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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

13
Mar23

A mala do almirante

Talis Andrade
 
 
Bento Albuquerque: Notícias sobre Bento Albuquerque | Folha Tópicos
 
Tudo joia pra Bolsonaro
 
Caso jóias da Michelle que vieram da Arábia Saudita será investigado pela  PF - Fusne
Colar de diamantes para a rainha Michelle
dedemontalvao: PF já descobriu que o segundo lote de joias foi listado como  bens pessoais de Jair Bolsonaro
 

Se o ajudante de ordens tentou enganar a Receita, seria óbvio desconfiar de toda a comitiva. Por que a mala do almirante não foi aberta?

 

por Alex Solnik /Portal 247

- - -

Em entrevista ao “Estadão”, o chefe da Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos, Mario de Marco, declarou que o sistema de inteligência detecta passageiros cujas malas devem ser revistadas. 

Ele estava trabalhando na hora em que a comitiva chefiada pelo Ministro das Minas e Energia do governo Bolsonaro, almirante Bento Albuquerque, desembarcou, dia 26 de outubro de 2021, do voo 773, procedente de Riad, com dois acompanhantes.

Segundo ele, quando os passageiros chegam, os agentes da Receita Federal, informados pelos dados do sistema de inteligência, já sabem quem entra com mais bagagem do que quando viajou ao exterior, um indicador de que deve ser fiscalizado. 

Ele também afirmou que a Receita sabia que a comitiva do almirante estava entrando com mais bagagem do que saiu.

No entanto, somente um dos membros da comitiva, Marcos Soeiro, ajudante de ordens do almirante, teve de abrir sua mala, na qual estavam as jóias de mais de R$16 milhões. 

Os agentes da Receita tiveram duas oportunidades de fiscalizar a bagagem do almirante. Quando ele passou pela alfândega, incólume, apesar da informação de que a comitiva, a qual chefiava, trazia mais bagagem do que levou e quando foi chamado de volta, por seu ajudante de ordens, que havia sido barrado, como está registrado no vídeo gravado pelas câmeras de segurança.

O mais estranho foi os agentes não terem aberto sua mala nessa ocasião, pois já sabiam, a essa altura, que seu ajudante de ordens trouxe valores apesar de ter entrado na fila dos passageiros que dizem não ter nada a declarar.

Se o ajudante de ordens tentou enganar a Receita, seria óbvio desconfiar de toda a comitiva, composta por três pessoas, e especialmente do chefe, o almirante, que também estava na fila dos que não têm valores na bagagem.

Nem ele, nem o outro membro da comitiva, o diplomata Christian Vargas foram instados a mostrar a bagagem. Como ficamos sabendo, numa dessas malas entrou no país o outro “presente” do governo da Arábia Saudita, outro conjunto de jóias, que está com Bolsonaro até hoje.  

Christian Vargas já declarou não ter transportado valores em sua bagagem e que jamais aceitaria tal missão.

Por que a mala do almirante não foi aberta?

A agenda de viagens internacionais do então ministro mula Bento Albuquerque (Minas e Energia) e de sua comitiva já eram monitoradas por auditores da alfândega devido ao elevado número de compromissos. As informações são do jornal Estado de S.Paulo. O colunista Josias de Souza comenta

O ex-ministro Bento Albuquerque foi gravado dedurando a auditores da Receita Federal que as joias recebidas pelo governo da Arábia Saudita eram para a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro. O vídeo foi divulgado pela TV Globo. Josias de Souza comenta

17
Jan23

Intentona era punida com pena de morte

Talis Andrade
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Para sorte dos bolsonaristas, as penas para o mesmo crime são muito mais brandas - de quatro a 12 anos de prisão - no regime democrático

 

por Alex Solnik

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O inciso 13o. do artigo 122 da constituição de 1937, que ficou conhecida como a “Polaca”, pois foi inspirada na autoritária constituição polonesa, sujeitava à pena de morte quem “tentar subverter por meios violentos a ordem política e social, com o fim de apoderar-se do Estado para o estabelecimento de ditadura de uma classe social”.

Na madrugada de 11 de maio de 1938, um grupo de integralistas invadiu o Palácio Guanabara, residência de Getúlio Vargas e de sua família, com a intenção de matá-lo e provocou tiroteios nas ruas do Rio de Janeiro, na tentativa de tomar o poder. 

