uma mulher que goza

Toda mulher que deseja
Acende a força erótica que excita a criação
Dê suporte à mulher forte
Quem sabe a gente muda a nossa sorte

Toda mulher que se toca
Instiga a auto estima
Estimula o botão
Mesmo que o mundo se choque
O clitóris é antídoto pra morte

Não me vem com tarja preta
Deixa livre a minha teta
Não me vem com tarja preta
Deixa livre a minha bu

Cê tá maluco
Ou entorpecido
Pela falsa ideia
De dominação

Cê tá esquecido
Mulher sem libido
Não tem natureza
Vira papelão

Homem de armadura
Constrói prisão bélica
De postura fálica
Perde o coração

Homem de verdade
Enxerga beleza
Na mulher que é dona
Do próprio tesão
Na mulher que é dona
Do próprio não!

08
Fev22

Vem pra rua, vem pra rampa, Moro, Kim e o nazismo

Talis Andrade

 

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"Eu vejo Moro e Bolsonaro como uma coisa só". Concordo com a empresária Rosangela Moro.  

Idem Moro e Kim Kataguiri. Dos movimentos Vem pra rua e Vem pra rampa. 

O Vem pra rampa colocou os togados assanhados no "brado retumbante" Dilma vai tomar no c. = grito de guerra que ecoou pelos estádios e salões nobres dos palácios da Justiça. 

No programa do Kim, companheiro de partido e campanhas políticas, Sergio Moro explicou os altos negócios com a empresa Alvarez & Marsal que espiona empreiteiras multinacionais e programas estratégicos do Brasil, e (pasmem!) ainda fatura milhões e milhões.

A&M devia ter pago para espionar a Petrobras, o Pré-Sal, a Eletrobras, o programa nuclear, os conhecimentos técnicos das principais empresas estratégicas, das indústrias, da construção pesada. 

O Brasil pagar para ser espionado por empresas da comunidade de inteligência dos Estados Unidos constitui um escárnio, uma piada, a mais perfeita jogada dos quinta-colunas da Lava Jato e espiões da CIA, do FBI!

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Edilson Laurentino
CONGRESSO REAJA! POR QUE NINGUÉM ESTA FALANDO DA RESPONSABILIDADE DO DEP. KIM KATAGUIRI? ELE FEZ A DEFESA DE UM "partido nazista" TAMBÉM! PRESISAMOS PEDIR A CASSAÇÃO DO MANDATO DELE!
Carlos Veras
Apologia ao nazismo é crime! É sobre isso.
 
Brasil de Fato
A onda neonazista no Brasil só aumenta, e Kim Kataguiri e Monark comprovam isso. Não é de hoje que o #BrasildeFato fala da ascensão da extrema direita como um fator direto para o avanço do neonazismo no Brasil. Segue o fio para entender  
Levi Kaique Ferreira
“Deveria existir um partido Nazista legalizado no Brasil” “Se o cara for anti-judeu ele tem direito de ser Anti-judeu” Eu tinha achado que ele tinha superado todos os limites no último papo de racismo, mas ele conseguiu se superar de um jeito…

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Henry Bugalho
Monark e Kim Kataguiri defendendo o direito de existir um partido nazista - isso mesmo, NAZISTA! - no Brasil é o maior reflexo destes tempos em que vivemos.Image
 
Advocacia Criminal 
DESTAQUES IMPORTANTES! Ainda sobre o "Youtuber" Bruno Aiub, conhecido como "Monark", do podcast ‘Flow’ e o ocorrido ontem, 07.02, no nefasto "episódio". O deputado Kim Kataguiri (Podemos-SP), que participou do "episódio" ontem, viera a externar posições que merecem apuração
Manuela
Vivemos num país que tem como presidente um cara que homenageia torturadores e como um dos maiores podcasters alguém que defende a existência de um Partido Nazista no Brasil. O que faz com que eles se sintam à vontade em defender o indefensável? A impunidade que segue reinando! As redes de ódio bolsonaristas funcionam sempre a partir da mesma lógica. Basta se sentirem ameaçados por mulheres que defendem o povo para que eles iniciem uma série de ataques e ameaças virtuais que colocam em risco as nossas vidas.Image
Minha solidariedade à @Izalourenca, vereadora de BH, que após participar do ato pedindo justiça por Moise, se tornou alvo de fake news e perseguição pelas redes de um vereador bolsonarista. Seguimos juntas para livrar o Brasil da violência e do ódio inflamados pelo bolsonarismo.Image
Natália Bonavides
Um parlamentar defender partido nazista é o retrato do Brasil de Bolsonaro, que distorce a história, relativiza o arbítrio e homenageia torturadores. Defender o nazismo e exaltar a ditadura militar em uma democracia é indefensável! Defender a existência de um partido nazista além de abjeto é crime! Deve ir além de notas de repúdio, que seja investigado já!
Rui Falcão
É importante lembrar que fazer apologia ao nazismo não é liberdade de expressão, é CRIME! Exigimos investigação já!
Ana Júlia
Tem gente que confunde liberdade de expressão com crime. Monark foi um desses, fazendo apologia ao nazismo. Não podemos esquecer que, junto com o podcaster, um deputado em mandato também defendeu a criação de um partido nazista no país. Os dois não podem ficar impunes! E que outros como esses voltem ao esgoto de onde vieram. Este ano, vamos recuperar a democracia! 
Ezequiel Bitencourt
Monark e Kim bolsominion, acham que o nazismo não deve ser criminalizado, por ser uma liberdade de expressão. Esses dois "arianos", seriam fuzilados sem dó pelos nazistas.
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“Não. Defender o nazismo não é liberdade de expressão. Quem defende o nazismo desrespeita a memória das vítimas ", destaca a Embaixada da Alemanhawww.brasil247.com -

“Quem defende o nazismo desrespeita a memória das vítimas e dos sobreviventes desse regime e ignora os horrores causados por ele”, destaca a representação da Alemanha.

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