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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

05
Fev23

PF encontra transações suspeitas em gabinete de Bolsonaro; STF quebra sigilo

Talis Andrade
 
 
 
Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, não vai mais assumir batalhão em Goiás  | GZH

 

Redação Jornalistas Livres

A Polícia Federal (PF) encontrou mensagens que indicam movimentações bancárias suspeitas no telefone do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, uma das principais figuras políticas que trabalham ao lado de Bolsonaro. As irregularidades teriam sido feitas no gabinete do presidente da República e apontam pagamentos fracionados, quitação de contas da família e de pessoas relacionadas com a mulher de Bolsonaro, Michelle. As informações foram divulgadas após a quebra de sigilo bancário e telemático (de mensagens e outros meios de comunicação) de Cid.

Em inquérito aberto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Cid foi ouvido na operação que averigua o vazamento da investigação sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de 2018. No caso, o irmão de Mauro Cid, Daniel Cid, publicou em suas redes sociais parte do processo compartilhado por Bolsonaro. Na ocasião, o ataque hacker foi utilizado pelo presidente para comprovar uma possível fraude no processo eleitoral – que o elegeu. A quebra de sigilo bancário foi ordenada pelo ministro e na análise do material foram encontradas essas manifestações suspeitas.

Entre as mensagens que levantaram as suspeitas da PF se encontram recibos de pagamento de boletos de plano de saúde e até prestações mensais fixas destinadas a tia de Michelle, que cuida da filha do casal em alguns momentos. Conversas também mostram integrantes da Ajudância de Ordens – um grupo dentro do gabinete de Bolsonaro – abordando saques em espécie e depósitos fracionados – que, de acordo com as investigações, podem apontar uma tentativa de mascarar a origem do dinheiro. A PF apura se tais pagamentos foram feitos com dinheiro público e se as transações valores partiram de cartões corporativos da Presidência.

Em nota, a assessoria do gabinete de Bolsonaro afirma que “todos os recursos não têm origem no suprimento de fundos. O presidente nunca sacou um só centavo desse cartão corporativo pessoal”. Com relação a participação de Mauro Cid e os pagamentos realizados a tia de Michelle, o Palácio do Planalto frisa que “Cid não fazia transferência de conta a conta. Ele sacava o dinheiro para a conta do presidente não ficar exposta, com o nome dele no extrato de outra pessoa”. As outras despesas são justificadas em gastos pessoais feitos com a conta pessoal de Bolsonaro.

 
05
Fev23

Do cartão da amiga até moedas do Palácio: jornal aponta relação de Michelle Bolsonaro ao caixa 2

Talis Andrade
 
 
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Repórteres do jornal Metrópoles entrevistaram funcionários que tinham contato direto com a família Bolsonaro entre 2018 e 2022

 

Redação Diário do Nordeste

A conduta da ex primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para conseguir benefícios financeiros para si e familiares, além da forma como tratava funcionários, foi retratada em reportagem que aponta indícios da prática de caixa 2 durante a última gestão federal. Os processos, inclusive, também são vistos pela Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal (STF).

Os detalhes de como Michelle aproveitava os recursos da residência presidencial e dos funcionários do governo foram apurados pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo do jornal Metrópoles. Eles conversaram com empregados, tiveram acesso a documentos, gravações e conversas inéditas.

Os colunistas evidenciam o contraste entre o discurso público do casal e o comportamento longe das câmeras. São expostos assédios morais, danos à estrutura, recolhimento de alimentos comprados com dinheiro público e até brigas familiares.

 

RACHADINHA COM AMIGA

 

A ex primeira-dama usava um cartão de crédito da amiga Rosimary Cardoso Cordeiro, com quem mantém uma relação há mais de 15 anos. A Polícia Federal descobriu que as faturas eram pagas com dinheiro em espécie pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid.

Mauro era um dos principais nomes de confiança de Jair Bolsonaro. Mas essa lógica de gastos de Michelle chamou atenção dos investigadores da Polícia Federal.

 

Michelle com a amiga. Foto: Reprodução/Metrópoles

 

O contexto é que Rosimary era uma assessora parlamentar de salário baixo, mas que teve o ganho elevado intensamente quando a amiga se tornou primeira dama. Antes da eleição de 2018, Rosimary ganhava cerca de R$ 6 mil e passou a receber R$ 17 mil.

