Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

O CORRESPONDENTE

09
Nov23

O embaixador de Israel e a deputada alemã herdeira do partido nazista na Alemanha

Talis Andrade

bandeira simbolo nazista .jpg

Manifestantes bolsonaristas pela intervenção militar, que teve em 8 de janeiro último mais uma tentativa de golpe, com a invasão do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto, para implantar uma ditadura militar da extrema direita.

 

Governo vê embaixador de Israel em 'rota equivocada' após ato com Bolsonaro

 

por Daniela Lima

A decisão do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, de desembarcar nesta quarta (8) no Congresso para um ato com o ex-presidente Jair Bolsonaro e alguns parlamentares de extrema direita foi interpretada pelo governo Lula como uma evidente provocação --mas não suscitará uma resposta imediata.

Daniel já foi chamado a prestar esclarecimentos ao Palácio do Itamaraty por declarações polêmicas ou equivocadas por ao menos três vezes, mas mantém o que diplomadas e auxiliares do presidente definem como "uma rota absolutamente equivocada".

O desconforto é tal que muitos avaliam, internamente, no Planalto, que ele "não é interlocutor" para essa crise.

A ordem, porém, é não responder com o fígado, emocionalmente.

Até que o grupo de 34 pessoas que tentam deixar Gaza desembarque no Brasil, a ordem é por pragmatismo.

O ministro Mauro Vieira (Relações Internacionais) enviou contato ao seu contraparte em Israel ontem, cobrando novamente uma posição sobre a saída dos brasileiros. A promessa, feita diretamente a Vieira, era a de liberação do grupo ontem, o que não aconteceu.

 

Publicação da deputada de extrema-direita Beatrix von Storch com o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Instagram/Reprodução

Publicação da deputada de extrema-direita Beatrix von Storch com o presidente Jair Bolsonaro. Beatrix von Storch é líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD); avô foi ministro de Hitler por 12 anos. Deputada foi recebida no Palácio do Planalto.

Na visita ao Brasil, a deputada de extrema-direita também foi recebida pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

A parlamentar alemã ainda teve reuniões com os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Beatrix faz selfie com Eduardo Bolsonaro

Além de se reunir com o presidente brasileiro, von Storch esteve com os deputados Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis

 

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e o Museu do Holocausto criticaram na semana passada os encontros de Von Storch com Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis.

bia kicis.jpeg

 

A Conib lamentou a recepção a representante da AfD, pois “trata-se de partido extremista, xenófobo, cujos líderes minimizam as atrocidades nazistas e o Holocausto”.

O Brasil é um país diverso, pluralista, que tem tradição de acolhimento a imigrantes. A Conib defende e busca representar a tolerância, a diversidade e a pluralidade que definem a nossa comunidade, valores estranhos a esse partido xenófobo e extremista”, disse a confederação em nota.

O Museu do Holocausto, ao comentar uma publicação de Bia Kicis nas redes sociais, citou que Von Storch é neta de Lutz Graf Schwerin von Krosigk, ministro nazista das Finanças, e afirmou que a AfD apresenta “tendências racistas, sexistas, islamofóbicas, antissemitas, xenófobas e forte discurso anti-imigração”.

"É evidente a preocupação e a inquietude que esta aproximação entre tal figura parlamentar brasileira e Beatrix von Storch representam para os esforços de construção de uma memória coletiva do Holocausto no Brasil e para nossa própria democracia", publicou o Museu do Holocausto.

Jair Bolsonaro e Daniel Zonshine
Jair Bolsonaro e Daniel Zonshine 

por Alex Solnix

Embaixador tem que se reunir com o governo do país em que serve, não com a oposição.

É inaceitável e imperdoável o encontro do embaixador de Israel com Jair Bolsonaro, um ex-presidente inelegível, acusado de vários crimes e que faz oposição hostil ao governo Lula.

Municiar Bolsonaro com argumentos para atacar Lula é a última coisa que esse embaixador deveria pensar em fazer.

E deve ser a última mesmo. O governo deveria considerá-lo persona non grata e exigir sua expulsão do país.

Tirem esse embaixador! 