Foi um ato de desespero e de vingança. Getúlio prometeu manter aberto o Partido Integralista e nomear o seu líder, Plínio Salgado, ministro da Educação depois do golpe do Estado Novo, para obter seu apoio para o golpe, mas não cumpriu.

Por óbvio, os integralistas não foram enquadrados no artigo 122 porque a ditadura que queriam implantar não era  “de classe social”, clara referência à ditadura do proletariado de Karl Marx, mas um regime nazi-fascista, à direita do Estado Novo.

De mais a mais, a polícia de Filinto Muller aplicou a pena por conta própria. Abateu-os a tiro, nas ruas e nos jardins do Palácio Guanabara. Sem julgamento. Quem tinha fuzil na mão era alvejado. 

O líder, Severo Fournier, morreu de tuberculose na prisão.

Para sorte dos bolsonaristas, as penas para o mesmo crime são muito mais brandas - de quatro a 12 anos de prisão - no regime democrático.

Que eles tanto odeiam.

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07
Set22

Carlos foi pivô de início de brigas entre Bolsonaro e a segunda mulher, Ana Cristina Valle

Talis Andrade

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Em carta, ela expõe a desconfiança de Jair sobre a relação dela com Carlos, de quem era madrasta; “eu o amei e em troca tive o título de sedutora de menor”

 

247 - Cartas escritas por Ana Cristina Valle, a segunda mulher de Jair Bolsonaro, endereçadas ao ex-marido revelam alguns motivos para desentendimentos do casal. O mais esperado e presente: dinheiro. Mas o mais inusitado: Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e chamado de 02 pelo pai. Trechos dos textos foram divulgados no UOL pela jornalista Juliana Dal Piva, que investiga o patrimônio da família, e a íntegra foi lida no podcast UOL Investiga.

Em uma das cartas, ela deixa clara a desconfiança de Jair sobre a relação dela com Carlos, de quem era madrasta. “Foram muitas as injustiças e ingratidões de sua parte. Nunca fiz nada que pudesse desabonar a minha conduta com você e nossa família. O primeiro ponto onde tudo começou: Carlos”, começa Ana Cristina.www.brasil247.com - { imgCaption }}

 

“Por 2 anos, eu o amei, amparei e socorri todos os seus medos e em troca tive o título de sedutora de menor. Ah, como dói, dói muito, fala para ele que meu amor era sincero e puro. Não pornográfico e nunca foi e, se eu desabafei, foi porque ele me passou confiança para me ajudar com você, Jair. Mas nada adiantou”, escreveu.

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Segundo a reportagem de Dal Piva, “Bolsonaro mantinha enorme desconfiança em relação à ex-mulher”. Ana Cristina, que é mãe de Jair Renan, trabalhou como chefe de gabinete de Carlos entre 2001 e 2008. É a partir desse período que vários integrantes de sua família foram indicados para cargos públicos durante os mandatos dos enteados e do, agora, ex-marido. Ao todo, 18 parentes dela estiveram nomeados em algum momento.

 

 

29
Jul22

Bolsonaro é necrófilo, como Hitler

Talis Andrade

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O ódio é a palavra que define melhor tanto Bolsonaro quanto seu governo, que é a sua cara

 

Por Alex Solnik 

É estarrecedor constatar que as atitudes, comportamento, ideias e declarações de Bolsonaro, seu ódio, sua fixação na morte, seu desprezo pela vida, seus elogios à tortura, sua obsessão pela volta do passado se encaixam perfeitamente nas características de um necrófilo, definidas pelo filósofo e psicólogo social Erich Fromm, no artigo “Adolf Hitler: um caso clínico de necrofilia”, que faz parte de seu livro “Anatomia da Destrutividade Humana”. 

De acordo com Fromm, “a necrofilia social é uma orientação geral para o ódio à vida e o amor pelos mortos, inanimados. É a mais dolorosa e perigosa de todas as orientações de vida".

O ódio é a palavra que define melhor tanto Bolsonaro quanto seu governo, que é a sua cara. 

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“A necrofilia não se reduz a uma única característica, mesmo a mais essencial, caracteriza-se por todo um complexo de signos, que inclui o desejo pelos mortos e a sua honra, a necessidade de matar, a submissão à força, o desejo de transformar o orgânico em inorgânico pela força, sadismo, crueldade, destrutividade”. 

