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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

24
Ago23

Amiga de Michelle está na mira do STF

Talis Andrade

 

por Altamiro Borges

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O site Metrópoles postou nesta terça-feira (22) uma notinha que deve ter preocupado bastante Michelle Bolsonaro – também apelidada de Micheque, Misheik, Miscash e Mijoias... –, que já está toda enrolada com o escândalo da venda ilegal de joias nos EUA. Segundo a matéria, “Rosimary Cardoso Cordeiro, a amiga que emprestava um cartão de crédito emitido em seu nome para a então primeira-dama durante o governo de Jair Bolsonaro, está na mira das investigações tocadas pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal”. 

Rosi, como é conhecida, conhece bem os segredos de Michelle Bolsonaro – a “santa do pau oco”, segundo a ironia da deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT. Ela trabalha há anos como funcionária comissionada do Senado Federal. Durante as trevas bolsonarianas, ela esteve lotada no gabinete do então senador Roberto Rocha (PTB-MA), fiel aliado do governo fascista. Atualmente, a amiga da ex-primeira-dama está acomodada no gabinete da também bolsonarista Damares Alves (Republicanos-DF). 

Cúpido de Michelle e Jair Bolsonaro

Conforme apimenta o site Metrópoles, “Rosi, que a ex-primeira-dama trata carinhosamente pelo apelido de Chuchu, se apresenta como a responsável por ter aproximado Michelle de Jair Bolsonaro, nos tempos em que as duas trabalhavam juntas na Câmara e ele era deputado. Ao longo do governo passado, ela acompanhou Michelle Bolsonaro em algumas viagens, inclusive ao exterior. Em uma visita do próprio Jair Bolsonaro ao Maranhão, ela chegou a integrar a comitiva oficial, com direito a voar a bordo do jato presidencial”. 

Ainda segundo a notinha, as faturas do cartão emitido em nome de Rosimary Cordeiro que Michelle Bolsonaro usava para suas despesas pessoais eram pagas com recursos providenciados pelo tenente-coronel Mauro Cid, o ex-faz-tudo do presidente. “Não era só isso, porém. Para além do cartão, outro dado que chamou a atenção dos investigadores envolve indícios de que Rosi enviava, com regularidade, envelopes com dinheiro para Michelle no Palácio da Alvorada. Funcionários a serviço da Presidência eram encarregados de buscar as encomendas”. 

Já uma reportagem do jornal Estadão de maio passado demonstrou que a “ex-primeira-dama utilizou por cerca de 10 anos o cartão de crédito da amiga. Na época em que pegou o cartão emprestado, Michelle já era casada com Jair Bolsonaro. No governo do ex-presidente, o salário de Rosi subiu de R$ 6,4 mil para R$ 17 mil. Rosi conheceu Michelle quando a ex-primeira-dama também trabalhava no Congresso. As duas foram assistentes do deputado Vanderlei Assis (2004-2006). Michelle ainda trabalhou para Marco Aurélio Ubiali (2006-2007) e para a liderança do PP (2007) – então partido de Bolsonaro – e, ainda, no próprio gabinete do então deputado e hoje ex-presidente (2007-2008)”. 

A inclusão de Rosimary Cordeiro nas investigações do STF poderá ajudar a esclarecer as tenebrosas transações financeiras do casal Bolsonaro.

Homem bomba de Damares pega 6 anos de prisão

 
 
12
Ago23

Mais amigo que maquiador realiza operação escudo para proteger Michelle

Talis Andrade
Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro reage a provocaçcão sobre esquema de joias e maquiador joga copo de gelo em mulher

 

Na briga de mulheres que acusa Michelle de contrabandear joias Bolsonaro enxuga o gelo 

 

247 - Um vídeo divulgado pelo blog da jornalista Andreia Sadi, do g1, revela um incidente envolvendo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em um restaurante na cidade de Brasília. No vídeo, capturado na sexta-feira (11), a esposa do ex-presidente é vista reagindo a uma mulher que a questiona sobre o paradeiro de joias sauditas, no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou operação sobre a tentativa de venda ilegal das joias que foram presenteadas ao governo por representantes estrangeiros. >>> PF pede quebra de sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro no esquema de venda de presentes oficiais

O vídeo mostra Michelle Bolsonaro acompanhada por seu maquiador e amigo, Agustin Fernandez, que inicialmente direciona palavras insultuosas à mulher filmando a cena, utilizando termos ofensivos. A seguir, a ex-primeira-dama se aproxima da mesa onde a mulher está e responde de forma agitada à pergunta sobre as joias, expressando sua irritação com a seguinte declaração: "Você está tão desinformada que nem sabe onde as joias estão." Durante esse momento, ocorre um som, sugerindo que o maquiador jogou um copo de gelo em direção à mulher que estava filmando. >>> Deputados pedem que STF retenha passaportes de Bolsonaro e Michelle