11
Set23

Mentira espalhada por Alexandre Garcia sobre tragédia no RS equivale a ato terrorista

Talis Andrade
Poço de mentiras de Alexandre Garcia, porta-voz da ditadura militar de 1964
 

 

Mentiroso contumaz jornalista bolsonarista divulgou uma grotesca fake news de que barragens de represas construídas pelo PT no Rio Grande do Sul foram abertas de propósito para inundar o estado

 

 

247 - O jornalista Joaquim de Carvalho criticou nesta segunda-feira (11) o jornalista bolsonarista Alexandre Garcia por espalhar uma grotesca fake news em que afirma que barragens de represas construídas por governo petista no Rio Grande do Sul foram abertas de propósito para inundar o estado. Em meio aos efeitos do ciclone da última semana que matou 46 pessoas e deixou ao menos 924 pessoas feridas, Joaquim comparou o comportamento de Alexandre Garcia a um ato de terrorismo. "Alexandre Garcia é outro mentiroso. Espalhar mentira em momento de tragédia equivale a ato terrorista", afirmou o jornalista pelas redes sociais.

O Advogado Geral da União Jorge Messias determinou que a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia instaure investigação sobre a fake news difundida pelo jornalista bolsonarista Alexandre Garcia. "É inaceitável que, nesse momento de profunda dor, tenhamos que lidar com informações falsas", afirma Jorge Messias.

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou no início da tarde deste domingo (10) que o governo federal irá disponibilizar R$ 741 milhões em ajuda ao estado do Rio Grande do Sul, atingido por fortes chuvas e enchentes desde a última segunda-feira (4) após a passagem de um ciclone extratropical. Alckmin fez o anúncio em Lajeado (RS), na Universidade do Vale do Taquari (Univates), onde se reuniu com prefeitos locais, ministros e o governador Eduardo Leite.

03
Set23

Lira tem que demitir Juscelino, não Lula

Talis Andrade
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

 

Quem pariu Mateus que o embale

 

por Alex Solnik

247 

Se Lira quiser continuar de bem com Lula, tem que evitar que o presidente se desgaste demitindo Juscelino Filho. Foi Lira, afinal, quem o indicou. Quem pariu Mateus que o embale.

O escândalo vai dar um freio de arrumação no apetite do presidente da Câmara, que exigia ministérios a torto e a direito em troca de votos. Agora Lula ganhou um forte argumento para adiar a reforma. Tem que esperar a poeira baixar.

E é claro que o presidente espera que Lira convença o escandaloso ministro a pegar o banquinho e sair de fininho, “para se defender de acusações de seus inimigos”. É o mínimo para retomar as negociações.

“Lira quer continuar sendo primeiro ministro"

A PF (Polícia Federal) deflagrou uma operação que apura fraude na aquisição de kits de robótica para escolas de Alagoas. Luciano Cavalcante, ex-assessor de Lira, é suspeito de ter recebido dinheiro em hotel. As investigações apontam para prejuízos públicos que chegam a mais de 8 milhões de reais.

"Lira parece uma espécie de primeiro-ministro"

"O governo se vê refém do presidencialismo de coalisão". Convidado da bancada do Jornal da Cultura, o historiador e youtuber Marco Antonio Villa criticou a elaboração de uma PEC que visa eliminar comissões mistas no Congresso Nacional.

Boulos: "Lira é o primeiro-ministro do país"

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSOL) entrevistado do Amarelas On Air comenta a relação de Jair Bolsonaro com o Centrão, analisa as gestões do PT no governo federal e confirma sua pré-candidatura ao governo de São Paulo nas eleições de 2022. Na bancada de entrevistadores, junto com a colunista Clarissa Oliveira estão Diogo Schelp, comentarista da Jovem Pan, e Ricardo Ferraz, repórter de VEJA.

14
Ago23

Chamar Bolsonaro de ladrão não é mais insulto

Talis Andrade

camelo bozo nazismo.jpg

 

É só uma constatação

 

por Alex Solnik

Tirando aquelas ofensas que colocam a mãe no meio, não há insulto maior, em nosso país, que chamar alguém de ladrão. 