“A vida é caracterizada pelo crescimento funcional e estruturado, mas os necrófilos amam tudo o que não cresce, tudo o que é mecânico”. 

“Hitler era um tipo claro de necrófilo social. Fascinado pela destruição, escolheu entre todas as opções para resolver certas questões aquela que estava associada à destruição em grande escala (a ‘solução final da questão judaica’)”. 

Também fascinado pela destruição, Bolsonaro já falou em guerra civil para matar 30 mil brasileiros, em metralhar a petralhada, mandar os adversários para a ponta da praia, considera clubes de tiro mais importantes que bibliotecas, faz propaganda explícita de armas. Ele só não conseguiu (ainda) colocar seus planos em prática, ao contrário de Hitler. 

“Uma dimensão especial da necrofilia de Hitler é sua atitude em relação ao passado. Para ele, não era um tesouro de experiência, nem lições para o futuro, nem uma soma de possibilidades realizadas e não realizadas, algumas das quais merecem ser continuadas e incorporadas, outras devem ser rejeitadas, mas um modelo claramente definido ao qual o futuro deve ser adaptado. Não foi por acaso que a Alemanha se autodenominou Terceiro Reich, a perfeita reprodução e conclusão do que foi feito nos dois primeiros impérios alemães”. 

Não por acaso, o que Bolsonaro mais almeja é a volta da ditadura militar de 1964 e tem saudades do Império, colocando os filhos a governar junto com ele, no papel de príncipes.

“Em geral, os necrófilos estão orientados não apenas para o passado, mas para o passado ‘ossificado’ como valor principal da vida, como algo que deve ser reproduzido para sempre nas novas gerações, como modelo e cânone para todos os seres vivos. E sentem um prazer quase sexual da desgraça alheia, da dor e da morte”.

Essa última frase parece ter sido inspirada em Bolsonaro. Mas Erich Fromm a escreveu em 1973.

NAZIL: cartunistas estrangeiros comparam Brasil de Bolsonaro ao nazismo -  Socialista MorenaImage

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27
Jun22

Brasil precisa saber o que Bolsonaro disse a Castello Branco que poderia incriminá-lo

Talis Andrade

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Qualquer cidadão, ao tomar conhecimento de um crime, pode denunciar o autor. Ele preferiu se omitir

 

por Alex Solnix

 

O primeiro presidente da Petrobrás do atual governo, Roberto Castello Branco fez graves revelações num chat de economistas, sábado (25/6). 

Questionado pelo ex-presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, acerca de seu pouco empenho em defender o governo Bolsonaro, Castello Branco negou ser crítico do presidente.

“Se eu quisesse atacar Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade”, escreveu.

E mandou o primeiro míssil contra o chefe da nação, acusando-o de causar prejuízo bilionário aos acionistas da Petrobrás:

“Toda vez que ele produz uma crise, com bilhões de dólares de prejuízo para seus acionistas, sou convidado pela mídia para opinar, e me recuso em 90% dos casos”.

O segundo petardo veio a seguir: 

“No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobrás”. 

Qualquer cidadão, ao tomar conhecimento de um crime, pode denunciar o autor. Ele preferiu se omitir. 

O terceiro petardo: 

“Já ouvi de seu presidente psicopata que nos trens da Vale, nos vagões que transportam minério de ferro vendido para a China ia um monte de ouro”.

Os diálogos, publicados pelo site Metrópoles, foram confirmados pelos envolvidos.

Acusações dessa gravidade não podem ser ignoradas. O país precisa saber o que Bolsonaro disse a Castello Branco que poderia incriminá-lo.

Deputados devem convocá-lo para depor.

Também não é mais possível conviver com a dúvida se Bolsonaro é ou não é um psicopata delirante, principalmente quando quem diz é um executivo que conviveu com ele e partilha a mesma ideologia. 

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03
Jun22

Armas para reservistas sinalizam "Capitólio" de Bolsonaro

Talis Andrade

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O 'Capitólio' de Bolsonaro pode ter um roteiro diferente do de Trump

 

por Alex Solnik

Duas notícias apontam para a possibilidade de Bolsonaro tentar promover uma insurreição no país caso perca as eleições.

A primeira é a decisão da PM do Rio de Janeiro de distribuir pistolas e três carregadores para até 10 mil policiais da reserva, anunciada ontem, de sopetão. Sem mais, nem menos. 

