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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

10
Dez21

Ferozes e furiosos

Talis Andrade

 

por Fernando Brito

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Há um magma inflamado de fúria nos dois principais candidatos da direita à eleição presidencial – Jair Bolsonaro e Sergio Moro – ele irá explodir àa medida em que se aproximam as eleições.

Bolsonaro, o lobo que cobriu-se com pele de cordeiro legalista desde o Sete de Setembro, quando percebeu – ou foi avisado – de que não contaria com forças para um golpe e assinou a carta de pacificação que lhe escreveu Michel Temer; Moro, o homem que se julgou o justiceiro que tudo podia por sua temporada como super-herói e se esboroou em pouco mais de um ano, quando exibiu publicamente sua ambição, ao tornar-se ministro de quem ajudou a eleger e, a seguir, viu exibidas as suas próprias vergonhas, com as revelações da Vaza Jato.

São, portanto, dois inconformados com o que consideram ser uma injustiça contra eles o fato de terem – em suas próprias visões – tão pouco apoio eleitoral (25 e 11%, respectivamente – e tanta rejeição (65%, o presidente e 61%, o ex-juiz, segundo a pesquisa Quaest divulgada hoje). É inconcebível para eles que Lula, a quem consideram um ser desprezível, tenha tanto apoio do povo, e não eles.

Por isso, por mais que tentem exibir-se seguros e até arrogantes em suas posturas de candidatos, são, exatamente por esta ansiosa expectativa, poços de mágoa e recalque um com o outro, não com o que fizeram ao país, mas um com o outro, a quem atribuem a “culpa” por suas dificuldades eleitorais.

Lembremo-nos de que o ódio é a caldeira que os move.

Bolsonaro considera Moro um traidor: deu-lhe o ministério por apoio pregresso mas também por apoio futuro, sempre uma obsessão do “Mito”, com suas histórias de “casamento”.

Moro, por sua vez, acha que foi Bolsonaro quem lhe estragou as chances, pois tinha uma aprovação de 61% no início deste governo, maior que a do recém-empossado Bolsonaro e o dobro do que se atribuía a Lula.

É obvio que, pelos meios de que dispõe, Bolsonaro tem vantagem neste confronto e, depois de algum tempo fingindo ignorar Moro, abriu contra ele suas baterias. E o fogo será mais intenso se prossegir a erosão visível de sua popularidade.

Moro não tem outro caminho senão o de reagir, por enquanto mais com provocações do que com acusações, até porque acusar o presidente por irregularidades implica admitir-se cúmplice delas.

Com todos os festejos que a imprensa lhe faz, não é fácil a situação de Moro. Não mostrou, até agora, vigor para desbancar Bolsonaro e “comemorar” um terceiro lugar é, convenhamos, a festa do nada.

São dois personagens ferozes, um barulhento, outro contido, mas acostumado a usar as garras contra seus desafetos.

Aguardem e verão o como disputarão o osso do 2° turno, que talvez desapareça, enquanto se embolam.

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Moro não decola

 
 
20
Ago21

O governo da devastação

Talis Andrade

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Ana Júlia no Twitter
 

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Ana Júlia
Nos últimos 12 meses, o desmatamento da Amazônia foi o maior em 10 anos! Mas o governo do Bolsonaro não está muito preocupado: com apoio dos ruralistas e do Centrão, levou à Câmara um PL que anistia e dá a grileiros a posse de terras públicas! Um roubo em prol da devastação?
A íntima relação entre cocaína e madeira ilegal na AmazôniaAlta da inflação na primeira semana de novembro é tema da charge do Correio
A inflação bate na porta de todo mundo, mas adivinha quem são os mais afetados? Segundo o Ipea, enquanto as famílias com renda maior que R$ 16.500 tem aumento de 7,11% nos preços, os que ganham menos de R$ 1.650 estão pagando 10,05% a mais nos preços dos produtos!Blog do Pereira.Net: Charge do Dia. A Inflação.
#PiadadoDia deputado do Rio de Janeiro protocolando Projeto de Lei para ACABAR com a UERJ e remanejar os alunos para universidades PARTICULARES! O motivo dele é que tá sendo usado verba demais para educação. Deve ser medo do filho do trabalhador ganhando conhecimento!Universidade não é banca de camelô | Jornal Alto Vale Online
O orçamento para a Educação Superior em 2021, segundo a ANDIFES, era de mais de 10 bilhões. Mas, o governo Bolsonaro só destinou 40% desse valor. Com isso, instituições podem ser fechadas, ameaçando a vida acadêmica de milhares de estudantes!
PEC que acaba com gratuidade na graduação em universidades públicas chega à  Câmara
222 votos em uma tentativa de GOLPE na educação contra 225 a favor dos professores! Não foi essa vez que eles conseguiram boicotar o futuro congelando o salário dos professores! Pesquisem quem foi CONTRA no seu estado e NÃO esqueçam nas próximas eleições de deixá-los de fora!Image
O , foi preso durante o desfile ridículo de tanques de Bolsonaro por tocar um dos jingles do , mas já foi solto. Os bonecos militares do presidente seguem passando vergonha em uma tentativa de calar o povo brasileiro.  Rafaela Felicciano/Metrópoles

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