Juíz ladrão é o pior xingamento para o árbitro de futebol. “Você roubou no peso” é a pior acusação ao feirante. Para o político, então, nem se fale. Porque quando um político rouba, está roubando o país. Está roubando o eleitor. E ninguém gosta de ser roubado.

Basta uma rápida consulta aos jornais cariocas de 180 anos atrás. Está lá: políticos se acusam de “ladrão” a torto e a direito. Ladrão de dinheiro público. O pior xingamento que havia. Que podia até ser contestado mediante uso de arma. Uma questão de honra! Motivo para duelos! E cobria o acusado de vergonha.  

De 1840 para cá, muita coisa mudou, mas a pecha de ladrão continua sendo a pior fama que um político pode ter. Eleitor não vota em ladrão.

Daí a voracidade com que se tenta colar o rótulo de larápio no adversário, mesmo sem provas. Mesmo que ele seja honesto. Como estratégia eleitoral. Destruir reputações ficou mais fácil depois que inventaram a internet.

Não é o caso de Bolsonaro. Ele foi alvo de muitos rótulos e insultos, todos justos e merecidos, em sua malfadada passagem pelo Planalto. Mas, depois que a polícia descobriu que ele fugiu no avião presidencial, antes do fim do mandato, levando a bordo jóias e outras peças valiosas do patrimônio público que depois negociou nos Estados Unidos, chamá-lo de ladrão não é mais um insulto.

É só uma constatação.   

01
Ago23

"Tarcisio tem que ser responsabilizado pela chacina do Guarujá. Ele avalizou o massacre", diz Alex Solnik

Talis Andrade

Meu jeito de ser

Meu jeito de ser

 

“É a Alesp que tem que abrir um inquérito, um impeachment, uma investigação a respeito da atuação do governador em São Paulo”, sugeriu o jornalista em entrevista à TV 247

 

Em uma entrevista ao Bom Dia da TV 247, o jornalista Alex Solnik fez duras críticas ao governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, em relação à recente chacina ocorrida no Guarujá. Segundo Solnik, o governador deve ser responsabilizado pelo ocorrido.

Solnik afirmou sua preocupação com os acontecimentos e a importância de uma resposta adequada por parte das autoridades. "Tarcisio tem que ser responsabilizado pela chacina do Guarujá. Ele avalizou o massacre." Em suas declarações, Solnik defendeu a abertura de uma investigação pela Assembleia Legislativa, destacando o papel do deputado Eduardo Suplicy na Comissão de Direitos Humanos: "O deputado Eduardo Suplicy [...] já anunciou uma viagem ao Guarujá para conversar com os moradores e tenho certeza que a partir dessa ação a Assembleia Legislativa vai tomar uma atitude dura contra o governador, para que isso não mais se repita. A punição tem que ser muito grave."

Solnik completou: “Estou esperando a Assembleia Legislativa de São Paulo atuar para investigar o governador, porque ele elogiou a chacina. Ele precisa dizer qual é a posição dele a respeito da segurança pública em São Paulo. É a Assembleia Legislativa que tem que abrir um inquérito, um impeachment, uma investigação a respeito da atuação do governador em São Paulo”.

O caso em questão refere-se à Operação Escudo, desencadeada após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis. Durante a operação, ocorreram denúncias de excesso policial, resultando em mortes de civis. Uma comissão formada pela Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo, pela Comissão de Direitos Humanos da OAB e pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana está atualmente no Guarujá para investigar as alegações de abusos cometidos durante a ação.

Em resposta às críticas, o governador Tarcisio afirmou estar "extremamente satisfeito" com a atuação da polícia em resposta à morte do policial da Rota. Ele ressaltou a importância de agir contra as agressões aos policiais e prometeu investigar os fatos.

 

13
Mar23

A mala do almirante

Talis Andrade
 
 
Bento Albuquerque: Notícias sobre Bento Albuquerque | Folha Tópicos
 
Tudo joia pra Bolsonaro
 
Caso jóias da Michelle que vieram da Arábia Saudita será investigado pela  PF - Fusne
Colar de diamantes para a rainha Michelle
dedemontalvao: PF já descobriu que o segundo lote de joias foi listado como  bens pessoais de Jair Bolsonaro
 

Se o ajudante de ordens tentou enganar a Receita, seria óbvio desconfiar de toda a comitiva. Por que a mala do almirante não foi aberta?