O processo administrativo correu a toque de caixa. Foi iniciado a 18 de maio. 

Mas por que distribuir armas para reservistas? Sigilo. Os documentos estão sob “acesso restrito”. E por que? 

O comando da PM menciona o artigo da Lei de Acesso à Informação que veda acesso a documentos que possam “comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de informações”. 

Nada mais que isso. Um silêncio ensurdecedor. 

Vão distribuir armas por questões de “inteligência”, “prevenção” e “investigação” sem expor o motivo. O que me deixa - e qualquer pessoa bem informada - com a pulga atrás da orelha. Dez mil pessoas sem uniforme policial vão circular armadas nas ruas do Rio de Janeiro.

No mesmo dia, ou seja, ontem, ficamos sabendo que há alguns dias, num jantar na casa da ministra do STF, Cármen Lúcia, presentes o presidente do STF, Luiz Fux, e sete senadores, Fernando Bezerra Coelho, ex-líder do governo no Senado disse que não se deve subestimar a capacidade de Bolsonaro de incendiar o país. 

Outro, Tasso Jereissati, aconselhou Fux a conversar com a cúpula militar para neutralizar os planos de Bolsonaro.

Renan Calheiros, Kátia Abreu, Randolfe Rodrigues, Marcelo Castro e Eduardo Braga apoiaram a sugestão de Tasso.

O “Capitólio” de Bolsonaro pode ter um roteiro diferente do de Trump. 

Assim que for anunciada sua derrota, os reservistas da PM do Rio saem às ruas para protestar, alegando fraude nas urnas eletrônicas. 

Promovem protestos violentos, que se alastram pelas PMs em todo o país, exigindo anulação do resultado.

O governo decreta estado de emergência, o Exército é obrigado a reprimir os protestos, o que poderá colocar a tropa e talvez alguns comandantes numa escolha de Sofia: reprimem os reservistas da PM ou aderem ao protesto? 

Daí ser imperativo o diálogo do presidente do STF com o comandante das Forças Armadas, que devem permanecer coesas contra uma insurreição bolsonarista que se desenha no horizonte.    

E a distribuição de armas a reservistas da PM deve ser coibida.

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01
Mai22

Eu denuncio Jair Bolsonaro por crime de responsabilidade

Talis Andrade

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Já que é permitido a qualquer cidadão denunciar o presidente perante a Câmara por crime de responsabilidade, eu denuncio Bolsonaro

 

 

por Alex Solnik

- - -

 Já que, de acordo com o artigo 14 da Lei no.1079 da Constituição Federal, “é permitido a qualquer cidadão denunciar o presidente da República perante a Câmara dos Deputados por crime de responsabilidade”, eu denuncio o presidente Jair Bolsonaro.

   Desde o dia 21 de abril, um dia depois da condenação do deputado Daniel Silveira, ele se insurge contra a decisão judicial da mais alta corte do país, que o condenou a 8 anos e 9 meses de prisão. 

   O indulto, como veremos mais à frente, foi um ato inconstitucional.

 Hoje de manhã, em Uberada, ele convocou os brasileiros a protestarem nas ruas contra a condenação do deputado.

Um presidente incitar a população a apoiá-lo na prática de um crime é inédito!  

   O artigo 4 da Lei no.1079 afirma que “são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal e especialmente contra…”  

  “II - O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados” e 

   “VIII - O cumprimento das decisões judiciais”.

   O artigo 6 explica o que é atentar contra o livre exercício do Poder Judiciário:

“Opor-se diretamente e por fatos ao livre exercício do Poder Judiciário ou obstar, por meios violentos, o efeito de seus atos, mandados e sentenças”.

   O artigo 12 diz o que significa descumprir decisões judiciais:

   “Impedir, por qualquer meio, o efeito dos atos, mandados ou decisões do Poder Judiciário”.

Isso mostra não só que o indulto presidencial ao deputado Daniel Silveira viola a constituição, mas também que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao indultar.

   Ainda de acordo com o artigo 19 da Lei no. 1079, não cabe ao presidente da Câmara dos Deputados decidir sobre o andamento da denúncia e sim ao coletivo dos deputados:

   “Recebida a denúncia, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada a uma comissão especial eleita, da qual participem, observada a respectiva proporção, representantes de todos os partidos para opinar sobre a mesma”. 