A assessoria da ex-primeira-dama emitiu uma nota em que esclarece que Michelle apenas respondeu aos insultos afirmando que as pessoas em questão estavam mal informadas, e então deixou o local. O blog também buscou entrar em contato com a equipe de Agustin Fernandez para obter posicionamento, enquanto a mulher que gravou o vídeo preferiu manter anonimato, temendo possíveis represálias.

No mesmo dia, a Polícia Federal lançou uma operação intitulada "Lucas 12:2", fazendo referência a um versículo bíblico que declara: "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido." Esta operação teve como alvo a suposta tentativa, envolvendo membros militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de comercializar ilegalmente os presentes recebidos pelo governo de delegações estrangeiras.

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro será chamada pela Polícia Federal a prestar depoimento no âmbito da investigação sobre as vendas ilegais de presentes oficiais do governo Bolsonaro (PL) por militares brasileiros nos Estados Unidos.

20
Mai22

No golpe de Bolsonaro, papel dos militares é o de ‘leão de chácara’

Talis Andrade

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por Fernando Brito

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Jair Bolsonaro é, desde sempre e antes de tudo, um homem que mente.

Se permitem conspurcar o poema de Fernando Pessoa, mente tão completamente que chega a dizer que seus delírios de autocracia são o triunfo da liberdade e da democracia.

Ele não serve ao Exército Brasileiro, nem às outras Forças Armadas. Nunca lhes serviu e, por isso, só o compadrio evitou que se consumasse sua expulsão.

Sua relação é, como sempre foi, a de acenar-lhes com vantagens pessoais – as coletivas, como soldo; as individuais, como cargos.

Sabe requentar as as ambições militares de controle do poder nacional, oferecendo a elas o que já não tinham há décadas, suporte popular para uma aventura autoritária.

Mesmo em 1964, em condições muitíssimo mais favoráveis, eles precisaram arvorar-se em “salvadores da democracia” a socorrer manifestações da direita (as Marchas com Deus) e da mídia (os Basta! e Chega! editorializados pelos jornais).

Compreende que, sem isso, dificilmente elas rolarão seus tanques para mais que fazer fumaça ante os demais poderes da República.

Nas suas contas, porém, acha que pode usá-las como “leões de chácara” de seu esquema de poder, que aparecem para “pôr ordem” na confusão que conta armar com suas milícias diante da ameaça de um resultado eleitoral negativo, hoje quase uma certeza.

Sebe que terá dificuldade de levar os comandos militares a uma agressão direta, que fica a cargo, como vem experimentando há anos, de seus esquadrões políticos e, aqui e ali, de bolsões em quarteis. E que, diante disso, que a alta hierarquia, docemente, vergue-se ao papel de legitimá-las como expressão da “vontade popular”.

Com todos os pendores autoritários que têm, não é possível que não percebam que Bolsonaro, criado para ser uma escada para a restauração do poder militar, transformou as Forças Armadas em degrau para seu poder, pessoal e familiar.

Mesmo depois que fuzilou sumariamente um general e um almirante para tentar livrar-se do desgaste político do preço dos combustível parecem não ver que, como se fossem soldadinhos de chumbo, todos que não lhe forem peças livremente manipuláveis e sacrificáveis, vão derreter na caldeira do inferno em que ele transforma o país.

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www.brasil247.com - Michelle Bolsonaro, Damares Alves e o maquiador Agustin Fernandez

247 - Internautas demonstraram nesta quinta-feira (19) indignação com a viagem de Michelle Bolsonaro a Israel. Usuários escreveram "Micheque" com o objetivo de ironizar a primeira-dama, que recebeu pagamento de Fabrício Queiroz, laranja do clã presidencial. A população também questionou o maquiador dela, Agustin Fernandez, presente na comitiva junto com a ex-ministra Damares Alves (Direitos Humanos).

"Quem paga? Os idiotas dos brasileiros", escreveu uma internauta.

"Terão que devolver tudo na cadeia, a micheque já tem prática", disse outro perfil.

Um usuário afirmou que, "enquanto você tá aí contando os centavos da gasolina, o maquiador da micheque tá aproveitando o mar morto".

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Bolsonaro quer ter o controle das manchete para esconder a miséria que ele produziu no país 

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