 

por Alex Solnik /Portal 247

- - -

Em entrevista ao “Estadão”, o chefe da Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos, Mario de Marco, declarou que o sistema de inteligência detecta passageiros cujas malas devem ser revistadas. 

Ele estava trabalhando na hora em que a comitiva chefiada pelo Ministro das Minas e Energia do governo Bolsonaro, almirante Bento Albuquerque, desembarcou, dia 26 de outubro de 2021, do voo 773, procedente de Riad, com dois acompanhantes.

Segundo ele, quando os passageiros chegam, os agentes da Receita Federal, informados pelos dados do sistema de inteligência, já sabem quem entra com mais bagagem do que quando viajou ao exterior, um indicador de que deve ser fiscalizado. 

Ele também afirmou que a Receita sabia que a comitiva do almirante estava entrando com mais bagagem do que saiu.

No entanto, somente um dos membros da comitiva, Marcos Soeiro, ajudante de ordens do almirante, teve de abrir sua mala, na qual estavam as jóias de mais de R$16 milhões. 

Os agentes da Receita tiveram duas oportunidades de fiscalizar a bagagem do almirante. Quando ele passou pela alfândega, incólume, apesar da informação de que a comitiva, a qual chefiava, trazia mais bagagem do que levou e quando foi chamado de volta, por seu ajudante de ordens, que havia sido barrado, como está registrado no vídeo gravado pelas câmeras de segurança.

O mais estranho foi os agentes não terem aberto sua mala nessa ocasião, pois já sabiam, a essa altura, que seu ajudante de ordens trouxe valores apesar de ter entrado na fila dos passageiros que dizem não ter nada a declarar.

Se o ajudante de ordens tentou enganar a Receita, seria óbvio desconfiar de toda a comitiva, composta por três pessoas, e especialmente do chefe, o almirante, que também estava na fila dos que não têm valores na bagagem.

Nem ele, nem o outro membro da comitiva, o diplomata Christian Vargas foram instados a mostrar a bagagem. Como ficamos sabendo, numa dessas malas entrou no país o outro “presente” do governo da Arábia Saudita, outro conjunto de jóias, que está com Bolsonaro até hoje.  

Christian Vargas já declarou não ter transportado valores em sua bagagem e que jamais aceitaria tal missão.

Por que a mala do almirante não foi aberta?

A agenda de viagens internacionais do então ministro mula Bento Albuquerque (Minas e Energia) e de sua comitiva já eram monitoradas por auditores da alfândega devido ao elevado número de compromissos. As informações são do jornal Estado de S.Paulo. O colunista Josias de Souza comenta

O ex-ministro Bento Albuquerque foi gravado dedurando a auditores da Receita Federal que as joias recebidas pelo governo da Arábia Saudita eram para a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro. O vídeo foi divulgado pela TV Globo. Josias de Souza comenta

17
Jan23

Intentona era punida com pena de morte

Talis Andrade
www.brasil247.com - { imgCaption }}
 

 

Para sorte dos bolsonaristas, as penas para o mesmo crime são muito mais brandas - de quatro a 12 anos de prisão - no regime democrático

 

por Alex Solnik

- - -

O inciso 13o. do artigo 122 da constituição de 1937, que ficou conhecida como a “Polaca”, pois foi inspirada na autoritária constituição polonesa, sujeitava à pena de morte quem “tentar subverter por meios violentos a ordem política e social, com o fim de apoderar-se do Estado para o estabelecimento de ditadura de uma classe social”.

Na madrugada de 11 de maio de 1938, um grupo de integralistas invadiu o Palácio Guanabara, residência de Getúlio Vargas e de sua família, com a intenção de matá-lo e provocou tiroteios nas ruas do Rio de Janeiro, na tentativa de tomar o poder. 

Foi um ato de desespero e de vingança. Getúlio prometeu manter aberto o Partido Integralista e nomear o seu líder, Plínio Salgado, ministro da Educação depois do golpe do Estado Novo, para obter seu apoio para o golpe, mas não cumpriu.