   Diz o artigo 20 que a comissão deverá se reunir em 48 horas para dar seu parecer que depois será submetido a voto “em primeiro lugar na ordem do dia”, 48 horas depois de sua publicação.

  O comportamento constitucional do presidente da Câmara é, portanto, encaminhar a denúncia e não avaliar se presta ou não.

   Não é blindar ou expor o presidente da República.

   Não há espaço para Arthur Lira ser chamado de traidor pelos bolsonaristas.

   Ao lavar as mãos, estará apenas seguindo literalmente o que manda a constituição.   

   E, de mais a mais, o que o centrão quer é verba secreta, não ditadura.

   Na ditadura só tem verba secreta para o ditador. 

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19
Mar22

Joaquim de Carvalho sobre caso Marielle: Vivendas da Barra não foi investigado propositalmente e Braga Netto tem que ser cobrado

Talis Andrade

Mohana também foi indiciadaRenan Bolsonaro diz que namoraria petista e irrita família - 12/08/2021 -  Celebridades - F5

Mohana Lessa, traficante de armas, namorada do filho mais novo de Bolsonaro?

 

O namoro de Jair Renan Bolsonaro com Mohana Lessa, traficante de armas residente nos Estados Unidos, nunca existiu. O condomínio onde Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa viviam não foi investigado devidamente, disse o jornalista Joaquim de Carvalho na TV 247. Assista

 

O jornalista Joaquim de Carvalho, na TV 247, apontou lacunas na investigação sobre o assassinato de Marielle Franco, que completou 4 anos. Ele lembrou das constantes ligações entre as casas de Ronnie Lessa, PM aposentado acusado e preso pelo crime, e de Jair Bolsonaro na época do assassinato, quando os dois moravam no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, no Rio.

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A versão oficial sustenta que as ligações telefônicas ocorriam devido a um suposto namoro entre a filha de Lessa e o filho mais novo do então deputado federal, Jair Renan. 

“Se inventou a história de que o Jair Renan tinha namorado a filha do Lessa e, por isso, havia muitas ligações entre as casas. Mas o Ronnie Lessa já disse que naquela ocasião a filha nem estava no Brasil, estava estudando no exterior. Então, fica a pergunta: por que tantos telefonemas? Por que isso não foi investigado?”, questionou. “Isso é uma lacuna gigantesca que deveria ser investigada”. 

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Vera Araújo, em reportagem publicada no Extra, define a ação de Mohana Lessa no tráfico de armas dos Estados Unidos para o Brasil:

"Os diálogos entre o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e a filha Mohana Lessa, por meio de um aplicativo de mensagens, são de afeto. Seria uma conversa normal, entre pai e filha, se não fosse o assunto tratado: compra de peças de fuzis. A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP do Rio analisaram o teor das conversas e constataram que Lessa orientava Mohana a enviar as peças que ele comprava no Brasil e mandava entregar no endereço dela, em Atlanta, nos Estados Unidos. Posteriormente, ele encarregava Mohana de mandar a encomenda para o Rio. Os dois foram indiciados pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) por tráfico internacional de armas. O PM reformado está preso desde 2019 sob a acusação de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.Morte de Marielle: Ronnie Lessa explica origem de seu patrimônio milionário

Ronnie Lessa, o assassino de aluguel, que metralhou Marielle Franco

 

Nas mensagens, Lessa usa como forma de tratamento 'filha'. Ele explica, de maneira metódica, como separar o material que ele comprava pela internet de casa, na Barra da Tijuca, no Rio, e mandava entregar na casa dela, em Atlanta. A jovem, que contava na época com 22 anos, trabalhava como treinadora de futebol em Atlanta, onde morava. Segundo os investigadores, o PM instruía a jovem a colocar o material em embalagens menores, retirando-as dos pacotes originais, para não chamar atenção quando passassem pelo setor alfandegário.