Com essa promoção, a mulher começou a enviar encomendas regulares para Michelle, sendo que muitos desses envios era de dinheiro em espécie. A suspeita é de que ela repassava parte do salário para a amiga.

 

DINHEIRO DE CAIXA 2

 

Investigações do STF analisam a postura de Mauro Cid devido às transações financeiras com dinheiro em espécie entregue à Michelle. Sempre que ela precisava de dinheiro, mandava funcionários buscar com o tenente-coronel.

Pessoas de confiança de Mauro Cid estavam disponíveis para fazer depósitos ou entregas de dinheiro à ex primeira-dama. Os valores eram usados para compras particulares da mulher ou da família.

Uma das despesas pagas dessa forma era a mensalidade do curso de arquitetura de Geovana Kathleen, meia-irmã de Michelle. Em outras ocasiões, o dinheiro era entregue diretamente aos familiares.

As tratativas eram feitas por meio do Whatsapp e as mensagens são investigadas pela equipe do ministro do STF Alexandre de Moraes. Em uma dessas conversas, Cid diz "Só peça dinheiro a mando dela".

 

Registros de conversas. Foto: Reprodução/Metrópoles

 

Noutro momento, o funcionário fala "Boa tarde Cel (coronel) dona Michelle pediu pro senhor transferir 3.000 pra conta dela!", como está registrado.

Os pedidos eram atendidos com depósitos em espécie feitos na boca do caixa pela equipe de Mauro Cid.

 

ASSÉDIO MORAL COM FUNCIONÁRIOS

 

Em fevereiro de 2021, a tarefa de comandar o máquina do Alvorada foi confiada por Michelle ao pastor Francisco de Assis Castelo Branco. Ele já mantinha uma relação com a família desde que moravam no Rio de Janeiro.

O pastor, apelidado de Chico pelos Bolsonaros, é casado Elizângela Castelo Branco, que é interprete de Libras e amiga íntima de Michele. As duas foram para uma viagem de fim de ano na Flórida.

 

Durante a sua atuação, recebeu a alcunha de "pastor-capeta" pelo assédio moral ao funcionários, que ameça de demissão. Foto: Reprodução/Metrópoles

 

Francisco, ainda em 2018, ganhou um cargo com salário de R$ 5,6 mil, mas foi transferido para o Alvorada e os ganhos praticamente dobraram.

 

Recebeu a alcunha de 'pastor-capeta' pelo assédio moral aos funcionários, com ameaças de demissão

 

Alguns perderam o emprego por levar mangas do pomar para casa, sendo que essa era uma prática antiga. "Ele assediava as pessoas e ameaçava de demissão o tempo todo. E dizia que a primeira-dama tinha conhecimento de tudo e autorizava essa postura", contou um funcionário ao Metrópoles.

 

RECOLHIMENTO DAS MOEDAS DA SORTE

 

Os funcionários do Palácio da Alvorada relataram que alimentos de alto custo, comprados com dinheiro público, sumiram do estoque. Lá estavam carnes nobres, como picanha e filé mignon, além de camarão e bacalhau.

As testemunhas contaram que um grupo de empregados da administração levaram os produtos sem compartilhar com o restante da equipe. Além disso, houve a remoção das moedas do espelho d'água que fica em frente ao Palácio.

Nessa estrutura, os visitantes têm uma tradição de jogar moedas acreditando ser um gesto para ter sorte. Mas esse dinheiro foi recolhido pelos funcionários, sob ordem do pastor Francisco, pouco antes da família Bolsonaro deixar o local.

Francisco disse que o pedido foi da ex primeira-dama e quantia recolhida não foi divulgada, mas foi dito que seria doado para uma igreja.

"Se ele doou ou não, não sei, mas ele falou que era a mando da Michelle", contou um dos entrevistados. O pastor tentou permanecer no cargo na gestão Lula, mas foi exonerado no dia 5 de janeiro.

 

ADEGA DE VINHOS ARROMBADA

 

Jair Bolsonaro chutou e derrubou a porta da adega do Palácio do Planalto para dar um vinho de presente a um visitante. Isso porque, ao chegar no local, descobriu que a adega havia sido trancada e Michelle ordenou que não fosse aberta.