Por óbvio, os integralistas não foram enquadrados no artigo 122 porque a ditadura que queriam implantar não era  “de classe social”, clara referência à ditadura do proletariado de Karl Marx, mas um regime nazi-fascista, à direita do Estado Novo.

De mais a mais, a polícia de Filinto Muller aplicou a pena por conta própria. Abateu-os a tiro, nas ruas e nos jardins do Palácio Guanabara. Sem julgamento. Quem tinha fuzil na mão era alvejado. 

O líder, Severo Fournier, morreu de tuberculose na prisão.

Para sorte dos bolsonaristas, as penas para o mesmo crime são muito mais brandas - de quatro a 12 anos de prisão - no regime democrático.

Que eles tanto odeiam.

www.brasil247.com - { imgCaption }}
07
Set22

Carlos foi pivô de início de brigas entre Bolsonaro e a segunda mulher, Ana Cristina Valle

Talis Andrade

Image

 

 

Em carta, ela expõe a desconfiança de Jair sobre a relação dela com Carlos, de quem era madrasta; “eu o amei e em troca tive o título de sedutora de menor”

 

247 - Cartas escritas por Ana Cristina Valle, a segunda mulher de Jair Bolsonaro, endereçadas ao ex-marido revelam alguns motivos para desentendimentos do casal. O mais esperado e presente: dinheiro. Mas o mais inusitado: Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e chamado de 02 pelo pai. Trechos dos textos foram divulgados no UOL pela jornalista Juliana Dal Piva, que investiga o patrimônio da família, e a íntegra foi lida no podcast UOL Investiga.

Em uma das cartas, ela deixa clara a desconfiança de Jair sobre a relação dela com Carlos, de quem era madrasta. “Foram muitas as injustiças e ingratidões de sua parte. Nunca fiz nada que pudesse desabonar a minha conduta com você e nossa família. O primeiro ponto onde tudo começou: Carlos”, começa Ana Cristina.www.brasil247.com - { imgCaption }}

 

“Por 2 anos, eu o amei, amparei e socorri todos os seus medos e em troca tive o título de sedutora de menor. Ah, como dói, dói muito, fala para ele que meu amor era sincero e puro. Não pornográfico e nunca foi e, se eu desabafei, foi porque ele me passou confiança para me ajudar com você, Jair. Mas nada adiantou”, escreveu.

www.brasil247.com - { imgCaption }}

Segundo a reportagem de Dal Piva, “Bolsonaro mantinha enorme desconfiança em relação à ex-mulher”. Ana Cristina, que é mãe de Jair Renan, trabalhou como chefe de gabinete de Carlos entre 2001 e 2008. É a partir desse período que vários integrantes de sua família foram indicados para cargos públicos durante os mandatos dos enteados e do, agora, ex-marido. Ao todo, 18 parentes dela estiveram nomeados em algum momento.

 

 

29
Jul22

Bolsonaro é necrófilo, como Hitler

Talis Andrade

kamenes bandeira.jpg

governo morte bolsonaro.jpg

O ódio é a palavra que define melhor tanto Bolsonaro quanto seu governo, que é a sua cara

 

Por Alex Solnik 

É estarrecedor constatar que as atitudes, comportamento, ideias e declarações de Bolsonaro, seu ódio, sua fixação na morte, seu desprezo pela vida, seus elogios à tortura, sua obsessão pela volta do passado se encaixam perfeitamente nas características de um necrófilo, definidas pelo filósofo e psicólogo social Erich Fromm, no artigo “Adolf Hitler: um caso clínico de necrofilia”, que faz parte de seu livro “Anatomia da Destrutividade Humana”. 

De acordo com Fromm, “a necrofilia social é uma orientação geral para o ódio à vida e o amor pelos mortos, inanimados. É a mais dolorosa e perigosa de todas as orientações de vida".

O ódio é a palavra que define melhor tanto Bolsonaro quanto seu governo, que é a sua cara. 