Os diálogos ocorreram entre junho e setembro de 2018 e foram extraídos de um dos celulares de Lessa. O sargento é apontado como autor dos homicídios da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Lessa foi preso no ano seguinte ao crime. Lessa não disfarçava a pressa que tinha pela chegada das peças. Num diálogo do dia 5 de junho de 2018, Mohana pergunta ao pai o que ele prefere DHL ou Fedex".Morte de congolês é a terceira na orla da Barra da Tijuca em um mês | Band

O Vivendas da Barra volta às páginas policiais com o brutal assassinato de Moïse Kabagambe. No condomínio reside o proprietário do quiosque na Barra da Tijuca e mandante do brutal assassinato do congolês. Crime estranha e rapidamente esquecido pela polícia e o jornalismo investigativo.Élcio de Queiroz é interrogado e afirma que armas apreendidas em sua casa  eram de sua época de policial | Rio de Janeiro | G1

Élcio de Queiroz

 

Élcio Queiroz, ex-PM acusado de participação no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, também entrava com frequência no Vivendas da Barra. Planilhas de controle de acesso indicam que, em 11 dessas visitas, Queiroz sempre teve como destino a casa 65, de Lessa. 

Em 14 de março de 2018, data do crime, a planilha manuscrita indica que a autorização de acesso na portaria foi dada por alguém da casa 58, onde vivia Bolsonaro. 

De acordo com Joaquim de Carvalho, a liberação de informações do condomínio foi feita de maneira seletiva. 

“Quando o policial apontou o Élcio e o Ronnie como os executores, mostra as câmeras a partir de determinado momento e não mostra o Vivendas da Barra. Tudo deveria ter começado dali, porque os dois saíram dali”, apontou. “A investigação foi mal feita, e propositalmente”. 

Ele cobrou a responsabilização do ministro Braga Netto, por conta da ineficiência da Secretaria de Segurança na ocasião. 

“Necessariamente a investigação tem que se debruçar sobre o Vivendas da Barra, levantar câmeras. A medida que vai passando o tempo, vai ficando muito mais difícil. Estamos falando de 4 anos, passou muito tempo. Ainda é possível, mas embaralharam essa investigação. O Braga Netto deve ser responsabilizado por ineficiência, porque isso deveria ser a prioridade número 1 da Secretaria de Segurança naquela ocasião”, prosseguiu.

O crime envergonha nosso país, e é um absurdo que não haja uma resposta sobre o mandante do assassinato da Marielle Franco”

 
 
 
 
 
21
Fev22

Putin acende o estopim

Talis Andrade

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por Alex Solnik

Dizer que Putin declarou guerra à Ucrânia, agora há pouco, ao anunciar que vai reconhecer os estados independentes de Donbass pode parecer exagero, mas foi quase isso.

As repúblicas separatistas não eram reconhecidas por nenhum país. A Ucrânia tinha esperança de retomar os territórios perdidos.

Agora, com o reconhecimento da Rússia, passam a ser estados independentes encravados na fronteira leste da Ucrânia com a Rússia. Se a Ucrânia tentar retomá-los, será como invadir outro país. 

E a Ucrânia poderá pedir a proteção da Otan.

Putin acendeu o estopim. 

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09
Fev22

Nem Bolsonaro cogitou refundar Partido Nazista

Talis Andrade

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por Alex Solnik

O que mais me chocou nesse episódio infame não foi a adesão do deputado Kim Kataguiri à ideia de que o Partido Nazista, que existiu no Brasil entre 1928 e 1938, deveria ser refundado,  como defendeu esse tal Monark. 

O que me indignou foi gente que se diz de esquerda achar que Monark, que também defendeu o direito de “ser anti-judeu”, exerceu somente sua liberdade de expressão e não incitação à discriminação e à violência contra seres humanos, no caso, os judeus.

Se ser anti-judeu é um direito, também é um direito ser anti-negro? Ou anti-asiáticos? Matar alguém por ser judeu ou negro ou asiático também é um direito? O nazismo dizia que sim, por serem “raças impuras”.

E se Bolsonaro tivesse cogitado refundar o Partido Nazista? Glenn Greenwald e Rui Costa Pimenta também achariam normal? 

O mundo acharia normal? 

Nem Bolsonaro teve coragem de propor uma coisa dessas.

Como seria o discurso de um deputado do Partido Nazista na Câmara? Falaria de amor ou ódio?  

É isso que essas pessoas “de esquerda” querem para o Brasil? Mais ódio?

Todo partido tem projeto de chegar ao poder. Como seria o Brasil comandado por um presidente eleito pelo Partido Nazista?

Precisamos de um novo Hitler?

O que aconteceu no estúdio da Flow foi um crime de apologia ao nazismo e de racismo. Em flagrante. Repudiá-lo é o mínimo que se espera de pessoas civilizadas.  

Nazismo nunca mais.

 

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