A ex primeira-dama estava incomodada com Jair Renan, que ia Palácio fora de hora levando garrafas da bebida. Por isso, ela determinou que o espaço não fosse aberto nem para o presidente.

Ele, por sua vez, ficou constrangido e enfurecido diante da visita e arrombou a porta. Conseguiu dar o vinho de presente, mas a entrada do local ficou danificada por muitos dias.

 

BRIGAS FAMILIARES

 

Michelle Bolsonaro mantinha uma relação conturbada com os filhos dos casamentos anteriores do presidente, especialmente, Carlos e Jair Renan. Funcionários testemunharam diversas brigas familiares.

Em uma delas, Carlos chegou na residência acompanhado de seguranças, mas foi impedido de entrar por uma ordem da madrasta. Ele gritou e chorou na ocasião, insistindo com o pastor Francisco, sendo obrigado a ir embora.

Isso aconteceu horas antes de um debate com Lula, então candidato à presidência. Bolsonaro estava se preparando para o evento, quando soube da discussão.

O ex-presidente desabafava com os funcionários que Michelle tratava mal os filhos, mas comumente recebia pessoas da própria família, a quem ele chamava de "Ceilândia", que é uma região do Distrito Federal onde moram os parentes.

"Ele reclamava dizendo que, principalmente nos finais de semana, a Ceilândia estava em peso lá. E isso era verdade", afirmou um empregado ouvido pela reportagem.

Uma dessas pessoas era dona Helena, tia de Michelle, que tinha acesso à alimentação preparada especialmente para ela pelos funcionários da residência presidencial com autorização da ex primeira-dama.

Jair Renan, quando morava num apartamento próximo ao Palácio, passava no local para pegar alimentos e também tinha acesso à comida por meio de motoristas em carros oficias do governo que iam entregar as refeições diretamente ao filho do ex-presidente.

Porém, a "entrega de marmita" para o 04, como os servidores chamavam a tarefa, foi suspensa após uma briga familiar. Isso porque Jair Renan começou a pedir comida para uma segunda pessoa, que se acreditava ser a mãe, Ana Cristina. A suspeita teria irritado Michelle. 

 

O QUE DIZEM OS CITADOS

 

Os jornalistas não conseguiram contato com Jair e Michelle Bolsonaro e nem com Francisco Castelo Branco.

O tenente-coronel Mauro Cid negou, para interlocutores, que tenha algum tipo de irregularidade no manejo do dinheiro.

Jornalistas Livress. A Polícia Federal (PF) encontrou mensagens queindicam movimentações bancárias suspeitasno telefone do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid

 

"Disse ainda que não lidava com verbas sacadas de cartões corporativos e que as despesas particulares da família eram pagas com recursos retirados da conta pessoal do então presidente", detalha o Metrópoles.

Rosimary Cordeiro nega o envio de envelopes com dinheiro para Michelle e também que encontrava funcionários do palácio para entregar as encomendas.

“De onde você tirou isso? Isso nunca existiu”, disse aos jornalistas num telefonema, mas desligou o aparelho antes de ser informada sobre as mensagens que mostram os contatos dela com a equipe de Michelle.

 
 
 
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22
Jan23

Caixa dois: Confira esse e outros gastos suspeitos da família Bolsonaro

Talis Andrade
 
 
Charge do Zé Dassilva: Cartão corporativo | NSC Total
 

Redação Istoé

Uma investigação que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), sob comanddo do ministro Alexandre de Moraes, apura a existência de uma espécie de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto e ligando o ex-presidente Jair Bolsonaro diretamente aos atos antidemocráticos, sempre com saques em dinheiro vivo a partir do cartão corporativo da presidência da República. As informações são do site Metrópoles.

De acordo com a publicação, o tenente-coronel do Exército, Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como Coronel Cid é um peronsagem importante na história. Ajudante do ex-presidente, era o responsável por pagamentos da família Bolsonaro. Na investigação, notou-se que ele fazia saques em dinheiro vivo a partir dos cartões corporativos da presidência e das Forças Armadas para pagamentos de contas e até do cartão de crédito de uma amiga íntima da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Além disso, o Coronel Cid foi acusado de manter contato com pessoas investigadas por atos antidemocráticos recentes em Brasília e também com o foragido jornalista Allan dos Santos, que está nos Estados Unidos após ter a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Este, porém, é apenas mais um capítulo de várias polêmicas envolvendo a família do ex-presidente e gastos suspeitos. Confira outros:

 

Rachadinha de Carlos Bolsonaro

 

Promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro descobriram que o vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, operou um esquema de “rachadinha” em seu gabinete. De acordo com as investigações, diversas pessoas eram colocadas para trabalhos no gabinete do parlamentar, mas praticamente não apareciam na Câmara do Rio. A Justiça chegou a autorizar a quebra de sigilo bancário, mas atualmente o caso está parado.

 

Rachadinha de Flávio Bolsonaro

 

O então deputado estado do RJ, e hoje senador, foi acusado de desviar recursos públicos de seu antigo gabinete. Em 2020, o filho mais velho de Jair Bolsonaro foi denunciado pelo MP-RJ sob a acusação de liderar uma organização criminosa que recolhia parte dos salários de ex-funcionários em benefício próprio entre 2003 e 2019. O policial militar aposentado Fabrício Queiroz, amigo da família, foi apontado como o operador do esquema.

 

Cartão corporativo da presidência

 

Após decretar sigilo de 100 anos sobre os gastos presidenciais durante seu governo, Jair Bolsonaro viu o adversário político Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrubar os sigilos em janeiro deste ano. De acordo com dados do Portal da Transparência, os gastos passam de R$ 75 milhões, com diversos gastos exorbitantes e negociações que chamaram a atenção, inclusive bancando eventos com pastores e gastos de campanha.

 
Planalto ignora decisão do STF e mantém gastos com cartão corporativo sob  sigilo - Tribuna da Imprensa Livre
 
 
21
Jan23

Tenente-coronel ‘caixa 2’ de Bolsonaro ligado a atos golpistas e rachadinhas palacianas

Talis Andrade
 
 
 
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Principal investigado é o ajudante de ordens do ex-presidente, mas materiais mostram que o ex-presidente estava ciente de tudo

 

por Yahoo! /Metrópoles

Investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF), obtidas pelo Metrópoles, conectam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à suposta existência de um ‘caixa 2’ dentro do Palácio do Planalto e o ligam à realização de atos antidemocráticos.

De acordo com a reportagem publicada pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, um homem de confiança de Bolsonaro gerenciava o suposto 'caixa 2', que funcionava com dinheiro vivo proveniente de saques feitos a partir de cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas.

O dinheiro era usado, entre outras coisas, para pagar um cartão com despesas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – criado no nome de uma amiga dela, Rosimary Cardoso Cordeiro, funcionária do Senado - e para pagar contas pessoais do clã presidencial.

As investigações estão sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Entenda

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid – conhecido como “coronel Cid” – é o personagem central das investigações. Homem de confiança de Bolsonaro, ele era:

  • Ajudante de ordens do ex-presidente até o final do mandato;
  • Guardião do celular de Bolsonaro, atendendo ligações e respondendo mensagens;
  • Responsável por tarefas corriqueiras da família, como pagar as contas – a mais sensível, no caso;
  • Camareiro real

Ele também era encarregado de pagar contas pessoais da família de Michelle.

Muitas das operações realizadas pela equipe de Cid era com dinheiro em espécie, na boca do caixa de uma agência bancária localizada dentro do Palácio do Planalto.

Durante as investigações, os policiais identificaram que o modus operandi de Cid era parecido com o apurado nas rachadinhas que envolviam o atual senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-presidente. As ações envolviam:

  • Dinheiro manejado à margem do sistema bancário;
  • Saques em espécie;
  • Pagamentos em espécie;
  • Uso de funcionários de confiança nas operações;
  • Versão palaciana do miliciano Fabrício José Carlos de Queiroz. 

A partir daí, os investigadores começaram a enxergar fortes indícios de lavagem de dinheiro. Além dos saques a partir de cartões corporativos, Cid recebia valores provenientes de saques feitos por militares lotados em quartéis de fora de Brasília. Uma zona. 

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