Brito-acordo morte bolsonaro.jpg

 

“A necrofilia não se reduz a uma única característica, mesmo a mais essencial, caracteriza-se por todo um complexo de signos, que inclui o desejo pelos mortos e a sua honra, a necessidade de matar, a submissão à força, o desejo de transformar o orgânico em inorgânico pela força, sadismo, crueldade, destrutividade”. 

“A vida é caracterizada pelo crescimento funcional e estruturado, mas os necrófilos amam tudo o que não cresce, tudo o que é mecânico”. 

“Hitler era um tipo claro de necrófilo social. Fascinado pela destruição, escolheu entre todas as opções para resolver certas questões aquela que estava associada à destruição em grande escala (a ‘solução final da questão judaica’)”. 

Também fascinado pela destruição, Bolsonaro já falou em guerra civil para matar 30 mil brasileiros, em metralhar a petralhada, mandar os adversários para a ponta da praia, considera clubes de tiro mais importantes que bibliotecas, faz propaganda explícita de armas. Ele só não conseguiu (ainda) colocar seus planos em prática, ao contrário de Hitler. 

“Uma dimensão especial da necrofilia de Hitler é sua atitude em relação ao passado. Para ele, não era um tesouro de experiência, nem lições para o futuro, nem uma soma de possibilidades realizadas e não realizadas, algumas das quais merecem ser continuadas e incorporadas, outras devem ser rejeitadas, mas um modelo claramente definido ao qual o futuro deve ser adaptado. Não foi por acaso que a Alemanha se autodenominou Terceiro Reich, a perfeita reprodução e conclusão do que foi feito nos dois primeiros impérios alemães”. 

Não por acaso, o que Bolsonaro mais almeja é a volta da ditadura militar de 1964 e tem saudades do Império, colocando os filhos a governar junto com ele, no papel de príncipes.

“Em geral, os necrófilos estão orientados não apenas para o passado, mas para o passado ‘ossificado’ como valor principal da vida, como algo que deve ser reproduzido para sempre nas novas gerações, como modelo e cânone para todos os seres vivos. E sentem um prazer quase sexual da desgraça alheia, da dor e da morte”.

Essa última frase parece ter sido inspirada em Bolsonaro. Mas Erich Fromm a escreveu em 1973.

NAZIL: cartunistas estrangeiros comparam Brasil de Bolsonaro ao nazismo -  Socialista MorenaImage

cduarte bolsonaro morte.jpg

morte bolsonaro.jpg

 

 

27
Jun22

Brasil precisa saber o que Bolsonaro disse a Castello Branco que poderia incriminá-lo

Talis Andrade

Image

 

Qualquer cidadão, ao tomar conhecimento de um crime, pode denunciar o autor. Ele preferiu se omitir

 

por Alex Solnix

 

O primeiro presidente da Petrobrás do atual governo, Roberto Castello Branco fez graves revelações num chat de economistas, sábado (25/6). 

Questionado pelo ex-presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, acerca de seu pouco empenho em defender o governo Bolsonaro, Castello Branco negou ser crítico do presidente.

“Se eu quisesse atacar Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade”, escreveu.

E mandou o primeiro míssil contra o chefe da nação, acusando-o de causar prejuízo bilionário aos acionistas da Petrobrás:

“Toda vez que ele produz uma crise, com bilhões de dólares de prejuízo para seus acionistas, sou convidado pela mídia para opinar, e me recuso em 90% dos casos”.

O segundo petardo veio a seguir: 

“No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobrás”. 

Qualquer cidadão, ao tomar conhecimento de um crime, pode denunciar o autor. Ele preferiu se omitir. 

O terceiro petardo: 

“Já ouvi de seu presidente psicopata que nos trens da Vale, nos vagões que transportam minério de ferro vendido para a China ia um monte de ouro”.

Os diálogos, publicados pelo site Metrópoles, foram confirmados pelos envolvidos.

Acusações dessa gravidade não podem ser ignoradas. O país precisa saber o que Bolsonaro disse a Castello Branco que poderia incriminá-lo.

Deputados devem convocá-lo para depor.

Também não é mais possível conviver com a dúvida se Bolsonaro é ou não é um psicopata delirante, principalmente quando quem diz é um executivo que conviveu com ele e partilha a mesma ideologia. 

Image

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub